No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (EEDMO), a mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino de balé e à formação de bailarinos clássicos, abre as inscrições – até 31 de outubro de 2023 – para novos alunos estudarem de graça. A Escola oferece conteúdo prático e teórico no período de nove anos, até a formatura do profissional. Podem participar crianças e jovens de 8 a 21 anos de idade. A segunda etapa acontece em fevereiro de 2024 quando os participantes serão chamados para a prova de aptidão e, após análise técnica, serão selecionados para se transformarem nos futuros bailarinos da Escola, com grande possibilidade de ingressar no Corpo de Baile do Theatro Municipal.
“A EEDMO possui uma tradição de 96 anos na formação de bailarinos e, por consequência, cidadãos que através de um ensino de excelência, mantém vivo o sonho de jovens talentos a seguirem fortes no caminho da dança”, ressalta o diretor da EEDMO e do Ballet do Theatro Municipal (BTM), Hélio Bejani.
O professor e pesquisador da EEDMO, Paulo Melgaço destaca a Escola como uma das instituições mais importantes do Brasil: “Sempre é importante destacar que a EEDMO foi responsável pela formação de grandes bailarinos que atuam não apenas no corpo de baile do Theatro Municipal, mas em diversas companhias privadas nacionais e internacionais”.
Serviço:
Amadança promove inscrições para o processo seletivo EEDMO 2024
De 16 a 31 de outubro 2023
Moças e rapazes com idade entre 8 e 21 anos
Documentos necessários: 2 fotos 3×4, Certidão de Nascimento (fotocópia), Atestado Médico (original), Atestado de Escolaridade (original), Comprovante de Residência (fotocópia)
Taxa de inscrição: R$50,00 (pagamento da taxa de inscrição do preliminar ao pré-técnico)
Endereço: Avenida Almirante Barroso, nº 14/ 3º andar
Prédio Anexo do Theatro Municipal
Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 16h
Mais informações, acesse o Instagram da EEDMO(@mariaolenewa).
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro)
Renato da Silva Machado (à direita), hoje com 18 anos, foi aprendiz do projeto e é um exemplo de como a participação nas aulas do Oficina Escola o direcionaram para a conquista do atual emprego. Fotos: divulgação.
Ensinar o ofício da arte de restauração de edificações históricas. Esta é a essência do projeto social Oficina Escola de Artes e Ofícios de Itu, em Itu (SP), implantado em 2006. Direcionado para adolescentes entre 14 e 17 anos incompletos de famílias em situação de vulnerabilidade social, o Oficina Escola é inspirado em um projeto semelhante de Ouro Preto (MG) considerado um celeiro de artistas e restauradores.
Em Itu, a realidade não é diferente. A cidade, de 413 anos, conta com 235 imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), além de 30 fazendas históricas dos séculos XVIII e XIX. “Itu é um terreno fértil, um mercado vasto e promissor para o trabalho de um restaurador”, afirma o presidente e representante legal da Associação Projeto Escola de Artes e Ofícios de Itu (POEAO), Raul de Souza Almeida.
Em uma das primeiras turmas do Oficina Escola, 12 estações da Paixão de Cristo foram restauradas pelos aprendizes. Após o restauro, as peças foram fixadas nas paredes da Igreja de São Luís Gonzaga, pertencentes ao 2º Grupo de Artilharia de Campanha (2º GAC) – Regimento Deodoro, sediado em Itu. Uma mesa de 1890, feita de cedro rosa, que pertenceu ao Colégio São Luís de Itu foi restaurada na oficina de marcenaria do projeto e, hoje, está em exibição no Museu do Regimento Deodoro, cuja sede histórica serve de canteiro-escola para os aprendizes do Oficina Escola de Itu.
O presidente e representante legal da Associação Projeto Escola de Artes e Ofícios de Itu (POEAO), Raul de Souza Almeida.
