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Após temporada de sucesso, O Bonde volta com ‘Bom Dia, Eternidade’ no TUSP Butantã

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Noelia Najera.

Sucesso de público e de crítica em janeiro e fevereiro de 2024, o espetáculo ‘Bom dia, Eternidade’, d’O Bonde, volta em cartaz em São Paulo. Após temporada de estreia no Sesc Consolação, a peça faz apresentações gratuitas no TUSP Butantã (Rua do Anfiteatro, 109, Cidade Universitária, São Paulo, SP) entre os dias 12 de abril e 5 de maio, de quinta a sábado, às 19h, e, aos domingos, às 18h. Em seguida, entre 23 de maio e 2 de junho, a peça integra uma mostra de repertório que vai apresentar também os espetáculos ‘Desfazenda – Me enterrem fora daqui’ (2020) e o infantil ‘Quando eu morrer vou contar tudo a Deus’ (2019). As três obras formam a Trilogia da Morte.

Com a proposta de aquilombar-se, O Bonde reúne artistas periféricos que têm investigado as experiências de quase morte do corpo negro, com foco nas heranças do período escravocrata. Cada trabalho aborda uma fase da vida: infância, vida adulta e velhice.

A encenação

Em ‘Bom dia, Eternidade’, com dramaturgia de Jhonny Salaberg e direção de Luiz Fernando Marques Lubi, quatro irmãos idosos que sofreram um despejo na infância recebem a restituição do terreno após quase 60 anos. Resta a eles se encontrar para decidir o que fazer. “Estamos construindo uma grande utopia em que os negros envelhecem de forma saudável e digna”, comenta o ator Filipe Celestino. Histórias reais e ficcionais se misturam e o tempo se embaralha em meio às lembranças. Toda a ação acontece no quintal da antiga moradia da família. “O cenário evoca essa atmosfera carinhosa, remetendo a uma casa de vó”, afirma Lubi, que também assina a cenografia e o figurino.

Fotos: Noelia Nájera.

Canções de Fernando Alabê, Djavan, Tim Maia, Jorge Aragão, Roberto Mendes Barbosa, Luiz Alfredo Xavier, Jorge Ben Jor, Lupicínio Rodrigues e Johnny Alf norteiam a narrativa. “Nossa banda é formada por músicos com mais de 60 anos e com uma trajetória incrível na área. Quisemos também que eles pudessem compartilhar as suas vivências, sem ninguém falando por eles”, conta Celestino.

Partindo desse princípio, o coletivo fincou os pés no presente e revisitou as histórias das famílias e das migrações, além dos contos, dos causos, das teses, das lutas e tudo o que constitui a sociabilidade de um corpo negro e velho. Os músicos se transformam em personagens e os atores Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves são os duplos deles, em um jogo cênico carregado de simbolismo. A direção musical é assinada por Fernando Alabê.

A dramaturgia

Segundo Jhonny Salaberg, este foi o primeiro trabalho com dramaturgia colaborativa d’O Bonde. O texto é fragmentado e cabe ao público juntar as peças. “Além dos relatos pessoais, nos debruçamos sobre notícias de jornal, referências audiovisuais e dinâmicas processuais para montar esse quebra-cabeças e ficcionalizamos em cima de todo esse material. Até porque nossa intenção é coletivizar os sujeitos do espetáculo; não estamos falando somente dessas personagens ou das oito pessoas em cena, estamos ressoando e representando muitas outras, riscando uma denúncia ampla: o não envelhecimento digno da população negra no Brasil”, comenta o dramaturgo.

O projeto foi realizado por meio da 38ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura.

