No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
A Luste Atelier Editorial & Multimídia apresenta ao circuito moda e cultura sua nova publicação “Ouro Azul”, um trabalho conjunto de Paulo Martinez e Bob Wolfenson com 78 fotografias que documentam o Brasil e os brasileiros narrando suas histórias de vida.
Paulo Martinez, com sua extensa e vigorosa trajetória como editor de moda, é um profissional que sabe contar histórias por sua sensibilidade, conhecimento, elegância e embasamento no segmento onde é referência: a moda. Para a narrativa desses personagens, identificados por meio da leitura de seus códigos de vestuário – que ele conhece profundamente – une-se ao retratista Bob Wolfenson, que nos faz sentir, em seus registros, que o local e a pessoa retratadas estão em seu momento mais puro. Para Paulo Martinez, a possibilidade de registrar os encontros com esses personagens reais ao lado de Bob Wolfenson, um companheiro de jornadas, reafirma sua resistência a estrangeirismos na moda e carinho pela personalidade brasileira tão bela, plural, diversa e múltipla.
O fio condutor comum entre as fotos é a onipresença do jeans – o Ouro Azul – delineando a narrativa dos dois autores que se interessam por pessoas, por gente. Um material tão corriqueiro e versátil, sem preconceito, que permite sua utilização em qualquer idade, gênero, corpo; em uma pluralidade de locais e regiões em múltiplas e incontáveis versões – das autorias às de linha.
“Sair pela estrada e ir encontrando essas pessoas, suas casas, ruas, praças, rios e praias e todos seus objetos carregados de memórias pelas salas, varandas, cozinhas vão revelando o que cada um tem de particular, íntimo e como suas roupas, chapéus, calçados, cabelos contam junto com a cultura local o que o Brasil tem de mais intenso e verdadeiro”, explica Flávia Pommianoksy sobre a parceria Paulo/ Bob. Juntos, selecionam personagens e cenas no Pará, da mesma forma que o fazem em Santa Catarina, Ceará, Bahia ou São Paulo.
A compilação dessas histórias destaca a ampla diversidade e riqueza cultural que deve ser preservada para as próximas gerações. Este livro representa um importante esforço de preservação dos nossos legados históricos, sociais e ambientais, sendo um verdadeiro ato de resistência.
Os autores:
Paulo Martinez (São Paulo, SP) – @paulomartinez.stylist
Vive e trabalha em São Paulo. Atuando no mercado de varejo, desenvolveu coleções, cocriou campanhas para marcas de moda e beleza e editou desfiles para as principais semanas de moda brasileira: SPFW, Fashion Rio e Minas Trend. Além de revistas e campanhas, é um dos criadores do projeto ESTE, uma publicação independente com apenas 300 exemplares numerados à mão pelo próprio editor de moda. Ativo e atuante no segmento por mais de três décadas, Paulo Martinez é consultor, editor de moda, autor do livro “Moda é F#%@” e apaixonado pela moda, principalmente a brasileira.
Bob Wolfenson (São Paulo, SP) – @bobwolfenson
Vive e trabalha em São Paulo. Iniciou na fotografia aos 16 anos. Durante os 50 anos de carreira, tornou-se um dos mais conhecidos fotógrafos de retratos e moda do país. Transita livremente em muitas disciplinas da fotografia. Fez exposições em instituições reconhecidas como Museu de Arte de São Paulo (MASP), Centro Cultural Maria Antônia, Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP), Museu de Arte Moderna de Salvador (MAM-BA ), Museu de Fotografia de Fortaleza (MFF-CE) – que possui acervo permanente de seus retratos –, bem como na Galeria Millan, que o representou por 17 anos. Possui obras em importantes acervos públicos e particulares, como Museu de Arte Contemporânea Arte de São Paulo (MAC), Museu de Fotografia da Cidade de Curitiba, Galeria Nacional de Arte Zacheta (Varsóvia), Museu de Fotografia de Fortaleza, Museu de Arte de São Paulo (MASP) e Itaú Cultural. Entre seus muitos livros, destacam-se “Antifachada”, “Apreensões”, “Belvedere” e “Desnorte”.
LIVRO
Título: Ouro Azul
Autores: Paulo Martinez e Bob Wolfenson
Editora: Luste Editores
Patrocínio: Renner
Ano: 2023
ISBN: 9786589044109
Número de Páginas: 120
Dimensões: 25 x 34 cm.
Preço: R$98,00.
