No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Por Vinícius Zanatto e Patrícia Rosa — Todos os anos, o volume das águas do rio Solimões aumenta e diminui durante a enchente e a seca – o que, entre pesquisadores, é conhecido como pulso de inundação. Esse movimento impulsiona todas as atividades produtivas e as relações sociais dos povos indígenas e ribeirinhos que vivem nas áreas inundáveis de várzea na Amazônia.
Na região amazônica, é a partir da sazonalidade imposta pelo ambiente que são definidos os momentos de plantar, pescar, coletar e extrair madeira. As casas são construídas em palafitas ou flutuantes para se adaptarem às constantes cheias e secas.
Na região do Médio Solimões, a pesca é uma das principais atividades econômicas e fonte alimentar para a população. O período mais propício para pescar é quando o rio está secando, e lagos e paranãs ficam represados, facilitando a captura de espécies como Tambaqui (Colossoma macropomum), Pirarucu (Arapaima gigas) e Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum). Mas, em secas severas, como a atual, toda a cadeia produtiva sofre impacto negativo.
Apesar de a seca facilitar a pesca, a logística para o escoamento da produção é prejudicada, já que o acesso aos lagos é dificultado, exigindo o transporte dos peixes em canoas ou por terra para o armazenamento nos barcos que ficam distante das áreas. O processo implica em gastos maiores com combustível e gelo, prolongando a duração da atividade. Assim, aumentam as despesas individuais de pescadores e pescadoras, afetando diretamente seus ganhos finais.
Além disso, algumas áreas ficam isoladas, sem acesso para barcos e pescadores, levando ao cancelamento da pesca ou ao atraso na atividade. Para evitar a interrupção das atividades pesqueiras, coletivos de pescadores, pesquisadores e assessorias técnicas têm dialogado com as autoridades ambientais a fim de alterar o período de defeso do pirarucu em 2023. Se poderia, assim, minimizar perdas econômicas e mitigar os impactos sociais negativos da estiagem extrema para mais de 300 comunidades de 22 municípios do estado do Amazonas.
Os processos naturais também sofrem alterações durante períodos de estiagem prolongada ou extrema, afetando o ciclo reprodutivo de diversas espécies de peixes. Nesse período, os animais estão chocando ovos ou em estágio muito jovem, tornando-os mais vulneráveis à predação e mudanças ambientais. Recentemente, observou-se a mortandade de diversas espécies aquáticas que ficam expostas a predadores, como jacarés, que consomem grandes quantidades de peixes adultos e alevinos.
A mortalidade também é causada pela falta de oxigenação e altas temperaturas da água, o que impede os peixes de respirarem e os leva à morte. Esses fatores resultam na diminuição da população local afetando a reprodução nos anos seguintes à estiagem, o que compromete os estoques de pesqueiros e a economia local.
É interessante que o poder público se envolva na questão da mortalidade dos animais, promovendo pesquisas e monitoramentos constantes das espécies. Uma alternativa relevante seria investir no monitoramento de desembarque pesqueiro nas principais cidades da calha do rio Amazonas. Tal iniciativa auxilia na regulação do uso dos recursos naturais subsidiando com informações não só sobre a quantidade e tamanho de peixes capturados, mas também sobre o estado de conservação de diversas espécies de grande importância econômica, contribuindo, assim, na tomada de decisão e nas políticas públicas para o setor pesqueiro.
Sobre os autores:
Vinícius Zanatto é geógrafo e pesquisador no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM-OS/MCTI), vinculado ao grupo de pesquisa em Territorialidades e Governança Socioambiental na Amazônia.
Patrícia Rosa é Doutora em Antropologia e pesquisadora titular no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM-OS/MCTI), líder do grupo de pesquisa em Territorialidades e Governança Socioambiental na Amazônia.
(Fonte: Agência Bori)
Doces ou Travessuras? Esta será a resposta do 1º Festival de Doces Temáticos de Halloween, que acontece em 28 e 29 de outubro, das 12 às 20h, no Club Homs São Paulo.
Com entrada grátis e promovido pela Art Shine, o evento, que acontece juntamente com o Mercado das Bruxas, terá muitas opções de guloseimas assustadoras e deliciosas e promoverá um final de semana completo de diversões, aprendizado, momentos felizes e compras para adultos e crianças.
