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Banco do Brasil apresenta “Gente de Bem”, com a Cia. Comparsaria Teatral

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Espetáculo ‘Gente de Bem’, da Cia. Comparsaria Teatral, com texto de João Ximenes Braga. Fotos: Bel Pedrosa.

O livro “Necrochorume e outros contos”, de João Ximenes Braga, um dos mais importantes escritores da televisão brasileira, norteia a peça “Gente de Bem”, da Cia. Comparsaria Teatral e traz, pela primeira vez, um texto do autor para o teatro. São seis histórias curtas retiradas literalmente da publicação de 2021, que retrata personagens e situações típicas da classe média branca brasileira. O resultado mostra crônicas de nossa época escritas a quente, como apontamentos sobre absurdos registrados pelo autor no dia a dia, seja observando situações, diálogos, atitudes, o preconceito, os atavismos, o racismo, a homofobia e o conservadorismo das pessoas.

No elenco, além da diretora Adriana Maia, que também é atriz, mais 12 atores: Alexandre Damascena, Ana Achcar, Anna Wiltgen, Camí Boer, Dadá Maia, Gilberto Goés, José Ângelo Bessa, Mariana Consoli, Miguel Ferrari, Pamela Alves, Stefania Corteletti e Xando Graça. A estreia acontece hoje, 17 de novembro, no Teatro III do CCBB do Rio de Janeiro, com temporada até 18 de dezembro, sempre às sextas, sábados e segundas às 19h, domingos às 18h.

“Quando vi um ensaio de ‘Gente de bem’, recorte de seis dos trinta contos de ‘Necrochorume’, fiquei surpreso com a teatralidade e o humor que a companhia descobriu nessa prosa. Os dois contos que fecham o espetáculo, porém, me deixaram apavorado. A companhia lhes trouxe tamanha virulência que eu não conseguia deixar de pensar que, em outros tempos, toda a trupe seria presa logo na noite de estreia. Graças a muita luta, não vivemos em outros tempos, mas nestes. Por outro lado, esta peça não nos deixa esquecer que os outros tempos continuam na coxia, esperando sua deixa para entrar em cena. E nos aniquilar”, ressalta João Ximenes Braga.

“As histórias construídas por Ximenes nos obrigam a olhar a sordidez humana sob o ponto de vista do opressor, e é preciso encarar esse opressor, só assim encontraremos caminhos possíveis para desconstruir a ‘branquitude’”, observa Adriana Maia.

A diretora geral aposta numa teatralização construída a partir da performance do ator-narrador – um recurso cênico do teatro épico contemporâneo que permite ao ator transitar entre o ato de narrar e o jogo da representação, assumindo por vezes a função de personagem-narrador e, outras, de narrador-personagem – que se coloca como um veículo de passagem entre texto e espectador. Ele manuseia a matéria-prima, que são as ideias, as situações e os sentimentos contidos no texto, e dá a ela uma forma “incompleta”, como se fosse uma escultura inacabada que contém nela a proposta de várias formas diferentes e, então, entrega a escultura ‘inacabada’ ao público para que ele possa, a partir de sua percepção pessoal, concluir a obra.

Gente de Bem, da Cia. Comparsaria Teatral | Gente de Bem aposta no humor crítico, no olhar certeiro que aponta para o que há de mais ridículo nesses personagens, transformando o riso em reflexão. A escolha pelo viés do humor é uma escolha política. O humor penetra por poros que a razão talvez não alcance. Asco, Uísque, Café, Soro, Esgoto, Urina, seis contos de João Ximenes Braga que nos convidam a refletir sobre nós e nossa sociedade.

Sobre João Ximenes Braga | João Ximenez Braga é carioca, jornalista, escritor e roteirista.

