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[Férias] MIS oferece cursos sobre Bowie, Sofia Coppola, filmes de terror e muito mais

São Paulo, por Kleber Patricio

Que tal começar o ano com foco nos estudos? Em janeiro, o Museu da Imagem e do Som – MIS oferece uma leva de cursos de diferentes áreas do conhecimento. Os destaques vão desde aulas sobre fotografia básica e escrita criativa até cursos temáticos sobre David Bowie, Sofia Coppola e cinema de terror. Ao longo do ano, a instituição oferece uma gama cursos práticos e teóricos nas áreas de fotografia, cinema, música, videoclipes, história da arte, escrita e cultura geek, entre outras. Confira abaixo todas as opções de janeiro. Outros detalhes, como valores, datas, duração dos cursos e descontos, podem ser conferidos no site do museu: https://mis-sp.org.br/cursos/.

Maquiagem básica de efeitos especiais para terror | O curso tem como objetivo levar os participantes a um mergulho nessa técnica que remonta aos primórdios do cinema. Para tanto, serão abordados os maquiadores pioneiros e suas técnicas, assim como técnicas contemporâneas e truques com uso de materiais simples e muito eficazes. No decorrer das aulas, todos poderão experimentar as técnicas de forma prática usando material que será cedido durante o curso.

Estratégias de comunicação digital | Entenda como funciona, para que serve e como utilizar a comunicação e os espaços digitais a favor da divulgação do seu trabalho. Por meio de técnicas de comunicação e marketing, os alunos serão orientados a identificar com clareza a mensagem que o artista ou projeto deseja transmitir e como montar um planejamento baseado nas estratégias de comunicação digital. Combinando conceitos teóricos e diferentes processos e boas práticas, o aluno vai saber como montar um planejamento básico de comunicação para ajudar a atingir seus objetivos, sejam eles de divulgação, relacionamento, posicionamento e imagem, venda ou ampliação de alcance para redes sociais. Serão apresentados dicas, ferramentas, processos e estudos de casos para gerar ideias, planos e estratégias.

Fotos: divulgação/MIS.

David Bowie Blackstar: a obra tardia | Voltado para quem se interessa por psicologia da arte, música popular e também para fãs de David Bowie, este curso avalia o processo de construção da obra tardia do artista a partir do conceito de “estilo tardio”, avaliando os aspectos sociais e psicológicos da confissão final de Bowie sob a ótica do que se entende como um estilo de “composição confessional”. Com base nos conhecimentos da musicoterapia e da psicologia, o repertório dos álbuns “The Next Day” (2013) e “Blackstar” (2016) serão analisados levando em conta tanto aspectos musicais (melodia, harmonia, arranjo, interpretação, instrumentação), como técnicos (captação, mixagem) e líricos (texto/letra), sempre no contexto do histórico de seu autor.

Desvendando um subgênero: slasher movie | Por meio do slasher movie, o curso abordará como se dá a formação de um subgênero cinematográfico de sucesso desde suas origens em fontes muito diversas às transformações e inovações ao longo das décadas. Por meio de seu histórico de êxito, declínio e renascimento, será demonstrado como sua estrutura narrativa foi capaz de se adaptar a cada época sem perder as características que a definem. Será analisado de que forma a metalinguagem cinematográfica – o cinema falando do próprio cinema – pode ser utilizada como uma nova abordagem de fórmulas já conhecidas. E, ao serem elucidadas a estrutura narrativa, os contextos históricos e os modos de produção de um subgênero altamente lucrativo, será possível proporcionar um referencial para a adaptação de tal modelo ao contexto de produção nacional, especialmente num momento em que os players do mercado buscam cada vez mais obras de gênero com linguagem brasileira.

Roteiro para internet: explorando as diversas linguagens do universo digital | O curso tem o intuito de navegar pelas diversas linguagens do universo digital e refletir sobre as características de cada plataforma: Youtube, Instagram, TikTok e KWAI – quais são suas semelhanças, diferenças, estruturas, formatos e especificidades – passando por conteúdos solos, webséries e branded content. Ao final do curso, os alunos estarão aptos para desenvolver seus próprios roteiros para as multiplataformas digitais.