Além da parte gastronômica, o Mercado das Bruxas ainda contará com muitas experiências e atrações do mundo bruxo, tais como oraculistas, expositores, shows de danças e palestras.
O 1º Festival de Doces Temáticos de Halloween e o Mercado das Bruxas acontecerão no Club Homs, localizado na Av. Paulista 735, das 12h às 20h. Mais informações nas páginas oficiais do evento no Instagram e Facebook.
Serviço:
1º Festival De Doces Temáticos de Halloween e Mercado das Bruxas
Quando: dias 28 e 29 de outubro (sábado e domingo)
Horário: das 12h às 20h
Local: Club Homs
Endereço: Avenida Paulista, 735 – Bela Vista – São Paulo (SP)
Entrada: Gratuita
Transporte público: 300 metros da estação Brigadeiro do Metrô (Linha 2 -Verde) – dezenas de linhas de ônibus disponíveis no local
Estacionamento: várias opções pagas na região
Informações: https://www.instagram.com/mercadodasbruxas/ e https://www.facebook.com/people/Mercado-das-Bruxas.
(Fonte: Estrela Comunicação)
A primeira exposição individual do artista visual Estevan Davi, sob o título “A Queda do Primeiro Sol”, acontece 9 de novembro de 2023, das 16h às 22h, em uma casa no Jardim Paulistano, em São Paulo. Com organização da Radar e curadoria de Victor Uchôa, o evento propõe um mergulho na jornada pessoal e criativa do artista, explorando uma narrativa que transcende fronteiras religiosas e culturais.
A mostra apresenta uma coleção única e inédita, de cerca de 40 obras, formada por pinturas a óleo, esculturas e instalações, todas criadas a partir de um material central na pesquisa teórica e prática do artista: o concreto.
Este material, conhecido por sua durabilidade e resistência ao longo dos séculos, evoca objetos encontrados em sítios arqueológicos, fazendo-nos questionar se o concreto será um símbolo futuro da nossa era em escavações. Concreto, a “Pedra do século XXI”? O material que contará às futuras gerações a história do momento em que vivemos? Esta é uma das várias questões trazidas por Estevan nesta primeira individual, na qual o artista explora temas que abrangem culturas ancestrais ao mesmo tempo em que se aprofunda em suas próprias raízes religiosas buscando por uma compreensão mais ampla do mundo.
As pinturas expostas fazem referência a um período denominado pelo próprio artista como “pré-humanidade e selvageria”. Suas telas exibem paisagens que evocam atmosfera e gravidade próprias, convidando o público a explorar um mundo desconhecido e misterioso. O cerne de seus maiores trabalhos são os “Agricultores Celestes”, seres imateriais e energéticos que, de acordo com a narrativa do artista, semearam a vida na Terra. Esses personagens enigmáticos são retratados em cenas do cotidiano, envolvidos em atividades como observação, colheita e plantio.
Suas imagens trazem uma sensação de conexão entre a humanidade e as forças que moldaram nosso mundo. “A Queda do Primeiro Sol” busca explorar a jornada de Estevan Davi à medida em que este se afasta das restrições de sua criação cristã e se aventura em territórios culturais e espirituais diversos. A exposição convida os espectadores a refletirem sobre a durabilidade do concreto em comparação com a efemeridade da existência humana e a conexão entre o passado, o presente e o futuro.
Sobre o artista | Estevan Davi nasceu em São Paulo, em 1999, onde vive e produz.
Participou da coletiva “Passe” (2023). Em 2019, iniciou Artes Visuais na FAAP. Cursou design em Auckland e Wellington, Nova Zelândia, de 2017 a 2018, onde também realizou murais. Em 2014 teve seu primeiro contato com a arte urbana, onde começou a realizar graffitis e murais na cidade de São Paulo até o início de sua produção de ateliê, em 2019, assim focando mais em suas pinturas e esculturas
Sobre a Radar | A Radar, mostra itinerante de arte foi idealizada por um trio de artistas plásticas e empresárias da área das artes – Daniela Junqueira Schiller, Flávia Renault e Mariana Porto – que se propõe a fazer mostras em escala maiores contemplado um maior número de artistas e também exposições individuais e projetos menores ao longo do ano. A primeira mostra aconteceu no Ateliê 284, em março/2022, a segunda numa casa do jardim Guedala, em março/02023 e, a terceira, está agendada para fevereiro/2024, todas em São Paulo.
