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58º Festival do Folclore reúne grupos de 18 estados de todas as regiões do país de 6 a 14/8 em Olímpia

Olímpia, por Kleber Patricio

Terno Vilao Nossa Senhora do Rosario – GO. Fotos: divulgação.

De 6 a 14 de agosto de 2022, a Estância Turística de Olímpia, no noroeste paulista, voltará a se transformar no centro do Brasil durante o 58º Festival do Folclore. A cidade reúne, há quase 60 anos ininterruptos, grupos e manifestações folclóricas de diversos estados brasileiros, e, neste ano, tem a expectativa de retomar presencialmente a festa ainda mais fortalecida, reforçando o compromisso do município, que é oficialmente a Capital Nacional do Folclore (Lei Federal nº 13.566/2017).

Considerado um dos festivais mais importantes do país, em 2020, o evento foi realizado em formato totalmente digital e, no ano passado, a edição foi híbrida, com apresentações gravadas e ao vivo transmitidas em tempo real pelos canais oficiais do festival na Internet, alcançando mais de 110 mil pessoas no Brasil e no mundo.

Agora, em 2022, o FEFOL chega à sua 58ª edição, celebrando o Jubileu de Dália, conforme o legado deixado pelo seu idealizador, Professor José Sant’anna. Com o tema “Olímpia é o folclore brasileiro”, em referência à música “Olímpia, Cidade-Moça”, da dupla sertaneja Tonico & Tinoco, o festival deste ano terá a participação de cerca de 50 grupos folclóricos e parafolclóricos de 18 estados de todas as regiões brasileiras, sendo 32 deles visitantes e mais de 20 de Olímpia. De norte a sul, passando pelo nordeste, centro-oeste e sudeste, os diferentes ritmos, passos e emoções se encontrarão no palco do Recinto do Folclore.

Novo Museu do Folclore

Na véspera da abertura do Festival, dia 5 (sexta-feira), a Prefeitura de Olímpia, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, e a Fundação Roberto Marinho assinam uma parceria inédita para a renovação do Museu do Folclore. A assinatura também terá a presença do secretário de Cultura e Economia de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão.

Grupo Frutos do Pará.

O Museu, criado na década de 70, conta com um acervo único de manifestações folclóricas reunidas em quase 60 anos de festival. Com o novo projeto, a ideia é que o espaço seja uma instituição que celebre o folclore durante todo o ano, ampliando a comunicação com o público, a partir de sua implantação em uma nova sede, dentro do Recinto do Folclore. Com uma exposição contemporânea, difundirá seu valioso conteúdo e acervo, de forma inovadora, atraente e interativa.

“Costumo dizer que, para conhecer a cultura de todo o Brasil, levaríamos um ano viajando pelo país e, aqui em Olímpia, é possível fazer isso em apenas uma semana, com o intercâmbio cultural que o Festival do Folclore proporciona. Por isso, temos um olhar cuidadoso voltado à preservação da cultura e ao acesso à arte e essa parceria com a Fundação Roberto Marinho chega para alavancar esse potencial. Para nós, é motivo de orgulho trabalharmos ao lado de uma instituição renomada, com know-how no âmbito acadêmico e cultural, que irá fortalecer Olímpia como Capital Nacional do Folclore, transformando nossa cidade em referência no país o ano inteiro e valorizando ainda mais o Festival e todo o acervo da cultura brasileira que temos à disposição dos moradores e visitantes”, declara o prefeito de Olímpia, Fernando Cunha.

A Fundação Roberto Marinho tem a expertise de ter concebido e implementado alguns dos principais museus do país – Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol, em São Paulo; Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro; Paço do Frevo, em Recife; e Museu da Imagem e do Som, em construção no Rio de Janeiro. São espaços de educação e cultura que valorizam patrimônios imateriais do país, revitalizando também regiões e patrimônios históricos.

Grupos de Norte a Sul e homenagem a Santa Catarina 

A edição do Festival deste ano faz ainda uma homenagem especial à Associação Folclórica Boi de Mamão do Pantanal, de Florianópolis – SC, que foi escolhida como grupo homenageado, ilustrando o cartaz oficial do evento. Com mais de 50 anos de história, o grupo é considerado um dos mais antigos da capital catarinense, contando a tradicional história da morte e ressurreição do boi, um clássico da cultura do estado.

Recinto do Folclore, arena onde são feitas as apresentações.

