No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Ao longo de quatro semanas da Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp recebe uma seleção de regentes e solistas do México e das Américas Central e do Sul em programas que também contam com obras compostas sob esse recorte na primeira edição do festival Diálogos Latinos. É um projeto que reafirma, por parte da Orquestra, a valorização do diálogo constante com a produção musical sinfônica brasileira e também com a de nossos vizinhos latino-americanos.
Na quarta e última semana dos Diálogos Latinos na Sala São Paulo, entre os dias 17 e 19/ago, a Osesp estará novamente com o regente costa-riquenho Giancarlo Guerrero – um visitante frequente de nossos músicos – e com o pianista brasileiro Fabio Martino como solista convidado. O programa começa e se encerra com obras do russo Modest Mussorgsky (“Uma Noite no Monte Calvo” e “Quadros de uma Exposição”) e, entre elas, apresenta a terceira e a quarta ‘Fantasias Brasileiras’ do brasileiro Francisco Mignone. Vale lembrar que a performance de 18/ago às 20h30 será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.
Baseada em diversas fontes literárias russas sobre reuniões de bruxas nas montanhas de Kiev, “Uma Noite no Monte Calvo” foi escrita por Modest Mussurgsky (1839–1881) em 1867 e apresentada a Balakirev, que não quis publicá-la por considerá-la “ousada” demais. O argumento narrativo, do próprio Mussorgsky, descreve bem a ambientação: “Reunião de feiticeiras, suas discussões e fofocas. Cortejo de Satã. Glorificação maléfica de Satã. Sabá”. O compositor afirmava se tratar de uma “obra tumultuada, uma realização realmente russa e original”, mas que acabou sendo engavetada. A música se inicia de forma frenética, com os violinos evocando a reunião das bruxas e dos espíritos malignos. A alternância das fanfarras nos metais nos remete ao tão esperado momento da chegada de Satã e os ritmos marcados representam os diversos momentos de uma missa negra.
Em 1874, a Academia de Artes de São Petersburgo organizou uma mostra em homenagem ao artista plástico Viktor Hartmann, que morrera vítima de um aneurisma aos 39 anos. “A arte russa está órfã”, escreveu Mussorgsky ao saber da morte de um de seus amigos mais próximos. Decidido a homenageá-lo, escolheu dez obras de Hartmann e compôs o ciclo para piano “Quadros de uma Exposição”, estreado pelo compositor em um recital privado. Editada apenas em 1886, cinco anos após sua morte, a partitura caiu no ostracismo, até que, em abril de 1922, Maurice Ravel foi procurado pelo maestro Sergei Koussevitsky, que lhe encomendou uma versão orquestral, que foi estreada na Ópera de Paris em 19 de outubro daquele ano.
As quatro fantasias escritas para piano e orquestra, bem como o bailado “Maracatu de Chico-Rei”, todos do período de 1929 a 1936, vincularam a vida e a obra de Francisco Mignone (1897–1986) à de Mário de Andrade, com quem estudara no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e discutira, no regresso da Europa, os caminhos de sua linguagem musical. A fantasia é um gênero musical praticado desde o século XVI e, embora tenha passado por transformações significativas, conservou por características principais certa proximidade com os improvisos e a alternância de andamentos internos à obra. Em contraste com a consagrada fuga, no gênero de forma mais livre “eram frequentes as mudanças de compasso, de andamento e de temas”, na explicação do compositor e escritor Joaquín Zamacois. Desse “modelo”, Francisco Mignone sem dúvida tirou proveito, sabendo explorar com sabedoria o colorido orquestral comum a todas as quatro fantasias por ele compostas. Além de ótimo pianista, ele foi um orquestrador muito hábil, como prova toda a sua obra.
Os concertos da série Diálogos Latinos têm o copatrocínio de Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Fundada em 1954, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop, que agora é regente de honra. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Em 2016, a Orquestra esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê na China. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos regidas por Isaac Karabtchevsky recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira. Em outubro de 2022, a Osesp estreou no Carnegie Hall, em Nova York, realizando dois programas – o primeiro, como convidada da série oficial de assinaturas da casa; o segundo, com o elogiado projeto Floresta Villa-Lobos.
