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De Bonito ao Pantanal: o melhor do ecoturismo

Mato Grosso do Sul, por Kleber Patricio

Nascente Azul – Trilha do Pantanal. Fotos: divulgação/Nascente Azul.

Um estado privilegiado pela natureza: assim é o Mato Grosso do Sul, que abriga alguns dos principais destinos de ecoturismo do Brasil. Do cerrado às planícies do Pantanal, o estado apresenta rica biodiversidade e cenários naturais de tirar o fôlego, entre nascentes cristalinas, cachoeiras, rios e matas nativas, além de novos atrativos ecológicos.

Com o sucesso da atual novela das 21h da Rede Globo, os olhos dos brasileiros estão voltados para o Pantanal. Maior planície inundável do planeta e lar de uma flora e fauna abundante, tem cerca de 140 mil km², sendo que 65% dessa área está no Mato Grosso do Sul.

Nesse paraíso natural, perfeito para safáris fotográficos, vivem em torno de 230 espécies de peixes, 650 de aves e dezenas de mamíferos e répteis. Garças e tuiuiús dividem o espaço com jacarés, sucuris, ariranhas e capivaras, enquanto tucanos e araras colorem os céus. Em meio ao mato, cervos, bugios e a majestosa onça-pintada podem ser admirados pelos visitantes.

Flutuação.

Seja a cavalo, de barco ou em um veículo 4×4, há muitas formas de conhecer o Pantanal. Vale contratar os passeios com uma agência e planejar tudo com antecedência.

Para a hospedagem, há opções de barcos-hotéis, pousadas pantaneiras e ainda as estruturas turísticas nas cidades que fazem parte do Pantanal, como Aquidauana, Miranda e Corumbá.

De Miranda, uma das portas de entrada para o Pantanal, são apenas 130 km até Bonito. Assim, os dois destinos podem – e devem – ser visitados em uma mesma viagem. Com uma profusão de nascentes, grutas, rios e cachoeiras, Bonito é exemplo de turismo sustentável. Os atrativos – a maioria em propriedades privadas – respeitam uma capacidade máxima de visitantes por dia, para evitar qualquer dano ao meio ambiente.

O Museu Subaquático de Bonito.

Famoso complexo de ecoturismo no destino, a Nascente Azul oferece tudo o que Bonito tem de melhor. Trilhas contemplativas levam a lindas paisagens naturais, com lagos, cachoeira de tufas calcárias e mata nativa habitada pela fauna silvestre. Há ainda atrações divertidas para toda a família, como um circuito de aventura no balneário da Nascente Azul, tirolesa e pêndulo humano.

Pela proximidade entre Bonito e o Pantanal, na Nascente Azul também é possível encontrar muito da fauna e da flora pantaneiras. A Trilha do Pantanal, por exemplo, retrata esse bioma típico do Centro-Oeste e foi desenvolvida em uma área de vegetação parcialmente inundada em torno de um lago, que abriga uma grande variedade de pássaros e outros animais.

Impossível não citar também a flutuação no Rio Nascente Azul, que acontece em águas incrivelmente cristalinas com um lindo tom de azul turquesa. Depois de admirar o oásis da nascente, os visitantes seguem em uma tranquila descida pelo rio, em meio aos peixes. Outro destaque é o Museu Subaquático de Bonito, inaugurado em outubro do ano passado e o único do mundo em um ambiente de água doce. Equipado com máscara e cilindro, o visitante pode mergulhar no lago e admirar as estátuas submersas.

O Mirante da Luneta.

O museu subaquático não foi a única novidade no Mato Grosso do Sul nos últimos meses. Na capital Campo Grande, foi inaugurado no final de março o Bioparque Pantanal. O complexo tem 19 mil m² de área construída e a maior diversidade de peixes de água doce do mundo, em especial as espécies do Pantanal. Nos mais de 30 tanques, que totalizam cinco milhões de litros de água, há capacidade para 30 mil animais, entre peixes e répteis. Com um projeto arquitetônico de Ruy Ohtake, o Bioparque Pantanal tem um circuito de aquários que representa os diversos biomas e paisagens do Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo.

Serviço:

Nascente Azul

Rodovia Bonito Bodoquena, km 22 – Bonito/MS

Para aquisição do passeio, entre em contato com as agências locais

Mais informações em nascenteazul.com.br.

(Fonte: Assimptur)

Secretaria de Cultura oferece workshops gratuitos de dança em parceria com Instituto Passo de Arte

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Aulas de Jazz serão comandadas por Zeca Rodrigues. Fotos: divulgação.