Foi colunista do jornal O Globo, escrevendo crônicas sobre Nova York, cidade onde morou por quatro anos. No retorno ao Brasil, passou a escrever sobre cultura e comportamento. Como roteirista, escreveu, juto com Claudia Laje, a novela “Lado a Lado” – Prêmio Emmy Internacional de Melhor novela de 2013. Escreveu também, como colaborador, “Paraíso Tropical” e “Insensato coração”, novelas de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Em 2021, publicou o livro de contos “Necrochorume” pela editora 7 Letras. Desse livro foram extraídos os contos encenados em Gente de Bem. Em 2010, publicou “A Dominatrix Gorda” pela editora Rocco. A exemplo de grandes cronistas, como Lima Barreto e Joao do Rio, João Ximenez Braga fez da urbe tema de suas crônicas em “A Dominatrix Gorda” para falar não apenas do Rio, mas também de Berlim, Londres, Viena, Nova York e São Paulo. Outros livros publicados: em 2003 “Porra” (editora Objetiva); em 2005, “Juízo” (editora 7 letras) e, em 2009, “A mulher que transou com o cavalo e outras histórias” (editora língua geral).

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico projetado pelo arquiteto do Império Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e pensamento. Em 34 anos de atuação, foram mais de 2.500 projetos oferecidos aos mais de 50 milhões de visitantes. Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes.

Ficha Técnica

Elenco: Adriana Maia, Alexandre Damascena, Ana Achcar, Anna Wiltgen, Camí Boer, Dadá Maia, Gilberto Goés, José Ângelo Bessa, Mariana Consoli, Miguel Ferrari, Pamela Alves, Stefania Corteletti e Xando Graça

Texto: João Ximenes Braga

Direção: Adriana Maia

Direção Musical: André Poyart

Cenografia e objetos: Cia Comparsaria Teatral

Figurinos: Nello Marrese (colaboração)

Iluminação: Anderson Ratto

Designer Gráfico: Cristina Resende de Almeida

Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato

Direção de Produção: Dadá Maia

Uma produção de Ciranda de 3 – Trupe Produção e Comparsaria Teatral @comparsariateatral.

Serviço:

Gente de Bem

Espetáculo da Cia. Comparsaria Teatral

Temporada – 17 novembro a 18 de dezembro de 2023

Sexta, sábado e segunda às 19h; domingo, às 18h

Classificação Indicativa: 12 anos

Duração: 80 minutos

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Teatro III

Capacidade: 86 lugares

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)

Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Mais informações em bb.com.br/cultura

Siga o CCBB nas redes sociais:

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Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia), emitidos na bilheteria física ou site do do CCBB – bb.com.br/cultura

Meia-entrada para estudantes e professores, crianças com até 12 anos, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e seus acompanhantes e casos previstos em Lei. Clientes BB pagam meia entrada pagando com Ourocard.

(Fonte: Assessoria de imprensa CCBB RJ)

Màli Teatro faz paralelo entre o mito de Electra e dilemas contemporâneos no espetáculo “Não te Pareço Vivo?”

São Paulo, por Kleber Patricio

Com direção de Marcos de Andrade, novo trabalho do coletivo faz temporada na Casa Livre, em São Paulo, entre 11 de novembro e 17 de dezembro. Foto: Caio Oviedo.

“Não te Pareço Vivo?”, novo trabalho do coletivo Màli Teatro, quer estabelecer relações entre as tragédias gregas e o tempo presente. O espetáculo parte do mito de Electra, em particular na peça de Sófocles, estabelecendo pontes com os percalços e conflitos políticos e civilizatórios vivenciados no Brasil dos últimos anos. A temporada de estreia acontece até 17 de dezembro de 2023 na Casa Livre (R. Conselheiro Brotero, 195 – Barra Funda – São Paulo – SP), com sessões aos sábados, às 20h e, aos domingos, às 18h.

