No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Gato-palheiro-pampeano da cor preta, flagrado em 8 de julho de 2021 no Campo de Instrução Barão de São Borja (RS). Foto: Fábio Mazim/arquivo pesquisadores,
Cientistas conseguiram realizar o primeiro registro de um gato-palheiro-pampeano da cor preta, em Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), popularmente conhecido como Saicã, território do Comando Militar do Brasil, no Rio Grande do Sul. O registro do gato com mutação genética que altera a cor da sua pelagem foi descrito em artigo publicado na sexta (28) na revista “Biota Neotropica”. Ameaçado de extinção, o único e último registro do gato-palheiro-pampeano da cor preta ocorreu em 8 de julho de 2021. Indivíduos da mesma espécie, com pelagem típica, haviam sido fotografados pelo grupo de pesquisadores em maio de 2021 e, mais recentemente, em junho de 2023.
O registro do gato selvagem foi feito por Fábio Dias Mazim, zoólogo especialista em mamíferos silvestres da ONG Instituto Pró-Carnívoros e empresa Ka’aguy Consultoria Ambiental, em conjunto a uma equipe formada por biólogos e veterinários de diversas instituições privadas e públicas, entre elas, o Centro de Triagem de Animais Silvestres da Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Para conseguir a fotografia foram utilizadas entre seis e nove câmeras trap, instrumento com sensores de movimento e/ou temperatura que dispara fotos automáticas sempre que um animal passa diante de seu visor. Os equipamentos foram distribuídos com um espaçamento em média de 500 metros cada, com foco em campos nativos, livres de agricultura por ao menos 40 anos.
O gato-palheiro-pampeano é uma espécie endêmica do Pampa brasileiro, Uruguai e de uma pequena porção do extremo leste argentino, sendo considerada criticamente ameaçada de extinção nesses três países. Em toda sua área de distribuição, esse felino possui sete registros por armadilhas fotográficas no Brasil, quatro na Argentina e nenhum no Uruguai.
Devido ao fato dele ser raro, foi necessário que as câmeras trabalhassem ininterruptamente para conseguir o registro. Segundo Mazim, o feito tem potencial de trazer mais atenção para este animal, algo essencial na garantia de que medidas e ações em prol da conservação sejam tomadas para minimizar seu risco de extinção.
Esta é uma das espécies de felino mais ameaçadas do mundo e, ressaltam os atores, a informação de melanismo, que é o excesso de melanina na pele, é inédita e precisa ser investigada mais a fundo. “Talvez possa estar associado a endogamia ou enfraquecimento genético de uma população com menos de uma centena de indivíduos restantes no planeta ou talvez seja fruto de cruzamento parental”, comenta Mazim, membro do Instituto Pró-Carnívoros e fundador da empresa Ka’aguy Consultoria Ambiental.
Futuramente serão realizadas outras tentativas de registro do mesmo gato-palheiro-pampeano ou de novos indivíduos com o mesmo padrão de pelagem. Além disso, os pesquisadores também pretendem conduzir estudos genéticos, sanitários e ecológicos com os animais.
(Fonte: Agência Bori)
O espetáculo “3 Meses e 3 Dias” estreia dia 29 de julho, na Sala Maria Thereza Tápias, na Barra da Tijuca, levantando importantes questões sobre a fragilidade masculina e a paternidade. Com dramaturgia de Ricardo Burgos e dirigida por Marcéu Pierrotti (que também colaborou no texto), o enredo aborda temas profundos e delicados, que são frequentemente evitados na sociedade moderna, mas que precisam ser tratados com atenção.
No palco, Marcéu Pierrotti e Ricardo Burgos atuam em um emocionante espetáculo que traz à tona temas complexos, como perda, luto e culpa. Por meio dos monólogos de dois personagens masculinos, Ivan e Caio, a peça retrata a jornada pessoal de cada um após uma tragédia que mudou suas vidas para sempre.