Serviço:
Mostra “A Queda do primeiro Sol”, de Estevan Davi
Realização: Radar
Curadoria e Texto: Victor Uchôa
Discotecagem: Jorge Du Peixe
Período: até 9 de novembro de 2023 (quarta-feira a sábado, 11h-18h; outros dias, mediante agendamento)
Onde: Rua Marechal Bitencourt, 443 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP
Ingresso: gratuito e livre
Redes sociais:
Estevan Davi: @_estevandavi
Radar: @radar_arte
Victor Uchôa: @victoruchoa_
Jorge Du Peixe: @jorgedupeixe.
(Fonte: Marmiroli omunicação)
Músico Mauro Braga encarna o Palhaço Azevedo no concerto da Orquestra Sinfônica. Fotos: Felipe Gomes.
Promovida pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura, a Semana Literária 2023 acontece de 23 a 29 de outubro com diversas atrações. Duas novidades foram confirmadas esta semana: o espetáculo “E o Palhaço, tem Concerto?”, da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, entra na programação, e o filme “Uma Fada Veio Me Visitar”, protagonizado por Xuxa Meneghel e baseado no livro da escritora Thalita Rebouças, será a nova atração no dia 25 no Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá.
O evento, que integra a programação do Outubro Literário, contará com oficinas, feira de troca de livros, shows musicais e bate-papo com a escritora Sue Hecker e o quadrinista Pedro Mauro, convidados especiais desta edição, além de duas sessões especiais no Topázio Cinemas, com a troca de ingressos por livros, que serão doados à Biblioteca Municipal ‘Antonio Modanesi’.
O objetivo da Semana Literária é fomentar e difundir o segmento literário, estimulando a formação de público em Indaiatuba e região. A novidade desta edição é a Feira Literária & Cultural, que acontece no Museu Ferroviário nos dias 27, 28 e 29 com diversas atrações, como o Encontro de Escritores, Feira de Troca de Livros, Sarau Todas Palavras, Jardim das Letras, Concurso de Cosplay e a presença da Biblioteca Itinerante, expositores da Feira de Artes de Indaiatuba e praça de alimentação.
A programação completa da Semana Literária 2023 você confere abaixo. Vale lembrar que, para as duas sessões no Topázio Cinemas, os ingressos devem ser trocados por um livro (com exceção de didáticos, pedagógicos ou de religião e espiritualidade) a partir do dia 19, das 15h30 às 21h, nas bilheterias do multiplex no Shopping Jaraguá Indaiatuba.
24 de outubro, das 19h às 22h
Oficina de Mangá com Léo Tatarana
Local: Complexo Cultural Viber
Classificação: a partir de 11 anos
Vagas: 20
Inscrições: https://forms.gle/1ALZAhFEjwZh45y76
A oficina terá como objetivo a apresentação da cultura HQ através do Mangá com o desenvolvimento de exercícios de melhoria do traço, comportamento, postura, movimento e narrativa, criação de personagens, rosto, corpo, expressões e proporção.
25 de outubro, às 19h30
Uma Fada Veio Me Visitar
Local: Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá
Classificação indicativa: Livre
Trailer do filme: https://youtu.be/-XUf-aMuIcM
Depois de quatro décadas congelada, a Fada Tatu (Xuxa Meneghel) é escolhida para uma missão: fazer Luna e Lara, duas adolescentes que se odeiam, virarem melhores amigas. Enquanto Tatu tenta se adaptar aos tempos atuais, percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo. Com Antonia Perissé, Dani Calabresa, Livia Inhudes, Manuela Kfouri, Vitória Valentini, Henrique Camargo, Lucas Burgati, Thalita Rebouças e Zezeh Barbosa.