Na trama do espetáculo, a história milenar é apresentada ao público em paralelo à descrição de uma tragédia que não deixou sobreviventes ocorrida em uma comunidade não tão distante de nós. “Nos dois casos, a morte deixa de ocupar a esfera particular e se torna um evento público, às vezes morbidamente banalizado em praça pública, como vimos aqui no Brasil nos últimos anos. As terríveis e ambíguas relações entre poder e morte são uma condição perene da humanidade”, comenta o diretor Marcos de Andrade.

A peça evoca um ritual de luto para superar um trauma coletivo, além de um chamado por justiça. Dessa forma, os personagens/atores vagueiam pelo espaço imaginário de um território destruído, transitando entre a vida e a morte e dando pistas de um cotidiano que outrora existiu.

O grupo segue, como marca herdada do CPT de Antunes Filho – onde os integrantes do coletivo se conheceram –, o desejo de tornar a função dos intérpretes o centro absoluto da cena. O ator é o rei do palco. A função do ator é quase religiosa e dele, por contiguidade, emana toda e qualquer sensação espetacular de uma apresentação para público. “Limamos tudo aquilo que não consideramos essencial. Pensamos em uma encenação crua, em que a presença viva importa mais do que qualquer outra coisa. Tanto é que nosso cenário é formado por uma mesa, algumas cadeiras e poucos objetos. E o figurino é sóbrio e muito próximo do que usaríamos em ensaios. O que de certa maneira, remete ao modo franciscano de produção, característico do Prêt-à-Porter, outra influência da nossa convivência com Antunes”, conta o diretor.

O público é convidado a participar de uma experiência intimista, na qual um grupo de intérpretes em coro está ansioso para compartilhar histórias como a de Electra, a mulher que nunca esquece o assassinato de seu pai, o rei Agamêmnon. Na narrativa clássica, cabe ao seu irmão Orestes vingar essa morte.

O trabalho também representa uma declaração de amor ao teatro. “Sofremos muito como classe durante a pandemia. E depois dela, como coletivo, nos acostumamos a conviver intensamente com a ameaça de extinção. Mas essa é a hora de dizer SIM! Apesar dos obstáculos e percalços, falta de apoio e da dificuldade incomensurável que é produzir um espetáculo de teatro de forma independente, a palavra da hora é SIM! Continuamos lutando firmes e fortes pela nossa arte”, afirma Andrade.

No elenco, estão Anísio Serafim, Carol Marques da Costa, Chrystian Roque, Guta Magnani, Marcelo Villas Boas e Maria Clara Strambi. Já a dramaturgia é assinada colaborativamente e contou com a parceria de Rogério Guarapiran na adaptação do texto de Sófocles.

Para o Màli Teatro, a tragédia de Sófocles faz um alerta sobre a atual construção dos espaços de diálogo e ação na sociedade, que cada vez mais se firmam na extinção da complexidade e na cega defesa de ideologias herdadas. Impulsos atávicos típicos do universo trágico se misturam e se confundem com questões urgentes e contemporâneas e parecem nos perguntar: poderá haver algum sonho coletivo de futuro em que construiremos um novo destino? Assim, o espetáculo pretende ser um espelho, uma catarse, em que as certezas humanas se revelam em crise constante.

Processo criativo

O processo criativo de “Não te Pareço Vivo?” começou em janeiro de 2020, logo no início da pandemia. Ao longo desse tempo, o grupo fez uma ampla pesquisa no universo das tragédias, da filosofia ao contexto histórico das peças.

Por meio de encontros virtuais, o coletivo também aprofundou na iconografia estética, tendo como influências não só o mito de Electra como o conteúdo literário relacionado a ele. As principais referências nesse sentido foram a Oresteia, de Ésquilo, as obras de Eurípedes e Sófocles, e escritos e conceitos de Sigmund Freud, Friedrich Nietzsche, Simone Weil e Miguel Rio Branco.