O Bonde

Desde 2017, O Bonde é o que nós somos. Nominalmente reverenciados a ajuntamentos negros e periféricos com o objetivo de aquilombar-se, somos também as nossas próprias singularidades em movimento conjunto, podendo nos constituir como um núcleo, um grupo, um coletivo ou um Bonde. Somos artistas negros e periféricos, formados em diferentes períodos na Escola Livre de Teatro de Santo André. Temos como pesquisa de linguagem a palavra e a narratividade como ferramenta de acesso, denúncia e ampliação de discussões afrodiaspóricas e seus desdobramentos. A abordagem épica da palavra como distanciamento dramático e aproximação narrativa é eixo fundante dos nossos pensamentos, desejos e mergulhos na étnica-criação-racial em São Paulo.

Os músicos, por Fernando Alabê

Cacau Batera é um grande instrumentista e intérprete dos mais exímios. Desfilou sua arte do ritmo apoiando artistas como Jerry Adriani, Tim Maia, Johnny Alf e Jamelão. Seu dom expande a arte do cantar ao modo dos “crooners” de antigamente e sua voz tem a excelência e a elegância dos grandes cantores da música popular brasileira.

Luiz Alfredo Xavier é parceiro de Zé Ketti e Jamelão, assim como de tantos outros aos quais emprestou seu conhecimento teórico musical, escrevendo as partituras das letras que lhe chegavam, e assim ajustando a harmonização delas. Revisor da Editora Ricordi, responsável pelo aprendizado musical de muitas gerações ao longo de mais de sessenta anos de música como cantor, compositor, violonista e contrabaixista, sendo, deste modo, integrante da primeira banda que acompanhava os Originais do Samba, quando o grupo ainda se chamava Os sete Crioulos da Batucada.

Maria Inês é uma cantora por resistência, pois foi impedida pela família de exercer seu sonho de cantar, como fazia em programas de calouros aos 15 anos.  Abandonando a carreira artística e se dedicando à arte e ser cabeleireira por cinquenta anos, ao se aposentar, ingressou no Coral da USP, onde ficou por dez anos, todavia se ausentando deste por mais dez anos, retornando aos palcos agora para a peça ‘Bom dia, Eternidade’.

Roberto Mendes Barbosa é maestro, regente de coral, cantor e compositor. Formado pelo Mozarteum, se dedica a corais e liras pela cidade de São Paulo, bem como atua como músico de cena para teatro, deste modo firmando sua participação no elenco musical de “Bom dia, Eternidade”.

Sinopse | Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos, cada qual com mais de sessenta anos, em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d’O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.

FICHA TÉCNICA

Idealização: O Bonde

Elenco: Ailton Barros (Carlos), Filipe Celestino (Everaldo), Jhonny Salaberg (Renato) e Marina Esteves (Mercedes)

Músicos em cena: Cacau Batera (bateria e voz), Luiz Alfredo Xavier (violão, contrabaixo e voz), Maria Inês (voz) e Roberto Mendes Barbosa (piano e voz)

Dramaturgia: Jhonny Salaberg

Direção: Luiz Fernando Marques Lubi

Diretora assistente: Gabi Costa

Direção Musical: Fernando Alabê

Videografia e operação: Gabriela Miranda

Desenho de luz: Matheus Brant

Cenografia e Figurino: Luiz Fernando Marques Lubi

Acompanhamento em dramaturgia: Aiê Antônio

Música original: “Preta nina” – Fernando Alabê, Luiz Alfredo Xavier e Roberto Mendes Barbosa

Técnico de som: Hugo Bispo

Técnica de Videografia: Clara Caramez

Captação de vídeo: Fernando Solidade

Costura cenário: Edivaldo Zanotti

Cenotecnia e Contrarregragem: Helen Lucinda

Fotos: Júlio Cesar Almeida

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques

Social Mídia (criação de conteúdo): Erica Ribeiro

Produção: Jack Santos – Corpo Rastreado

Agradecimentos: Casa DuNavô, Coletivo Tem Sentimento, Família Barros, Família Celestino, Família Esteves, Família Martins, Família Salaberg, Guilherme Diniz, Grupo XIX de Teatro, Ilu Inã, Mercedes Gonzales Martins (in memoriam), Oficina Cultural Oswald de Andrade, Otávia Cecília (in memoriam), Teatro de Contêiner, Rogério de Moura e Willem Dias.