Giancarlo Guerrero | Seis vezes vencedor do Grammy e diretor musical da Sinfônica de Nashville e da Filarmônica de Wrocław (Polônia), Guerrero nasceu na Nicarágua, imigrando ainda na infância para a Costa Rica. Posteriormente, estudou Percussão e Regência na Baylor University e obteve seu mestrado em Regência na Northwestern, ambas nos Estados Unidos. Ao longo de sua carreira, apresentou-se junto a importantes orquestras norte-americanas, como as de Baltimore, Dallas, Los Angeles, Filadélfia, Seattle e a Sinfônica Nacional (Washington), além de atuar com diversos grupos europeus, como a Sinfônica da Rádio de Frankfurt e as Filarmônicas de Londres, da Rádio França e da Holanda. Em 2019, recebeu a honraria de ser orador na Conferência da Liga de Orquestras Americanas. Na Temporada 2022/23, Guerrero retorna à Orquestra de Cleveland, às Sinfônicas de Boston, Cincinnati e Queensland, à Sinfônica Alemã em Berlim, à Casa de Ópera de Frankfurt e à própria Osesp, da qual é convidado frequente.
Fabio Martino | Iniciou seus estudos aos cinco anos de idade a partir das lições herdadas de sua avó. Após anos de formação no Brasil e na Alemanha, recebeu aos 22 anos o primeiro lugar no Concurso BNDES e, desde então, vem acumulando outras premiações internacionais. Possui também uma extensa discografia, que inclui a gravação em 2019 do “Concerto para Piano nº 1” de Rachmaninov junto à Filarmônica de Stuttgart (Hänssler Classic) e de seu elogiado terceiro álbum solo, “Latin Soul” (Tico Classics), voltado a compositores da América Latina. Sob encargo do canal público alemão ZDF, em parceria com o ARTE, Martino gravou a trilha do filme mudo “Beethoven junto à Filarmônica de Thüringen”, em 2020. No mesmo ano, recebeu grande destaque na Festspielhaus de Salzburg por sua interpretação da “Rhapsody in Blue”, de Gershwin, e da “Fantasia Brasileira nº 4”, de Francisco Mignone, obra que apresenta e grava com a Osesp na Temporada 2023.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: GIANCARLO GUERRERO E FABIO MARTINO
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
GIANCARLO GUERRERO regente
FABIO MARTINO piano
Modest MUSSORGSKY | Uma Noite no Monte Calvo [Orquestração de Nikolai Rimsky-Korsakov]
Francisco MIGNONE
Fantasia Brasileira nº 3
Fantasia Brasileira nº 4
Modest MUSSORGSKY | Quadros de uma Exposição [Orquestração de Maurice Ravel].
Serviço:
17 de agosto, quinta, às 20h30
18 de agosto, sexta, às 20h30 – Concerto Digital
19 de agosto, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: entre R$39,60 e R$258,00 (preços inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
* Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Osesp)
O projeto Cultura Videomaker, realizado pela empresa Numen Produtora com execução no município pela Toyota do Brasil, realiza a Oficina de Produção de Vídeos Audiovisual. O objetivo é oferecer a capacitação de produção de vídeos utilizando o celular como ferramenta de gravação e edição de maneira gratuita para jovens de baixa renda. As aulas acontecerão de 14 a 25 de agosto, de segunda a sexta-feira. Ao todo serão seis turmas, sendo duas na E.E. Profa. Suzana Benedicta Gigo Ayres e quatro na E.E Jardim Morada do Sol. As vagas são exclusivas para alunos a partir de 13 anos e as inscrições foram realizadas nas escolas. O curso é viabilizado através da Lei Federal de Incentivo. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria da Cultura.
No conteúdo, serão abordados os seguintes assuntos: a escolha do tema do vídeo a ser produzido ao final do curso (sustentabilidade social e ambiental, representatividade feminina, desigualdade social e mídias); roteirização: argumento, escaleta e roteiro; decupagem e plano de filmagem; captura e edição de imagens; captura e edição de sons; montagem e finalização; retaques; digital influencer; Google e seus aplicativos; softwares gratuitos de edição de imagem e som, e desenvolvimento e gerenciamento de canais no YouTube.