Em parceria com o Instituto Passo de Arte, a Secretaria de Cultura de Indaiatuba oferece workshops gratuitos de Jazz e Contemporâneo para professores de dança de Indaiatuba. Para se inscrever, basta ligar até esta quinta-feira, dia 2, no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela. As aulas acontecem nos dias 3, 4 e 5 de junho, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto, o Piano. As vagas são limitadas.

As aulas de Contemporâneo serão ministradas pelo professor Alex Soares, coreógrafo e videomaker residente em São Paulo, e acontecem nos 3, 4 e 5 de junho, das 9h às 10h.  Como coreógrafo convidado, trabalhou com as principais companhias de dança nacionais, como Balé Teatro Guaíra (PR), Balé da Cidade de Niterói (RJ), Balé Teatro Castro Alves (BA), Cia Sesc de Dança (MG), Ribeirão Preto Cia de Dança (SP), Corpo de Baile do Amazonas (AM) e Balé da Cidade de São Paulo (SP).

Também fez trabalhos internacionais para a Noord Nederlandse Dans (Groningen, Holanda), Northwest Dance Project (Portland, EUA), Balé Nacional Chileno (Santiago, Chile) e a Hubbard Street Dance Chicago (EUA).

Aulas de Contemporâneo serão ministradas pelo professor Alex Soares.

Criou e dirige o Projeto Mov_oLA, plataforma de criação artística que ganhou dois prêmios APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de dança, foi vencedor do prêmio de júri do Guia Folha de S.Paulo, vencedor do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura e também foi finalista do prêmio da revista Bravo!.

É diretor artístico da Cia. Jovem de Dança de Jundiaí e desde 2021 também atua como Curador de Dança do Programa Qualificação em Artes.

Jazz

As aulas de Jazz serão comandadas por Zeca Rodrigues e acontecem nos dias 3, 4 e 5 de junho, das 10h15 às 11h15. Formado em Artes Cênicas pela Unimes (Universidade Metropolitana de Santos), iniciou seus estudos de Jazz e Clássico em 1988 no Ballet Valderez, em Santos. Tendo escolhido o Jazz como linguagem, especializou-se com os profissionais Roseli Rodrigues e Edson Santos no Raça Centro de Artes, em São Paulo.

É tetracampeão do Festival de Dança em Joinville e oito vezes campeão do Passo de Arte Internacional. Atualmente, é secretário de Cultura em Cubatão e coreógrafo residente da Cia. de Dança de Cubatão, uma das referências em Jazz na atualidade.

Para informações e confirmação da inscrição, basta ligar no telefone (19) 3875-6144. O Centro Cultural Hermenegildo Pinto, o Piano, que receberá as aulas do Workshop, está localizado na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924, no Jardim Morada do Sol.

Os workshops são oferecidos por meio de contrapartida de recurso conquistado através da Lei Federal 14.017, de 29 de junho deste ano, mais conhecida como Lei Aldir Blanc, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Livro aborda saúde mental da população negra e racismo no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

“Clínica do Impossível: Linhas de Fuga e de Cura” é o primeiro livro do psicólogo Lucas Veiga. Publicada pela editora Telha, a obra é uma coletânea de dez textos escritos pelo autor a partir de suas experiências clínicas com pessoas negras. Veiga tem se destacado no Brasil como expoente da Psicologia Preta (Black Psychology), prática surgida nos anos 1970, nos EUA. Infelizmente o tema ‘racismo’ costumeiramente volta a ilustrar as manchetes dos grandes telejornais. Isso faz com que tenhamos de saber lidar com um tema que parece ser, de fato, impossível de ser vencido.

“Quando falo de uma clínica do impossível, refiro-me à prática terapêutica com pessoas pretas. Esses pacientes, além de suas questões individuais e singulares, trazem algo em comum, da ordem do impossível de se resolver imediatamente: o racismo. Todos os meus pacientes, negros e negras, continuarão lidando com a violência do racismo, inclusive eu”, argumenta Veiga. Mas no livro, o impossível é apresentado como um duplo, que tem também sentido de resistência. “Se por um lado não há possibilidade de fim imediato do racismo, é impossível que pessoas negras sejam totalmente capturadas por ele”, diz.

Para isso, o psicólogo recorre à noção de fuga, sugerindo pensá-la como tecnologia de resistência, produtora de novos horizontes, negados pela dinâmica colonial. “A fuga é a recusa à subjugação, a ser definido por um outro; é a recusa a ter sua singularidade e potencialidade reduzidas pelo racismo estrutural”, conta.

O autor Lucas Veiga.