As reuniões presenciais acontecem desde fevereiro de 2022 com o objetivo de manter viva a investigação histórica que culminou com a produção do espetáculo. Nessas ocasiões, o Màli foi construindo uma gramática em comum composta pelas mais variadas referências, desde a literatura à fotografia, e por um trabalho técnico, vocal, corporal e mental que pretende solidificar uma base para o trabalho interpretativo.

Parceiros criativos de outras áreas do conhecimento contribuíram para aprofundar as discussões levantadas pela obra teatral. Foram eles o promotor Flávio Farinazzo, a advogada criminalista Eleonora Nacif, a doutora em letras clássicas Karen Amaral Sacconi, a psicanalista lacaniana Camilla Guido, o ator e diretor Emerson Danesi, o ator Antonio Salvador e o pesquisador e advogado Thiago Britto.

Sobre o Màli Teatro | O Màli Teatro foi fundado em 2017 por artistas que se encontraram no Centro de Pesquisa Teatral, CPT-SESC, dirigido por Antunes Filho, como atores, atrizes, dramaturgo, cenógrafa e pesquisadores. Em 2018, foi contemplado pelo edital Laboratório de Cena para uma ocupação artística na Funarte – SP e, em dezembro de 2019, o Màli estreou sua primeira peça no SESC Avenida Paulista: “45 Graus”, baseada na novela “A Dócil”, de Dostoiévski, com direção de Marcos de Andrade. Desde então, o Màli se constitui como um grupo de pesquisa continuada, formado por artistas de diversas gerações que mantêm em suas trajetórias larga experiência voltada ao trabalho de pesquisa e se dedicam a aprofundar questionamentos relacionados ao mundo contemporâneo através da arte.

Sinopse | A história milenar da família dos Átridas e o mito de Electra são apresentados ao público em paralelo à descrição de uma tragédia que não deixou sobreviventes ocorrida numa comunidade não tão distante de nós. Os rituais fúnebres deste coro de mortos e a obra clássica de Sófocles se fundem em um chamado por justiça. Orestes retorna do exílio de volta para a casa para vingar a morte do pai, rei Agamêmnon, cujo assassinato é compulsivamente lamentado por sua irmã Electra, aquela que não esquece.

FICHA TÉCNICA

Texto: baseado em Electra de Sófocles

Direção: Marcos de Andrade

Elenco: Anísio Serafim, Carol Marques da Costa, Chrystian Roque, Guta Magnani, Marcelo Villas Boas e Maria Clara Strambi

Assistência de direção: André Mourão

Dramaturgia: Màli Teatro

Adaptação Electra de Sófocles: Rogério Guarapiran

Cenografia e figurino: Lívia Loureiro e Màli Teatro

Desenho de luz: Aline Santini

Operação de luz e som: André Mourão, Ivo Leme e Marcos de Andrade

Fotos: Caio Oviedo, Marcelo Villas Boas e Nicolle Comis

Vídeo: Caio Oviedo e Marcelo Villas Boas

Produção executiva: Carol Marques da Costa e Marcos de Andrade

Produção: Màli Teatro, Ivo Leme e Corpo Rastreado – Lud Picosque

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques

Arte Gráfica: Anísio Serafim

Realização: Màli Teatro.

Serviço:

Não te Pareço Vivo?

De 11 de novembro a 17 de dezembro, aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 18h

Local: Casa Livre – R. Conselheiro Brotero, 195 – Barra Funda, São Paulo

Valor: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)

Link para compra de ingresso: www.sympla.com.br/maliteatro | Também é possível adquirir o ingresso direto na bilheteria do teatro

Duração: 90 minutos | Classificação: 14 anos.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Aquário de São Paulo garante diversão para toda a família

São Paulo, por Kleber Patricio

Casal de ursos-polares é uma das principais atrações. Fotos: Divulgação.

O Aquário de São Paulo está sempre de portas abertas para todos aqueles que querem conhecer um pouco mais da fauna brasileira e do mundo e, também, se divertir. São 15 mil metros quadrados de espaço com cerca de 3.500 animais de 250 espécies diferentes de vários países, como ursos polares, coalas e até jacarés albinos. São 4 milhões de litros de água espalhados em vários tanques que representam o habitat de cada espécie.