No dia 22 de setembro, acontece o encerramento do projeto, com um evento gratuito e aberto ao público no Centro Cultural Piano (Centro Cultural Hermenegildo Pinto), às 17h. Na ocasião, serão exibidos os 30 vídeos produzidos pelos alunos do curso e a apresentação de um setlist de DJ. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (19) 3875-6144.
Sobre a Numen Produtora
A Numen Produtora foi criada em 2016 na cidade de Campinas/SP. Trata-se de uma produtora cultural especializada em projetos de artes visuais elaborados para impactar a vida de pessoas e comunidades por todo o Brasil. Seus projetos são viabilizados pelo ProAC/ICMS (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo) e pela Lei de Incentivo à Cultura (“Lei Rouanet”) e são adaptados para demandas sociais próprias à realidade brasileira.
Todos os projetos culturais da Numen Produtora estão alinhados aos 17 ODS (objetivos de desenvolvimento social da ONU). As principais temáticas abordadas nos projetos são sustentabilidade, capacitação profissional, ocupação do espaço público e empoderamento feminino, utilizando a cultura como ferramenta para desenvolver ambientes transformadores.
Serviço:
Centro Cultural Piano – Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
“Carlos Malta e Pife Muderno em Gil” é uma obra histórica deste longevo e aclamado grupo carioca em homenagem ao mestre Gilberto Gil lançada ao longo de 2022 em quatro álbuns e doze clipes nas plataformas digitais. O show segue em plena circulação e chega agora pela primeira vez à capital paulista no Sesc Pompeia, dias 19 e 20 de agosto de 2023.
Em um vídeo gravado especialmente para este trabalho, Gilberto Gil participa do espetáculo. O registro foi feito pela artista visual Louise Botkay, formada em cinema na França pela École Nationale Supérieure des Métiers de l’Image et du Son, La Fémis, em 2006, hoje com vários trabalhos selecionados e premiados em festivais e exposições.
Carlos Malta, que tocou com Gil por alguns anos (2000–2004), mergulhou na sua imensa discografia para fazer a curadoria, direção musical e arranjos desse projeto com sonoridade arrebatadora e contagiante, pela própria natureza e excelência de todos os artistas envolvidos.
A música de Gilberto Gil está presente na memória afetiva de Carlos Malta – tinha sete anos quando o baiano se apresentou no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record. A letra cinematográfica de Domingo no Parque o levou para outra dimensão: “A cada verso cantado eu imaginava a cena e, no balanço da capoeira, eu via o parque, o sorvete, a rosa e a roda gigante, oi girando, via a briga, olha a faca!”, diz o músico. Com 90 minutos de duração, o show é uma festa cercada de explosão sonora e afetiva. É livre para todos os públicos.
Criado por Carlos Malta em 1994, o Pife Muderno, com seu som único, brasileiro legítimo, une elementos da tradição a linguagens contemporâneas com referências históricas que são o elo entre a música de câmara e indígena, o jazz e a MPB. Há quase três décadas se mantém ativo como um dos mais importantes e longevos projetos da música brasileira instrumental.
Trazendo músicos excepcionais, Carlos Malta, Andrea Ernest Dias, Durval Pereira, Bernardo Aguiar e o mais novo integrante do grupo, o baterista Fofo Black, esse espetáculo no Sesc Pompeia traz com exclusividade a participação especial de Nicolas Krassik, violinista de formação erudita voltado para o jazz e a música brasileira.
A riqueza rítmica do Pife Muderno e da obra de Gil somadas trazem um diversidade – e representatividade – musical única. O som é popular e erudito, é universal, afro, indígena, baião, xaxado, frevo, ijexá, samba, reggae, jazz, música de câmara, pop, soul.
“Senti a importância dessa abertura feita pelos pífanos e fui procurar saber mais sobre o assunto. Descobri Mestre Vitalino, e a cultura do pífano brasileiro, e senti que naquele LP estava o mapa de minha jornada nesta vida. Comecei a tocar flauta e tornei-me um músico inspirado pelas músicas do Brasil. Gil foi meu 1º timoneiro, sempre levando sua obra a novos mares, me revelando outros ares” , destaca Malta.