25 de outubro, às 19h30
Bate-papo e Noite de Autógrafos com a escritora Sue Hecker
Local: Casarão Pau Preto
Classificação indicativa: 18 anos
Inscrições: https://forms.gle/feSiuv7CCuyDoSzs7
Sue Hecker nasceu em 1972 em São Bernardo do Campo e hoje mora em Indaiatuba. Começou a escrever como passatempo, porém, desde sua primeira publicação, se surpreende com a receptividade de milhares de leitoras que não só passaram a acompanhá-la fielmente, como também se tornaram suas amigas. Com mais de 16 milhões de leituras na internet, seu livro “O Lado Bom de Ser Traída” ganhou nova edição pela Harlequin Books e foi adaptado como filme pela Netflix, com estreia confirmada para 25 de outubro.
Neste bate-papo, Sue Hecker falará sobre sua paixão pela literatura, seu processo de criação e também sobre a adaptação de sua obra para o streaming. Ao final, a autora estará disponível para autografar seus livros. O trailer do filme pode ser conferido em https://youtu.be/hqFVSHWIE14.
26 de outubro, das 14h às 17h
Oficina de Fanzine com Mariane Sievert
Local: Complexo Cultural Viber
Faixa etária: 7 a 12 anos
Vagas: 20
Inscrições: https://forms.gle/77KtSDRhPGZcvsA7A
Com o uso de tintas naturais, os participantes serão estimulados a conhecer ferramentas que auxiliem a produção literária, percebendo assim que existem maneiras caseiras de apresentar e distribuir seus trabalhos. Além de revelar, dentro de cada um, o escritor latente esperando para acordar.
Abordando transversalmente o tema da sustentabilidade, o objetivo é ampliar o universo criativo de cada participante.
26 de outubro, às 19h30
Bate-papo e Noite de Autógrafos com o ilustrador e quadrinista Pedro Mauro
Local: Casarão Pau Preto
Classificação indicativa: 10 anos
Inscrições: https://forms.gle/9Jx6q4KCDyMv9sACA
Pedro Mauro nasceu em Nova Europa, interior de São Paulo. Seu primeiro trabalho com história em quadrinhos foi uma série de faroeste para a Editora Taika em 1970. Criou e desenhou o personagem Pancho por dois anos. Depois migrou para o mercado publicitário como ilustrador, em agências de São Paulo e Nova York, onde viveu por doze anos.
Voltou a desenhar HQs em 2014, iniciando sua colaboração com a Sergio Bonelli Editore (Itália), desenhando dois episódios de Adam Wild, o álbum Mugiko e quatro episódios da série Cani Sciolti, todos com Gianfranco Manfredi. Neste período ilustrou também um álbum da série L’Art Du Crime, de Marc Omeyer e Olivier Berlion para a Editora Glénat (França).
Entre 2017 e 2019 lançou independentemente a trilogia Gatilho (Gatilho, Legado e Redenção) com roteiro de Carlos Estefan. Em 2021, a trilogia foi lançada em cores pela editora Pipoca & Nanquim em uma edição definitiva compilada. Em 2022 colaborou com sua arte em “Batman: O Mundo”, projeto da DC Comics que levou Batman para as ruas de São Paulo. Seu mais recente projeto é o western “O Procurador” junto com Gianfranco Manfredi para a Pipoca & Nanquim.
Recentemente, anunciou que será o primeiro brasileiro a desenhar uma história fechada de Tex Willer, criado em 1948 e um dos personagens de westerns mais longevos da história dos quadrinhos.
27 de outubro, às 10h e 14h
Oficina de Marcadores com Analma Moura
Local: Biblioteca Municipal ‘Antonio Modanesi’
Faixa etária: 5 a 13 anos
Inscrições: (19) 3834-6319
A oficina infantil de confecção de marcadores em EVA visa desenvolver a criatividade e o lado lúdico dos participantes, através da criação de marcadores de páginas personalizados nos mais variados temas e cores, respeitando a individualidade e personalidade de cada um. Serão disponibilizadas duas turmas com 12 vagas cada, às 10h e 14h.
27 de outubro
Feira Literária & Cultural
Local: Museu Ferroviário
19h – Encontro de Escritores
19h30 – Sarau Todas Palavras, com Daniel Vieira
Esta edição do Sarau Todas Palavras terá como tema Halloween. A participação é livre e a organização pede que todos compareçam fantasiados. O sarau é um evento cultural que acontece toda a última sexta-feira de cada mês, onde as pessoas se encontram para se expressar ou manifestar artisticamente.