O passeio pelo Aquário é dividido em setores, com os visitantes começando pelo setor de Água Doce, um espaço de conhecimento e conscientização sobre preservação de espécies, especificamente de água doce e que remete à flora nacional. Ali há diversos peixes ameaçados de extinção, como serpentes, jacarés do pantanal e o famoso jacaré albino, único exposto no mundo.

Oceanário tem tubarões e diversas espécies.

Avançando um pouco mais, os visitantes vão se deparar com o setor do Oceanário, com um tanque de 1 milhão de litros de água e uma visão 180 graus de vários animais, como os peixes mero, arraias, tubarões e tartarugas marinhas.

Na sequência, está o setor de Aves e Mamíferos Aquáticos, onde ficam Pinguins-de-Magalhães, lontras, macacos bugio, bicho-preguiça e tamanduás mirins. Um dos grandes destaques do setor é o peixe-boi amazônico, que é o embaixador da preservação de sua espécie no Aquário. Quem também está por lá são as focas Deco, Vitu e Lilly, que encantam todos que passam pelo seu recinto temático de um navio pirata.

O Aquário ainda tem os setores da África, Indonésia e Austrália. Por lá estão suricatos, lêmures, cobras pítons, morcegos, cangurus, wombats e coalas. O passeio termina com os lobos-marinhos e o casal de ursos polares Aurora e Peregrino.

É importante destacar que em todos esses setores, as crianças e a família podem saber mais sobre todos os animais por meio de placas informativas que ficam expostas ao lado de cada espécie onde são citadas curiosidades sobre o animal, alimentação, hábitos e preservação. Os espaços contam com educadores ambientais sempre disponíveis para tirarem todas as dúvidas dos visitantes e explicarem sobre as espécies.

Pinguins estão no setor de Aves e Mamíferos Aquáticos.

O passeio conta também com a atração ‘’Mergulho das Sereias’’, que faz a alegria das crianças. Lá, as sereias mergulham, acenam e fazem acrobacias dentro da água enquanto os visitantes interagem e tiram fotos. Para conferir a atração, é preciso adquirir um ingresso adicional, que custa R$20 por pessoa a partir de 2 anos.

O Aquário de São Paulo foi inaugurado em 2006 e é uma das maiores referências em cuidado e bem-estar animal em nosso país e no mundo. Para toda a família que quer estar mais perto de espécies do mundo inteiro e conhecê-las sob o cuidado dos melhores profissionais, é um local de muita reflexão, consciência e conhecimento ambiental para a preservação de diversas espécies do nosso planeta.

Serviço:

Aquário de São Paulo

Endereço: Rua Huet Bacelar, 407 – Ipiranga – São Paulo, SP

Atendimento ao cliente: (11) 2273-5500

Funcionamento: segunda a domingo, das 9h às 17h

Ingressos e atualizações.

(Fonte: Choices Comunicação)

Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá apresentam show “As V Estações” em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Foto: Leo Aversa.

Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá trazem a Campinas a turnê “As V Estações”. O evento vai acontecer no próximo sábado (18), na Expo D. Pedro. Os portões abrem às 20h. O show, que costura canções dos álbuns “As quatro estações” e “V” da Legião Urbana, mantém viva a chama do rock e agita os milhares de fãs de uma banda que fez história. A realização do show é da Oceania Eventos.

Estão disponíveis para o público dois tipos de ingressos: Pista Premium e Front Stage Open Bar. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Alpha Tickets ou na bilheteria do local.

Mudaram as estações

É sempre prevista a chegada de dias mais claros e tranquilos depois da passagem de uma vigorosa tempestade. Com a banda Legião Urbana também foi um pouco assim. Aconteceram algumas tortuosidades significativas no eixo da banda: Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá acabaram por ser um trio novamente. Uma transformação que os levou à busca da espiritualidade e de novos papéis a desempenhar. Isso fez com que houvesse uma profunda mudança estética e temática do álbum “Que País é Este” para o “As Quatro Estações”.