Sobre a obra completa: https://carlosmalta.com.br/carlos-malta-e-pife-muderno-em-gil/
Vídeos do show:
Expresso 2222 – https://www.youtube.com/watch?v=gSeXsQ-HvfE
Refazenda – https://www.youtube.com/watch?v=uAHFGB6_Sy0
Realce – Feat GIL – https://www.youtube.com/watch?v=Ge8tPqhd6I4&t=18s
Tempo Rei – https://www.youtube.com/watch?v=0k1TVZKDyQk
Redes dos artistas:
https://www.carlosmalta.com.br/biografia/
https://www.facebook.com/escultordovento/
https://www.youtube.com/CarlosMaltaOficial
https://open.spotify.com/intlpt/artist/5gxBb5QQrdwYzKMtP3KlyM?si=7Ryw5WreR EC8_f5bmdsJgw&nd=1.
FICHA TÉCNICA
Realização: Carlos Malta Produções Artísticas
Curadoria, Arranjos e Direção Musical: Carlos Malta (@carlos_malta_oficial)
Convidado Especial e Apoio Total: Gilberto Gil (@gilbertogil)
Coprodução: Carlos Malta Produções Artísticas e GeGe Produções Artísticas #gegeprods
Músicos: Pife Muderno (@pife_muderno), Carlos Malta (@carlos_malta_oficial), Marcos Suzano(@suzanosan), Oscar Bolão, Andrea Ernest Dias (@andreaernestdias), Bernardo Aguiar(@ritmoaguiarbernardo), Durval Pereira (@durvalpereiraz)
Lançamento e Distribuição Digital: @deckdisc
Produção Executiva: Daniele Yanes (@daniele.yanes)
Gravação: Estúdio Palco e Estúdio Sambatown
Mixagem: Marcos Suzano (@suzanosan)
Masterização: @deckdisc
Técnico de Som: João Damaceno eLéo Xogum (@leomoreirarj)
Imagens: Louise Botkay (@botkay), Daniele Yanes (@daniele.yanes), Bernardo Aguiar
(@ritmoaguiarbernardo)
Edição e Animação: Vinicius Watanabe (@viniw26_)
Fotos: Maria Mazzillo (@mariamazzillo).
Repertório do show
1 – Ciranda (com Gil – áudio e vídeo)
2 – A novidade
3 – Domingo no parque
4 – Proci/Louva/Roda/Vira (com Gil – áudio e vídeo)
5 – Expresso 2222
6 – Palco
7 – Realce (com Gil – áudio e vídeo)
8 – Sarará Miolo
9 – Extra
10 – Refazenda
11 – O seu amor
12 – Logunedé
13 – Super Homem
14 – Se eu quiser falar com Deus
15 – Tatá engenho novo
16 – Parabolicamará (com Gil – áudio)
17 – Sítio/Toda menina baiana
18 – Expresso 2222 (com Gil – áudio e vídeo)
19 – Tempo Rei (com Gil – áudio e vídeo)
20 – Madalena.
Serviço:
Carlos Malta e Pife Muderno em Gil
Datas: 19 e 20 de agosto – sábado e domingo
Horário: sábado às 21h e domingo às 18h
Local: Sesc Pompeia – Teatro (R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo, SP)
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)
* Ingressos à venda online a partir do dia 8/8, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 9/8, às 17h
Classificação: Livre.
(Fonte: Claudia Tisato | Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)
Desejos queer – termo usado para representar pessoas que não se identificam com padrões impostos pela sociedade, que transitam entre gêneros e que prezam pela liberdade para se expressar abertamente sobre sexualidade – norteiam a exposição “ELÔ, que Hanz Ronald exibe entre os dias 24 de agosto e 20 de outubro na Galeria Plexi. A mostra, com curadoria assinada por Bruno Novaes, exibe dez obras inéditas, entre pinturas e desenhos, que partem de um olhar pessoal e íntimo sobre os desejos e inquietudes do artista.
O público poderá conferir de perto os trabalhos do jovem artista de apenas 27 anos, que busca relacionar elementos figurativos com abstratos. Destaque para a obra “O toque de tudo e todas as coisas” (2023), em que Hanz utiliza massas de cor e sobreposições de formas fazendo com que corpos fragmentados se conectem por pinceladas expressivas e abstratas de um líquido.
