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Conheça 4 pontos turísticos que simbolizam a história do Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Museu Imperial – Petrópolis (RJ). Fotos: divulgação.

No dia 7 de setembro de 2022 comemoram-se 200 anos de Independência do Brasil, data histórica e importante para um país repleto de culturas e tradições. Foi neste dia, no ano de 1822, que Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, proclamou o grito da independência simbolizando o rompimento das ligações entre o território brasileiro e Portugal.

Durante este e diversos outros momentos históricos do Brasil, algumas cidades foram ocupadas e hoje deixam o seu legado para a sociedade brasileira. Petrópolis, Salvador e Ouro Preto são exemplos de locais marcantes e significativos que enriquecem a cultura do país por possuírem heranças arquitetônicas e documentais.

Para celebrar o marco da independência brasileira, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes línguas, reuniu algumas opções de passeios em cidades que enaltecem o valor e a beleza do turismo histórico-cultural. Confira abaixo algumas opções.

1 – Petrópolis, RJ

É em Petrópolis, a 70 km da capital fluminense, que se encontra a antiga casa de veraneio de Dom Pedro II durante o período imperial no Brasil. A residência preferida do imperador durante os meses mais quentes do ano foi construída em 1845 com estilo neoclássico e elegante e é nomeada hoje como Museu Imperial do Rio de Janeiro.

Na visita guiada por Petrópolis proposta pela Civitatis é possível fazer um tour completo pelo museu e conhecer a principal atração do local: a coroa de ouro utilizada por D. Pedro II. Entre os passeios, está a ida ao Museu Casa de Santos Dumont, Pai da Aviação Brasileira, onde será possível conhecer a arquitetura do ambiente e os objetos de uso pessoal.

Outros trechos acontecem no Centro de Petrópolis, como a Avenida Koeler, com seus elegantes casarões que contemplam o período colonial da cidade, e a catedral São Pedro de Alcântara, que homenageia o padroeiro da monarquia brasileira.

2 – Porto Seguro, BA

Entre as cidades históricas, é claro que não poderia faltar Porto Seguro, região que marca o início da história documentada no Brasil. A 16 km da cidade, na Praia Vermelha, localizada em Santa Cruz de Cabrália, os portugueses desembarcaram em 1500 tendo o primeiro contato com os nativos, configurando, então, a chegada oficial à nova terra.

No tour pelo centro histórico da cidade oferecido pela Civitatis será possível fazer uma viagem de volta ao século XVI. Na região, vale conhecer as igrejas que foram fundadas no período colonial, além de assistir à roda de capoeira no centro da cidade.

Para os que amam passeios aquáticos, o batismo de mergulho em Porto Seguro é uma deliciosa opção. Com o acompanhamento de um instrutor e todos os equipamentos necessários, o mergulho fará com que os viajantes memorizem o momento de apreciação da fauna e flora marinha das águas da Bahia.

3 – Salvador, BA

Ainda falando da Bahia, Salvador é um local que não pode faltar na lista de cidades históricas no Brasil. Considerada como Patrimônio Brasileiro e Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985, a cidade baiana recebeu em 1549 o português Tomé de Souza, responsável por nomeá-la como “São Salvador da Bahia de Todos os Santos”’.

Que tal realizar um tour pelas heranças africanas? A primeira parada do passeio proposto pela Civitatis é o Terreiro de Jesus, em que será explicado o contexto histórico da colonização nessa região do Brasil através das Missões realizadas pelos Jesuítas. Além disso, o tour proporcionará também passeios que relacionem a comunidade negra com a capoeira e o samba reggae.

A Escola do Olodum também está localizada no centro e é considerada um centro dinamizador cultural e educativo de expressão afrodescendente.

4 – Ouro Preto, MG

Ouro Preto está localizada a 100 km de Belo Horizonte e possui o mais rico acervo de herança arquitetônica e documental do período colonial brasileiro. De construções barrocas e belas igrejas, o tour por Ouro Preto inicia-se pelo centro histórico, com os pontos turísticos mais conhecidos e presentes no século XVI. Igrejas como a do Carmo, do Pilar e a de São Francisco poderão ser visitadas, sendo a última uma das obras mais famosas do pintor e escultor Antônio Francisco Lisboa, conhecido também como Aleijadinho.