(Fonte: Balady Comunicação)
Dirigida por Rodrigo França e Mery Delmond, a peça “Para meu Amigo Branco”, vencedora do Edital Sesc RJ Pulsar 2022, estreou na quarta (27), na Arena do Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro, e contou com a presença de Manoel Soares e convidados especiais. A obra traz reflexões importantes sobre a construção do racismo estrutural na sociedade brasileira. A trama trata de um episódio de racismo entre crianças da escola. A menina Zuri, de 8 anos, é chamada pelo coleguinha de “negra fedorenta da cor de cocô”. Ao solicitar explicações à escola, o pai da menina, Monsueto, descobre que o racismo sofrido por sua filha estava sendo tratado como “coisa de criança” – bullying.
Manoel destaca que a peça é pensada para todos, tendo como objetivo desconstruir o racismo estrutural no país: “Quem tiver a oportunidade de ir ao Teatro do Sesc Copacabana assistir ‘Para Meu Amigo Branco’ vai ver que lutar por um ambiente menos racista é mais simples do que parece. A peça mostra como os argumentos do racismo são frágeis e fáceis de quebrar”, completa Manoel.
A ideia da peça é discutir o racismo a partir do afeto, uma perspectiva adotada por Manoel na obra que inspira a peça, mas também, adicionar novas camadas a reflexão a partir da visão de Rodrigo e Mery, os diretores. A idealização e produção do espetáculo são do diretor, produtor teatral e jornalista João Bernardo Caldeira, para quem Manoel contou, numa entrevista, o caso de racismo que viveu com um de seus filhos na escola. “Quando o João me procurou para transformar em uma peça de teatro, eu fiquei surpreso, até receoso, porque achei que não teríamos um grupo de pessoas com a coragem de levar esse questionamento para os palcos”, conta Manoel. “A sua insistência e a chegada do Rodrigo me mostraram que essa história não era mais minha, mas das pessoas, uma construção que vem de longe, como diz Conceição Evaristo”.
A peça tem sessões de quinta a domingo, às 20h, até 20 de agosto.
Serviço:
“Para meu amigo branco”
Gênero: drama
Temporada: de 27 de julho a 20 de agosto de 2023
Dias e horários: de quinta a domingo, às 20h
Local: Arena do Sesc Copacabana
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$7,50 (associado do Sesc), R$15 (meia-entrada), R$30 (inteira)
Informações: (21) 2547-0156
Lotação: 242 lugares
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 70 min
Bilheteria – horário de funcionamento: terça a domingo, das 14h às 20h.
(Fonte: Evva Comunicação)
Áreas da Amazônia com grandes períodos de inundações ao longo do ano, como as planícies de inundação do Alto Rio Negro, da região dos rios Purus e Madeira e do rio Amazonas, podem se transformar em savanas ao longo deste século por causa do aumento na instabilidade do seu lençol freático. É o que constata estudo publicado na segunda (7) na revista “PNAS”, feito por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com universidades do exterior; entre elas, a Rutgers University, dos Estados Unidos.
A pesquisa revela que a variação de profundidade das águas subterrâneas influencia se floresta ou savana será predominante em áreas da América do Sul com provável ocorrência desses tipos de vegetação. A vegetação de savana, por exemplo, é favorecida por um lençol freático mais instável, caracterizado pela alternância entre grandes períodos de secas e encharcamento ao longo do ano.
No estudo, os pesquisadores partiram de dados sobre chuva, topografia, tipo de solo e relevo para construir um modelo matemático que representa a profundidade mensal do lençol freático em áreas tropicais da América do Sul, como a Amazônia e o Pantanal brasileiro. Dados de 2004 a 2018 permitiram englobar períodos de grande variabilidade climática. Essas informações foram cruzadas com observações de satélite sobre a vegetação predominante em cada área.
A literatura já reconhece os regimes de chuva como determinantes para a separação entre Cerrado e Amazônia, lembra Caio Mattos, autor da tese que deu origem ao artigo e atualmente pesquisador da Universidade de Princeton e do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), nos Estados Unidos. O novo estudo, por sua vez, aponta a contribuição da água armazenada pelo solo para a coexistência de savanas e florestas. “A partir de estudos locais, a gente sabia que o lençol freático afetava a distribuição da vegetação, mas isto nunca tinha sido verificado na escala de toda a América do Sul”, explica o cientista.