“Um recorte da produção recente de um jovem artista, em sua primeira individual. Com seu olhar inquieto e curioso acerca das possibilidades dos desejos, Hanz nos revela o que não pode ser escondido. São trabalhos que permeiam entre o abstrato e o figurativo, pintura e desenho, obra e esboço, apresentados em cenas e corpos que se fundem, mas que ao mesmo tempo, separam-se em imagens fugidias”, comenta o curador Bruno Novaes.
No trabalho “Eclipse” (2023), as cores branca, azul, rosa e amarela se somam às linhas fluidas que preenchem os espaços cheios, mas ao mesmo tempo vazios, revelando ao observador a sensação dos toques e dos segredos humanos. “É uma sensação única ter a oportunidade de ver um pensamento imagético tomar corpo e forma física em uma exposição. Como artista jovem LGBTQIAP+, sinto muito orgulho ao poder expor os meus trabalhos, frutos de minhas pesquisas e indagações, em uma galeria como a Plexi”, explica Hanz Ronald.
Sobre Hanz Ronald | Natural de Ribeirão Preto, Hanz Ronald tem apenas 27 anos, é artista representado pela Galeria Plexi e também atua em seu atelier no Centro de São Paulo. Ronald explora narrativas sensoriais na contemporaneidade, aprofundando cada vez mais a relação entre desenho e pintura. Desde criança, o artista se relaciona com a arte por meio da representação de personagens, momentos, movimentos e construções de universos pessoais. Em 2021, participou de sua primeira exposição internacional “Do write [right] to me”, com curadoria de Ana Roman e Dainy Tapia, em Nova Iorque e Miami (EUA). Já em 2022, ingressou no acervo do Centro Cultural da Diversidade de São Paulo.
Sobre Bruno Novaes
Transitando entre as artes visuais, poesia e educação, Bruno Novaes tem licenciatura em Artes pela Faculdades de Belas Artes de São Paulo e especialização em Artes Visuais pela Unesp. Sua prática acontece, sobretudo, por meio da palavra e do desenho – como instalações, publicações e processos de encontro – (re)imaginando as formações do ser, tais como suas subjetividades e agenciamentos.
Seus principais trabalhos em escritas e curadorias incluem “O-lândia”, texto para individual de Laerte Ramos (Galeria Estação, São Paulo, 2023); “Fragmento-Memória [tudo parece já ter sido assim antes]”, texto e acompanhamento crítico da exposição individual de Carol Ambrósio (Ateliê 284, São Paulo, 2022); “Segundo plano”, curadoria em parceria com Júlia Lima (Casa Tato, São Paulo, 2020) e “Escola de brincar”, prefácio do livro “O jogo que continuamos a brincar, mesmo depois de grande, é a brincadeira do esconde-esconde”, de Victor Santos (Editora Hecatombe, 2021).
Sobre a Galeria Plexi
A Galeria Plexi é um ambiente de arte contemporânea que potencializa o diálogo entre artistas emergentes e o mercado de arte em todos os seus desdobramentos. As produções possibilitam um novo olhar para as artes visuais e o design nacional, com mostras individuais e coletivas, que abrangem temas para fomentar a cultura no cenário da arte brasileira.
Comprometida com o entendimento de novas poéticas e discursos na contemporaneidade, a Galeria Plexi tem como pilar fundamental a troca de conhecimentos e de vivências. Sua fundadora, Anna Barreto, acredita que o trabalho da galeria visa para além da seleção e da representação de obras de arte para contextos institucionais – a Galeria Plexi busca conhecer quem produz, mas principalmente, compreender quais são as motivações por trás de cada trabalho/obra. Com isso, fornece um amplo campo de pesquisa e de troca entre artistas e curadores.
Além disso, a galeria também realiza o acompanhamento curatorial, com o intuito de se inserir no universo particular do artista-produtor de forma observativa, analítica e propositiva e traçando um panorama imagético dos cenários individuais que compõem uma sociedade multicultural. Ao costurar esses universos particulares em redes, que estabelecem diálogos, podemos traçar novos caminhos e narrativas para as artes. E, para que isso possa acontecer, é fundamental estabelecer uma relação de proximidade; seja realizando visitas em atelier ou ao manter contato por meio de videoconferências, cruzando conceitos ou até mesmo, ao realizar interlocuções de forma transdisciplinar entre artistas, pesquisadores, curadores, colecionadores e convidados.