Daniel Vieira tem 24 anos, atua na cultura de Batalha de Rima há oito e escreve poesia desde os 10 anos de idade. Ministra o Sarau Todas Palavras desde 2023 e já participou de vários eventos do tipo na região.
28 de outubro
Feira Literária & Cultural
Local: Museu Ferroviário
10h – Abertura e Encontro de Escritores
10h30 – Contação de Histórias com Tati Mendes
11h – Mashmellow Duo Acústico (pop)
12h às 14h – Almoço
14h30 – Contação e Tocação de Histórias com Mabel Zattera, Rafael Meira e Renato Sarmento
Contação e tocação de histórias do livro Brasileirinho, de Mabel Zattera e Rafael Meira, em comemoração ao ano de centenário de Waldir Azevedo. A dupla, junto com Renato Sarmento, conta com muito bom humor e boa música como o pedido do menino Deo inspirou a criação de uma música reconhecida internacionalmente. Indicado para todas as idades.
15h – Concurso de Cosplay
16h – Patrícia Alice (pop rock)
17h – Kico Motta (pop rock)
18h – Tavinho Rezende (blues e folk)
– Poesia Sussurrada com Mariane Sievert (intervenções ao longo do dia)
29 de outubro, às 10 horas
Feira Literária & Cultural
Local: Museu Ferroviário
9h30 – Contação de Histórias com Coletivo Cultural Valamandana
Grupo de contadoras de histórias composto por Val Brasil e suas duas filhas. Criado em 2018, o trio conta a história de A Menina, o Céu e o Mar, de Jussara Reis, um livro cheio de fantasias, sonhos e imaginação, que envolve seres da natureza como os peixes, polvos, baleias e uma sereia, em um conto repleto de alegria, entusiasmo e diversão.
10h – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba com E o Palhaço, tem Concerto?
Um encontro de duas artes, que mescla tropeços, tombos e caretas do Palhaço Azevedo, personagem do músico Mauro Braga, às obras de compositores como Mozart, Albinoni e Carlos Gomes. O palhaço quer ser o grande solista da tarde. Para isso, terá que ganhar a confiança dos músicos da Sinfônica e do maestro, demonstrando as suas incríveis habilidades no violoncelo.
11h – Jardim das Letras: Tributo a Rita Lee com Thaís Steimbach, do projeto Leia Mulheres, e a cantora Lucy Campos
O projeto Jardim das Letras mistura música e literatura e nesta edição especial para a Semana Literária reúne Thaís Steimbach, publicitária, poeta, escritora e mediadora do projeto Leia Mulheres (apaixonada por Rita Lee), com a cantora Lucy Campos, em uma homenagem a cantora, compositora e escritora, falecida em maio deste ano.
29 de outubro, às 19 horas
Geek Sinfônico com a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba
Local: Sala Acrísio de Camargo (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba)
A segunda edição do concerto Geek Sinfônico reúne trilhas sonoras de filmes e séries, com participação da banda Vila Jazz. No repertório, clássicos do compositor e maestro americano John Williams para filmes como “Superman” (1978) e “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida” (1981), além da saga Star Wars.
Também integram o repertório músicas de séries icônicas como “Friends” e “Big Band Theory”, e games como Sonic e Super Mario Bros. O programa reserva ainda muitas surpresas aos fãs de filmes, games e séries. A entrada é franca e por ordem de chegada.
Endereços:
Biblioteca Municipal ‘Antonio Modanesi’ – Rua das Primaveras, 450, Vila Bergamo
Casarão Cultural Pau Preto – Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro
Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá – Rua 15 de Novembro, 1.200, Centro
Complexo Cultural Viber – Rua Paraná, s/nº, Cidade Nova II
Museu Ferroviário – Praça Newton Prado, s/nº, Jardim Pompeia
Sala Acrísio de Camargo (CIAEI) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665, Jardim Regina.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Corrida de Tora de Buriti. Participantes Buriti Bull Race. Participants Adrelino A Oiwê, João de Deus Wairire’u e Tito Abdzu. Fotos: Hiromi Nagakura.
Como escreve Ailton Krenak, curador da mostra, no início de seu texto: “Nagakura-san é um samurai. Sua espada é uma câmera que ele maneja com a segurança de quem já passou por campos de refugiados e esteve no centro das praças de guerra, por lugares como África do Sul, Palestina, El Salvador e Afeganistão. Depois desse mergulho no inferno global, quando sentiu de perto a loucura dos seres humanos, o samurai da câmera descobriu a floresta amazônica e seus povos nativos”.
