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Mostra Internacional de Teatro de SP traz espetáculos da África, Ásia, Oriente Médio e América do Sul

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena de Broken Chord [Acorde Rompido], dos artistas sul-africanos Gregory Maqoma e Thuthuka Sibisi, espetáculo que abre a mostra no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. Foto: Thomas Muller.

A MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo realiza sua nona edição entre os dias 1º e 10 de março de 2024. A programação conta com nove montagens internacionais, uma estreia nacional, dez espetáculos na MITbr – Plataforma Brasil e uma diversa grade de oficinas, debates e conversas ao longo dos dez dias de evento. A abertura acontece no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, com o espetáculo “Broken Chord” [Acorde Rompido], com concepção dos artistas sul-africanos Gregory Maqoma e Thuthuka Sibisi.

Em 2024, a MITsp tem apresentação da Redecard, Sabesp e Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. A mostra tem correalização do Sesi, Consulado Francês, Instituto Francês e o Centro Cultural Coreano no Brasil e copatrocínio do IBT – Instituto Brasileiro de Teatro. A realização do evento é da Olhares Cultural, ECUM Central de Produção, Itaú Cultural, Sesc SP e Ministério da Cultura – Governo Federal.

Cena de “A História do Teatro Ocidental Coreano”. Foto: Leontien Allemeersch.

Antonio Araujo, diretor artístico, e Guilherme Marques, diretor geral, idealizadores da Mostra, mantêm a ideia inicial de apresentar em todos os eixos (Mostra de Espetáculos, Ações Pedagógicas, Olhares Críticos e MITbr – Plataforma Brasil) uma seleção de trabalhos e atividades cujas pesquisas cênicas e/ou temas abordados trazem provocações sobre nosso tempo. A direção institucional é realizada pelo ator e gestor cultural Rafael Steinhauser.

Nesta edição, a MITsp privilegia artistas, grupos e pesquisadores/as da África, Ásia, Oriente Médio e América Latina. “A Mostra sempre contou com artistas desses locais, que trazem novas teatralidades e formas de imaginar a cena, como o uso da música e a representação de rituais no palco. Porém, em 2024, quisemos expandir tais presenças. Neste sentido, a curadoria intensificou a perspectiva decolonial já presente nas edições anteriores”, afirma Araujo.

Para os diretores, as discussões que atravessam os trabalhos apresentam novos olhares para questões como memória, racismo, transfobia, identidade, conhecimento e colonialismo, entre outros. Pela primeira vez, a dança e a performance ocupam lugar de destaque nos trabalhos selecionados, combinadas ao teatro e à música.

Cena de “Contado pela Minha Mãe”. Foto: Christophe Raynaud de Lage.

Desde a primeira edição, em 2014, a MITsp já apresentou 158 espetáculos entre nacionais e internacionais de 46 países, em mais de 400 sessões, para um público aproximado de 170 mil pessoas. As Ações Pedagógicas e os Olhares Críticos reuniram ao longo dos anos mais de 200 convidados em oficinas, seminários e debates, entre outras atividades.

Programação

O Artista em Foco deste ano será o diretor e compositor sul-coreano Jaha Koo, jovem artista e um expoente das artes cênicas, com apresentação de sua “Trilogia Hamartia: Lolling and Rolling”, “Cuckoo” e “A História do Teatro Ocidental Coreano”. “Hamartia”, palavra de origem grega, pode ser traduzida por “falha ou defeito trágico”, conceito que costura de forma distinta os trabalhos, com temas que discutem o choque entre as culturas oriental e a ocidental e seu impacto na vida das pessoas.

“Contado pela Minha Mãe”, de Ali Chahrour, do Líbano, mistura dança, teatro e música para contar a história de uma mãe que se nega a acreditar na morte do filho e cria uma série de poemas e canções para ele ouvir quando retornar.

Cena de “O Circo Preto da República Bantu”. Foto: Sanele Thusi.

Da África do Sul, “Broken Chord” [Acorde Rompido], de Gregory Maqoma e Thuthuka Sibisi, faz a abertura da Mostra e a coreografia une dança e música tradicionais africanas à dança contemporânea e música clássica europeia. Lado a lado, essas diferentes formas de linguagem tratam de forma poética sobre colonialismo, apartheid e conhecimento. Do mesmo país, o solo “O Circo Preto da República Bantu”, de Albert Ibokwe Khoza, aborda o racismo e a violência contra os corpos negros ao contar a história dos zoológicos humanos, que ocorreram na Europa entre 1870 e 1960.