Um dos momentos mais esperados e emocionantes da festa é o espetáculo de abertura, na noite do dia 6 de agosto (sábado). A apresentação terá o tema “O Folclore Pulsando em Olímpia: Santa Catarina e todo Brasil em um só coração” e está sendo preparada pela Secretaria de Educação, com mais de 450 pessoas envolvidas, a maioria delas alunos da rede municipal de ensino.

Segundo a Comissão Organizadora do festival, serão mais 1.500 componentes, entre dançarinos, músicos e equipes de apoio dos grupos visitantes. O entusiasmo para o retorno do festival presencial também se reflete na expectativa de público para este ano, estimando que mais de 160 mil pessoas passem pelo Recinto do Folclore “Professor José Sant’anna”, superando o público presencial de 2019. A programação gratuita inclui apresentações noturnas do palco da arena, além de atividades educacionais e recreativas durante toda a semana.

Com o desenvolvimento de Olímpia e o crescimento do número de turistas, a organização visa fomentar a divulgação para atrair um público cada vez maior. “Somos a Capital Nacional do Folclore por lei e honrando este compromisso em perpetuar a vasta e rica cultura do nosso país. Milhões de visitantes vêm para Olímpia aproveitar as atrações de lazer e temos este imenso público para explorar, fomentando ainda mais uma das mais importantes festas culturais do país. Após dois anos sem o evento presencial, temos grande expectativa para este retorno e queremos proporcionar uma grande festa da cultura brasileira”, destaca a secretária de Turismo e Cultura, Priscila Foresti.

Institucional | O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, com apoio dos projetos do Governo do Estado, ProAC e Juntos pela Cultura, da Associação Olímpia para Todos, e patrocínio de empresas olimpienses. Todas as atividades são gratuitas e a programação completa está disponível no site do festival.

(Fonte: Approach Comunicação)

Camerata Filarmônica de Indaiatuba abre inscrições para curso de encontros musicais

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Lillian Larangeira.

A Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) está com vagas abertas para o curso de Encontros Musicais em dois polos de atendimento: CRAS Campo Bonito e Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano). O curso conta com a formação de canto-coral e experiências diversificadas com musicalização para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura.

As inscrições acontecem até o dia 12 de agosto e, para se inscrever, basta preencher o formulário online (confira abaixo). No CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do Campo Bonito as aulas acontecem toda segunda-feira e serão oferecidas 27 vagas no período da manhã, das 8h às 9h, e outras 28 no período da tarde, das 15h45 às 16h45.

No Piano, as aulas acontecem às terças-feiras e serão 27 vagas no período da manhã, das 10h às 11h, e outras 24 no período da tarde, das 14h às 15h. Após o período de inscrições nos dois polos, as matrículas acontecem até 16 de setembro.

Os Encontros Musicais têm direção artística de Natália Larangeira e coordenação pedagógica de Sabrina Passarelli. Para mais informações, a Acafi disponibiliza dois números de WhatsApp: (19) 98445-3000 e (19) 98303-7213.

Endereços

POLO 4 – CRAS Campo Bonito

Endereço: Rua Benedita Carvalho, 213

Inscrições: https://forms.gle/rof6nj7dg5LS2iDA6

POLO 5 – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924 – Jardim Morada do Sol

Inscrições: https://forms.gle/1TwiwFErHaDdJYGY9.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Condições de trabalho interferem na duração do aleitamento materno exclusivo, aponta estudo

São Luís, por Kleber Patricio

Foto: Juan José Porta/Unsplash.

Novo estudo aponta que mães em ocupações manuais semiespecializadas (manicures, sapateiras, padeiras, auxiliares de laboratórios, feirantes, entre outros) e com jornadas de trabalho de 8 ou mais horas diárias deixam com mais frequência de alimentar seus filhos exclusivamente com o leite materno – o que é chamado de aleitamento materno exclusivo (AME) – durante os 4 ou 6 meses após o parto. A pesquisa, publicada nesta sexta (5) na Revista Cadernos de Saúde Pública, mostra também que mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês (AME 6).

Os dados foram coletados a partir de questionários e entrevistas com 5.166 mães de nascidos vivos em 2010 na capital do estado do Maranhão, São Luís. Ao longo deste ano, as mães responderam questionários após 24h do parto sobre as ocupações que exerciam ou não. Depois, entre 2012 e 2013, elas foram entrevistadas sobre a duração do AME quando as crianças tinham de 24 a 36 meses. O estudo mostra que mães em ocupações manuais semiespecializadas e mães que trabalhavam 8 ou mais horas diárias mais frequentemente interromperam AME.

Mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês (AME 6). Trabalhar ou não em pé a maior parte do tempo e levantar ou não objetos pesados no trabalho diminuíram a duração de AME 6. Tipos de ocupação e de jornada de trabalho interferiram mais frequentemente na duração de AME 6.

De acordo com Marizélia Ribeiro, autora do estudo, o objetivo era entender quais fatores influenciam na menor duração do aleitamento exclusivo. “Não trabalhar é a categoria de menor risco para interrupção do aleitamento materno. Frequentemente os trabalhos só estudam se a mulher trabalha ou não. Queríamos ver mais: que condições de trabalho fazem a mãe abandonar mais”, diz.

Os dados são relevantes, pois a Constituição Brasileira de 1988 torna obrigatória a licença maternidade por 4 meses (podendo ser iniciada 28 dias antes do parto), o que pode estar relacionado com o fato de o AME ser abonado com mais frequência em até 6 meses de vida do que em 4. Além disso, o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida é recomendado pelo Ministério da Saúde. No entanto, os autores ponderam que muitas das ocupações analisadas aqui funcionam na informalidade, bem como consideram que os dados reforçam as dificuldades de mulheres exercerem concomitantemente as funções de trabalhadoras e mães.

(Fonte: Agência Bori)

Cineclube do Museu da Imagem e do Som divulga programação de agosto

Campinas, por Kleber Patricio

Sessões de cinema no MIS são gratuitas e seguidas de debates. Foto: Facebook – MIS Campinas.

O Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS) divulga a programação de agosto do Cineclube. A primeira sessão aconteceu na quarta-feira, dia 3 , com a exibição do filme “Bamako” (2006), às 19h30. O MIS fica no Palácio dos Azulejos, na Rua Regente Feijó, 859, centro de Campinas. As sessões de cinema são gratuitas e seguidas de debates sobre as produções.

PROGRAMAÇÃO

4/8 – “As Sete Chaves de Exu” (2020) – 19h30 – quinta-feira

CRMA Orixás

Fala Majete! Sete Chaves de Exu – Samba enredo da Grande Rio, campeã 2020. Exu da Grande Rio celebra vitória: ‘Um cala boca na intolerância religiosa’. Exaltando Exu, o mais “humano” dos orixás, a agremiação reuniu uma multidão em sua quadra para agradecer à entidade e cantar até a voz acabar o samba-enredo que ditou o ritmo da conquista. “Abriu caminhos!” Com Exu, Grande Rio vence o Carnaval do Rio pela primeira vez.

5/8 – “Por Um Punhado de Dólares” (1964) – 15h – sexta-feira – 14 anos (conteúdo violento)

Direção de Sérgio Leone

Itália, 99 min.

Curadoria: Claudia Bortolato

Estudos sobre a História do cinema – Ciclo anos 1960: O colapso do cinema romântico e o advento do Modernismo

Spaghetti Western – Bang-bang à Italiana – no gênero tido como genuinamente estadunidense, entre os anos 1960-1970 as produções italianas têm grande destaque na história do cinema mundial. Em “Por Um Punhado de Dólares”, como um bom western pede, um forasteiro chega a uma cidade dividida pela guerra entre dois grupos. A subversão ao gênero hollywoodiano é que ele não é um mocinho-herói e resolve se envolver com os dois lados e negociar sua lealdade, fazendo jogo duplo e imaginando ganhar muito dinheiro. O filme conta com a presença icônica de Clint Eastwood e uma trilha sonora premiada e inesquecível de Ennio Morricone.

6/8 – “Casablanca” (1942) – 16h30 – sábado – Livre

Direção de Michael Curtiz

EUA, PB, 102 min.

Clássicos do Cinema Mundial

Um filme com Ingrid Bergman (Ilsa), Humphrey Bogard (Rick) e Louis Armstrong (Sam) inesquecivelmente cantando ao piano “As Time Goes By” – “You must remember this / A kiss is still a Kiss…” https://youtu.be/PawiqGhN0h0. Para fugir do avanço nazista na Europa, o caminho era por Casablanca. E é nesta cidade, na tensão da guerra, que Rick e Ilsa se reencontram. Eles haviam tido um romance em Paris, mas agora ela está casada.

