No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Parque Estadual da Serra do Mar, uma das áreas de proteção ambiental integral do estado de São Paulo. Foto: Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente/GovernoSP.
As mudanças climáticas podem reduzir a distribuição geográfica de espécies de animais e plantas e, até mesmo, causar a sua extinção. Por isso, Unidades de Proteção Integral (UPIs), como parques nacionais, estaduais e reservas biológicas, têm um papel importante na proteção dessas espécies. No estado de São Paulo, essas áreas que representam 4% do território, o que corresponde a 10,5 mil km², e abrigam ao menos 86% das espécies de anfíbios, mamíferos, aves e répteis. Os dados são resultado de um trabalho do Instituto de Pesquisas Ambientais do Estado de São Paulo publicado no último dia 18 na “Revista do Instituto Florestal”.
A partir de uma revisão bibliográfica em mais de 240 publicações científicas, os pesquisadores encontraram o registro de mais de mil espécies de animais vertebrados terrestres no estado. Foi possível, então, elaborar uma lista com esses animais presentes nas 78 UPIs de São Paulo.
Os dados mostram as espécies ameaçadas de extinção e as restritas a determinadas regiões geográficas. Os inventários sobre vertebrados de cada UPI foram classificados pelos pesquisadores em representativo, preliminar ou inexistente, dependendo da quantidade de conhecimento presente das unidades — e mapas foram gerados a partir disso.
Os autores também avaliaram a relevância das UPIs observando a extinção das espécies e planos de manejo para a conservação da fauna de cada unidade. Para Alexsander Antunes, coautor do estudo e pesquisador do Instituto de Pesquisas Ambientais, o estudo demonstra os benefícios do investimento público em áreas de preservação. Ele poderia ser usado como base para aumentar o número de UPIs, priorizando áreas com maior risco de extinção de espécies, seja por meio de uma nova categorização de áreas já públicas ou pela incorporação de áreas privadas.
Além disso, os pesquisadores visualizaram as lacunas de conhecimento sobre espécies nestes territórios. Um exemplo de lacuna de informação nas UPIs é da ave aracuã-guarda-faca. Segundo Antunes, a espécie, inicialmente localizada também no Mato Grosso do Sul, já pode ser considerada restrita ao estado de São Paulo. No entanto, ainda faltam registros documentando a presença dela em UPIs. “Os relatos atuais da espécie são para o norte paulista, possivelmente na Estação Ecológica do Noroeste Paulista, apesar de não existir registro oficial nas publicações”, diz o autor. De acordo com Antunes, “as identificações de espécies do estudo podem ser usadas para avaliar o impacto das ações humanas sobre a fauna, até mesmo em áreas protegidas”.
O pesquisador espera que o estudo estimule ações de pesquisa e de conservação, como a implantação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e de corredores ecológicos para a conexão entre áreas, além da restauração da vegetação nativa em locais de preservação permanente.
A inclusão de outras fontes de dados permitiria, também, que mais espécies fossem agregadas e a riqueza dos dados seria ainda maior. Os próximos passos são focar em estudos sobre uma classe de vertebrados específica, como as aves. “Queremos avançar nas pesquisas sobre elas nas UPIs cujos dados disponíveis foram classificados como inexistentes ou preliminares, o que demanda produção de novos dados para projetos ambientais de preservação dessas espécies”, conclui Antunes.
(Fonte: Agência Bori)
Em um mundo cada vez mais conectado, a substituição de dispositivos eletroeletrônicos e eletrodomésticos é uma realidade constante. Os números da indústria nacional de eletroeletrônicos revelam um aumento significativo de 13% nas vendas no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme apontam os dados de pesquisa da Eletros – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos. Diante deste contexto, a Abree – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, separou algumas informações importantes para que os consumidores possam realizar descarte adequado desses equipamentos.
“O descarte responsável é uma prática importante para preservar o meio ambiente e garantir que recursos valiosos sejam reaproveitados de maneira eficiente. Visto essa dinâmica, a ABREE tem a missão de fornecer informações cruciais para orientar os consumidores sobre o descarte adequado dos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, contribuindo assim para a sustentabilidade ambiental e o ciclo eficiente de reciclagem”, ressalta Helen Brito, gerente de Relações Institucionais da Abree.
Entretanto, para garantir um descarte correto, é essencial compreender quais itens se enquadram como resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Deste modo, qualquer produto de uso doméstico que dependa do funcionamento de meio de corrente elétrica de até 240 volts é considerado eletroeletrônico.
Para efetuar o encaminhamento adequado para reciclagem, é crucial separar todos os produtos destinados ao descarte, abrangendo desde fones de ouvido até geladeiras danificadas ou sem utilidade em suas residências. Ao finalizar esse processo, procure um ponto de coleta para efetuar a entrega dos equipamentos. Considerando essas etapas, a Abree destaca três formas pelas quais os consumidores podem fazer o descarte responsável de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Confira:
Pontos de recebimento: existem pontos de recebimentos específicos para esse tipo de resíduo espalhados pelo do país, presentes em diversos municípios e geralmente encontrados em lojas de varejo. Para identificar o ponto mais próximo de você, consulte aqui.