Curso básico de fotografia – da regulação ao primeiro clique | O objetivo do curso é mostrar ao aluno os pilares da fotografia, ensinando-o a operar a câmera no modo manual: ISO, velocidade, abertura do diafragma, distância focal, profundidade de campo, fotometria interna da câmera, tipo e tamanho de arquivo na câmera digital – tudo para que o aluno possa trabalhar com as diferentes possibilidades que o acerto da câmera oferece, de modo que ele possa, de fato, iniciar a fotografar de maneira criativa e consciente. Serão apresentados aos alunos diferentes tipos de aparelhos fotográficos, bem como suas funções básicas. Na aula prática, visa-se treinar o olhar, direcionar o motivo e, dependendo do tipo de abordagem, será escolhida uma locação externa com luz natural para os alunos treinarem o conhecimento adquirido nas aulas anteriores.

Escrita criativa: criando histórias a partir da memória | O curso aborda a interpretação de uma forma ampla, levando em consideração várias linguagens e usando recursos como vídeos, curtas-metragens, tirinhas, textos, atividades e experiências dos alunos para que possam ser transformados em debates e produção textual. Antes mesmo de escrever, é necessário aguçar a maneira como interpretamos o mundo à nossa volta.

O cinema de Sofia Coppola | Aproveitando a estreia de “Priscilla”, este curso busca dissecar alguns dos elementos mais importantes da cinematografia de Sofia Coppola, da trilha sonora aos recursos visuais que a tornam uma das grandes diretoras contemporâneas. As aulas abordarão os filmes iniciais de sua carreira até os mais recentes, com um olhar crítico baseado nas teorias da estética, semiótica e psicanálise.

Uma breve história da monstruosidade | Monstros sempre povoaram o imaginário de inúmeras sociedades e povos. Mas de onde eles surgem e por que nos assombram até hoje? Em seis encontros, o curso irá mergulhar nas narrativas monstruosas mais famosas do mundo, nas formas como foram adaptadas até hoje e nos temas universais que elas contemplam. De “Drácula” a “Monstros S/A”, por que amamos essas criaturas tão estranhas?

A programação é uma realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e Museu da Imagem e do Som.

Sobre o Clube MIS

O Clube MIS é o programa de sócios do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Sendo membro, você possui acesso livre a todas as exposições do MIS e do MIS Experience, desconto nos Cursos MIS e benefícios em mais de 40 instituições parceiras, incluindo museus, teatros, cinemas, casas de show e muito mais. Conheça: clubemis.com.br.

(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)

Acervo digital do Museu do Ipiranga revela sua coleção de artefatos e imagens

São Paulo, por Kleber Patricio

Explorando a riqueza da história brasileira, acervo online reúne documentos iconográficos, textuais e tridimensionais. Foto: divulgação.

Com um acervo de cerca de 400 mil itens, o Museu do Ipiranga é uma referência para a história do imaginário e da cultura material do Brasil e de São Paulo. Esse importante acervo material está disponível no catálogo digital do Museu Paulista, organizado em três tipologias documentais: documentos iconográficos, textuais e tridimensionais.

O acervo digital de documentos iconográficos reúne variada tipologia de técnicas de documentos produzidos entre os séculos 19 e 20 principalmente. O acervo de pintura e desenhos compõe-se de obras a óleo, aquarela, guache, mural, pastel, carvão e grafite. As coleções fotográficas abrangem técnicas e formatos do século 19 e meados do século 20, como daguerreótipos, negativos de vidro e acetato, além de fotogravuras e fotografias em carvão. Já o acervo cartográfico reúne plantas e mapas relativos à cidade e ao estado de São Paulo.

Com instrumentos de pesquisa disponíveis para download, o Museu possui grande acervo de documentação textual, organizados em mais de duas centenas de coleções e fundos de arquivo públicos e privados. Os fundos e coleções reúnem ofícios e correspondências de políticos ligados ao Movimento de Independência e outros fatos políticos e administrativos do país. Também há documentos oriundos de arquivos pessoais de brasileiras e brasileiros e documentos relativos à construção do edifício que abriga o Museu, além de boletins, ofícios, telegramas e diários de campo referentes à Revolução Constitucionalista de 1932.