Em tom ácido e alegre, “Profético (nós já nascemos)”, de Nadia Beugré, artista da Costa do Marfim, fala das relações dos corpos negros, da transsexualidade e o preconceito em diferentes formas.

Dois espetáculos da Argentina estreiam na MITsp: “PERROS – Diálogos Caninos”, de Monina Monelli em parceria com os brasileiros Celso Curi e Renata Melo, cuja proposta apresenta os conflitos e os afetos da relação humana com os cachorros; e “Wayqeycuna” [Meus Irmãos], de Tiziano Cruz, promove um reencontro com suas origens, tendo como ponto de partida os quipus (colar feito de algodão ou lã de lhama e alpaca e nós) tecidos pelas mulheres andinas como memoriais.

Cena de “PERROS: Diálogos Caninos”. Foto: Rodrigo Chueri.

Assim como em anos anteriores, em que fez estreias nacionais de artistas brasileiros como Janaina Leite, Renata Carvalho, Wagner Schwartz, Gabriela Carneiro da Cunha, Eduardo Okamoto e Alexandre Dal Farra, a MITsp faz, em 2024, a estreia de um novo trabalho do Ultralíricos, “Agora tudo era tão velho – Fantasmagoria IV”, com direção de Felipe Hirsch.

Programação completa no site www.mitsp.org.

MITbr – Plataforma Brasil

A MITbr – Plataforma Brasil foi criada em 2018 como um dos eixos da MITsp, um programa de internacionalização das artes cênicas brasileiras. Desde então, a cada edição, diferentes curadores independentes selecionam projetos com um recorte do teatro, dança e performance, em um esforço para abarcar diferentes regiões do Brasil e temas urgentes de nosso tempo.

Anualmente, são convidados curadores para selecionar entre 10 e 12 trabalhos a partir de um corpo de inscritos que, desde a primeira edição, ultrapassou a marca de 400 obras de teatro, dança e performance. Almeja-se assim mostrar um recorte da diversidade e excelência da cena brasileira.

Este ano, a curadoria de Marise Maués, Cecilia Kuska e Marcelo Evelin analisou 446 inscrições, de 19 estados brasileiros, Distrito Federal e países da América Latina. Foram escolhidos dez trabalhos que terão a oportunidade de se apresentar para curadores nacionais e internacionais, um passo importante para a expansão do reconhecimento das artes cênicas brasileiras, fomentando sua circulação e visibilidade. Este ano, estão confirmados cerca de 80 programadores internacionais e nacionais.

Cena de “Proféticos (nós já nascemos)”. Foto: Dajana Lothert.

A MITbr – Plataforma Brasil selecionou para esta nona edição da MITsp os seguintes trabalhos: “Ané das Pedras”, da Coletiva Flecha Lançada Arte (CE/AL), “EU NÃO SOU SÓ EU EM MIM – Estado de Natureza – Procedimento 01”, Grupo Cena 11 (SC), “Gente de Lá”, de Wellington Gadelha (CE); “O que mancha”, de Beatriz Sano e Eduardo Fukushima (SP), “Meu Corpo Está Aqui”, de Fábrica de Eventos (RJ); “Preta Rainha”, de Cia. Dita (CE); “Dança Monstro”, de Companhia dos Pés (AL); “Lança Cabocla”, Plataforma Lança Cabocla (MA/CE/BA/SP); “7 Samurais”, de Laura Samy (RJ) e “Eunucos”, de Irmãs Brasil (SP/RJ).

A bailarina e professora Wilemara Barros, também integrante da Cia. Dita, de Fortaleza, é a Artista em Foco desta edição. Aos 60 anos, ela revisita em seu solo “Preta Rainha” memórias afetivas, sua trajetória, sua formação no balé clássico e experiência como artista contemporânea e toma para si o legado cultural e ancestral vindo de sua família.

