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Cineclube do Museu da Imagem e do Som divulga programação de agosto

Campinas, por Kleber Patricio

Sessões de cinema no MIS são gratuitas e seguidas de debates. Foto: Facebook – MIS Campinas.

O Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS) divulga a programação de agosto do Cineclube. A primeira sessão aconteceu na quarta-feira, dia 3 , com a exibição do filme “Bamako” (2006), às 19h30. O MIS fica no Palácio dos Azulejos, na Rua Regente Feijó, 859, centro de Campinas. As sessões de cinema são gratuitas e seguidas de debates sobre as produções.

PROGRAMAÇÃO

4/8 – “As Sete Chaves de Exu” (2020) – 19h30 – quinta-feira

CRMA Orixás

Fala Majete! Sete Chaves de Exu – Samba enredo da Grande Rio, campeã 2020. Exu da Grande Rio celebra vitória: ‘Um cala boca na intolerância religiosa’. Exaltando Exu, o mais “humano” dos orixás, a agremiação reuniu uma multidão em sua quadra para agradecer à entidade e cantar até a voz acabar o samba-enredo que ditou o ritmo da conquista. “Abriu caminhos!” Com Exu, Grande Rio vence o Carnaval do Rio pela primeira vez.

5/8 – “Por Um Punhado de Dólares” (1964) – 15h – sexta-feira – 14 anos (conteúdo violento)

Direção de Sérgio Leone

Itália, 99 min.

Curadoria: Claudia Bortolato

Estudos sobre a História do cinema – Ciclo anos 1960: O colapso do cinema romântico e o advento do Modernismo

Spaghetti Western – Bang-bang à Italiana – no gênero tido como genuinamente estadunidense, entre os anos 1960-1970 as produções italianas têm grande destaque na história do cinema mundial. Em “Por Um Punhado de Dólares”, como um bom western pede, um forasteiro chega a uma cidade dividida pela guerra entre dois grupos. A subversão ao gênero hollywoodiano é que ele não é um mocinho-herói e resolve se envolver com os dois lados e negociar sua lealdade, fazendo jogo duplo e imaginando ganhar muito dinheiro. O filme conta com a presença icônica de Clint Eastwood e uma trilha sonora premiada e inesquecível de Ennio Morricone.

6/8 – “Casablanca” (1942) – 16h30 – sábado – Livre

Direção de Michael Curtiz

EUA, PB, 102 min.

Clássicos do Cinema Mundial

Um filme com Ingrid Bergman (Ilsa), Humphrey Bogard (Rick) e Louis Armstrong (Sam) inesquecivelmente cantando ao piano “As Time Goes By” – “You must remember this / A kiss is still a Kiss…” https://youtu.be/PawiqGhN0h0. Para fugir do avanço nazista na Europa, o caminho era por Casablanca. E é nesta cidade, na tensão da guerra, que Rick e Ilsa se reencontram. Eles haviam tido um romance em Paris, mas agora ela está casada.

6/8 – “Mulher Macaco” (1964) – 19h30 – sábado – 10 anos (exploração humana)

Direção de Marco Ferreri

Itália, P&B, 90 min

Curadoria de Hamilton Rosa Jr.

Pérolas Perdidas

Um dos filmes mais representativos do cinema alegórico e metafórico de Ferreri, “A Mulher-macaco” torna-se muito interessante e envolvente justamente por criticar implicitamente toda a sociedade italiana da época, através de uma série de jogadas narrativas que atingem voluntariamente o grotesco ao contar o cinismo e a mesquinharia do ser humano. (adaptado de https://filmow.com/a-mulher-macaco-t31319/).

10/8 – “Movimento de Mulheres Olga Benário!” – 19h30 – quarta-feira

Para a estreia do Cine Olga no MIS, serão exibidos minidocumentários das casas do Movimento de Mulheres Olga Benário. São 11 casas para acolhimento e combate à violência de gênero espalhadas pelo país e exibiremos documentários de três delas: Carolina Maria de Jesus, Helenira Preta (SP) e Tina Martins (MG). Venha conhecer e conversar sobre a luta pela vida das mulheres.

12/8 – “Ex-Pagé” (2018) – 15h – sexta-feira

Direção de Luiz Bolognesi

Brasil, colorido, 81 min.

Curadoria Elaine

Cineclube Tercine

Documentário – Um pajé passa a questionar sua fé depois de seu primeiro contato com os brancos, que alegam que sua religião é demoníaca. A missão evangelizadora comandada por um pastor intolerante é questionada quando a morte passa a rondar a aldeia e a sensibilidade do índio em relação aos espíritos da floresta se mostra indispensável.

12/8 – “Coronel Delmiro Gouveia” (1978) – 19h30 – sexta-feira

Direção de Geraldo Sarno

Brasil, Colorido, 90 min.

Curadoria: Arnaldo Lemos, Danilo Ciaco, Orestes Toledo, Rodney Cardoso, Sônia Oliveira

Cineclube Outubro

Em fins do século XIX, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofreu perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lançou contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado, o que o levou a refugiar-se no sertão.