6/8 – “Mulher Macaco” (1964) – 19h30 – sábado – 10 anos (exploração humana)

Direção de Marco Ferreri

Itália, P&B, 90 min

Curadoria de Hamilton Rosa Jr.

Pérolas Perdidas

Um dos filmes mais representativos do cinema alegórico e metafórico de Ferreri, “A Mulher-macaco” torna-se muito interessante e envolvente justamente por criticar implicitamente toda a sociedade italiana da época, através de uma série de jogadas narrativas que atingem voluntariamente o grotesco ao contar o cinismo e a mesquinharia do ser humano. (adaptado de https://filmow.com/a-mulher-macaco-t31319/).

10/8 – “Movimento de Mulheres Olga Benário!” – 19h30 – quarta-feira

Para a estreia do Cine Olga no MIS, serão exibidos minidocumentários das casas do Movimento de Mulheres Olga Benário. São 11 casas para acolhimento e combate à violência de gênero espalhadas pelo país e exibiremos documentários de três delas: Carolina Maria de Jesus, Helenira Preta (SP) e Tina Martins (MG). Venha conhecer e conversar sobre a luta pela vida das mulheres.

12/8 – “Ex-Pagé” (2018) – 15h – sexta-feira

Direção de Luiz Bolognesi

Brasil, colorido, 81 min.

Curadoria Elaine

Cineclube Tercine

Documentário – Um pajé passa a questionar sua fé depois de seu primeiro contato com os brancos, que alegam que sua religião é demoníaca. A missão evangelizadora comandada por um pastor intolerante é questionada quando a morte passa a rondar a aldeia e a sensibilidade do índio em relação aos espíritos da floresta se mostra indispensável.

12/8 – “Coronel Delmiro Gouveia” (1978) – 19h30 – sexta-feira

Direção de Geraldo Sarno

Brasil, Colorido, 90 min.

Curadoria: Arnaldo Lemos, Danilo Ciaco, Orestes Toledo, Rodney Cardoso, Sônia Oliveira

Cineclube Outubro

Em fins do século XIX, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofreu perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lançou contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado, o que o levou a refugiar-se no sertão.

13/8 – “Terra e Sangue: Bastidores do Massacre em Pau D’Arco” (2017) – 16h30 – sábado

Brasil, colorido, 27 min.

Curadoria: Murilo Pádua

Cineclube PES – Mídia Popular

Documentário sobre o massacre cometido pela polícia que vitimou dez trabalhadores rurais no município de Pau D’Arco, sul do estado do Pará. Lançado pelo jornal A Nova Democracia, o documentário de curta-metragem expõe os fatos narrados por camponeses denunciando a chacina como crime de Estado.

13/3 – “Trás-os-Montes” (1976) – 19h30 – sábado

Direção de António Reis e de Margarida Cordeiro

Portugal, colorido, 110 min.

Curadoria: Danilo Dias de Freitas e Tanael Cesar Cotrim

Cineclube Verve

Jean Rouch assistiu e deslumbrou-se. Decretou, então: “É o filme que melhor aborda uma cultura em função de seu tempo”. Um divisor de águas na Antropologia da Imagem. O filme que marcou a arte cinematográfica na cabeça do não menos fundamental Pedro Costa. Um exercício inovador de linguagem e de articulação entre espaço, tempo e homem. A docuficção, toda encenada pelos moradores dos lugarejos de Trás-os-Montes, apresenta os costumes milenares dos povos em relação às peculiares geográficas e ao tempo histórico.

17/8 – “Baixio das Bestas” (2007) – 19h30 – quarta-feira

Direção de Cláudio Assis

Brasil, colorido, 80 min.

Curadoria de João e Carlos

Cineclube Poeira

Zona da Mata de Pernambuco. Auxiliadora é uma menina explorada pelo velho avô, Seu Heitor, um moralista ambíguo que em tudo vê falta de autoridade, mas ganha dinheiro explorando sua neta. Cícero é um jovem de uma conhecida família local que assiste ao drama da menina e cria por ela uma paixão insustentável. Do enfrentamento dos dois será decidido o destino de Auxiliadora.

19/8 – “Jules et Jim” (1962) – 15h – sexta-feira – 14 anos (linguagem sexual)

Direção de François Truffaut

França, PB, 105 min.

Curadoria: Claudia Bortolato

Estudos sobre a História do cinema – Ciclo anos 1960: O colapso do cinema romântico e o advento do Modernismo.

Trinta anos de amizade e triângulo amoroso entre Jules – um biólogo austríaco, Jim – um escritor francês (parisiense) e Catherine.