Para preencher a deliciosa rota de destinos, a Praça de Tiradentes está entre o tour, com a visitação no Museu da Inconfidência, que simboliza nos dias atuais a revolta contra o povo português em 1789.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em espanhol, português, inglês, francês e italiano nos principais pontos turísticos do mundo com mais de 67 mil atividades em 3.070 destinos. Desde o seu nascimento, em 2008, mais de 10 milhões de clientes completaram as suas viagens com a Civitatis.

(Fonte: Civitatis)

Parque de Itu (SP) possui um dos maiores jardins japoneses do Brasil

Itu, por Kleber Patricio

Parque Maeda é considerado um dos maiores jardins japoneses do Brasil, com 27.500 m² de área verde. Fotos: divulgação.

Tranquilidade, paz de espírito e harmonia com a natureza remetem às tradições dos povos orientais, que cultuam e buscam a tão desejada energia positiva. Quem visita o Jardim Japonês do Parque Maeda, em Itu (SP), sente-se revigorado. O local, considerado um dos maiores jardins japoneses do Brasil, possui 27.500 m² de área verde em um primoroso projeto de paisagismo com espelhos d’água com carpas Koi, bonsais, ponte japonesa, cascatas, arbustos, árvores e flores de diversas espécies.

O jardim foi projetado cuidadosamente com simbolismos que remetem à cultura japonesa. A proposta do Jardim Japonês dentro do Parque Maeda é ser um refúgio calmo e repleto de verde, com elementos de paisagismo e decoração que transmitem harmonia e espiritualidade. Para chegar ao jardim, o visitante pode utilizar o teleférico – que garante bons momentos de diversão nas alturas e ainda proporciona uma vista panorâmica do parque – ou o trenzinho, outra divertida atração acompanhada por monitores que explicam cada trecho do passeio.

Proximidade com a capital  

O Parque Maeda é muito procurado por visitantes de outras cidades do estado e também da Grande São Paulo – estes, buscando refúgio no sossego e no clima bucólico do interior. Cerca de 70% das pessoas que visitam o local são da Grande São Paulo, incluindo Guarulhos, Barueri, Cotia, as cidades do Grande ABC e a capital. Os turistas são atraídos pela proximidade do parque – Itu fica a 75 km de São Paulo – e por sua proposta de contato com a natureza e tranquilidade.

O local possui 33 apartamentos e 94 chalés.

Para ter acesso ao Parque Maeda é possível adquirir o passaporte day use. O passaporte é um pacote que já inclui o almoço, passeios como jardim japonês, árvore gigante e rodas d’água, parque aquático, pesca esportiva, passeios de trenzinho e de teleférico, pedalinho e quadriciclo. Com o passaporte day use o almoço é à vontade com uma grande variedade de pratos quentes, comida japonesa e bebida não alcoólica. O passaporte pode ser adquirido antecipadamente pelo site.

O parque aquático do Maeda tem piscinas com toboáguas para crianças e adultos e conta com o apoio e a segurança de monitores e salva-vidas. Há ainda passeios de carruagem e a cavalo e voo de helicóptero por todo o perímetro do parque. A vista panorâmica é incrível e atrai muita gente.

Pesca esportiva e hospedagem

Para quem gosta de pesca esportiva, o Maeda é o lugar certo. O complexo de lazer tem quatro espaços diferentes para a prática da pesca, sendo eles: Tancão, Tanques de Engorda, Caiaque Fishing e tanques do próprio parque. Em todos eles é possível fisgar espécies diferenciadas em meio a uma exuberante paisagem natural, repleta de verde e ar fresco. Vale lembrar que, para quem adquire o passaporte, a pesca só está inclusa nos tanques do parque, com cinco tanques disponíveis.

Parque Maeda possui quatro espaços diferentes para a prática da pesca.

Para ter uma experiência ainda mais bacana e aproveitar com calma, é possível se hospedar na Pousada Maeda. A pousada já conta com uma piscina privativa e fica ao lado do Parque Maeda. Há apartamentos e chalés para casais e famílias com banheiro, TV, frigobar e roupas de cama e banho.

(Fonte: OS2 Comunicação)

Galeria Lume apresenta mostra que reflete sobre violências de gênero e sexualidade feminina

São Paulo, por Kleber Patricio

Mostra (segredo). Obra sem título. Fotos de Ana Pigosso, 2022.

(segredo), substantivo masculino

1 – aquilo que a ninguém deve ser revelado; o que é secreto, sigiloso.

2 – o que há de mais escondido; o que se oculta à vista e ao conhecimento.