13/8 – “Terra e Sangue: Bastidores do Massacre em Pau D’Arco” (2017) – 16h30 – sábado

Brasil, colorido, 27 min.

Curadoria: Murilo Pádua

Cineclube PES – Mídia Popular

Documentário sobre o massacre cometido pela polícia que vitimou dez trabalhadores rurais no município de Pau D’Arco, sul do estado do Pará. Lançado pelo jornal A Nova Democracia, o documentário de curta-metragem expõe os fatos narrados por camponeses denunciando a chacina como crime de Estado.

13/3 – “Trás-os-Montes” (1976) – 19h30 – sábado

Direção de António Reis e de Margarida Cordeiro

Portugal, colorido, 110 min.

Curadoria: Danilo Dias de Freitas e Tanael Cesar Cotrim

Cineclube Verve

Jean Rouch assistiu e deslumbrou-se. Decretou, então: “É o filme que melhor aborda uma cultura em função de seu tempo”. Um divisor de águas na Antropologia da Imagem. O filme que marcou a arte cinematográfica na cabeça do não menos fundamental Pedro Costa. Um exercício inovador de linguagem e de articulação entre espaço, tempo e homem. A docuficção, toda encenada pelos moradores dos lugarejos de Trás-os-Montes, apresenta os costumes milenares dos povos em relação às peculiares geográficas e ao tempo histórico.

17/8 – “Baixio das Bestas” (2007) – 19h30 – quarta-feira

Direção de Cláudio Assis

Brasil, colorido, 80 min.

Curadoria de João e Carlos

Cineclube Poeira

Zona da Mata de Pernambuco. Auxiliadora é uma menina explorada pelo velho avô, Seu Heitor, um moralista ambíguo que em tudo vê falta de autoridade, mas ganha dinheiro explorando sua neta. Cícero é um jovem de uma conhecida família local que assiste ao drama da menina e cria por ela uma paixão insustentável. Do enfrentamento dos dois será decidido o destino de Auxiliadora.

19/8 – “Jules et Jim” (1962) – 15h – sexta-feira – 14 anos (linguagem sexual)

Direção de François Truffaut

França, PB, 105 min.

Curadoria: Claudia Bortolato

Estudos sobre a História do cinema – Ciclo anos 1960: O colapso do cinema romântico e o advento do Modernismo.

Trinta anos de amizade e triângulo amoroso entre Jules – um biólogo austríaco, Jim – um escritor francês (parisiense) e Catherine.

19/8 – “500 Dias com Ela” (2009) – 19h30 – sexta-feira

Direção de Marc Webb

EUA, colorido, 95 min.

Curadoria de Gláuber Dainez

Cine Reflexão

Summer é a mais nova assistente do chefe na empresa onde Tom trabalha, que após ouvir vários comentários sobre a moça, finalmente tem uma breve conversa com ela no elevador. Ele percebe uma certa compatibilidade entre os dois, o que os leva a um compartilhamento de alguns gostos em comum, e logo Tom passa a acreditar que Summer é a moça pela qual estava esperando há tempos. Acontece que ela não chega à mesma conclusão; mesmo assim, os dois acabam se envolvendo e desenvolvem uma relação que pode até falar em alguns momentos de amor, mas que na verdade, não é sobre ele.

25/8 – “Jurema Sagrada – A Ciência dos Encantados” – 19h30 – quinta-feira

Direção de Daniel Rodrigues

CRMA – Orixás

27/8 – “O Homem do Prego” (1964) – 16h – sábado

Direção de Sidnei Lumet

EUA, PB, 114 min.

Curadoria de Laerte Ziggiatti

Sol Nazerman (Rod Steiger) é um sobrevivente do Holocausto nazista e agora vive como operador de uma casa de penhores em Nova York. Ainda sob o trauma de sua prisão no campo de concentração, Nazerman é constantemente atormentado pelas imagens do cotidiano, que refletem sua vivência: a loja separada do público por grades de ferro, vagões do metrô cheios de gente, lembrando os trens superlotados que transportavam os judeus para os campos. Quando não está na loja, ele perambula taciturno e sem rumo pela cidade, assombrado pela lembrança da morte de sua mulher e dos filhos, arrastando um pesado sentimento de culpa de não ter podido fazer nada para salvá-los. Como desgraça pouca é bobagem, Nazerman ainda é vítima da opressão de um gangster, que usa o prego para lavar dinheiro sujo proveniente da exploração de um bordel. Embora produzido por um grande estúdio, o filme conserva as características do cinema independente americano dos anos 1960.

27/8 – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (2020) – 19h30 – sábado

Direção de Eliza Hittman

EUA, colorido, 110 min.

Curadoria: Nayara Lopes

Ciclo Mulheres na Direção

Um retrato íntimo de duas adolescentes na zona rural da Pensilvânia. Diante de uma gravidez indesejada e da falta de apoio local, Autumn e sua prima Skylar embarcam em uma jornada até a cidade de Nova York.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)