Internacionalização das artes cênicas brasileiras

Desde a criação da MITbr – Plataforma Brasil, em 2018, os diretores Antonio Araujo e Guilherme Marques também reuniram em torno do projeto de internacionalização uma série de ações pedagógicas e reflexivas, como o Seminário de Internacionalização das Artes Cênicas Brasileiras e workshop de capacitação e produção com artistas e produtores locais, para garantir uma estrutura capaz de levar adiante os artistas brasileiros.

Cena de “Wayqeycuna [Meus Irmãos]. Foto: Matías Jose Gutiérrez.

“Desde o princípio, sabíamos que apenas produzir um showcase com artistas brasileiros não seria o suficiente para manter a circulação. O mercado internacional é muito bem estruturado e demanda do profissional, para além de ter um bom trabalho a oferecer, um domínio das formas de negociação e interlocução para que os trabalhos certos possam chegar aos programadores certos. A figura do agente-difusor é uma função central no mercado internacional, mas praticamente inexistente no Brasil”, afirma Guilherme Marques.

Olhares Críticos e Ações Pedagógicas

O eixo Olhares Críticos terá entre seus destaques a presença de Achille Mbembe, filósofo, teórico político, historiador, intelectual e professor universitário camaronês em uma Aula Magna. Considerado um dos mais importantes teóricos sobre estudos pós-coloniais, sua visão afrocêntrica reflete sobre os efeitos do colonialismo na África e no mundo. Mbembe cunhou o termo necropolítica.

Em 2024, o eixo conta com curadoria da ensaísta, dramaturga e professora Leda Maria Martins e propõe discussões sobre as artes cênicas e a contemporaneidade a partir da realização de conversas com pensadores e pesquisadores de diferentes áreas, além da publicação de críticas, artigos e entrevistas. A programação conta com as Reflexões Estético-Políticas, Pensamento-em-Processo, Diálogos Transversais e Prática da Crítica, entre outros.

Nas Ações Pedagógicas, a curadoria de Dodi Leal, performer, professora e pesquisadora, aproxima o público do fazer artístico de convidados/as/es da MITsp, com conversas, workshop, shows e performances. Entre os destaques, a Encontra de Pedagogias da Teatra, com uma série de atividades para revitalizar as metodologias de criação teatral a partir das experiências das pedagogias baseadas nos saberes trans; e o Laboratório de Pedagogias da Performance, que reúne artistas e pesquisadores do Brasil e outros países em diferentes ações para abordar o estudo e a experimentação da arte da performance.

Cartografias | Para além dos dois eixos, a MITsp traz mais uma edição de “Cartografias”, catálogo-livro que reúne ensaios, entrevistas e artigos de pesquisadores/as e artistas brasileiros. Essa publicação é realizada em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da ECA-USP e conta com a edição do professor e pesquisador de artes cênicas Ferdinando Martins.

Programação completa no site www.mitsp.org.

(Fonte: Canal Aberto Comunicação)

Exposição “Mundo Zira – Ziraldo Interativo” chega ao CCBB Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

A magnífica obra de Ziraldo, um dos mais renomados artistas brasileiros, ganha uma nova dimensão no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro com a exposição “Mundo Zira – Ziraldo Interativo”. Em cartaz entre os dias 6 de março e 13 de maio de 2024 no CCBB RJ após uma estreia aclamada no CCBB Brasília em 2022 – atraindo mais de 65 mil visitantes – a mostra é uma celebração ao talento e à imaginação do artista, que recentemente completou 91 anos.

Realizada pela Lumen Produções e pelo Instituto Ziraldo com patrocínio da PRIO, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, e do Ministério da Cultura, a exposição é um tributo à trajetória multifacetada de Ziraldo como quadrinista, multiartista e escritor. Sob a direção artística e curadoria de Adriana Lins e Daniela Thomas, sobrinha e filha do artista respectivamente, “Mundo Zira” promete uma experiência sensorial e interativa mergulhando os visitantes no universo inspirador de Ziraldo.

Exposição Mundo Zira.