Artistas representados pela galeria: Amanda Jacobus, Beré Magalhães, Hanz Ronald, Luciano Maia, Renato Gosling e Sheila Kruger.
Serviço:
Curadoria: Bruno Novaes
Local: Galeria Plexi | Rua Patizal, 76 – Vila Madalena – São Paulo/SP
Preview para convidados e imprensa: 23 de agosto, a partir das 20h
Abertura oficial: 24 de agosto, das 18h às 22h
Período expositivo: de 24 de agosto a 20 de outubro de 2023
Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 10h às 16h. Fechado aos domingos.
Entrada gratuita
Livre
(Fonte: Marrese Assessoria de Imprensa)
A floresta tropical da Amazônia é uma das joias da América do Sul, abrangendo a maior parte da bacia amazônica. Com uma extensão impressionante de 7.000.000 km², sendo 5.500.000 km² cobertos por densa floresta tropical, essa região fascinante engloba territórios de nove nações e 3.344 territórios indígenas oficialmente reconhecidos. O território brasileiro é responsável por cerca de 60% dessa riqueza natural. Em meio a essa exuberância, o ecoturismo desponta como uma forma sustentável e enriquecedora de explorar a Amazônia. E não há melhor maneira de experimentar verdadeiramente esse ecossistema único do que hospedando-se diretamente na floresta.
Imagine dormir e acordar ao som da natureza, saborear peixes frescos e frutas colhidas diretamente da floresta, embarcar em emocionantes passeios de trilha ou barco, tudo isso com a segurança e orientação de guias experientes e o conforto de acomodações bem estruturadas.
Para aqueles que estão prontos para embarcar em uma aventura na Amazônia, confira seis opções de hotéis que oferecem experiências inesquecíveis em meio a essa rica biodiversidade:
Cristalino Lodge | Situado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cristalino, esse lodge oferece uma experiência imersiva na natureza. Com trilhas guiadas, observação de aves, passeios de canoa e torres de observação, os visitantes têm a oportunidade de explorar a floresta e admirar sua vida selvagem única.
Mirante do Gavião | Localizado às margens do Rio Negro, esse lodge oferece uma combinação de conforto e preservação ambiental. Com acomodações charmosas e atividades como caminhadas na selva, canoagem e pesca esportiva, os hóspedes têm a chance de vivenciar a natureza selvagem da Amazônia.
Juma Amazon Lodge | Esse lodge, situado em uma área remota e deslumbrante da floresta amazônica, proporciona aos visitantes uma imersão completa na cultura e na natureza local. Com acomodações sustentáveis e atividades como caminhadas na selva, passeios de barco e interações com comunidades indígenas, o Juma Amazon Lodge oferece uma experiência autêntica.
Anavilhanas Lodge | Localizado próximo ao Parque Nacional de Anavilhanas, o maior arquipélago fluvial do mundo, esse lodge é um refúgio de tranquilidade cercado por uma rica biodiversidade. Os hóspedes podem explorar trilhas na floresta, observar pássaros, nadar com botos cor-de-rosa e desfrutar de momentos relaxantes em meio à natureza intocada.
Amazon EcoPark | Situado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, esse lodge oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto a vida selvagem amazônica. Com trilhas ecológicas, passeios de canoa, interação com botos e uma experiência de viver em uma casa na árvore, o Amazon EcoPark é ideal para quem busca uma estadia autêntica e memorável.
Uiara Amazon Resort | Localizado em uma área remota e intocada da Amazônia, esse resort oferece a combinação perfeita entre luxo e natureza. Com acomodações exclusivas, gastronomia regional, passeios de barco pelos rios amazônicos e experiências culturais, o Uiara Amazon Resort proporciona uma experiência sofisticada em meio à exuberância da floresta.
Independentemente do lodge escolhido, uma coisa é certa: hospedar-se na floresta amazônica é uma oportunidade única de se conectar com a natureza, aprender sobre a cultura local e contribuir para a preservação desse ecossistema precioso.
(Fonte: VisarPlan)