Por fim, a plataforma digital reúne uma enorme variedade de objetos produzidos entre os séculos 16 e 20. A coleção relacionada ao espaço doméstico contempla itens como serviços de jantar, chá e café, brinquedos, mobiliário, decoração, indumentária civil e militar, objetos de uso pessoal e equipamentos. Para o estudo das formas de trabalho e dos espaços públicos, o acervo reúne carruagem, cadeirinhas de arruar, veículos de bombeiros e serviço sanitário, ferramentas e equipamentos de ofícios urbanos tais como tipografia, alfaiataria, pintura decorativa, marcenaria e sapataria.

A professora Solange Ferraz de Lima, presidente da Comissão de Extensão e Cultura do Museu Paulista e coordenadora do Grupo de Trabalho de Estratégias Digitais da instituição, conta que o repositório digital referencia dados sobre coleta, contextos e identificação dos itens preservados pelo Museu. “O repositório digital garante o acesso público ao nosso acervo, que é muito diversificado e possui itens que ninguém imagina que temos”, explica. “Como o museu foi construído como um monumento à independência, é natural que grande parte do público pense que a instituição conta com acervo somente da época, quando na verdade somos um museu universitário com história material e objetos do cotidiano até o século 20. Por meio das chamadas curadorias digitais, fazemos um convite para o público conhecer melhor não só o diversificado e valioso acervo legado para o museu pela sociedade brasileira, mas também as pesquisas que desenvolvemos a partir dele”, conclui Solange. O acervo digital pode ser acessado no site do Museu do Ipiranga.

Foto: Natalia Cesar.

Sobre o Museu do Ipiranga – USP | O Museu do Ipiranga é a sede do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. As obras de restauro, ampliação e modernização do Museu foram financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura. O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade. Rua dos Patriotas, 100

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

União de esforços busca salvaguardar Terras Indígenas no Amazonas

Amazonas, por Kleber Patricio

As equipes de vigilância foram formadas por indígenas dos povos Banawa e Jamamadi, além de servidores da Funai. Fotos: Acervo Funai.

Entre os meses de agosto e setembro do ano passado, os povos Banawa e Jamamadi, que habitam a região do rio Purus, no Amazonas, realizaram a primeira experiência de vigilância territorial integrada. No total, foram seis expedições ao longo do rio Curiá mobilizando uma equipe de 15 pessoas, entre indígenas dos dois povos e servidores da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Madeira-Purus da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

A ação é fruto da Oficina de Formação Básica de Vigilância Territorial, realizada em junho, com a participação de indígenas dos povos Jamamadi e Banawa. Como encaminhamento da oficina, uma primeira experiência de vigilância territorial integrada foi planejada. A formação realizada em junho e as expedições tiveram o apoio da FPE Madeira-Purus da Funai e do Raízes do Purus, projeto realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), com o patrocínio da Petrobras e do Governo Federal. “A vigilância experimental foi planejada para acontecer na época mais delicada em relação às invasões. O combinado durante a reunião foi realizar uma primeira experiência de vigilância em parceria entre os dois povos, que poderá se efetivar para a próxima temporada de seca”, explica Antonio Miranda, indigenista da OPAN.

Primeiros resultados

A atividade de vigilância protagonizada pelos indígenas é uma prática preventiva de proteção territorial e não têm poder coercitivo. Quando os indígenas encontram invasores promovendo atividades predatórias em seus territórios, podem informá-los que a ação é ilegal e encaminhar denúncia as instâncias competentes. Por isso a fiscalização, que é promovida por órgãos de governo como a Funai, é tão importante. É ela que pode impedir de fato que atos ilícitos ocorram nas Terras Indígenas, realizando apreensões e demais ações para coibir possíveis crimes.

Vigilância territorial é uma importante ferramenta para a gestão e proteção territorial.