Campanhas de arrecadação: é comum a realização de campanhas de reciclagem organizadas por entidades gestoras em parceria com as prefeituras locais. Essas iniciativas visam conscientizar sobre o descarte adequado, proporcionando durante o evento espaços dedicados à coleta dos equipamentos.
Serviços de coleta domiciliar: em algumas áreas, ainda é possível encontrar o serviço de coleta domiciliar, o que facilita o descarte de itens volumosos, pois os itens são coletados diretamente na residência do consumidor.
Sobre a Abree | Fundada em 2011, a Abree – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos é uma entidade gestora sem fins lucrativos que define e organiza o gerenciamento da implementação do sistema coletivo de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, promovendo economia de grande escala. Com 55 associados que representam 174 marcas, a Abree é responsável pelo gerenciamento por meio da contratação, fiscalização e auditoria dos serviços prestados por terceiros, além de contribuir com informações para todos os envolvidos da cadeia, responsáveis pela viabilização da logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos no país. Para mais informações, acesse http://abree.org.br/.
(Fonte: Sing Comunicação)
Museu de arte contemporânea e jardim botânico considerado o maior museu a céu aberto da América Latina, o Instituto Inhotim também é um espaço de encontros e de conhecimento, combinação ideal para aproveitar o período de férias e começar o ano em contato com a arte e com a natureza. Para atender ao público, no mês de janeiro de 2024 o Inhotim terá mais dias abertos: de terça-feira a domingo, com atividades de Educação para toda a família. As quartas seguem gratuitas, além do último domingo do mês (em janeiro, dia 28). Confira o guia Inhotim gratuito para garantir sua entrada grátis no Instituto. Os ingressos devem ser retirados antecipadamente pela Sympla. O Inhotim não tem atendimento ao público apenas nos dias 31 de dezembro de 2023, 1º de janeiro e 25 de janeiro de 2024.
Programação de Educação | Ao longo do mês de janeiro, o Inhotim oferece uma programação para todas idades e gostos com novas visitas temáticas, como “As histórias que as plantas contam” e “Coisas que viraram palavras”, ativações do Ateliê Rubem Valentim e oficinas como “O cartaz como manifesto”, com o artista Matheus Ribs, e “Da planta à paisagem”, com o artista André Vargas. Fazem parte das atividades, ainda, a visita Bem-estar Inhotim, que recebe o projeto SPA no Terreiro, de Marcela Alexandre, e convida o público a conhecer e experienciar diversas ferramentas ancestrais de autocuidado e autoconhecimento como massagens, escalda pés, argiloterapia e contato com ervas medicinais, além da visita panorâmica, que acontece todos os dias e apresenta aos visitantes um pouco da história do acervo e do Instituto.
Clique aqui e confira a programação completa do mês de janeiro.
Informações gerais – Instituto Inhotim
Horários de visitação: especialmente no mês de janeiro de 2024 – de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Entrada: R$50,00 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos, moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim e Amigos do Inhotim não pagam entrada.
Entrada gratuita: Quarta-gratuita Inhotim (todas as quartas-feiras são gratuitas) e Domingo Gratuito Inhotim B3 (último domingo do mês).
Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.
Opções de transporte regular
Opções de transporte interno
Inhotim Loja Design | A loja do Inhotim, localizada na entrada do Instituto, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional, além da linha institucional do Parque. É possível adquirir os produtos também por meio da loja online.
(Fonte: Instituto Inhotim)
A anomalia social e moral da persistência e repetição ampliada da escravidão no Brasil ainda neste primeiro quarto do novo século é um desafio sociológico que pede, com urgência, explicação científica. É o que se propõe o sociólogo José de Souza Martins em “Capitalismo e escravidão na sociedade pós-escravista”, que chega pela Editora Unesp: desvendá-la e explicá-la com base na informação empírica já abundante sobre o tema da continuidade disfarçada da escravidão.
“O tema da chamada ‘escravidão contemporânea’, no Brasil, não significa a mesma coisa em diferentes bocas e em diferentes escritos. Nem mesmo significa sempre propriamente escravidão. E nem sempre é apresentado em perspectiva propriamente científica. Mesmo em estudos acadêmicos, são muitas as incertezas conceituais e são frequentes as tentações do mero denuncismo em si, sem penetrar nas causas, fatores, consequências sociais e funções econômicas de sua ocorrência e persistência no capitalismo subdesenvolvido”, escreve Martins. “Diferentemente do que pode pressupor o senso comum, mesmo de pessoas e instituições empenhadas, por ímpeto de justiça, em combatê-la, a escravidão contemporânea não é expressão casual de uma maldade, de uma esperteza de quem a pratica, de um desconhecimento do que ela propriamente é – um crime.”