“Era impossível a população negra sobreviver ao projeto de extermínio do colonialismo e do genocídio ainda presente no Brasil, mas não apenas sobrevivemos como estamos em todos os lugares, nas ciências, na música, na literatura, na filosofia, na política, nas artes, no cinema. Apesar de termos de lidar com a máquina mortífera do racismo, seguimos produzindo realidades e modos de vida impossíveis considerando o cenário em que vivemos”, diz o autor em trecho do livro.

Em capítulos como “Clínica do impossível”, que dá nome ao livro, “Descolonizando a Psicologia: notas para uma Psicologia Preta” e “Como criar para si um corpo descolonizado”, o psicólogo apresenta aplicações da Psicologia Preta e de práticas transdisciplinares. Apoiados em temas cotidianos, “E se eu fosse a Beyoncé?” e “As diásporas da bixa preta: sobre ser negro e gay no Brasil”, debatem as relações entre racismo e saúde mental da população negra na atualidade.

Efeitos da pandemia

Em “Pandemia e neurotização da vida: como será o amanhã?”, Veiga explora os efeitos pandêmicos da Covid-19 na saúde mental dos indivíduos. “Vivemos agora uma neurotização da vida em escala planetária, no sentido de que somos convocados à interiorização, a nos fecharmos em torno de nossos países, nossas casas, de nós mesmos. […] Entendendo a interiorização como motor da neurose, a pandemia poderá gerar em nós uma dificuldade radical na lida com o fora, com o exterior, o estrangeiro, com o que não sou eu”, analisa.

Arte, política e ética no cuidado

Ao discutir a clínica transdisciplinar, o psicólogo fala do atravessamento de campos como o da arte, da filosofia e da política no fazer clínico. “O próprio trabalho do analista e do paciente é um trabalho artístico, ético e político, já que se refere a todo momento à criação de novos modos de vida”, explica.

Em “O analista está presente”, explora as aproximações entre a clínica e a arte. O título é inspirado na obra “A Artista está presente” (2012), da artista sérvia Marina Abramović. “Tivemos a oportunidade de nos conhecer aqui no Brasil, em 2015, e esta performance da Marina se tornou uma referência importante para minha pesquisa e prática clínica tanto no mestrado, quanto no trabalho que desenvolvo hoje”, conta.

Sobre o autor | Lucas Veiga é psicólogo e mestre em psicologia clínica pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em 2019, criou o curso Introdução à Psicologia Preta, ministrado para mais de 1.200 alunos em oito capitais, no Distrito Federal e em formato virtual. É idealizador da plataforma descolonizando.com, que reúne textos, vídeos e cursos sobre saúde mental, questões raciais e anticoloniais. Tem atuado dando palestras e consultorias em saúde mental para organizações nacionais e multinacionais. Foi embaixador do projeto “Pode Falar”, da Unicef/ONU, capacitando profissionais para atendimento clínico emergencial de adolescentes e jovens de 13 a 24 anos.

Sobre a Editora Telha | A Telha tem seu ‘début’ editorial seguindo uma premissa simples: quem disse que editar e publicar livros não pode ser divertido e prazeroso? Foi com esse devir — afinal, não é ele o “processo do desejo”? — que decidimos fazer as edições que gostaríamos de ver nas prateleiras.Primor gráfico, acompanhamento personalizado, time especializado e aquele nível saudável de transtornos controlados e tratados que são o nosso charme: obsessão com prazos, compulsão por detalhes e o inevitável narcisismo fruto dos resultados dos jobs.

Serviço:

Livro “Clínica do Impossível: Linhas de Fuga e de Cura”

Data de lançamento: 27 de novembro às 16h00

Local: Museu da República. Rua do Catete, 153 – Catete, Rio de Janeiro (RJ)

Autor: Lucas Veiga

Editora: Telha

Páginas: 122

Preço (Pré-Venda): R$39,00

Adquira aqui: https://editoratelha.com.br/product/clinica-do-impossivel-linhas-de-fuga-e-de-cura/.

(Fonte: Aspas e Vírgulas)

Pesquisa revela biopirataria digital como ameaça à conservação de abelhas brasileiras

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Marcos Santos/USP Imagens.

Artigo publicado na quarta (1) na revista “Insect Conservation and Diversity” revela que o comércio ilegal de ninhos de abelhas sem ferrão realizado na internet é uma das principais ameaças à conservação de espécies brasileiras. Utilizando ferramentas modernas de monitoramento de conteúdos digitais, o biólogo Antônio F. Carvalho, pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), desenvolveu métodos de mineração de dados na internet para analisar anúncios de vendas de abelhas sem ferrão e desvendou uma rede de vendedores que opera ilegalmente o comércio em mercados de vendas online no Brasil. O comércio de abelhas sem ferrão no Brasil é regulamentado pela Resolução CONAMA 496/2020.