As Terras Indígenas Jarawara/Jamamadi/Kanamanti e Banawa compartilham o mesmo rio, o Curiá. A região sofre intensa pressão em razão da captura ilegal de quelônios e ovos, o que coloca em risco também outra Terra Indígena, a Hi-Merimã, vizinha dos povos Banawa e Jamamadi, área com presença de povos indígenas isolados. A realização de ações conjuntas de proteção territorial é de extrema importância para desencorajar atividades ilegais e salvaguardar as terras indígenas. “É um trabalho longo e esse foi apenas o primeiro teste. Foi muito positivo, pois mostrou união entre os dois povos e a Funai, marcando presença do órgão na região. Com o nosso apoio e encorajamento e a presença da Funai, os indígenas se sentiram mais seguros e empoderados para defender seu território”, avalia Antonio.

Próximos passos  

Em 2024, está programada uma reunião de avaliação com as equipes envolvidas na vigilância experimental. A expectativa é de que as expedições integradas de vigilância, aliadas ao constante compartilhamento de informações, continuem ao longo do próximo ano, consolidando e fortalecendo ainda mais a proteção territorial das Terras Indígenas.

Para realizar as expedições, os indígenas formaram equipes, junto com servidores da Funai, que se revezavam a cada expedição. Em pequenas canoas de motor, os indígenas percorreram o Curiá ao longo de 12 horas, tempo necessário para cobrir toda a extensão do rio. As equipes de vigilância se depararam com invasores no território e a Funai fez a apreensão de uma canoa, além de destruir um acampamento que servia de base para atividades ilegais no território Jamamadi.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

[Artigo] Você sabia que o urbanismo verde pode ser um aliado ao combate às enchentes?

Curitiba, por Kleber Patricio

O Parque Barigui de Curitiba. Foto: Prefeitura Municipal de Curitiba.

Para além dos piscinões – reservatórios que captam o excesso de água das chuvas nos bairros – existem soluções urbanísticas multifuncionais e integradas ao meio ambiente que as cidades podem adotar para evitar os alagamentos que acontecem com bastante frequência na estação chuvosa, entre outubro a março, no Brasil. Os sistemas integrados de drenagem de água com jardins, canteiros de chuva, parques e lagoas artificiais são alguns exemplos para se resolver a questão do escoamento de chuva e, ao mesmo tempo, importantes para se entregar um equipamento de lazer para a comunidade.

A ampla funcionalidade das soluções verdes integradas foi comprovada em Curitiba. No final de outubro, a capital paranaense foi castigada por fortes chuvas e o Parque Barigui (um dos cartões-postais da cidade) foi severamente atingido pela enchente. Mas o sistema de drenagem do Barigui foi projetado para receber o excesso de água do rio de mesmo nome e evitar o fluxo para as áreas residenciais. Por isso, alguns dias depois da enchente, o local estava praticamente “recuperado” e voltando a receber pessoas.

Outros parques curitibanos também foram projetados em áreas estratégicas para receber o excedente de água das chuvas. A solução curitibana está dentro do conceito de “cidade-esponja”, que consiste no uso de equipamentos verdes, como jardins e canteiros que cumprem a função de micro drenagem da água, e parques com lagoas para formar o ecossistema de macrodrenagem, que atuam como canalizadores da água excedente da chuva.

Todo o sistema é um mosaico verde que atua com macro e micro drenagem integrados à paisagem. E a multifuncionalidade se reflete na melhora da saúde preventiva e qualidade de vida da população. Então, pensar em uma solução verde integrada cria resultados multifuncionais.

A diferença entre um piscinão de concreto enterrado e um parque aberto para as pessoas é poder oferecer uma solução funcional que proporciona lazer e integração ambiental gastando muito menos. O investimento em um sistema de drenagem integrado é infinitamente menor.

Novas infraestruturas verdes podem ser construídas em bairros prontos. As soluções sustentáveis também devem estar vinculadas ao bioma local. Em um projeto verde integrado, pode-se incluir uma ou outra planta exótica, mas é importante que a flora seja do bioma local para ser resiliente e permitir que pássaros e outros animais coexistam e circulem melhor.

Felipe Guerra. Foto: divulgação.