“3 Meses e 3 Dias” é uma história pessoal para os autores, que se basearam em fatos reais para criar esse novo trabalho. Os autores encontraram na autoficção, uma forma de rever suas crenças sobre a masculinidade e explorar suas próprias relações com os seus pais e com a paternidade. Além disso, uma forma de honrar aqueles que estiveram envolvidos nos acontecimentos reais, como o neurocirurgião que salvou a vida de Ricardo Burgos e o pai que foi tão importante para Marcéu Pierrotti.
“A fragilidade da masculinidade e a paternidade são temas que, muitas vezes, são negligenciados e, por isso, é importante que essas histórias sejam contadas. Através desta narrativa teatral, essas questões podem ser exploradas de maneira mais intrínseca e as emoções devem ser colocadas para fora de forma mais vívida e palpável”, observa Marcéu.
“A peça é uma forma de agradecer aos pais e a todos os pais e mães que se culpam constantemente por não terem sido melhores, quando tudo o que fizeram foi o melhor que puderam fazer. É importante ver homens em um lugar vulnerável, compartilhando suas emoções e seus medos. Isso ajuda a combater a ideia de que a masculinidade é sinônimo de força e certezas. Ao mostrar homens nessa posição, o espetáculo desconstrói estereótipos de gênero e promove a empatia entre as pessoas “, diz Ricardo.
Sob o olhar do diretor, a encenação busca em seu caminho, não a reflexão contemplativa, mas sim indagadora e transformadora. Dois relatos diretos e sinceros. Isso é potencializado pela fricção entre a ficção e a realidade – a necessidade de refletir é antes de tudo dos atores, que transpuseram essa exigência para os personagens que irão compartilhar com cada pessoa na plateia.
“3 Meses e 3 Dias” é um turbilhão interno de dois homens. É uma sala de cirurgia. É uma noite de Natal. É a perda de quem mais se ama. É a descoberta que eles continuam vivos dentro de nós, e em eterna transformação.
Sobre o espetáculo
Ivan, um neurocirurgião experiente, relembra o dia em que fez de tudo para salvar um garoto de dez anos durante uma cirurgia de emergência, mas infelizmente não obteve sucesso. Este é o ponto de partida para Ivan compartilhar histórias sobre a morte prematura de seu pai e as consequências emocionais que isso teve em sua vida. Enquanto questiona suas habilidades como cirurgião e a competência para ter um filho, ele também enfrenta o medo de não ter conhecido verdadeiramente seu pai em vida.
No monólogo seguinte, Caio conta a história de seu filho Abel, que faleceu aos dez anos de idade em um acidente trágico em casa. Caio relembra anedotas divertidas sobre Abel e expõe as dificuldades que precisou carregar ao lidar com a perda do filho e as consequências que isso teve em seu casamento com Danilo. Ele também questiona a sua capacidade como pai e o temor de esquecer do seu filho, já que as memórias são a única coisa que lhe resta de Abel.
Ao longo da peça, fica evidente que Ivan e Caio compartilham uma conexão profunda através da tragédia que os afetou de maneiras diferentes, mas igualmente dolorosas. A história mostra como a perda pode afetar profundamente a vida das pessoas e como a culpa pode se manifestar de diferentes formas. Além disso, “3 Meses e 3 Dias” aborda questões fundamentais sobre paternidade e a relação entre pai e filho, deixando uma mensagem emocionante e reflexiva sobre a importância de valorizar cada momento com aqueles que amamos.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Ricardo Burgos
Direção e Colaboração dramatúrgica: Marcéu Pierrotti
Atuação: Marcéu Pierrotti e Ricardo Burgos
Interlocução Artística: Camila Moreira
Direção de Movimento e Preparação de atores: Thiago Félix
Iluminação e assistência de direção: Fernanda Mantovani
Cenário: Marcéu Pierrotti
Figurino: Vitor Roque
Trilha Sonora: Seth Evans
Produção executiva: Olivia Vivone
Realização: Hit the Lens e Marcéu Pierrotti Prod.