Amadurecimento

Somos feitos das canções que escutamos. Elas são nossos oráculos, são textos sagrados aos quais recorremos durante a vida. E, tratando-se do repertório da Legião, a coleção é imensa.

Foto: 2@igorpix2 / @pix2films.

O terceiro projeto de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá – que vêm celebrando os álbuns da banda Legião Urbana – costura um tecido com as canções e temas de “As Quatro Estações” e “V”.  Bonfá, num estalo, batizou a nova turnê como “As V Estações”, a alma dessa nova empreitada. O pentagrama foi o símbolo escolhido para nortear a criação desse novo projeto; os quatro elementos coordenados pelo espírito, uma linha contínua com cinco vetores, contam essa história: I AR (confissão, entrega, espelho), II ÁGUA (amor, relacionamento, self), III TERRA (super hits), IV FOGO (política, Brasil, luta, mudanças) e V ESPÍRITO (Só o amor salva).

Serviço:

Show Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá

Data: 18 de novembro

Horário: 20h

Local: Expo D. Pedro – Avenida Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas/SP.

Mais informações: www.alphatickets.com.br.

(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)

Filmes, palestras, exposições e shows integram programação da Semana da Consciência Negra em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Exibição e debate de “Mussum – O Filmis”, workshop com DJ Erick Jay e show com Kamau são destaques. Foto: Desirée do Valle.

A Prefeitura de Indaiatuba, promove, por meio da Secretaria de Cultura, a edição 2023 da Semana da Consciência Negra entre os dias 20 e 26 de novembro, com exposições, sessão de cinema, shows, batalhas de rima, break e slam, palestras e workshop, tudo com entrada franca. Destaque para o show de encerramento com o rapper Kamau, na concha acústica do Parque Ecológico. “A edição 2023 da Semana da Consciência Negra chega com uma programação completa, para que possamos debater e ressaltar a importância do tema, seja por meio da música, exposições, cinema e palestras”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Estão todos convidados”.

A programação tem início na segunda-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, com a exibição de “Mussum – O Filmis”, às 14h, no Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá, seguido de debate com a presença de Wagner Guenon, atual presidente da Coni – Comunidade Negra de Indaiatuba. Os ingressos devem ser trocados no dia da sessão por um livro em boa condição – com exceção de didáticos, pedagógicos ou de religião e espiritualidade – e serão doados à Biblioteca Municipal ‘Antonio Modanesi’.

Rapper, produtor e skatista, Kamau continua influenciando gerações do rap brasileiro. Foto: Renato Nascimento.

A programação segue com palestras, o Sarau Todas Palavras com o tema ‘Vozes Negras’ e workshop com o DJ Erick Jay, que em setembro venceu o DMC All Vinyl Championship 2023, uma das mais importantes competições do mundo, e garantiu o quinto título internacional de sua carreira.

Destaque ainda para a segunda edição da Mostra de Hip Hop CorAção, que acontece dia 26, das 15h às 22h, com diversas atrações na concha acústica do Parque Ecológico. Entre elas, estão as batalhas de Slam, Rima, Break e TAG, quando dois artistas recebem uma palavra e desenvolvem uma assinatura. Todas as disputas contarão com jurados e troféus para os três primeiros colocados.

O vencedor da Batalha de Slam garante vaga para competição estadual. As batalhas serão comandadas pelo grupo Indaiá Batalhas, com curadoria do Coletivo Bats, Vini Alceu, DJ Scratchiador, Grampo e Nathan. O show de encerramento da Mostra fica por conta do rapper Kamau.

No sábado, dia 25, diversos artistas farão um novo grafite no paredão da concha. Confira abaixo a programação completa da Semana da Consciência Negra 2023.