Sobre a Jaime Lerner Arquitetos Associados | A Jaime Lerner Arquitetos Associados (JLAA) é uma empresa de arquitetura e planejamento urbanístico fundada pelo arquiteto Jaime Lerner (1937–2021). A JLAA tem como filosofia construir soluções urbanísticas para as cidades com aplicação prática e conceitual de princípios urbanos de desenvolvimento sustentável, transporte público acessível, preservação e valorização da identidade local e da memória urbana, valorização dos espaços públicos, paisagens urbanas e naturais e desenvolvimento das vocações econômicas locais e atração de negócios.

Os autores Felipe Guerra e Débora Ciociola são arquitetos do Jaime Lerner Arquitetos Associados (JLAA).

Sobre Felipe Guerra | Felipe Guerra é sócio da Jaime Lerner Arquitetos Associados. É arquiteto e urbanista formado pela Universidade Positivo, além de cenógrafo, diretor de arte, carnavalesco e designer de joias. Possui experiência em concepção, desenvolvimento e implementação de projetos em escalas que vão do urbano ao design.

Debora Ciociola. Foto: divulgação.

Sobre Débora Ciociola | Débora Ciociola é arquiteta sênior da Jaime Lerner Arquitetos Associados. É arquiteta e urbanista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, mestra em Leisure, Tourism and Environments pela WUR-Holanda e Doutoranda em Gestão Urbana na PUC-Paraná. Integrou a equipe técnica do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC por oito anos. Desde 2010 na JLAA, participa da criação e coordenação de projetos em diversas escalas e localidades, especialmente desenvolvimento e desenho urbano, arquitetura e paisagismo e bairros planejados. É urban sketcher e aquarelista.

(Fonte: Betini Comunicação)

“Bossa Nova Cabaret Bar” reestreia em janeiro no Teatro do Sesi-SP com sessões gratuitas

São Paulo, por Kleber Patricio

Elenco do espetáculo. Fotos: Karim Kahn.

Depois de uma temporada em 2023 com plateia lotada em todas as sessões – e tendo alcançado mais de 15 mil espectadores nesta jornada – a comédia musical “Bossa Nova Cabaret Bar” reestreia no Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1313, São Paulo, SP) no dia 11 de janeiro e fica em cartaz até 4 de fevereiro de 2024. Os ingressos são gratuitos. O espetáculo é composto por números cênico-musicais que trazem histórias livremente inspiradas em personagens, fatos e canções da Bossa Nova.

No elenco da montagem, estão Helen Helene, Rachel Ripani, Luciano Schwab, Conrado Caputo, Danilo Martho, Diego Gazin, Efraim Ribeiro, Flávia Teixeira, João Pedro Attuy, Larissa Garcia, Naiara de Castro e Paloma Rodrigues, além de Rosi Campos. O texto e a direção geral são de Helen Helene e Pedro Paulo Bogossian.

“Bossa Nova Cabaret Bar” é um espetáculo que tem cenas inspiradas em canções do período inicial da Bossa Nova – principalmente entre o final de 1958 e 1963 – justamente os anos que marcam os primeiros álbuns de João Gilberto. Cada cena traz um elemento teatral, circense ou de cabaré, misturando a linguagem sofisticada da bossa nova com o escracho, a poesia, as cores e a alegria do carnaval, se comunicando com públicos de diferentes idades e situações de vida. Esta nova montagem está calcada no estilo da comédia musical e no texto e arranjos musicais inéditos, com uma carnavalização do icônico movimento musical carioca, sob o filtro do humor e do lirismo.

A ação se passa no fictício espaço do “Copacabana Cabaret Bar”, em cenário criado por Attilio Martiñs, onde uma trupe de comediantes, atores e cantores faz um show sobre a Bossa Nova. A banda é composta por piano (Pedro Paulo Bogossian), Contrabaixo (Giullia Assmann), Bateria (Rodrigo Mardegan), Percussão (Jesum Biasin), Sax e Flauta (Ana Eliza Colomar).

Sobre o Teatro do Sesi-SP

O Teatro do Sesi-SP, do Centro Cultural Fiesp, um importante equipamento cultural de São Paulo, completa este ano 60 anos de atividades. Oferece ao seu público uma programação diversa, contundente e gratuita, alinhada com os aspectos sociais e artísticos da contemporaneidade.