Serviço:

Bom dia, Eternidade

Até 5 de maio de 2024 – de quinta a sábado, às 19h, e, aos domingos, às 18h

Local: TUSP Butantã – Rua do Anfiteatro, 109 – acesso pela lateral direita do prédio, ao lado do bloco C – Butantã

Ingresso: Gratuito – retirada na bilheteria 1h antes do início da sessão

Duração: 120 min

Classificação etária indicativa: 14 anos.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

30 anos de saudade: o eterno legado do herói Ayrton Senna

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa. Fotos: Divulgação/Tordesilhas.

“Não é necessário lembrar. Cada brasileiro sabe. E muitos continuam sentindo, trinta anos depois, como foi aquele 1° de maio de 1994: o lugar onde estava, as palavras que pronunciou, o vazio que o capacete imóvel abriu no peito, a angústia do resgate inútil, os pés alinhados e caídos, a mancha vermelha no chão de cimento branco, o domingo desfeito em perplexidade e o baque definitivo, no meio da tarde, direto do Hospital Maggiore, em Bolonha”. É com estas palavras que o jornalista Ernesto Rodrigues e a editora Tordesilhas revisitam o livro ‘Ayrton: o herói revelado’.

A edição, atualizada e contextualizada, abrange acontecimentos significativos ocorridos no período “pós-Senna” tanto no Brasil como na Fórmula 1. “Verifico, com prazer, passados trinta anos da perda de Senna, que, além da veracidade, permanência e relevância do que Ernesto escreveu em 2004 […] Ayrton: o herói revelado, assim como Senna, continua importante, emocionante e inesquecível”, afirma o comentarista Reginaldo Leme.

Nos quase 100 novos trechos inseridos no texto da biografia original estão relações amorosas; bastidores das temporadas em que ele dividiu a McLaren com o grande rival Alain Prost, a crise interna que precedeu o acidente polêmico na decisão do campeonato de 1990, as façanhas em Donington Park e no circuito de Mônaco, e o terremoto provocado na família Senna por Adriane Galisteu. Contempla, também, uma contextualização da trajetória esportiva do piloto em comparação com os campeões que o sucederam, como Schumacher, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Max Verstappen.

Para contemplar esse lado emocional e pessoal, o autor traz para a nova edição um relato do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton. Na época do acidente, o então jovem piloto de kart de dez anos de idade chegava de mais um domingo nas pistas quando o pai, Anthony Hamilton, deu a notícia sobre a morte do piloto cujas façanhas ele admirava.

Eu me lembro como se fosse ontem. Meu pai me disse que Ayrton tinha morrido. Fui para um muro que ficava junto à linha férrea.

Não queria que meu pai me visse chorando. Foi uma coisa muito forte. E eu era ainda criança. (Ayrton: o herói revelado, p. 426)

Ernesto preserva e projeta a memória do piloto e dá uma nova dimensão à vida de Ayrton dentro e fora das pistas e aos acontecimentos que o consagraram um herói brasileiro. As palavras do biógrafo e dos mais de duzentos entrevistados vão além de depoimentos. Funcionam como acalento aos corações que ficaram órfãos do talento e carisma de Senna.

Ficha técnica

Título: Ayrton: o herói revelado

Autor: Ernesto Rodrigues

Editora: Tordesilhas

ISBN: 978-65-5568-202-1

Páginas: 512

Preço: R$98,90

Onde comprar: Amazon.

Ernesto Rodrigues.