20 de novembro – 14h

Exibição de Mussum – O Filmis, seguido por debate

Local: Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá Indaiatuba

Classificação indicativa: 12 anos

Trailer do filme: www.youtube.com/watch?v=L62FXQklykE

A cinebiografia dirigida por Sílvio Guindane narra a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, indo muito além do Mussum que o grande público conhece: a infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira e o sucesso com os Originais do Samba, além de bastidores dos Trapalhões. Com Ailton Graça, Cacau Protásio, Thawan Lucas, Yuri Marçal, Neusa Borges e Gero Camilo. Após a exibição do filme, o público será convidado a participar de debate com a presença de Wagner Guenon, presidente da Coni – Comunidade Negra de Indaiatuba.

21 de novembro – 19h30

Palestra Racismo, com a Dra. Claudenice Souza e a pedagoga Joseni da Silva Cunha

Local: Casarão Pau Preto

Palestra com o tema Racismo contará com a participação da advogada Dra. Claudenice S. Souza, membro da Diretoria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Indaiatuba, presidente do Conselho de Promoção de Igualdade Racial (Compir) e presidente da Comissão de Igualdade Racial pela OAB de Indaiatuba.

Participa também a professora e pedagoga Joseni da Silva Cunha, coordenadora da Comissão de Educação para Relações Étnico-Raciais Coordenadora Geral do PROFA (Programa de Formação de Professores Alfabetizadores) do Ministério da Educação. Graduada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia e neuropsicopedagogia, é membro da Coni e também do Compir.

22 de novembro – 19h30

Palestra Feminismo Negro, com Nadia Cristina Nogueira, Doutora em História

Local: Casarão Pau Preto

Palestra com o tema Feminismo Negro comandada pela professora Nadia Cristina Nogueira, Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

23 de novembro – 19h30

Pontos MIS apresenta Triunfo

Local: Casarão Pau Preto

Entrada franca

Com direção de Caue Angeli e participações de Thaíde e Sandra de Sá, entre outros, o documentário faz uma pergunta: o que seria do hip hop no Brasil sem Nelson Triunfo? Ativista e dançarino, este pernambucano se encantou com a música negra e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e tratou de colocar suas ideias em prática, influenciando DJs, MCs, grafiteiros, b-boys e músicos.

24 de novembro – 19h30–22h

Sarau Todas Palavras: Vozes Negras

Local: Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) do Jardim São Conrado

Esta edição do Sarau Todas Palavras terá como tema Vozes Negras e a participação é livre. O sarau é um evento cultural que acontece toda a última sexta-feira de cada mês onde as pessoas se encontram para se expressar ou manifestar artisticamente. Sob comando de Daniel Vieira, de 24 anos, que atua na cultura de Batalha de Rima há oito e escreve poesia desde os 10 anos de idade, o evento terá como convidados o poeta e slammaster Vini Alceu e o DJ Smith, além da exposição de dez obras do artista Alisson Filho, todas em tinta a óleo, que ficará disponível para visitação até sábado, dia 25.

25 de novembro – 10 h

Circuito Percussivo, com Fagner Oliveira

Local: Praça Rui Barbosa

A oficina é promovida em parceria com o Grupo de Jongo Filhos da Semente, do qual Fagner é membro e batuqueiro. Consiste em uma breve introdução teórica para uma vivência prática de instrumentos percussivos (tambores de couro e agogô). Serão tocados ritmos afro-brasileiros voltados a religiões de matriz africana por meio da apresentação de suas células rítmicas.

Haverá um número limitado de instrumentos disponíveis; sendo assim, pede-se que os participantes com um ou mais tambores levem seus acessórios. A participação é livre e gratuita. A oficina foi contemplada pela Lei Paulo Gustavo por meio do edital LPG 11/2023.