O lençol freático estável envolve maior previsibilidade. Ele mantém-se profundo ou raso e é regulado mais diretamente pelo relevo. “Já os lençóis instáveis são mais influenciados pela chuva e têm ampla variação de profundidade, podendo estar próximos à superfície na estação chuvosa descendo até dez metros na estação seca”, ressalta Mattos. “Encontramos muito raramente espécies de árvores que conseguem tolerar tanto o encharcamento como a seca, pois as estratégias para contornar ambos são quase incompatíveis e exigem muito gasto energético”, aponta o pesquisador. Já as gramíneas da savana conseguem armazenar seus nutrientes nas raízes até uma situação mais favorável para criar novas folhas, demandando menos energia para sobreviver.
O modelo formulado pelos pesquisadores mostra que planícies alagadas por grandes rios no interior da Amazônia podem ser expostas a um duplo estresse para o qual não estão preparadas, em projeções de aumento da estação seca e diminuição das chuvas na região entre os anos de 2090 e 2100. Mattos frisa que esses solos têm muita matéria orgânica e guardam grandes quantidades de carbono, ali mantidas enquanto há um alagamento permanente. “Uma vez em contato com o oxigênio da atmosfera, esse carbono pode reforçar os efeitos das mudanças climáticas”.
O pesquisador avalia que novos estudos devem ser feitos considerando cada tipo de floresta e levando em conta as características do lençol freático junto com a chuva. “Nenhum modelo hoje leva em conta a perda da porção oeste da Amazônia. Temos que prestar atenção e estudar mais os efeitos de um colapso da floresta nesta região que achávamos estar protegida – e talvez não esteja”, observa Mattos.
(Fonte: Agência Bori)
Foto da Praia de Santiago, em São Sebastião, capturada pela equipe do Instituto Argonauta no mês de junho, sem evidência de lixo. Foto: Instituto Argonauta.
As últimas edições do Boletim do Lixo (55ª e 56ª), publicadas pelo Instituto Argonauta em conjunto com o Aquário de Ubatuba, evidenciaram que o município de São Sebastião se destacou no litoral norte pela baixa quantidade de resíduos encontrados nas praias da região. A retirada do lixo é realizada pelas equipes do Instituto Argonauta, aproveitando os esforços de monitoramento da fauna marinha. Ao todo, são monitoradas mensalmente 130 praias da região, sendo 31 em São Sebastião. No mês de maio, foram recolhidos 51,5 kg de lixo nas praias do município, seguidos de 15,5 kg no mês de junho, totalizando 67 kg; ou seja, 1kg de lixo diário retirado no período de dois meses em todas as 31 praias da cidade.
A equipe observa toda a faixa de areia, faz o registro fotográfico indicando a situação do local e classifica de acordo com a metodologia proposta, categorizando em quatro categorias, que são: ausente, quando não há evidência de lixo; traço, predominantemente ausente, mas com a presença de alguns itens espalhados; inaceitável, amplamente distribuído com algumas acumulações de lixo, e caótico, pesadamente contaminado com várias acumulações de resíduos. Além disso, considerando os dados do Boletim do Lixo no período de 2016 até este ano, a cidade também se destacou entre as demais cidades da região no ranking de praias mais limpas, e conquistou o primeiro lugar na região do ranking das praias com a categoria “ausente”, ou seja, quando não há evidência de lixo.
Segundo o oceanógrafo Hugo Gallo, presidente do Instituto Argonauta, “a posição de destaque do município de São Sebastião é um resultado do trabalho conjunto do poder público municipal, ONGs e população, que atuam na limpeza e conscientização de toda sociedade”.
O lixo marinho é uma preocupação do Instituto Argonauta que, desde 2016, somando esforços com outros projetos desenvolvidos pela instituição, coleta, tria (sistematicamente) e analisa diariamente os lixos que são encontrados nas praias do litoral norte paulista por meio de técnicos e monitores.
O Boletim do Lixo foi desenvolvido pelo Instituto Argonauta, em parceria com o Aquário de Ubatuba, com o objetivo de informar mensalmente a situação das praias do litoral Norte de São Paulo com relação à presença de lixo.
O Aquário de Ubatuba, o Instituto Argonauta e o Projeto Tamar foram as primeiras instituições a trabalhar na problemática do lixo marinho no Brasil e na região do Litoral Norte.
O Instituto Argonauta atua na região há 23 anos em parceria com o Aquário de Ubatuba por meio da sensibilização e conscientização em relação a problemática dos resíduos sólidos no ambiente marinho.
O boletim do lixo pode ser acessado na íntegra pelo site da instituição: https://institutoargonauta.org/publicacoes.