Sobre o autor | Ernesto Rodrigues é mineiro de Lambari, formado pela PUC de Belo Horizonte e repórter desde 1978. Escreveu e foi organizador do livro No próximo bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet. Também é autor de Jogo Duro – A história de João Havelange; O traço da Cultura – O desafio de ser ombudsman da TV Cultura, a emissora mais festejada e menos assistida do Brasil; e Zilda Arns – Uma biografia. Aos 70 anos, Ernesto vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Sobre a editora | Tordesilhas é um selo do Grupo Editorial Alta Books. Com mais de 20 anos de atuação, a casa busca se reinventar e investir no que há de mais relevante e inovador no mercado literário. Consolidada como referência na publicação de obras sobre economia, finanças, informática, idiomas e empreendedorismo, o grupo expande constantemente seu catálogo e áreas de atuação distribuídas atualmente em 11 selos e segmentos editoriais, incluindo Alta Books, Alta Cult, Alta Life, Alta Novel, Alta Geek, Alaúde, Tordesilhas, Faria e Silva, HQueria, Camaleão e M.Books.

Site: https://altabooks.com.br

Instagram: @tordesilhalivros | @Altabooks.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Galeria Teo inaugura exposição “Dar forma à Forma: traços de memória de um Brasil moderno”

São Paulo, por Kleber Patricio

Exposição ‘Dar forma à Forma – Traços de memória de um Brasil Moderno’, da Galeria Teo. Fotos: Divulgação.

No último dia 16, a Galeria Teo inaugurou a exposição “Dar forma à Forma: traços de memória de um Brasil moderno”. A mostra irá percorrer um trajeto de 60 anos pela história desta incubadora do design moderno no país e precursora na comercialização de ícones do mobiliário internacional.

Em um território que carrega nas peças a multiplicidade de cores das terras brasileiras, a exposição transportará o visitante por um recorte do que foi a grande produção da Forma a partir de 160 móveis e objetos selecionados do acervo da própria Galeria.

Orientado por um diagrama, o público poderá percorrer uma trajetória que conecta uma série de memórias, sejam elas dos materiais, afetivas ou ainda traços de memória da construção desse olhar moderno no Brasil.

Haverá também uma agenda de visitas guiadas, talks e encontros em torno da exposição no espaço da Galeria, a ser divulgada em breve.

Serviço:

“Dar Forma à Forma” (Exposição Expandida)

Teo Galeria                                                     

16 abril–16 agosto 2024

Localização: Rua João Moura 1298 – Pinheiros – São Paulo (SP)

Horários: segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 10h às 14h

Entrada franca.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Osesp e Coros apresentam na Sala São Paulo a Sinfonia de Anime, com músicas de animações japonesas

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp e Wagner Polistchuk 1. Foto: Íris Zanetti.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana. E, entre quinta (18/abr) e domingo (21/abr), a Osesp e os Coros Acadêmico, Juvenil e Infantil apresentam na Sala São Paulo mais uma edição de um projeto que é digno de tapete vermelho – além de muito divertido. Em Sinfonia de Anime, os músicos irão interpretar composições feitas para animações japonesas clássicas como ‘A Viagem de Chihiro’, ‘Meu Amigo Totoro’, ‘Dragon Ball’, ‘Pokémon’, ‘Naruto’, ‘Cavaleiros do Zodíaco’, ‘InuYasha’, ‘Sailor Moon’, ‘Demon Slayer’ e ‘Fullmetal Alchemist’, entre outras.

Os concertos desta série, que acontece desde 2021, terão mais uma vez regência de Wagner Polistchuk, que também é Trombone Solista da Osesp, e participação do cantor Ricardo Cruz. A apresentação ficará a cargo da youtuber e psicóloga Lisa Guerra, que, entre as peças, contará um pouco da história dos animes e seus entrelaces com a música. Os ingressos para as quatro apresentações já estão esgotados, mas a performance de sexta-feira (19/abr), às 20h30, será transmitida ao vivo no canal da Osesp no YouTube (exibição única).

Sobre o programa

Osesp e Wagner Polistchuk 3. Foto: Gabriel Hirga.