25 de novembro – 15h–18h

Workshop Segredo de um Campeão, com o DJ Erick Jay

Local: CEU do Jardim São Conrado

Inscrições: (19) 3816-6961

Vencedor de cinco títulos internacionais, venceu cinco vezes a edição nacional do DMC, sendo considerado o melhor DJ da América Latina. Já se apresentou em diversas casas de show no Brasil e em países como Inglaterra e Polônia. Em 2008, assumiu o posto de DJ residente do programa Manos e Minas da TV Cultura. Já ministrou aulas de discotecagem no Senac, Sesc e escolas para DJ. Atualmente, é DJ dos rappers Black Alien. Acompanhado do DJ RM, Jay ministra workshop de Turntablism, a arte de manipular sons e criar músicas usando toca-discos e um mixer de DJ. Os profissionais que dominam a técnica são considerados os mais completos, pois dominam as técnicas básicas de tempo e mixagem.

No programa do workshop estão técnicas de discotecagem, equalização, mixagem e ajuste de BPM; scratches básicos; back to back; contratempos; colagens; beat juggling e preparação para campeonatos.

26 de novembro – 10h

Jardim das Letras: Especial Cartola

Local: Casarão Pau Preto

O projeto Jardim das Letras mistura música e literatura e nesta edição especial para a Semana da Consciência Negra homenageia o cantor, compositor, poeta e violinista Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, considerado por muitos como o maior sambista da história da música brasileira. O poeta Vini Alceu traz poemas e versos de Cartola, enquanto o repertório musical fica por conta da cantora Juliana Alves e do grupo 4Samba.

26 de novembro – 15–22h

2ª Mostra de Hip Hop CorAção

Local: Concha Acústica do Parque Ecológico

15h – DJ Scratchiador

15h30 – Denis do Rap

16h – Batalha de Slam

17h – DJ Scratchiador

17h30 – Batalhas de Break e TAG

18h30 – Nunes

19h – Batalha de Rima

20h – Piter, Jovem Brown e Rocha

20h30 – Xavier

21h – Kamau

Paulistano do bairro do Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, Kamau tem papel essencial na história do rap brasileiro e continua relevante com seus mais de 20 anos de carreira, mesmo com tantas mudanças no mercado musical. Rapper, produtor e skatista, continua influenciando gerações. Seja produzindo ou nos bastidores, Kamau é um importante elo entre a velha e nova escola do ritmo e poesia.

Participações e parcerias são uma constante na carreira do rapper. No final de 2019, Kamau participou do encerramento da consagrada série Poetas no Topo 3.3, da Pineapple, sendo o primeiro a produzir o próprio beat, no qual declamou versos quase proféticos dos tempos vindouros.

Em 2020, no início do período de quarentena, lançou a quarta edição da série Avulso com a música e o clipe de Beat Torto, Papo Reto, convocando Nego Max e Zudizilla nas rimas e Erick Jay e Nyack nos scratches, sobre um beat do Mestre Xim. Ainda no período de isolamento social, Kamau se dedicou aos beats em encontros semanais como Beat Brasilis e Session In.

Em uma dessas sessões nasceu o single Sem Promessa, que mais tarde deu nome ao vídeo de skate da marca Future, da qual é um dos fundadores. Também produziu a faixa 4ª as 20h do novo álbum do Marcelo D2, além de demais projetos pessoais e de parceiros.

Mesmo com mais de duas décadas de carreira, Kamau mantém a essência e não segue fórmulas prontas. Fora do padrão tradicional que o mercado musical exige, o rapper resiste e continua fazendo música com propósito e identidade.

21–26 de novembro

Exposição Personalidades Negras, do artista Roberto Carlos

Local: Casarão Pau Preto.

Endereços:

Casarão Cultural Pau Preto – Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá – Rua 15 de Novembro, 1.200, Centro

CEU do Jardim São Conrado – Rua Jordalino Pietrobom, 1.300

Concha Acústica do Parque Ecológico – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, altura do número 418.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)