A partir de um processo que foca na reflexão crítica e na releitura do corpo erótico feminino, a artista plástica Flávia Ventura reúne 18 obras em mostra individual na Galeria Lume, em São Paulo, em cartaz desde 1º de setembro até 15 de outubro. Os quadros remetem ao orgasmo feminino como uma alegoria à resistência às violências de gênero, tendo como ponto central o potencial erótico do corpo, terreno muitas vezes desconhecido, um verdadeiro “(segredo)”, substantivo que dá nome à mostra.

Ao propor que o corpo da mulher deve existir como dispositivo de experimentação livre do mundo e não como ferramenta de aprisionamento ou servidão, a artista elege o orgasmo como abordagem poética e de libertação, tratando o direito ao prazer em um amplo sentido, para além do sexual. O erótico não é apenas físico, mas também psicológico. Assim, as obras propõem um olhar sobre o implícito e o explícito, aquilo que se esconde e aquilo que se revela para cada um.

A intenção da artista ao transformar seus desenhos em quase borrões ou imagens em que os corpos, definições e figuras se percam é produzir uma releitura crítica da visão que a indústria pornográfica tradicional traz para o público, trazendo subjetividade e nuances para a sexualidade. “Passei todos os últimos meses acessando sites pornô, assistindo os filmes e trazendo referências imagéticas a partir dali. Eu vejo as imagens e as redesenho  de forma que as mulheres não apareçam violentadas”, explica a artista.

Mostra (segredo). Obra sem título.

Os esboços iniciais costumam ser figurativos, mas o abstracionismo, eventualmente, se sobressai durante o processo da artista, de forma que a imagem fique mais complexa, como uma maneira de questionar a obviedade que a pornografia tradicional oferece.

“Para a [galeria] Lume eu decidi trazer desenhos e pinturas – um lugar interessante para pensar esse corpo desejante e pensar o erótico – porque na pintura eu encontro uma materialidade que me permite experimentar muito”, comenta Flávia sobre o seu processo artístico.

A pintura dialoga e tensiona com o desenho, em uma constante investigação sobre a gestualidade, o rastro, o erro, o inacabado e o imperfeito, representando um corpo que pende entre a figura e a abstração como exercício de percepção das subjetividades.

Sobre Flávia Ventura | A artista plástica Flávia Ventura nasceu em Belo Horizonte em 1991, mas vive e trabalha em São Paulo desde junho de 2022. A partir de uma pesquisa que se aprofunda sobre o orgasmo feminino, investiga o deslocamento de discursos e protagonismos em relação ao corpo, gênero, violência e sexo. Bacharela em Artes Plásticas com habilitação em pintura pela Escola Guignard (UEMG), propõe um tensionamento entre o desenho e a pintura, em diálogo com a performance, instalação e fotografia.

Sobre a Galeria Lume 

A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens por meio de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.

A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes dedicado à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.

A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.

Serviço:

(segredo), de Flávia Ventura

Texto curatorial: Paulo Kassab Jr.

Local: Galeria Lume, sala expositiva II

Período expositivo: 1º de setembro a 15 de outubro

Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo (SP)

Entrada gratuita

Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351 / e-mail: contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Preservação do oceano é tema de exposição gratuita no Caminho Niemeyer

Niterói, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Caminho Niemeyer recebe em sua cúpula a exposição “Niterói na Década do Oceano”, de 9 de setembro a 9 de outubro, com entrada gratuita. A programação é dividida em cinco frentes: a exposição de quadros da série “Mares e Corais”, com 37 pinturas da artista visual niteroiense Cris Duarte, além de suas artes digitais, uma área imersiva com projeções de imagens e sons do oceano, instalação de esculturas feitas com materiais recicláveis e a apresentação de uma performance onde artistas irão reverberar a experiência oceânica da exposição através de seus corpos, além de extensa agenda de palestras e oficinas sobre ciência oceânica.

Promovida pela Prefeitura de Niterói e pela Secretaria Municipal das Culturas, com produção do Centro de Investigação Artística, a mostra que chega ao Caminho Niemeyer é parte integrante de um projeto maior: “Cidades na Década do Oceano”, que integra a agenda global da “Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável”, coordenada pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Cris Duarte acredita que a arte assume importante papel nesta empreitada, como um dos canais eficazes para transmitir ideias e informações, despertando no público a conscientização sobre a questão da preservação dos oceanos. Em suas obras, a artista explora temas como uma praia, o mar revolto, um céu incrível, um recife de corais, o reflexo da água ou um veleiro em alto-mar. “A ideia é que as pinturas gerem no público um sentimento de amor pelos oceanos. Quero usar a arte para chamar a atenção para este tema maior que é a sustentabilidade e que envolve ciência, política, tecnologia e ações governamentais”, destaca Cris Duarte.