Em 2005, dentro de um velho projetor em Quioto, descobriram o fragmento do que muitos acreditam ser o primeiro filme de animação japonês — são três segundos que mostram um menino tirando seu chapéu vermelho e fazendo uma saudação com a cabeça, criados em algum momento do início do século XX. O tempo passou, a técnica evoluiu, a relação com os mangás seguiu estreita e, no início dos anos 1960, surgiu o gênero que hoje conhecemos como animes (um dos primeiros foi ‘Astro Boy’, do lendário estúdio Mushi Productions). Os filmes com personagens de olhos grandes são parte essencial da cultura da Terra do Sol Nascente e adorados ao redor do mundo.

Em 2024, será feito um tributo ao gênero no programa Sinfonia de Anime. No palco da Sala São Paulo, serão tocadas as músicas que embalaram a busca pelas esferas do dragão em ‘Dragon Ball’; as aventuras de AshKetchum e Pikachu em ‘Pokémon’ e a procura mágica de Sakura na captura de suas cartas clow. A música criada para ‘Naruto’, ‘Cavaleiros do Zodíaco’, ‘One Piece’ e ‘Shingeki no Kyojin’ também estarão no programa, que traz ainda uma sequência apaixonante de temas originais escritos pelo compositor, regente e pianista Joe Hisaishi, que já escreveu mais de 100 trilhas para o cinema. São deles as músicas que ouvimos em ‘Meu Amigo Totoro’, ‘O Castelo Animado’ e ‘Ponyo’.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason, e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo ‘Floresta Villa-Lobos’. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012-19), Yan Pascal Tortelier (2010-11), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho (1973-96), Bruno Roccella (1963-67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.

Osesp e Wagner Polistchuk 2. Foto: Gabriel Hirga.

Coro Acadêmico da Osesp | Criado em 2013 com o objetivo de formar profissionalmente jovens cantores, o Coro Acadêmico da Osesp é composto pelos alunos da Classe de Canto da Academia de Música da Osesp sob direção do maestro Marcos Thadeu. Oferece experiência de prática coral, conhecimento de repertório sinfônico para coro e orientação em técnica vocal, prosódia e dicção, além da vivência no cotidiano de um coro profissional, fazendo apresentações regulares junto ao Coro da Osesp. Em 2021, a Classe foi reconhecida pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como Curso Técnico Profissionalizante em Canto. Os alunos que concluem a formação passam então a receber um Certificado Técnico Profissionalizante, válido em todo o território nacional.

Coro Juvenil da Osesp | Depois dos Coros Sinfônico, de Câmara e Infantil, foi formado em 2004 o Coro Juvenil da Osesp, com o objetivo de atender a jovens que não mais se enquadram em grupos infantis. Os 43 integrantes do Coro Juvenil, meninos com idade de 13 a 20 anos e meninas de 14 a 20 anos, seguem seus estudos de musicalização, solfejo e percepção musical, além de terem contato com outros idiomas. Nessas práticas, são trabalhados repertórios mais complexos e ecléticos, que são apresentados na Sala São Paulo e em eventos especiais ao longo do ano. O grupo tem regência de Marcos Thadeu.

Coro Infantil da Osesp | O Coro Infantil da Osesp, que estreou em novembro de 2000, é formado por meninas de sete a 13 anos e por meninos de sete a 12 anos. Qualquer criança, mesmo sem formação musical anterior, pode ingressar no Coro. Além da oportunidade de se apresentarem ao lado da Osesp na Sala São Paulo, as crianças, sob orientação e regência de Erika Muniz, recebem aulas de solfejo, percepção musical e técnica vocal. Durante essas aulas, são trabalhados repertórios mais complexos e ecléticos, apresentados na Sala São Paulo e em eventos especiais ao longo do ano.

Sala São Paulo. Foto: Mariana Garcia.