As oficinas do projeto estão instaladas no interior do Quartel de Itu, fruto da cessão de local pelo Exército Brasileiro e resultado de uma das parcerias e convênios que mantêm o Oficina Escola funcionando. Por ser uma Associação apolítica, não lucrativa e ter como missão a inclusão social de adolescentes de famílias carentes e o preparo de sua inserção produtiva no mercado de trabalho, o projeto tem contado, para o desenvolvimento das atividades letivas de 2022/2023, com recursos oriundos do Programa de Ação Cultural – ProAC Direto Expresso 2021, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
Os adolescentes que participam do projeto recebem uma bolsa-auxílio mensal, precisam estar matriculados em escola pública e ter frequência de 90% nas atividades do projeto. A grade curricular é extensa e, além das disciplinas – Educação Patrimonial, Marcenaria e Restauro de Bens Móveis e História da Arquitetura – os adolescentes têm aulas de Sketch Up – Modelagem Arquitetônica, AutoCad 2D, Marketing, Inclusão Digital, Instalações Hidráulicas e Elétricas, Leitura e Interpretação de Projetos e Desenhos de Obras Civis e Planejamento e Orçamento de Obras, entre outras.
“Um dos nossos principais objetivos é preparar estes jovens para entrar no mercado de trabalho da construção civil voltado para as atividades de conservação, revitalização e restauração do patrimônio histórico e artístico”, ressalta Almeida.
Inserção no mercado de trabalho
Renato da Silva Machado, hoje com 18 anos, foi aprendiz do projeto e é um exemplo de como a participação nas aulas do Oficina Escola o direcionaram para a conquista do atual emprego. “Eu nunca tinha aberto um computador. Não tinha noção nenhuma, mas com as aulas de AutoCad 2D, por exemplo, hoje eu consigo ‘ler’ um projeto gráfico e isso foi um diferencial na conquista do meu atual trabalho no setor de construção civil”, conta Machado.
O jovem relembra o quanto a grade curricular era robusta e as exigências eram rigorosas. “Participar do projeto era bem difícil. Hoj,e atuando no mercado de trabalho, é que percebo o real significado da oportunidade. Sou muito grato”, comenta.
Mais informações: https://oficinaescoladeitu.blogspot.com/.
(Fonte: Attuale Comunicação)
Em meio à crescente ansiedade climática, viajantes estão se tornando consumidores mais responsáveis, desde a escolha de suas acomodações até as opções de transporte durante as férias. Eles estão adotando cada vez mais uma abordagem regenerativa ao viajar e planejando viagens com o máximo de impacto positivo, com 80% dos turistas brasileiros querendo deixar os lugares que visitam melhores do que quando chegaram. É o que indica uma pesquisa* recente da Booking.com focada em turismo sustentável realizada com mais de 33 mil viajantes de 35 países, incluindo o Brasil. De acordo com o estudo, oito em cada dez turistas do Brasil (81%) se sentiriam melhor em se hospedar em uma acomodação específica se soubessem que ela tem uma certificação ou selo sustentável. Além disso, 75% deles gostariam de filtrar suas opções para ver aquelas com uma certificação sustentável para a sua próxima reserva.
Para ajudar os viajantes a fazerem escolhas de viagem mais conscientes, a Booking.com possui o Programa Viagens Sustentáveis, que já reconheceu os esforços de sustentabilidade de mais de 570 mil acomodações no mundo todo. Pensando nessa demanda crescente dos consumidores que querem viajar de forma ecologicamente correta, a plataforma compartilha uma lista** de destinos brasileiros que possuem uma ótima oferta de acomodações comprometidas com suas jornadas de sustentabilidade: Foz do Iguaçu, Paraná | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro | Florianópolis, Santa Catarina | São Paulo, São Paulo | Ubatuba, São Paulo | Porto de Galinhas, Pernambuco | Búzios, Rio de Janeiro | Gramado, Rio Grande do Sul | Guarujá, São Paulo | João Pessoa, Paraíba.