19/8 – “500 Dias com Ela” (2009) – 19h30 – sexta-feira

Direção de Marc Webb

EUA, colorido, 95 min.

Curadoria de Gláuber Dainez

Cine Reflexão

Summer é a mais nova assistente do chefe na empresa onde Tom trabalha, que após ouvir vários comentários sobre a moça, finalmente tem uma breve conversa com ela no elevador. Ele percebe uma certa compatibilidade entre os dois, o que os leva a um compartilhamento de alguns gostos em comum, e logo Tom passa a acreditar que Summer é a moça pela qual estava esperando há tempos. Acontece que ela não chega à mesma conclusão; mesmo assim, os dois acabam se envolvendo e desenvolvem uma relação que pode até falar em alguns momentos de amor, mas que na verdade, não é sobre ele.

25/8 – “Jurema Sagrada – A Ciência dos Encantados” – 19h30 – quinta-feira

Direção de Daniel Rodrigues

CRMA – Orixás

27/8 – “O Homem do Prego” (1964) – 16h – sábado

Direção de Sidnei Lumet

EUA, PB, 114 min.

Curadoria de Laerte Ziggiatti

Sol Nazerman (Rod Steiger) é um sobrevivente do Holocausto nazista e agora vive como operador de uma casa de penhores em Nova York. Ainda sob o trauma de sua prisão no campo de concentração, Nazerman é constantemente atormentado pelas imagens do cotidiano, que refletem sua vivência: a loja separada do público por grades de ferro, vagões do metrô cheios de gente, lembrando os trens superlotados que transportavam os judeus para os campos. Quando não está na loja, ele perambula taciturno e sem rumo pela cidade, assombrado pela lembrança da morte de sua mulher e dos filhos, arrastando um pesado sentimento de culpa de não ter podido fazer nada para salvá-los. Como desgraça pouca é bobagem, Nazerman ainda é vítima da opressão de um gangster, que usa o prego para lavar dinheiro sujo proveniente da exploração de um bordel. Embora produzido por um grande estúdio, o filme conserva as características do cinema independente americano dos anos 1960.

27/8 – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (2020) – 19h30 – sábado

Direção de Eliza Hittman

EUA, colorido, 110 min.

Curadoria: Nayara Lopes

Ciclo Mulheres na Direção

Um retrato íntimo de duas adolescentes na zona rural da Pensilvânia. Diante de uma gravidez indesejada e da falta de apoio local, Autumn e sua prima Skylar embarcam em uma jornada até a cidade de Nova York.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Theatro Municipal do RJ apresenta Noite de Música Francesa com a OSTM

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Lipe Portinho.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta, em agosto, mais um concerto da Série Vozes 2022, uma homenagem à música francesa da segunda metade do século XIX. Com o patrocínio Ouro Petrobras e realização AATMRJ, o concerto “Noite de Música Francesa” acontecerá no dia 12, sexta-feira, às 19h, com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal sob o comando do novo maestro Felipe Prazeres.

Vale ressaltar que o novo regente é tido como um dos músicos mais conceituados de sua geração, exercendo também a função de regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica, além de ser diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro.

“Estamos muito felizes em celebrar importantes efemérides neste ano, também no campo da música francesa, com compositores da envergadura de Massenet e Lalo, com a estréia da Abertura de sua ‘Le Roi D’Ys’ no Rio de Janeiro, num concerto sob a regência de nosso novo Maestro, Felipe Prazeres e com os solistas Marcelo Salles e Gabriella Pace”, afirma o diretor artístico do TMRJ, Eric Herrero.

O Maestro Felipe Prazeres. Foto: Renato Mangolin.

“É realmente uma mistura de emoção e ansiedade o fato de fazer esta minha estreia como regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. E olha a coincidência: minha filha, Nina, completa cinco anos, exatamente no mesmo dia do concerto. Então tem todo um simbolismo de nascimento e de esperança. Estou bem empenhado em fazer uma linda apresentação e que a gente possa passar para o público toda esta emoção”, ressalta Felipe Prazeres.

Para abrilhantar ainda mais a noite, dois solistas convidados: o violoncelista Marcelo Salles e o soprano Gabriella Pace.