Algumas obras dos territórios em conflito fazem parte da exposição; contudo, os trabalhos do fotógrafo em “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak” concentram-se nos registros permitidos realizados nas viagens da dupla, principalmente pelo território amazônico. Os percursos abarcaram quase cinco anos, de 1993 a 1998, dezenas de horas, duas vezes por ano, sempre na companhia da produtora e intérprete Eliza Otsuka. A exposição, acompanhada de encontros e lançamento de livro, é o resultado de uma “união de esforços para fazer uma celebração em torno dessa amizade alimentada pelo sonho e beleza da obra do fotógrafo Hiromi Nagakura”.
A mostra, segundo Krenak, traz algumas das belas imagens das viagens às aldeias e comunidades na Amazônia brasileira. “Momentos de intimidade e contentamento entre ‘amigos para sempre’ inspiraram esta mostra fotográfica mediada por encontros com algumas das pessoas queridas que nos receberam em suas cozinhas e canoas, suas praias de rios e nas aldeias: Ashaninka, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin, o povo Guarani de São Paulo e comunidades ribeirinhas no Rio Juruá e região do lavrado em Roraima”, destaca o curador. As viagens alcançaram os estados do Acre, Roraima, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo e Amazonas. Muitos indígenas, que foram visitados pelas lentes do fotógrafo na companhia de Krenak estarão presentes na abertura da exposição.
A aproximação entre Krenak e Nagakura começou numa conversa, sentados em esteiras, na sede da Aliança dos Povos da Floresta, no bairro do Butantã, em São Paulo, onde se conheceram, quando Eliza Otsuka apresentou o plano de viagens de Nagakura. “Ela [Eliza] resumiu com estas palavras o conceito todo do projeto para alguns anos dali para frente: ele vai ser a sua sombra por onde você for, quando estiver dormindo e quando estiver acordado”, recorda-se Krenak. Esta história toda está reunida em um dos livros escrito em nihongo, publicado pela editora Tokuma (Tóquio, 1998), intitulado “Um rio, um pássaro” e assumido por Krenak como a sua biografia feita por Hiromi Nagakura. O livro agora será lançado no Brasil pela Dantes Editora como um dos eventos que integram a programação da mostra. O lançamento de “Um rio, um pássaro” acontece dia 27 de outubro, das 18h às 21h, no Instituto Tomie Ohtake, com mesa e autógrafos.
As viagens de Krenak e Nagakura já foram registradas anteriormente no Japão em livros, exposições e documentários para a NHK. O livro “Seres Humanos – Amazônia”, lançado em 1998 em Tóquio, teve enorme repercussão e foi seguido de duas exposições e exibição em programas na TV com muita mídia voluntária, um espaço raro para o reconhecimento do Brasil, Amazônia e povos indígenas. “Acompanhei, como convidado especial, Hiromi Nagakura em programas ao vivo na TV em horário nobre, antecedido por fala de fim de ano do imperador. Não foi pouca coisa o impacto dessas exposições e livros-reportagens para a formação de uma opinião pública esclarecida sobre a realidade dos Yanomami e Xavante e da Amazônia mesma. Afinal, nós andamos por dezenas de aldeias nas cabeceiras dos rios Juruá, Negro e Demini, Tarauacá e rio Gregório, além de cortar estradas pelo cerrado e regiões de florestas onde a vida continua vibrante como nos primórdios da criação”, completa Krenak.
Uma publicação editada pelo Instituto Tomie Ohtake marca a exposição ao reunir um conjunto de obras de Nagakura e ensaios assinados por Angela Pappiani, Claudia Andujar, Laymert Garcia dos Santos, Lilia Moritz Schwarcz e Priscyla Gomes. A exposição é patrocinada por Bradesco, Meta Brasil e Boston Consulting Group (BCG).
Exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak
Abertura: 24 de outubro, às 19h
Visitação: de 25 de outubro de 2023 a 04 de fevereiro de 2024
De terça a domingo das 11h às 19h – Entrada gratuita
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros SP
Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245-1900.
(Fonte: Pool de Comunicação)