Wagner Polistchuk | Wagner Polistchuk é trombone solista da Osesp, onde também atua como professor de trombone e regência de sua Academia de Música. Atual regente da Orquestra Experimental de Repertório, já esteve à frente da Sinfônica Municipal de São Paulo, da Filarmônica de Mendonza, na Argentina, da Sinfônica Nacional do Peru (OSN) e da Hermitage, na Suíça. Foi diretor artístico da tradicional Camerata Antiqua de Curitiba, entre 2009 e 2011, grupo com a qual gravou ‘Versos Brasileiros’ [2007], e regente principal da Sinfônica da USP (Osusp), de 2012 a 2014, à frente da qual lançou Carlos Gomes, Villa-Lobos, Omar Fontana, Guarnieri, Guerra-Peixe (Independente, 2013) e Pitombeira, Rachmaninoff e Strauss. Em 1998, obteve o 2º lugar no 5º Concurso Latino-Americano de Regência Orquestral da Osusp. Em 2002, foi premiado no Concurso Internacional de Regência Prix Credit Suisse, na Suíça e no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes.

Lisa Guerra | Apresentadora e psicóloga apaixonada pelo mundo geek, Lisa tem sido uma voz influente desde 2020. Ela cria conteúdos dedicados a promover o diálogo sobre saúde mental e ciência de forma acessível e inspiradora para o público jovem por meio de análises de animes, games e da cultura pop em geral. Ela está presente nas principais plataformas digitais — YouTube, Instagram e TikTok – somando uma comunidade de quase meio milhão de pessoas.

Ricardo Cruz | Cantor e compositor de temas de animes, jogos de videogame e séries de super-heróis do Japão (conhecido como anime songs), Ricardo é, desde 2005, o único estrangeiro do supergrupo japonês JAM Project, celebrada banda desse gênero musical. Em 2019, com o conjunto, compôs e interpretou a canção original ‘Uncrowned Greatest Hero’, tema da segunda temporada de ‘One Punch Man’, lançada mundialmente pela Netflix. Em 2020, como parte de sua carreira solo, lançou o projeto ‘Invasion Zone’, homenageando a ficção científica retrô e suas demais influências musicais, que passeiam pelo pop dos anos 1980, eletrônico e synth pop. Gravou versões oficiais em português para temas conhecidos de muitos desenhos japoneses, como Cavaleiros do Zodíaco, Hunter x Hunter e Dragon Ball Super.

A Sinfonia de Anime tem o copatrocínio do Bradesco e o apoio de Almaviva do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

PROGRAMA

SINFONIA DE ANIME, COM OSESP E COROS

OSESP

CORO ACADÊMICO DA OSESP

CORO JUVENIL DA OSESP

CORO INFANTIL DA OSESP

WAGNER POLISTCHUK REGENTE

RICARDO CRUZ CANTOR

LISA GUERRA NARRADORA

HINOROBU KAGEYAMA | Dragonball – Medley [1986]

JOHN SIEGLER E JOHN LOEFFLER | Pokémon – Gotta Catch [1998]

AYUMI MIYAZAKI | Digimon – Brave Heart [1999]

JOE HISAISHI | Howl’s Moving Castle [2004]

MICHIO MAMIYA | Grave of Fireflies [1988]

JOE HISAISHI

My Neighbor Totoro [1988]

Spirited Away [2001]

Ponyo on the Cliff by the Sea [2008]

TOSHIYUKI OMORI | Neon Genesis Evangelion [1995]

IKIMONO GAKARI | Naruto Shippuden [2007]

KOHEI TANAKA/SHOKO FUJIBAYASHI | One Piece – We Are [1999]

HIROAKI MATSUZAWA | Cavaleiros do Zodíaco – Pegasus Fantasy [1986]

KAORU WADA

Inuyasha – Lullaby [2001]

Inuyasha – Hanyou [2001]

RADWIMPS | Your Name – Sparkle [2016]

KOHMI HIROSE | Sakura Card Captors – Catch you, catch me [1998]

TAKANORI ARISAWA | Sailor Moon – Abertura [1992]