De acordo com Marcia Marschhausen, responsável pela curadoria da exposição, neste trabalho Cris promove um diálogo com a realidade mundial, provocando a reflexão sobre os limites de atuação do artista e sobre o conceito de vanguarda.

A presidente do Grupo Executivo do Caminho Niemeyer, Bárbara Siqueira, lembra que esta é a segunda vez que a cúpula receberá uma exposição.  Ela reforça que o espaço está de portas abertas para as artes. “O Caminho Niemeyer é um espaço público localizado no Centro da cidade e tem como principal objetivo atrair não só os niteroienses, como também os turistas, levando entretenimento, cultura e lazer para todos”, diz.

Sobre a artista:

Cris Duarte (1968) é artista plástica radicada em Niterói/RJ. Advogada, abraçou um novo projeto de vida mais feliz e leve: a arte. Com formação artística adquirida na adolescência, retomou à pintura e se integrou ao coletivo de artistas do Espaço BB Artes Visuais, mergulhando de uma vez por todas neste universo.

Em sua recente trajetória, participou da Exposição Coletiva “Modernistas”, no Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto/MG; Exposição Individual “Mares & Corais”, no Espaço Cultural Ceperj; Exposição Coletiva “Bonde 21”, na Fundação de Arte de Niterói/RJ, Sala José Cândido de Carvalho; Exposição Coletiva “Bonde 21”, na Fábrica Bhering; Exposição Coletiva no 6º Circuito de Artes Búzios RJ e Exposição Individual “Arte para quem ama o mar”, no Teatro Claro Rio/RJ.

Serviço:

Visitação: de 9 de setembro a 9 de outubro de 2022

Local: Cúpula do Caminho Niemeyer

Endereço: Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n – Centro, Niterói, RJ

Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h | sábados e domingos, das 9h às 17h.

Entrada franca.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | George Patiño/Claudia Tisato)

Maracujá do mato: propriedades de espécie nativa da Amazônia podem ser utilizadas na fabricação de cosméticos

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Anete Lusina/Prexels.

Espécie nativa da Amazônia, o maracujá do mato (Passiflora nitida Kunth) é planta trepadeira com folhas grandes e de coloração vermelha. Os seus frutos se assemelham às espécies de maracujá tradicionais. Com alto potencial biológico, o extrato do maracujá do mato possui componentes antioxidantes e inibidores de enzimas responsáveis pela produção de melanina, ideais para utilização em fórmulas cosméticas. A constatação é de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Sergipe (UFS) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em estudo publicado na Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences na última sexta (2).

Os pesquisadores analisaram as propriedades físico-químicas da folha do maracujá do mato realizando a caracterização do extrato das folhas. A coleta foi realizada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Obtivemos um extrato seco da folha utilizando a técnica da secagem, onde o extrato líquido vira um pó. Este foi submetido a diversos testes para chegar aos resultados”, explica o cientista Ádley Lima, um dos autores do estudo e coordenador do projeto de pesquisa.

Os pesquisadores também exploraram os potenciais antioxidantes do maracujá do mato, bem como a ação inibidora da enzima que produz melanina. “Os resultados foram favoráveis para aplicação do extrato do maracujá do mato em produtos cosméticos antienvelhecimentos e inibidores ou diminuidores de manchas escuras na pele”, destaca Lima.

De acordo com o pesquisador, apesar de possuir potenciais para a indústria cosmética e farmacêutica, o maracujá do mato não é uma planta muito explorada. “Nossa pesquisa valoriza um produto nativo da Amazônia que ainda não é muito conhecido. Na indústria, possuímos diversos produtos à base de outras espécies de maracujá, mas deste em específico, não”, explica.

Em um país tropical, com radiação solar evidente, os resultados vêm para melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Estamos levando para a sociedade a informação destas propriedades e já possuímos a ponte entre a universidade e indústria por meio da autora principal. Em breve, teremos um cosmético à base de maracujá do mato”, conclui o professor. O estudo, comprovando a eficácia das propriedades da planta, faz parte de uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar registro ao produto.

(Fonte: Agência Bori)