Sobre o Instituto Argonauta | O Instituto Argonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente; em especial, a conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, entre outras atividades. O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Sobre o Aquário de Ubatuba | É o primeiro privado do Brasil aberto à visitação do público e pioneiro no conceito de educação ambiental por meio do contato direto com animais. Destaca-se no país pelos projetos e realizações ao longo de 24 anos, completados em fevereiro do ano passado, e é pioneiro em ter elasmobrânquios sob cuidados humanos, um tanque de águas vivas e um tanque de contato no Brasil. A instituição ainda possui certificado de bem-estar animal emitido pela Associação dos Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB) em parceria com a Wild Welfare Worldwide e é premiada e reconhecida por iniciativas práticas de conservação e por ter sido a primeira em colocar em exercício iniciativas sustentáveis. Atende gratuitamente estudantes de escolas públicas da cidade mediante capacitação de professores.
O Aquário de Ubatuba é aberto todos os dias, das 10h às 22h, e contém o Selo Turismo Responsável. O endereço é Rua Guarani, 859, Itaguá, Ubatuba/SP e o telefone para contato, (12) 3834-1382.
Conheça mais sobre o Aquário em: aquariodeubatuba.com.br, https://www.facebook.com/aquaubatuba e Instagram: @aquariodeubatuba.oficial.
Seja um Argonauta
Venha conhecer o Museu da Vida Marinha @museudavidamarinha, na Avenida Governador Abreu Sodré, 1067 – Perequê-Açu, Ubatuba/SP, aberto diariamente.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 (horário comercial) ou diretamente para o Instituto Argonauta: (12) 3833-4863 – 3833-5789/ (12) 3834-1382 (Aquário de Ubatuba)/ (12) 3833-5753/ (12) 99705-6506 e (12) 99785-3615 – WhatsApp.
Também é possível baixar gratuitamente o aplicativo Argonauta, disponível para os sistemas operacionais iOS (APP Store) e Android (Play Store). No aplicativo, o internauta pode informar ocorrências de animais marinhos debilitados ou mortos em sua região, bem como informar ainda problemas ambientais nas praias para que a equipe do Argonauta encaminhe a denúncia para os órgãos competentes.
Conheça mais sobre esse trabalho em www.institutoargonauta.org, www.facebook.com/InstitutoArgonauta e Instagram: @institutoargonauta.
(Fonte: Instituto Argonauta).
O espetáculo infanto-juvenil “O País que perdeu as cores” traz para cena quinze artistas, entre atores e atrizes, músicos e intérpretes de libras, para contar a história de um povo surpreendido na Feira de Solstício de Verão pelo desaparecimento da Velha Presidenta e a ascensão ao poder d’Ele, um governante que ninguém conhece e se mostra autoritário. Aos poucos, esse governo vai tirando a vida – e as cores – do país. A peça faz, de 5 a 27 de agosto, nova temporada em São Paulo, agora no Teatro Cacilda Becker, na Lapa, aos sábados e domingos às 16h, com entrada gratuita.
A montagem foi criada coletivamente a partir do conto “Quando as cores foram proibidas”, da autora alemã Monika Feth, e aborda assuntos como democracia, coletividade e respeito à diversidade de pensamento. Ao trazer essas discussões para a cena, a peça se propõe a dialogar com o público: qual é o projeto político de país que queremos para nós? Que mundo estamos construindo juntos?
“Ao longo do processo de criação, que aconteceu entre 2019 e 2021, vivíamos sob o governo Bolsonaro. No conto original, uma Bruxa chega para consertar o país. No nosso caso, imaginamos que a solução precisava vir do próprio povo, para trazer as complexidades das questões enfrentadas e não recorrer a resoluções imediatas e milagrosas”, diz Lucas Leite, ator do grupo.
A partir dessa perspectiva, o grupo decidiu que o protagonista de “O País que perdeu as cores” seria o próprio povo. Representado pela trupe de artistas, ele (o povo) precisa decidir qual final deseja dar para sua própria história. “O público é convidado a imaginar junto um possível final. Mas, antes, precisa estabelecer um compromisso com a memória”, completa o ator.
Na história, a trupe de artistas viaja por diferentes lugares e convida o público a imaginar diferentes possibilidades de futuro para este povo ao lado dos personagens: o Pintor, a Padeira, o Florista, o Cachorro, o Catador de Sonhos, o Pescador, a Poeta, o Mensageiro, a Narradora e a Bruxa. Para a companhia, essa discussão sobre o desfecho da peça é fundamental para pensar alternativas de futuro diante de um contexto histórico de crises sociais e humanitárias.
Antes de chegar aos palcos, em 2021, a peça “O país que perdeu as cores” foi transformada em audiopeça, lançada nas plataformas de streaming.