SID | Fullmetal Alchemist Brotherhood [2003]

YOSHIHISA HIRANO | Hunter X Hunter – Kingdom of Predators

HIDEKI TANIUCHI | Death Note – Kyrie [2006]

YOSHIHISA HIRANO | Death Note – L no Theme [2006]

SHIRO SAGISU | Bleach – Incantation Part C & D

GO SHIINA / YUKI KAJIURA | Demon Slayer – Kimetsu no Yaiba

MAKOTO MIYAZAKI | Seigi Shikkou – One Punch-Man Theme [2015]

LINKED HORIZON / HIROYUKI SAWANO

Attack on Titan – Intro and Vogel im Käfig [2013]

Attack on Titan – Shinzou wo Sasageyo [2013].

Serviço:

18 de abril, quinta-feira, às 20h30

19 de abril, sexta-feira, às 20h30 (Concerto Digital)

20 de abril, sábado, às 16h30

21 de abril, domingo, às 18h00

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$100,00 (valores inteiros) – Esgotados

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Centro Cultural Sesi Sorocaba recebe exposição fotográfica inédita ‘Cartunistas’, de Paulo Vitale

Sorocaba, por Kleber Patricio

O Foyer do Sesi Sorocaba exibirá a mostra fotográfica ‘Cartunistas’ de 26 de abril a 29 de setembro de 2024, de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h.

A exposição é um projeto inédito composto por retratos de 120 desenhistas da área do humor gráfico retratados pelo fotógrafo Paulo Vitale em que cada foto pode ser considerada um cartum, refletindo características e estilo dos retratados. Só assim para traduzir em retratos o humor que esses desenhistas produzem no cérebro das pessoas com temas políticos, sociais e sobre a própria existência humana. Dentre os retratados, estão Mauricio de Sousa, Ziraldo, Paulo Caruso, Jaguar, Angeli e Laerte, entre outros.

Ao olhar o ensaio como um todo, a curadoria de Eder Chiodetto adotou o caminho de equacionar o espaço expositivo proposto para que ele pudesse receber a totalidade dos retratos realizados pelo fotógrafo. Como a grande maioria dos(as) cartunistas olhavam diretamente para a lente do fotógrafo, agora, na exposição, o fotógrafo desaparece e cada retratado estará olhando nos olhos de cada espectador, criando uma conexão mais enfática entre público e cartunistas.

Paulo Vitale é fotógrafo, diretor de cena e autor. Cursou História, na Universidade de São Paulo (USP) e fotografia no International Center of Photography, de Nova York. Percorreu mais de 50 países fazendo trabalhos editoriais, publicitários e autorais. Tem mais de 100 capas publicadas nas principais revistas brasileiras. Foi fotógrafo e editor de fotografia do Jornal O Estado de S. Paulo. Editor de fotografia das revistas Veja e Época e correspondente da Agência Estado em Nova York. Paulo já retratou grandes personalidades, como Nelson Mandela, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso, Mark Zuckerberg e Pelé.

Eder Chiodetto é curador de fotografia independente, autor, publisher da editora de fotolivros Fotô Editorial e diretor do centro de estudos Ateliê Fotô. Foi curador de fotografia do MAM-SP entre 2005 e 2021 e mentor do programa Arte na Fotografia, no canal Arte1. Como curador, já realizou mais de 120 exposições no Brasil, Europa, EUA e Japão.

A exposição ‘Cartunistas’ faz parte do projeto Espaço Galeria SESI-SP, no qual o foyer do teatro se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do SESI-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.

Serviço:

Temporada: 26 de abril a 29 de setembro de 2024 – de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h

Local: Foyer Centro Cultural Sesi Sorocaba – Rua Gustavo Teixeira, 369, Vila Independência

Para agendamento de escolas e grupos, deve-se enviar e-mail para cacsorocaba@sesisp.org.br

Horário visitação direta: de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h.

(Fonte: Way Comunicações)