De acordo com Marco Sobrinho, gerente comercial da Booking.com, “além de Foz do Iguaçu, que entrou na lista global de destinos indicados para uma estadia sustentável, quando olhamos para a lista de destinos locais vemos que o setor de hotelaria está se movimentando para trazer cada vez mais soluções sustentáveis para seus clientes, principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. E não apenas grandes redes de hotéis, mas também apartamentos, casas de temporada, pousadas e outros tipos de acomodação que entendem a importância de oferecer um serviço mais consciente, que preserve recursos naturais e que respeite a comunidade local”.
No Brasil, entre as medidas de sustentabilidade mais adotadas pelos parceiros de acomodação da plataforma, estão a reutilização de toalhas, opção de não ter uma limpeza diária do quarto, lâmpadas de LED mais ecológicas, plano de reciclagem de resíduos e banheiros eficientes em termos de consumo de água.
Confiança e o setor de turismo
No entanto, a pesquisa também revelou que um quarto (24%) dos viajantes brasileiros não confia que as opções de viagem identificadas como sustentáveis de fato o sejam. Ou seja, há grandes avanços a serem dados pelo setor de turismo para conquistar a confiança desses consumidores. O setor precisa se adaptar para atender às mudanças nas expectativas desses turistas mais conscientes e acomodar essa quase metade (44%) das pessoas do Brasil que sempre buscam marcas que promovam a sustentabilidade, além dos 81% que têm interesse em saber mais sobre porque uma estadia é considerada mais sustentável e se conta com opções ecologicamente corretas.
*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 33.228 entrevistados em 35 países e territórios. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2023. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em fevereiro de 2023.
**Foram selecionados os principais destinos no Brasil com base no volume de propriedades com o selo Viagem Sustentável da Booking.com.
(Fonte: Edelman)
Foto do rio Abacate, no Amazonas, durante seca em outubro de 2023. Foto: Divulgação/Acervo Grupo Mauá.
Por Aline Lopes, Michelle Pazin, Maria Teresa Piedade, Layon Demarchi, Gisele Mori, Giuliette Mano e Jochen Schöngart — Os eventos climáticos extremos vêm sendo um desafio nas últimas décadas para a Amazônia, um dos biomas mais importantes para a regulação do clima global. A seca que observamos nestas últimas semanas na região é, em parte, resultado das mudanças climáticas e afeta, principalmente, organismos aquáticos e populações humanas das áreas alagáveis.
O aumento da temperatura na Amazônia que compromete o regime de chuvas, ocasionando a seca, está relacionado a fenômenos climáticos como o El Niño, que aumenta as temperaturas superficiais dos oceanos. A seca é ainda agravada pela diminuição da cobertura da Floresta Amazônica devido ao desmatamento e às queimadas. Quanto menos árvores para fazer o processo de evapotranspiração, que é a geração de vapor de água para a atmosfera, menos chuva teremos e mais elevadas serão as temperaturas e o calor experimentado na região.
Os eventos extremos têm afetado as florestas alagáveis da Amazônia – também chamados de igapós e várzeas –, ecossistemas únicos e importantes para a biodiversidade local. No seu curso normal, as florestas estão ligadas aos ciclos naturais de inundação dos rios, sendo que suas árvores são adaptadas para sobreviver a inundações e a secas. Como os níveis de água estão bem mais baixos do que o esperado na estação seca, os solos das florestas alagadas, antes submersos durante a maior parte do ano, estão com uma exposição prolongada.
Muitas espécies de peixes, insetos, mamíferos aquáticos e outros animais adaptados aos ciclos naturais de inundação da região enfrentam desafios para sobreviver às consequências dos eventos climáticos extremos. A seca extrema do lago Tefé, no Amazonas, levou a uma redução nos níveis de oxigênio e a um aumento de temperatura da água – que ultrapassou 39ºC –, o que provocou a morte de mais de 140 botos-vermelhos e tucuxis, além de peixes.