A mostra oferece uma jornada imersiva pelas criações mais celebradas de Ziraldo, com áreas temáticas dedicadas a clássicos como ‘Flicts’, ‘O Menino Quadradinho’ e ‘A Turma do Pererê’. A exposição se destaca por unir interatividade e tecnologia com a arte tradicional, proporcionando uma nova leitura das obras icônicas do artista. “Quando pensamos na obra do Ziraldo, pensamos no prazer, no fascínio e na alegria que ele consegue transmitir com sua arte. Agora, nessa exposição, queremos ir além das páginas, sair do papel, recriando uma conversa com o seu acervo. Em Mundo Zira, livros, quadrinhos e personagens saem das páginas e ganham novas dinâmicas pelas mãos dos visitantes”, afirma Daniela Thomas.

A filha de Ziraldo e curadora artística do Instituto complementa: “Toda exposição do Ziraldo é uma festa e, com as possibilidades interativas, essa será uma festa ainda maior com as pessoas se relacionando com as obras. Eu acho que a nossa vida dentro desse universo ligado aos games, às telas, vem fazendo com que as pessoas, principalmente as crianças, sintam necessidade desse engajamento para terem uma relação. É como se a visão pura já não desse mais conta da ansiedade com a experiência estética de uma obra”.

Exposição Mundo Zira.

Projetada para fascinar públicos de todas as idades, a exposição permite a interação direta com os personagens de Ziraldo. Os visitantes são convidados a cocriar e personalizar a arte de Ziraldo, adicionando seu toque individual às composições digitais.

De acordo com Adriana Lins, diretora do Instituto Ziraldo, “essa é uma exposição para ser imersiva, divertida, dinâmica, indo além da contemplação, convidando o visitante a atuar e fazer parte da brincadeira. Pensando nessa interatividade, voltamos ao vastíssimo acervo do Ziraldo com essa ideia de dar vida ao papel, como estamos fazendo com Flicts, seu primeiro livro infantil, quando o visitante se transforma em um maestro da ‘orquestra das cores’ que compõe a história. Em Mundo Zira, o público é ao mesmo tempo personagem e coautor desse universo ziraldiano”.

Enaltecendo a trajetória ímpar de Ziraldo, que desde os anos 60 criou personagens icônicos que atravessaram gerações, a exposição no Rio apresenta novidades exclusivas. Além das atrações já admiradas em Brasília, duas áreas inéditas enriquecem a experiência. A primeira, um mini estúdio onde os visitantes têm a chance de se verem dentro dos desenhos do cartunista. A segunda, um caça palavras cromático convida a uma busca por frases emblemáticas do escritor envolvendo os participantes em uma jornada lúdica pela literatura de Ziraldo.

Exposição Mundo Zira.

O percurso da exposição incentiva a criatividade e a imaginação com um design que mescla painéis projetados e artes gráficas criando uma imersão total no “Mundo Zira”. Adultos e crianças poderão interagir com o universo fascinante dos personagens vivenciando de perto histórias inspiradoras da literatura infanto-juvenil brasileira.

“Mundo Zira – Ziraldo Interativo” é, portanto, mais que uma exposição visualmente deslumbrante – é um convite ao estímulo da criatividade e da reflexão. A interação com as obras oferece uma experiência educativa unindo arte, tecnologia e mensagens sociais e ambientais. Esses temas, tratados pioneiramente por Ziraldo desde os anos 60, permanecem não apenas contemporâneos, mas também urgentes.

“O Ziraldo, através de seus personagens, vive há muitos anos no imaginário de pessoas de várias idades, e que um dia já foram crianças. Sua obra toca em mensagens importantes e ultrapassa gerações. É por acreditar nisso que estamos patrocinando a exposição e também o Instituto Ziraldo, que visa tornar atemporal e acessível a obra deste artista – criando e mantendo memórias afetivas. Para nós, é uma honra participar deste processo e ajudar a perpetuar a genialidade desse artista que escolheu o Rio de Janeiro como sua cidade e foi abraçado pelo mundo”, conta Gabriel Hackme, gestor de Patrocínios e Projetos Incentivados da PRIO.

Exposição Mundo Zira.

O CCBB Rio de Janeiro, no coração do Centro Histórico, abre suas portas para esta experiência imersiva, proporcionando aos visitantes uma oportunidade lúdica de se conectar com o legado de Ziraldo. A mostra, com duração de 10 semanas, promete encantar, educar e inspirar cariocas e turistas, reafirmando a importância e a atemporalidade da obra de Ziraldo no cenário cultural brasileiro.