SOBRE OS ATORES
Marcéu Pierrotti – Ator e Diretor
Graduado em Direção Teatral pela UFRJ, Artes Cênicas pela UNESA e formado em Adler Technique pelo Stella Adler Studio of Acting em Nova York, o profissional é um diretor e produtor renomado. Seus trabalhos incluem o filme “Moléstia” (2021), a websérie “Shakespeare em Casa” (2020) e o curta-metragem “À Francesa” (2020), que está sendo exibido em festivais internacionais. No teatro, dirigiu peças como “Hamlet & Laertes” (2017), “Moléstia” (2018/2019) e “O lado B” (2019), além de estrear a peça inédita “Grau Zero” (2022) de Diogo Liberano. Como ator, fez parte do elenco em séries de TV como “(Des)encontros” (Sony, 2018), “Pela Fechadura” (Prime Box Brazil, 2019), “Jezabel” (Record TV, 2019), “Gênesis” (Record TV, 2021), “Poliana Moça” (SBT, 2022) e “Reis” (Record TV, 2023). Foi indicado como melhor ator no Festival de Cinema de Gramado em 2020 pelo seu trabalho no curta-metragem “Blackout”. Seus mais recentes trabalhos como ator no teatro incluem “Moléstia” (2019), “O Beijo no Asfalto – O Musical” dirigido por João Fonseca (2018), “Match” dirigido por Bruno Guida (2018) e “O Tempo e os Conways” dirigido por Vera Fajardo (2014).
Ricardo Burgos – Ator e Dramaturgo
No teatro, Ricardo teve destaque em produções como “Inside the Wild Heart” (Off-Broadway, NYC, 2018), “Nunca Nade Sozinho” (Temporada RJ, 2013) e “Dzi Croquettes em Bandália” (RJ, 2012-15). No cinema e na TV, atuou como Joel no longa-metragem americano “The Hill and The Hole” (2018), Paulo no filme “Depois da Chuva” (2013) e Alfonso Guerrite na série “Rio Connection” (Sony/Globoplay, que estreia em 2024), e Abiel na novela “Guerreiros do Sol”(Globoplay, com estreia em 2024), além de participações em séries como “Impuros” (FOX/Star+, 2021), “Dom” (Amazon Prime, 2021) e na novela “Cara e Coragem” (Globo, 2022). Em 2018, foi indicado como Melhor Ator no Brazilian Press Awards pela sua performance em “Inside the Wild Heart” em Nova York. Ele possui formação em teatro, cinema e interpretação pela Playhouse West em Nova York.
Serviço:
“3 Meses e 3 Dias”
Estreia: 29 de julho
Temporada: 29 de julho a 20 de agosto
Sábados e domingos, às 20h
Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos
Local: Centro Cultural Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
80 lugares
Ingressos: Inteira R$50,00 e meia-entrada R$25,00 – pela plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias.
(Fonte: Claudia Tisati Assessoria de Imprensa)
A artista visual Myriam Glatt apresenta a solo “O outro lado da superfície” a partir do dia 29 de julho de 2023 (sábado), 11h–17h, na Casa Contemporânea, na Vila Mariana, em São Paulo. Com texto crítico de Renato De Cara, a mostra reúne 25 obras recentes em vários suportes, como descartes de caixa de papelão, embalagens de produtos, jornais e pintura acrílica sobre tela.
Usando do Geometrismo como base da sua pesquisa, a artista resolveu, pela primeira vez, trabalhar com suportes fora da tradição da pintura, escolhendo as caixas de papelão ao ver o excesso delas descartadas no seu bairro, no Rio de Janeiro, no dia da coleta dos recicláveis.