A abertura da Ópera “Le Roy D’Ys”, de Edouard Lalo, que este ano é celebrado pelo 130º aniversário de falecimento, será executada pela primeira vez no Rio de Janeiro, seguida do “Concerto para Violoncelo N° 1”, de Camille Saint-Saëns, que estará a cargo do primeiro violoncelo da Sinfônica do Theatro Municipal do Rio, Marcelo Salles.

A segunda parte do programa é dedicada a árias francesas e trará um dos principais nomes brasileiros no canto lírico, Gabriella Pace, interpretando algumas das mais emblemáticas árias já compostas desse período como “Elle a fui, la tourterelle,” de “Os Contos de Hoffman”, de Offenbach. O programa terá ainda outra celebração: os 180 anos de aniversário de nascimento de Massenet com “Adieu notre petite table”, da ópera “Manon”, e fechará com “Me voilà seule dans la nuit, da ópera “O Pescador de Pérolas”, composta por Georges Bizet.

Soprano Gabriella Pace

A soprano Gabriella Pace. Foto: Heloísa Bortz.

Iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro. Atualmente aperfeiçoa-se com Sylvia Sass. Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010, Pace já colaborou com maestros como Lorin Maazel, Pier Giorgio Morandi, Isaac Karabtchevsk, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer, Luiz Fernando Malheiro e Fábio Mechetti. Das diversas personagens que já interpretou, destacam-se Jenůfa, Fiordiligi, Menina das Nuvens, Ilia, Pamina, Tytania, Eurídice e Adina. Frequentou vários festivais de música de câmara no Brasil e na Europa ao lado de grandes músicos, como os pianistas Bengt Forsberg, Gilberto Tinetti e David Kadouch. Gravou o CD “Ciclo Portinari e Outras Telas Sonoras”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e a “Canção do Amor”, de Villa-Lobos, junto à OFMG pelo selo Naxos.

Violoncelista Marcelo Salles

Iniciou-se no violoncelo com Emílio De César, estudando depois com Ataíde de Matos, Atelisa de Salles e A. Guerra Vicente. Na UniRio, bacharelou-se em violoncelo na classe do professor Alceu Reis. Fez cursos paralelos com Antônio Meneses e Márcio Carneiro. Atualmente é o primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal RJ e integra a Orquestra Petrobras Sinfônica, assim como é do corpo docente do projeto socioeducacional de sua Academia Juvenil. Tocou como solista à frente de várias orquestras brasileiras e, como camerista, além de ser o violoncelista do Quarteto Bosisio, atuou em diversos conjuntos tanto no Brasil como no exterior, excursionando pela Europa (Itália, Dinamarca, França, Alemanha, Portugal e Noruega) e Estados Unidos (Washington e New York). Em sua discografia, destacam-se os CDs “Mosaico”, do Duo Salles, com obras inéditas para violino e violoncelo de cinco compositores brasileiros, e o CD “José Guerra Vicente – Obra Completa para Violoncelo e Piano”.

Maestro Felipe Prazeres

Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica. Foi um dos criadores da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 35 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2014 a 2018, foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2013.

Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI. Foi o primeiro regente a dirigir uma sinfonia de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Em 2018 esteve à frente dessa mesma orquestra na Ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Johann Sebastian Rio, dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca.

Programa dia 12 de agosto – Noite de Música Francesa

Édouard Lalo

Abertura da Ópera Le Roi d’Ys

Camile Saint-Saëns

Concerto p/ Violoncelo Nº 1 em Lá menor

Árias de Óperas Francesas

Georges Bizet: O Pescador de Pérolas

Recitativo “Me voilà seule dans la nuit”; ária “Comme autrefois dans la nuit sombre”

Jacques Offenbach – Les Contes d’Hoffmann

Ária: “Elle a fui la tourterelle”

Jules Massenet – Manon

Recitativo: “Allons il le faut pour lui même”; ária: “Adieu, notre petite table”

Marcelo salles – violoncelo

Gabriela Pace – soprano

Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal

Direção artística: Eric Herrero.

Serviço:

Concerto Série Vozes – Noite de Música Francesa

Regência de Felipe Prazeres com a OSTM

Data: 12 de agosto – sexta-feira

Horário: às 19h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM

Patrocínio Ouro Petrobras

Lei de Incentivo à Cultura

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal

Os ingressos para Noite de Música Francesa da Série Vozes 2022 estarão à venda na plataforma Imply.

Preços:

Frisas e Camarotes – R$60 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$40

Balcão Superior – R$30

Balcão Superior Lateral – R$30

Galeria – R$15

Galeria Lateral – R$15.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)