Serviço:

Mundo Zira – Ziraldo Interativo

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – 4º andar – Centro, Rio de Janeiro/RJ

Período: 5 de março a 13 de maio de 2024

Funcionamento: todos os dias – exceto terça-feira – das 9h às 20h

Ingressos gratuitos: site CCBB Rio

Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Digital:

Mundo Zira – Instagram

Instituto Ziraldo – Instagram / site oficial

CCBB Rio – InstagramFacebooksite

Ficha técnica

Coordenação Geral: Nina Luz e Marcela Sá

Curadoria e Direção de Arte: Daniela Thomas e Adriana Lins

Design: Guto Lins, Manifesto

Tecnologia: Daniel Morena, Samambaia Digital

Cenografia: T+T e Cenografia܂net

Produção: Lumen Produções

Patrocínio: PRIO

Realização:

Ministério da Cultura

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Sobre o Instituto Ziraldo | Instituição cultural que preserva e disponibiliza o acervo visual e intelectual do artista Ziraldo, é responsável pelo desenvolvimento de projetos a partir desse acervo relevante e representativo de sete décadas de nossa história atual.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Casa Gabriel inicia montagem de suas primeiras exposições de 2024

São Paulo, por Kleber Patricio

Vando Figueiredo – “Toca do Pajaú – 150 x 249cm – ast.

O espaço de arte Casa Gabriel abriu suas portas no último dia 25 para as duas primeiras exposições de 2024: “Semblantes do Mundo” e “Rupestre Pulsante”. Com 33 obras no total, as mostras trazem uma viagem entre fotografias, objetos, vídeos, pintura parietal e a street art.

A mostra intitulada “Semblantes do Mundo”, com curadoria de Eder Chiodetto, marca o lançamento de seu primeiro livro individual “Semblantes do Mundo”, realizado pela Fotô Editorial, que teve como editores o próprio Chiodetto e o curador Josué Mattos.

O artista visual paranaense Ricardo Barcellos (55) visa traduzir a essência dos labirintos de promessas e simulacros das imagens técnicas e seu impacto na percepção e na cultura contemporânea.

Foto de Ricardo Barcellos que faz parte da mostra.

Já a mostra “Rupestre Pulsante”, com curadoria de Maria Eduarda Mota, apresenta cores vibrantes e pinceladas exageradas do artista paraibano Vando Figueiredo (72). Como um fiel seguidor do expressionismo, o artista explora uma abundância de cores, de elementos, de formas e de técnicas que atravessam diferentes períodos de sua trajetória profissional.

Essas exposições prometem inspirar e desafiar os espectadores proporcionando uma experiência rica e multifacetada no universo da arte contemporânea.

Sobre a Casa Gabriel – Site | Instagram

Casa Gabriel é um espaço de arte focado em fomentar a cultura brasileira, com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel nasce como um local para estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento por meio de exposições, cursos e conversas que compõem a programação da Casa Gabriel.

Serviço:

Casa Gabriel | Espaço de Arte

Abertura: 26 de fevereiro de 2024

Encerramento: 09 de março de 2024

Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2906 – Jardim América, SP

Horário: seg – sex: 10h às 19h, e sábados: 11h às 15h

Visitação: gratuita sem necessidade de agendamento prévio

Contato: (11) 3360-8041 | contato@casagabriel.art.br.

(Fonte: Index Estratégias de Comunicação)

Confira 10 cidades para conhecer nos Balcãs, região barata da Europa

Balcãs, por Kleber Patricio

Belgrado, Sérvia. Fotos: divulgação/Civitatis.

A região dos Balcãs, também conhecida como Península Balcânica, fica no sudeste da Europa e possui diversas definições geográficas e históricas. Apesar de não existir um acordo formal sobre os países que compõem a região, em linhas gerais, as definições consideram a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte, Turquia Europeia, Romênia e partes da Croácia, Eslovênia e Sérvia.

Apesar de menos conhecida pelos turistas brasileiros, existem muitas joias escondidas na região dos Balcãs. E o melhor é: estas cidades costumam ser mais baratas em comparação aos destinos europeus mais tradicionais. É possível encontrar opções para todos os gostos: cidades históricas, praias, belezas naturais, vida noturna agitada, cultura e muito mais. Para os turistas que querem economizar e fazer uma viagem mais tranquila, a dica é evitar a alta temporada do verão europeu, especialmente os meses de julho e agosto.