Dezenas de vendedores foram encontrados em 85 cidades brasileiras, a maioria na Mata Atlântica, revelando um comércio altamente especializado na exploração – retirada de ninhos da natureza, multiplicação e criação – e no comércio de colônias de abelhas sem ferrão para longas distâncias. As colônias foram registradas a preços variando entre 70 e 5 mil reais, sendo comercializadas em caixas de madeira de diversos modelos ou em iscas de garrafas pet, sobretudo para localidades fora das áreas onde as espécies ocorrem naturalmente.

Os principais grupos visados pelos vendedores em 308 anúncios observados no estudo foram jataí (Tetragonisca angustula), diversas espécies de uruçu (Melipona spp.), de mandaguari (Scaptotrigona spp.) e de abelhas-mirins (Plebeia spp.). Entre as mais cobiçadas, estão a uruçu-capixaba (Melipona capixaba) e a uruçu-nordestina (Melipona scutellaris), abelhas em perigo de extinção. Oito espécies de outros grupos, embora em menor quantidade, também foram registradas pelo pesquisador: boca-de-sapo (Partamona helleri) – uma abelha sem potencial melífero devido à baixa salubridade do mel – e mombucão (Cephalotrigona capitata), cujo mel não apresenta sabor palatável. “Vistos em conjunto, esses dados revelam um preocupante mercado de criadores e de colecionadores ávidos pelos mais diferentes grupos, independente do potencial produtivo da espécie em alguns casos”, analisa Carvalho.

Abelhas sem ferrão são importantes polinizadores de árvores que ocorrem em florestas tropicais e de plantas comerciais. Esses insetos são muito utilizados no Brasil para a produção de mel, uma atividade cultural e econômica conhecida como meliponicultura, que contribui de diversas maneiras para a conservação das abelhas e dos ecossistemas onde elas estão inseridas. “O Brasil tem a mais consolidada e talvez a maior indústria de meliponicultura do mundo”, afirma o pesquisador. Existem mais de 240 espécies de abelhas sem ferrão no país e muitas são comumente mantidas em colmeias artificiais por criadores que, em alguns casos, transportam ninhos pelo país como parte dessa atividade. “Devido ao comércio desempenhado na internet, muitas colônias são vendidas de forma ilegal e levadas para locais onde aquelas espécies não ocorrem, o que facilita a disseminação de simbiontes que ocorrem nos ninhos, como parasitas, predadores e comensais e, ainda, a introdução de espécies, populações e genes em novos ambientes”, alerta o pesquisador.

O artigo aponta que a biopirataria digital é uma ameaça real e imediata, que precisa de atenção e combate. “Muitas discussões estão focadas nos efeitos do aquecimento global na biodiversidade, mas temos questões muito urgentes para tratar. Espécies sumirão da natureza devido ao tráfico muito antes que o clima seja capaz de afetá-las negativamente”, conclui Carvalho.

(Fonte: Agência Bori)

Memorial da Resistência apresenta exposição que retrata a luta de 134 anos da população negra no estado

São Paulo, por Kleber Patricio

Memorial Memórias do Futuro – Manifestação fundação MNU (1978) no centro. Foto: Jesus Carlos.

A partir do dia 4 de junho, o Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo localizado no antigo prédio do Deops/SP, abrigará a exposição “Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência”. Gratuita e sob curadoria do sociólogo e escritor Mário Augusto Medeiros da Silva, a mostra traça um panorama histórico de mais de um século de lutas por direitos da população negra no estado.

São mais de 450 materiais, entre fotos, cartazes, jornais e documentos de organizações como a Coalizão Negra por Direitos, Geledés Instituto da Mulher Negra e a participação de coletivos e artistas como Bruno Baptistelli, Geraldo Filme, João Pinheiro, Ilú Obá De Min, Moisés Patrício, No Martins, Renata Felinto, Sidney Amaral, Soberana Ziza e Wagner Celestino.

Serviço:

Exposição “Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência”

Período: 4/6/2022 a 8/5/2023

Faixa etária: Livre

Entrada: Grátis

Local: Memorial da Resistência de São Paulo

Endereço: Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia – São Paulo/SP

Horário: quarta a segunda, das 10h às 18h (fecha às terças)

Os ingressos do Memorial estão disponíveis no site e na bilheteria do prédio.  Reservas aqui.

Acompanhe a rede do Memorial: Site | Facebook | Instagram | Twitter | Youtube.

(Fonte: SI Comunicação)