As secas extremas trazem consequências desastrosas para a Amazônia. Como o principal meio de transporte da região são os rios, quando eles secam, municípios e comunidades inteiras ficam isoladas. Há escassez de água potável, de abastecimento de alimentos e falta de acesso a serviços básicos de saúde e educação. Além disso, a erosão dos solos na várzea coloca a vida e os bens das populações ribeirinhas em risco.
Diante deste cenário, é urgente que a comunidade internacional e os governos locais encontrem soluções para minimizar os efeitos dos eventos extremos em comunidades ribeirinhas e povos indígenas. Para além de medidas momentâneas, é preciso combater o desmatamento da floresta amazônica, restaurar as áreas degradadas, fortalecer o desenvolvimento sustentável e investir de forma contínua em educação e ciência. Somente assim será possível, em longo prazo, conservar a biodiversidade e manter os múltiplos serviços ecossistêmicos que garantem a sobrevivência das comunidades tradicionais e indígenas nesses ambientes vulneráveis.
Sobre os autores:
Aline Lopes é pesquisadora do grupo de pesquisa Ecologia, Monitoramento e Uso Sustentável de Áreas Úmidas (MAUA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e docente do Programa de Pós-graduação em Tecnologias Limpas da Unicesumar.
Michelle Gil Guterres Pazin é pesquisadora do MAUA/INPA e do grupo de pesquisa Mamíferos Aquáticos Amazônicos (GPMAA), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Maria Teresa Fernandez Piedade é coordenadora do MAUA/INPA.
Layon Oreste Demarchi é pesquisador do MAUA/INPA.
Giuliette Barbosa Mano é pesquisadora do MAUA/INPA.
Gisele Biem Mori é pesquisadora do MAUA/INPA.
Jochen Schöngart é pesquisador do MAUA/ INPA.
(Fonte: Agência Bori)
Até o momento, quatro crianças e adolescentes já foram acolhidas por famílias acolhedoras. Fotos: divulgação.
O Serviço de Família Acolhedora está completando um ano de trabalho em Indaiatuba. Para celebrar o primeiro aniversário, a Secretaria de Assistência Social divulgou um balanço das atividades na manhã da última terça-feira (17). Ao todo, 88 famílias se cadastraram, mas apenas seis foram habilitadas por meio da seleção do Serviço, que tem por objetivo oferecer um lar temporário para crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medidas judiciais. Até o momento, quatro crianças estão em acolhimento.
O Serviço, que existe em todo Brasil e é instituído em Indaiatuba pela lei municipal 7.754, tem como objetivo oferecer proteção integral a crianças e adolescentes que necessitam de afastamento temporário da família de origem por medida de proteção. Durante o período, a equipe técnica atua também com os familiares para preparar o possível retorno à convivência familiar.
Para gerenciar e aplicar o Serviço, a Secretaria de Assistência Social realizou chamamento público que teve como vencedora a Associação Beneficente ABID. À Secretaria cabe a responsabilidade de fiscalizar e acompanhar a entidade conveniada com os beneficiários, enquanto o Poder Judiciário é responsável pelo encaminhamento das crianças e adolescentes.
As famílias interessadas em oferecer acolhimento familiar devem preencher uma série de requisitos e participar de uma seleção, mas o primeiro passo é demonstrar interesse por meio deste link. Na página, estão as informações necessárias e o formulário para preenchimento.
Após o pré-cadastro, a ABID realiza entrevistas, capacitações e aplicadas outras ferramentas psicossociais. Podem se inscrever homens e mulheres maiores de 30 anos, com rede de apoio familiar, que estejam fora do Cadastro Nacional para Adoção. Devem ter a concordância dos outros membros da família na participação, residir em Indaiatuba há mais de dois anos e ter disponibilidade de tempo, entre outros requisitos sociais. A Família Acolhedora receberá uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo a um salário mínimo e meio para a manutenção da criança, que pode permanecer até no máximo 18 meses no mesmo lar.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)