Confira a lista da Civitatis de 10 cidades para visitar nos Balcãs:

1 – Belgrado, Sérvia

A capital da Sérvia é uma cidade vibrante com uma vida noturna animada, uma cena cultural rica e uma história fascinante. Os principais pontos da cidade são a Fortaleza de Belgrado e a Catedral de São Sava. De Belgrado, também é possível fazer uma Excursão pelo vale do Danúbio, onde você encontrará construções medievais e um dos assentamentos pré-históricos mais antigos da Europa.

2 – Sarajevo, Bósnia e Herzegovina

A capital e maior cidade da Bósnia e Herzegovina é conhecida por sua diversidade cultural, história marcante e arquitetura única. Os destaques são o centro histórico, onde fica o antigo bazar, o Túnel de Sarajevo e a Ponte Latina. Vale a pena investir na Excursão a Mostar e às Quatro Pérolas de Herzegovina para conhecer alguns dos lugares mais emblemáticos do país em um só passeio.

3 – Skopje, Macedônia do Norte

Capital da Macedônia do Norte, Skopje é uma cidade moderna cheia de monumentos culturais e históricos impressionantes. Não deixe de conferir a Ponte de Pedra, a Fortaleza de Skopje, o Antigo Bazar e a estátua de Alexandre, o Grande. Para os viajantes que tiverem tempo, uma excursão privada a Kosovo pode ser uma boa pedida. Em um dia, é possível conhecer a capital Pristina, o Mosteiro de Gracanica e a cidade de Prizren.

4 – Budva, Montenegro

Localizada à beira-mar, Budva oferece praias deslumbrantes, uma cidade antiga encantadora e uma vida noturna animada. Vale a pena conhecer a Ilha de Sveti Stefan e as praias de Mogren e Jaz. Os viajantes mais aventureiros podem encarar um Rafting no rio Tara, uma oportunidade de navegar pelas águas do rio durante três horas. O passeio inclui café da manhã e almoço.

5 – Liubliana, Eslovênia

A maior cidade eslovena é encantadora e tem uma atmosfera relaxante, ruas de paralelepípedos e muito verde. As paradas obrigatórias são o Castelo de Liubliana e a Ponte do Dragão. Os viajantes que forem à Liubliana também não podem deixar de fazer uma Excursão a Bled, caverna Postojna e castelo de Predjama para visitar as principais atrações turísticas da Eslovênia.

6 – Plovdiv, Bulgária

Plovdiv é a segunda maior cidade da Bulgária e uma das cidades mais antigas da Europa. É a combinação perfeita de uma rica herança histórica com uma cena cultural vibrante. No Free tour por Plovdiv é possível conhecer os principais pontos da cidade, como o Teatro Romano, o Museu Etnográfico Regional de Plovdiv e a igreja de São Constantino e Santa Helena.

7 – Tirana, Albânia

A vibrante capital da Albânia é uma cidade em ascensão com uma mistura de arquitetura otomana e soviética, além de uma vida noturna animada e atrações como a Pirâmide de Tirana, a Praça Skanderbeg e o BunkArt (museu em um antigo bunker nuclear). Para conhecer outra cidade albanesa, faça a Excursão a Berat, a cidade das mil janelas.

8 – Ohrid, Macedônia do Norte

Considerada patrimônio mundial pela Unesco e situada às margens do belo Lago Ohrid, a cidade oferece uma atmosfera tranquila, uma história fascinante e praias pitorescas. Para não deixar nenhum detalhe desta cidade única passar batido, faça o Free tour por Ohrid e conheça o teatro grego e as casas de origem otomana. Também indicamos uma visita às igrejas de Saint John e de Saint Sophia.

9 – Sofia, Bulgária

A capital da Bulgária tem uma mistura de arquitetura antiga e moderna. Com mais de 7.000 anos de história, Sofia é um centro cultural vibrante, com uma cena artística emergente, uma variedade de museus e galerias, e uma vida noturna animada. Inclua a Catedral Alexander Nevsky, a Igreja Boyana e o Museu Nacional de História na lista de lugares para visitar. Para viajantes que buscam uma experiência diferente, recomendamos a Excursão pelas cavernas da Bulgária.