Acessibilidade Integrada
A ideia de uma imaginação coletiva para pensar o futuro de um povo e de um país foi fundamental para a construção do espetáculo. Nesse sentido, outro ponto importante para o grupo foi trazer a acessibilidade integrada à pesquisa estética central. O artista e a artista responsáveis pela interpretação de Libras estão em cena como parte do espetáculo: ora são responsáveis pela cena, ora traduzem as falas e ações de outros atores e outras atrizes.
“O intérprete e a intérprete de Libras são parte do elenco, não estão isolados. A proposta foi de capacitar também os atores para que se comunicassem diretamente com o público com deficiência auditiva. Além disso, o texto foi construído em parceria com uma dupla de consultores de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, de forma que a peça possa ser experienciada por todos os públicos. Ou seja, a dramaturgia da peça é acessível em todas as apresentações”, diz a atriz Beatriz Porto.
Atividade de mediação
O projeto conta com atividade de mediação após alguns espetáculos. A ideia é que as crianças assistam à peça e possam elaborar entre elas mesmas noções de participação política, cidadania e luta por direitos. A brincadeira é: estamos fundando o País das Crianças, que precisa decidir o seu primeiro governo. Quais as demandas da população de crianças para o governo de seu país? Quais bandeiras serão levantadas? Como será o processo de escolha de governo? Essas perguntas serão norteadoras para propostas de jogos teatrais e criação de cenas trazidas pelos artistas-educadores da Companhia Barco.
Sobre a Companhia Barco
A companhia Barco é um grupo teatral paulistano fundado em 2019 a partir do encontro de artistas do teatro e da música movidos pelo desejo de pesquisa e criação continuada. Desde o início trabalha com materiais literários para a criação teatral: em 2019, a partir da obra da escritora brasileira Hilda Hilst, concebeu e realizou o espetáculo “Ensaio da fantasia” e o Festival Arena Hilda Hilst, encenado no histórico Teatro de Arena e que contou com a participação de mais de 60 artistas. O segundo espetáculo – este atual – nasceu do encontro com a obra infanto-juvenil da autora alemã Monika Feth. Antes, deu origem à audiopeça homônima, que estreou no festival FarOFFa, em 2022. Em processo de pesquisa desde 2022, a próxima encenação da companhia tem como base a obra “Cem anos de solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez.
Ficha técnica
Idealização e realização: Companhia Barco
Direção: Rodrigo Mercadante
Elenco: Beatriz Porto, danni vianna, Eliete Faria, Emilie Becker, Fernanda Carvalho (atriz substituta), Flora Furlan, Krol Borges, Lucas Leite, Miriam Madi e Renato Mendes
Elenco intérprete de libras: Thalita Passos, Ricieri Palha
Direção Musical: André Leite
Músicos: André Leite, Diego Chilio, Guilherme Fiorentini, Lincoln Grosso e Vinicios Borges.
Projeto e técnico de som: Guilherme Fiorentini
Figurinista: Samantha Macedo
Assistência de figurino: Amanda Pilla
Aderecista de figurino: Laura da Mata
Costureiras: Samantha Macedo e Amanda Pilla
Cenografia e adereços: Nathalia Campos
Assistência de cenografia: Luiza Saad
Cenotécnico: Zé da Hora
Direção de movimento: Gabriel Küster
Consultoria em acessibilidade visual: Fernanda Brahemcha e Lucas Borba
Consultoria em acessibilidade de Libras: Yanna Porcino
Direção de produção e administração de projeto: Quica Produções | Thaís Venitt | Thais Cris
Assistente de produção: Beatriz Scarcelli
Design gráfico: Renan Suto
Fotógrafa: Giovana Pasquini
Assessoria de imprensa: Canal Aberto | Márcia Marques
Dramaturgia elaborada a partir do texto “O País que perdeu as cores” escrito por Ana Paula Lopez em colaboração com a Companhia Barco e Cristiane Urbinatti.
Este projeto foi contemplado pela 16ª edição do Prêmio Zé Renato – Secretaria Municipal de Cultural
Serviço:
Nova temporada
De 5 a 27 de agosto de 2023
Sábados e domingos às 16h + mediação aos sábado, após a apresentação
Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295, Lapa, São Paulo/SP
Grátis – ingressos retirados na bilheteria
Apresentações CEU Caminho do Mar
Dia 28 de agosto de 2023
Segunda-feira, sessões 10h e 15h + mediação
Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5.241, Jabaquara, São Paulo/SP
Grátis.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)