Com curadoria da equipe do Sesi-SP, os espetáculos apresentados, assim como toda a programação cultural da instituição, são captados por meio dos editais de chamamento lançados periodicamente, onde são selecionados projetos artísticos de todo o território nacional.  “Em Bossa Nova Cabaret Bar o Sesi-SP” traz mais uma vez para o seu palco o genuíno teatro musical brasileiro, um resgate à nossa memória afetiva. É um agradável passeio ao universo da música popular brasileira, datada na memória de todos os que acompanharam este movimento artístico.

Sinopse | “Bossa Nova Cabaret Bar” é uma comédia de variedades retratada em formato de um show, no fictício Copacabana Cabaret Bar, conduzido por uma trupe de comediantes cantores. Livremente inspirado em fatos, personagens e músicas da Bossa Nova, o espetáculo apresenta as canções emblemáticas do movimento em forma de números de mágica, quadro de bonecos, números de cortina com vedetes, paródias e números de plateia, bem como variadas performances musicais com o rearranjo das composições. O espetáculo busca, além de entreter e divertir por meio de um humor refinado, cumprir a função social de mostrar ao público uma comédia musical brasileira, seja por seu conteúdo temático, estilo ou construção composicional, em oposição a fórmulas importadas de entretenimento cultural.

Ficha técnica

Texto e Direção Geral: Helen Helene e Pedro Paulo Bogossian

Direção de atores: Helen Helene

Direção Musical: Pedro Paulo Bogossian

Elenco: Rosi Campos, Helen Helene, Rachel Ripani, Luciano Schwab, Conrado Caputo, Danilo Martho, Diego Gazin, Efraim Ribeiro, Flávia Teixeira, João Pedro Attuy, Larissa Garcia, Naiara de Castro, Paloma Rodrigues

Músicos: Pedro Paulo Bogossian – Piano

Ana Eliza Colomar – Sax/Flauta

Giullia Assmann – Contrabaixo

Jesum Biasin – Percussão

Rodrigo Mardegan – Bateria

Assistência de Direção: Sandra Mantovani

Assistência de Direção Musical: Pedro Ascaleta

Visualidades

Cenografia e Figurinos: Attilio Martiñs

Visagismo: Anderson Bueno

Adereços de Cenário e Figurino: Sidnei Caria

Design de Bonecos: Sidnei Caria

Fotografia: Ary Brandi

Corpo

Direção de movimento e coreografia: JC Violla

Assistência de coreografia: Nelly Guedes

Preparação e tradução de LIBRAS: Mirian Caxilé

Iluminação

Design de Luz: Guilherme Bonfanti

Assistência e Operação de Luz: Francisco Turbiani

Operação de Seguidor: Lays Ventura

Sonorização

Design de Som: Luciano Monson, Gabriel Bocutti e Tocko Michelazzo

Operador de Mesa: Gilbel Silva

Microfonista: Adriana Lima e Káthia Akemi

Técnicos de Palco

Coordenador de Palco: Flávio Rodriguez

Camareiros: Ana Lúcia Arruda e Wellington Oliveira

Contrarregras: Flores Ayra e Sérgio Sasso

Roadie: Roupa Nova

Comunicação

Assessoria de Comunicação: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério

Produção

Direção de Planejamento e Produção: Fá Almeida

Coordenação de Produção: Karina Cardoso

Produção Executiva: Daniel Aureliano

Assistência de Produção: Eduardo Barros

Assessoria Jurídica: F&R Advogados

Realização: Bogossian & Helen Helene e Diorama Casa de Produção

Bossa Nova Cabaret Bar

Reestreia dia 11 de janeiro, com sessões até 4 de fevereiro de 2024

Quinta a sábado, 20h; domingos, às 19h

Local: Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp

Endereço: Avenida Paulista, 1313 – Jardins – São Paulo (SP)

Ingressos: Os ingressos gratuitos são liberados a cada segunda-feira, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos

Duração: 100 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Acessibilidade: Sessões com Libras e Audiodescrição em 28 de janeiro de 2024.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)