10 – Brasov, Romênia

Brasov é uma cidade encantadora situada no coração da Transilvânia, e mistura história, cultura e beleza natural. Cercada pelos picos dos Montes Cárpatos, a cidade é conhecida por sua atmosfera medieval e arquitetura bem preservada. Os viajantes não podem deixar de visitar os famosos castelos da Transilvânia em uma Excursão aos castelos da Transilvânia e Valáquia.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é a principal plataforma online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo, com mais de 89.100 atividades em 3.800 destinos de 160 países.

(Fonte: Civitatis Brasil)

Mudanças climáticas exigem que Brasil adote sistema alimentar mais resiliente, alerta organização internacional

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Pixabay.

O relatório “World Economic Situation and Prospects” de 2024 da Organização das Nações Unidas (ONU) destacou os efeitos das mudanças climáticas numa perspectiva alarmante. Condições meteorológicas extremas, desastres climáticos e o avanço do fenômeno El Niño representam um risco significativo para o crescimento econômico e a segurança alimentar no Brasil e demais países da América Latina, Ásia e África.

“A produção de alimentos depende de condições climáticas adequadas e as previsões da ONU indicam uma crise iminente para a agricultura. Neste contexto, o Sul Global é a região menos equipada para gerir as perdas econômicas, a insegurança alimentar e a subnutrição. Pedimos que governos e instituições financeiras mudem urgentemente o sistema alimentar para que se torne mais sustentável e eficiente para proteger os países mais vulneráveis”, explica Cristina Diniz, diretora da Sinergia Animal Brasil, organização internacional de proteção animal que promove escolhas alimentares sustentáveis e compassivas na América Latina e em países do Sudeste Asiático.

Nas previsões da ONU, as mudanças climáticas representam uma ruptura duradoura na estrutura produtiva da América Latina e no Caribe. A alta nas temperaturas, o aumento das secas e as ocorrências climáticas extremas, como furacões e tempestades, podem afetar gravemente a agricultura e o turismo, contribuindo para a diminuição da produtividade laboral e rápida redução das reservas de capital.

Tornando o problema visível

Para a Sinergia Animal, a crise climática também provém de um sistema alimentar inadequado que depende de proteínas animais, os principais emissores de CO2 e de gases do efeito estufa dentre a produção de alimentos.

A pecuária e a piscicultura são responsáveis por 61% das emissões do setor agrícola — sem considerar as cadeias de abastecimento — e fornecem apenas 37% das proteínas e 18% das calorias consumidas no mundo. “Essa ineficiência também está relacionada à fome e às desigualdades sociais. Estudos proeminentes e organizações internacionais como a OMS já concluíram que devemos mudar para uma alimentação mais baseada em vegetais. Esse modelo de alimentação se alinha com os objetivos climáticos e nutricionais, além de promover uma relação mais compassiva com outras espécies”, afirma Diniz.

Financiando e promovendo soluções reais

A COP28 fez história ao incluir a transformação do sistema alimentar na Declaração dos EAU sobre Agricultura Sustentável, Sistemas Alimentares Resilientes e Ação Climática. Os governos reconheceram a necessidade de ajudar os agricultores a se adaptarem às mudanças climáticas e comprometerem-se a reduzir as emissões de origem agrícolas em seus países. No entanto, a redução do número de animais criados para consumo e a mitigação dos impactos da pecuária não foram incorporadas. “Esperamos que essa discussão seja priorizada. Os bancos de desenvolvimento e as instituições financeiras devem desinvestir na agricultura industrial e financiar sistemas agroalimentares resilientes. Os governos do mundo todo devem considerar a tomada de ações concretas, como o plano estabelecido recentemente pela Dinamarca, para aumentar a produção de alimentos à base de plantas. A Sinergia Animal irá reforçar esses esforços para garantir um futuro sustentável e mais compassivo para todos”, conclui Diniz.

Sobre a Sinergia Animal | A Sinergia Animal é uma organização internacional que trabalha em países do Sul Global para diminuir o sofrimento dos animais na indústria alimentícia e promover uma alimentação mais compassiva. A ONG é reconhecida como uma das mais eficientes do mundo pela renomada instituição Animal Charity Evaluators (ACE).

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)