Embora a Lei Áurea tenha abolido legalmente a escravidão, o Brasil, ao conceder a liberdade, falhou em compreender que ela seria vazia sem reformas sociais para superar os fatores que escravizam os seres humanos. Antes mesmo da promulgação da lei, novas formas de cativeiro surgiram, como trabalho livre apenas nominal, dentro do contexto da escravidão, e persistem até os dias de hoje. Isso reflete o modelo brasileiro de capitalismo, que requer violência e violações da lei para subjugar o trabalho, recriando a violência da escravidão para sustentar o ciclo reprodutivo do capital.
Este livro se alinha à tradição da sociologia crítica e do método dialético associados à formação de uma consciência científica da realidade social. Não é um livro de história, mas uma obra de sociologia da historicidade da escravidão, explorando como a escravidão moldou as peculiaridades da formação da sociedade, persistindo e renovando-se no Brasil contemporâneo.
O desafio do autor é explicar sociologicamente essa escravidão fora de lugar retornando ao método dialético da definição marxiana, científico e não ideológico. Ele busca compreender as contradições das transformações sociais com reiterações sociais investigando as causas, os fatores e os enganosos motivos do subdesenvolvimento capitalista na falsa consciência que, em nosso contexto, confere legitimidade ao que não é legítimo.
Sobre o autor | José de Souza Martins é sociólogo. Professor titular aposentado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, da qual se tornou Professor Emérito em 2008. Foi professor visitante da Universidade da Flórida (EUA) e da Universidade de Lisboa, havendo sido eleito professor da Cátedra Simón Bolívar da Universidade de Cambridge e fellow de Trinity Hall (1993-1994). Em 2015, foi eleito para a Cadeira nº 22 da Academia Paulista de Letras. Autor de mais de duas dezenas de obras, publicou, pela Editora Unesp, o livro de crônicas “O coração da Pauliceia ainda bate” (2017, em coedição com a Imprensa Oficial), que em 2018 recebeu menção honrosa no Prêmio Abeu e foi finalista do Jabuti. É autor também de “Sociologia do desconhecimento” (2021) e “As duas mortes de Francisca Júlia” (2022).
Título: Capitalismo e escravidão na sociedade pós-escravista
Autor: José de Souza Martins
Número de páginas: 271
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$68
ISBN: 978-65-5711-201-4.
(Fonte: Pluricom Comunicação Integrada®)
O Centro de Pesquisa e Formação – CPF do Sesc São Paulo realiza no dia 23 de janeiro, terça-feira, a partir das 19h30, um bate-papo com a cantora e compositora Anastácia (83 anos). Autora de clássicos da música brasileira como “Eu só quero um xodó” e “Tenho sede”, Anastácia conversa com o público sobre seus 70 anos de carreira. Com inscrição gratuita, o evento tem vagas limitadas.
Anastácia (Lucinete Ferreira), nascida em Recife, começou sua trajetória artística muito cedo, aos 13 anos. De lá pra cá, traçou uma carreira sólida. Aos 20 anos, como muitos artistas até hoje fazem, partiu para o Sudeste, onde consolidou-se como uma representante do forró, sendo referenciada como a “Rainha do Forró”. Anastácia é uma profícua compositora, com diversas parcerias. Com Dominguinhos, assina cerca de 250 canções. Hoje estabelece parcerias com nomes atuantes da música brasileira como, por exemplo, Zeca Baleiro e Chico César.
É importante comentar que as composições de Anastácia já foram gravadas por diversos intérpretes, como Gal Costa e Ângela Maria. Evidentemente, são nos seus álbuns que florescem e aparecem mais suas composições, além de discos que realizou em homenagem a grandes compositores, como um dedicado à obra de Luiz Gonzaga, com quem excursionou na década de 60.
Sobre “Em primeira pessoa” | Bate-papo com artistas e gestores sobre suas trajetórias profissionais.
CPF | O Centro de Pesquisa e Formação – CPF é um espaço do Sesc-SP que articula produção, formação e difusão de conhecimentos, por meio de cursos, palestras, encontros, estudos, pesquisas e publicações nas áreas de Educação, Cultura e Artes.
Serviço:
Em primeira pessoa: Anastácia – a trajetória profissional da Rainha do Forró
Dia 23 de janeiro – terça-feira, às 19h30
Inscrições em sescsp܂org܂br/cpf
Vagas: 25
Recomendação etária: a partir de 16 anos
Grátis
* Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, solicite pelo e-mail centrodepesquisacpf@sescsp.org.br, após a conclusão e efetivação do pagamento da sua inscrição, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar
Horário: de terça a sexta das 10h às 21h; sábados, das 10 às 18h30
Tel: (11) 3254-5600.
(Fonte: Sesc-SP)