“Desde 2019, comecei a usar a caixa de papelão como um fim e não mais como um meio para representar algo. Eu respeitei as abas das caixas, que desde então vem permeando todas as minhas séries. Ela (aba) pra mim é uma possibilidade de criar uma escultura e a relação do neoconcretismo e o espectador participativo me interessava”, afirma Glatt, que apresenta a peça “AbaMóvel 1” em São Paulo, em que o público pode interagir. No seu processo criativo, a artista desenvolve uma dualidade, entre a materialidade da escultura e a plasticidade da pintura, quebrando a questão de limites entre técnicas.
A peça cinética fez parte da série “AbaMóvel” apresentada no 11º Salão Artistas Sem Galeria na Galerias Zipper, Lona SP e Murilo Castro BH, que aconteceu em janeiro/2020, pouco antes da Pandemia de Covid-19. Ela foi premiada, ganhando 3º lugar no salão organizado pelo curador Celso Fioravante.
Na entrada, o visitante se depara com uma instalação de papelões que dialoga com a arquitetura da casa. A exposição culmina no segundo andar com cinco pinturas sobre tela, em grande formato, na série Abas (representadas no plano).
Sobre a artista visual
Myriam Glatt nasceu no Rio de Janeiro/RJ, onde vive e trabalha. Estudou Arquitetura pela Santa Úrsula R.J., em 1980 e fez Pós-graduação em arte\filosofia na PUC RJ em 2014. Estudou arte no San Francisco Art Institute e no Santa Barbara City College, CA, USA (83/84). Estudou pintura/teoria no Parque Lage R.J. com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013). Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), da Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018), Marisa Flórido (2019), Julia Lima SP (2021) e Paulo Pasta SP (2022).
Realizou uma dezena de solos, sendo os destaques “Arquiteturas Instáveis”, na Galeria da Cândido Mendes, RJ, curadoria Paulo Sergio Duarte, em 2020/21; “Plano Pictórico Piloto”, no Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim, em 2019; “descartes”, no Centro Cultural Correios RJ, crítica curatorial Keyna Eleison, em 2017; “Flor, da contenção à Expansão”, no Centro Cultural Correios Niterói, curadoria Isabel S.Portella, em 2017 e “Coletivos, manchas e contornos”, na Galeria TAC, curadoria de Mario Gioia, em 2015.
Participou de diversas coletivas, como “Quadrantes da Miragem”, no Ateliê 31, no Rio de Janeiro, com curadoria de Shannon Botelho, em 2023; “Artistas do papel”, no Museu Judaico SP, curadoria Ruth Tarasantchi e Felipe Chaimovich, em 2023; “A alegria não é a prova dos nove”, na Casa França Brasil RJ, curadoria Alexandre Sá, em 2022; 1º Salão de artes Visuais da Galeria Ibeu On Line, curadoria Cesar Kiraly, em 2021; “Nas águas que se escondem”, no Espaço Cultural Correios Niterói, curadoria Marisa Flórido, em 2019; Arte Formatto – Espaço Bossa Cidade Jardim SP – curadoria Gisele Rossi e Lica Pedrosa, em 2018; “Carpintaria para Todos” – curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte, em 2017; Circuito Interno fevereiro, na Fábrica Bhering, em 2017; “Qual é seu link?”, no Centro M. Calouste Gulbenkian, Curadoria Lúcia Avancini e Marilou Winograd, em 2016; “Ponto Transição (Vade Retro Abacaxi)”, na Fundição Progresso, Curadoria Xico Chaves, Luiza Interlenghi e Sonia Salcedo, em 2016, e “O Cortiço”, na Galeria Ceperj, curadoria Marcelo Campos, em 2012.
Tem obras em coleções particulares e instituições brasileiras. https://www.myriamglatt.com.br/.
Sobre o curador
Renato De Cara é formado em Jornalismo pela PUC/SP, em 1985. Interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Hoje é curador do Paço das Artes, em São Paulo, e dá consultoria em arte e mentoria para vários clientes, artistas e instituições privadas.
Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo; e estúdios de criação. Em 2006, criou a Galeria Mezanino e, até 2017, produziu e curou exposições individuais e coletivas apresentando novos nomes e resgatando artistas em meio de carreira, cruzando linguagens e propondo novas abordagens no mercado de arte contemporânea.
Em 2018, foi convidado pelo secretário de Cultura da cidade de São Paulo, André Sturm, para assumir a direção do Departamento de Museus da Cidade, com 15 equipamentos em casas e prédios históricos, além de um importante acervo fotográfico, de bens móveis, de memória oral e, também, de arte popular, folclórica e etnográfica. A rede se configura como o Museu da Cidade de São Paulo. De 2020 a 2022, colaborou com conteúdo de artes visuais para o Centro Cultural b_arco e também para a galeria e arte contemporânea de mesmo nome. https://br.linkedin.com/in/renato-de-cara-615b6463
Sobre a Casa Contemporânea
Há 14 anos, a Casa Contemporânea é um espaço multidisciplinar que realiza exposições, encontros e debates sobre arte e assuntos correlatos. Idealizado por Marcia Gadioli, artista visual e por Marcelo Salles, arquiteto e curador, está instalada em um sobrado da década de
40 que, com adaptações pontuais, transformou-se em galeria para exposições de arte contemporânea e comercialização, além de atelier voltado à grupos de discussão e de estudos, propiciando a complementação da formação de artistas visuais. É uma casa que acolhe novos artistas com interesse e produção em arte contemporânea e áreas afins. Um local para discutir, ver e pensar. https://casacontemporanea370.com/
Serviço:
Mostra O outro lado da superfície, da artista visual Myriam Glatt – 25 obras em vários suportes: descartes de caixa de papelão, embalagens de produtos, jornais e pintura acrílica sobre tela
Texto crítico: Renato De Cara
Abertura: 29 de julho de 2023 (sábado), 11h -17h
Visitação: 1º a 26 de agosto de 2023 (ter a sex,14-19h, sáb 11h-17h)
Onde: Casa Contemporânea – Rua Capitão Macedo, 370 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Quanto: gratuito e livre
Site: https://casacontemporanea370.com/
Redes sociais
Myriam Glatt: @myriamglatt
Renato De Cara: @renatodecara
Casa Contemporânea: @casacontemporanea370.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
Três palhaces realizam um show musical para contar a história de pessoas sem tempo que viviam presas em mundo descolorido, com pensamentos encaixotados. Interagindo com a plateia, o Concerto em Cores convida o público a um mundo mais colorido, livre, leve e brincante. O espetáculo de palhaçaria estará no Sesc Ribeirão Preto nesse sábado, 29/7, às 16h e é gratuito.
Por meio da comicidade física e musical, o Circo di SóLadies|NemSóLadies propõe desconstruir pensamentos engessados, presentes inclusive nas músicas infantis, apresentando novas versões para canções conhecidas, além de composições inéditas.
Ao longo da pesquisa, nos processos de formação, na leitura de publicações consideradas referências da palhaçaria e na participação de diversos festivais pelo país, o Circo di SóLadies|NemSóLadies se deparou não só com as questões de gênero, mas também com outros preconceitos, como os de raça, idade e classe, entre outros, sendo reproduzidos na dramaturgia clássica circense. Diante dessas percepções, surgiu o desejo de criar uma obra que dialogasse com o público, abrindo espaço para a criação de novos paradigmas e signos, desestabilizando os papéis sociais pré-construídos, levando o tema da diversidade de maneira leve, cômica e musical, a partir da máscara da palhaçaria.
A obra teve sua estreia em 2022 na cidade de São Paulo e sua criação foi financiada pelo Programa de Fomento Municipal da cidade de São Paulo, edição 2021. Dentre os feedbacks recebidos do público, além da animação das crianças que contagiava a plateia, tivemos comentários de pais e educadores que afirmaram que nunca haviam percebido o preconceito existente nestas canções e que ficaram satisfeitos em conhecer novas versões de músicas infantis para cantarem junto com as crianças.
Sobre o Circo di SóLadies|NemSóLadies | Grupo formado por duas mulheres cis, Kelly Lima e Verônica Mello – palhaças, atrizes, produtoras – e uma pessoa transmasculina não-binária, Tatá Oliveira – palhace, artista da cena, produtore e designer; pesquisa formas cênicas usando o universo da comicidade e palhaçaria sob o viés feminista, questionando as estruturas sociais com camadas simbólicas e lúdicas para públicos de todas as idades.
Ficha técnica
Direção Artística: Tereza Gontijo | Direção Musical: Tetê Purezempla | Elenco: Kelly Lima (palhaça Greice), Tatá Oliveira (palhace Augustine), Veronica Mello (palhaça Úrsula) | Produção Executiva: Circo di SóLadies | Nem SóLadies | Figurinos, adereços e cenário: Ateliê Vivo – Andrea Guerra, Carolina Cherubini, Gabriela Cherubini, Flavia Lobo de Felicio | Costura: Francisca Lima | Criação de Luz: Leandra Demarchi | Assistente de luz e operadora: Luz López | Desenho de Som e Operação: Daniela Dantas | Designer: Estúdio Capima | Assessoria de Imprensa: Em Foco Comunicação Estratégica.
Serviço:
Concerto em Cores, com Circo di SóLadies|NemSóLadies
Duração: 55 minutos
Classificação Livre
Onde: Sesc Ribeirão Preto – Rua Tibiriçá, 50, Centro
Quando: dias 29 de julho, sábado
Horário: 16h
Grátis, com retirada de ingresso 1h antes.
(Fonte: Agência Em Foco)
A Escola de Música do Parque Ibirapuera, administrada pela Urbia, acaba de abrir inscrição para o curso de canto “De Tudo Se Faz Canção”. As vagas são limitadas e direcionadas para pessoas a partir de 18 anos com ou sem conhecimento musical prévio. O objetivo do curso, que será ministrado pelo renomado regente Daniel Reginato, é proporcionar aos alunos uma experiência prática e abrangente no universo do canto.
Para se inscrever, os interessados podem acessar os links 1 ou 2 e preencher a ficha cadastral. Os primeiros alunos que se matricularem receberão um desconto especial de 15%. As aulas terão início dia 4 de setembro e seguem até 18 de dezembro desse ano.
O curso abordará os fundamentos das técnicas da voz cantada e falada, consciência corporal para o canto, fundamentos da linguagem musical e aspectos da performance vocal. As aulas acontecerão no Auditório Ibirapuera, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer (Avenida Pedro Álvares Cabral – Parque Ibirapuera – entrada Portão 2), todas as segundas-feiras, das 19h30 às 21h30. A carga horária total do curso é de 36 horas, sendo 30 horas de aula, quatro horas de ensaio e duas horas para a apresentação final.
O aprendizado que será guiado pelo regente Reginato, reconhecido por seu talento como educador, artista e pesquisador musical, com vasta experiência em diversos contextos educacionais, terá como um de seus pontos principais os elementos da linguagem musical, incluindo a interpretação de partituras e o aprimoramento da percepção rítmica e melódica. Os alunos também terão a oportunidade de aprofundar-se nos aspectos da performance vocal, explorando técnicas interpretativas e práticas que elevarão suas apresentações.
Por dentro da Escola de Música do Parque Ibirapuera
A Escola de Música do Parque Ibirapuera é um importante centro de educação musical localizado em São Paulo. Oferece uma ampla variedade de cursos e atividades para crianças, e jovens, proporcionando uma formação musical de qualidade e estimulando a expressão artística. Com uma equipe de professores altamente avançados e uma estrutura de ponta, a escola é reconhecida por sua excelência no ensino da música.
O espaço oferece uma excelente estrutura, com salas de aula e estúdios projetados para proporcionar conforto acústico e estimular a criatividade musical. O ambiente foi cuidadosamente planejado para garantir a melhor experiência de aprendizado aos alunos.
(Fonte: Urbia Parques)