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Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí recebe Aquiles Moraes e Everson Moraes

Tatuí, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí realizará na quarta-feira, 21, apresentação gratuita com os artistas convidados Aquiles Moraes e Everson Moraes, no Teatro Procópio Ferreira, às 20h, em Tatuí (SP). Os ingressos podem ser retirados via plataforma virtual INTI ou pessoalmente, na bilheteria do teatro, de terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h.

O concerto marca o final da temporada de apresentações de 2022 do Teatro Procópio Ferreira, que volta em 2023 com uma agenda repleta de novidades preparadas pelo Conservatório de Tatuí.

Fundado em 1993, o Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí é um dos grandes incentivadores do gênero no Brasil. Tem como objetivo desenvolver a capacidade de improvisação e prática de repertório, sempre baseados na pesquisa e divulgação do gênero. Essa iniciativa busca estimular a prática do Choro, bem como resgatar e divulgar as tradições e os(as) melhores compositores(as) do gênero de nosso país.

Aquiles Moraes | Trompetista graduado pela Unirio com o professor Nailson Simões. Nasceu na cidade de Cordeiro-RJ. Iniciou seus estudos em 1998, junto à banda Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense, aos 8 anos. Mais tarde, estudou na Escola Portátil de Música com grandes mestres do choro. É integrante do grupo Os Matutos, com o qual gravou dois discos, lançados em 2005 e 2020. Participou do documentário e do show homônimo “Brasileirinho”, ao lado de nomes como Silvério Pontes, Guinga, Joel Nascimento e Yamandu Costa. É integrante da Orquestra Furiosa Portátil, da Escola Portátil de Música. Gravou e se apresentou com diversos artistas, como Jorginho do Pandeiro, Maria Bethânia, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Zé Renato, Cristóvão Bastos, Bibi Ferreira, Ney Matogrosso e Hamilton de Holanda. Participou como professor de trompete do Festival Nacional de Choro de 2010 e das l, ll, lll, IV e V Semana Seu Geraldo de Música, em São Paulo.

Everson Moraes | Nascido em Cordeiro-RJ, iniciou seus estudos na Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense. É Bacharel em trombone pela Unirio e Mestre em Música pela UFRJ, onde defendeu a tese “Irineu de Almeida e o Oficleide: o resgate de um instrumento esquecido”. Integrante do grupo de choro Os Matutos, desenvolve uma importante pesquisa de partituras em fazendas e bandas centenárias da região serrana do estado do Rio. Trabalha com importantes artistas da música popular brasileira, como Ney Matogrosso, João Bosco, Francis Hime, Zeca Pagodinho, Mário Adnet, Nailor Proveta, Zé Renato, Maurício Carrilho e Cristovão Bastos, dentre outros. Foi professor de trombone em diversos festivais pelo país, como, por exemplo, I Festival Internacional de Metais da Unirio, Painel Funarte de Música Popular, Oficina de Música de Curitiba, IV Festival Internacional de Trombones da Unirio, II Seminário Internacional de Performance e Pesquisa em Instrumentos de Metais e Painel Funarte de Bandas de Música. Em 2013, adquiriu um oficleide centenário e iniciou um trabalho de resgate da história e da prática do oficleide na música brasileira, gravando em 2015 o disco “Irineu de Almeida e o Oficleide – 100 Anos Depois”, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Em 2018 foi aprovado no concurso público para integrar a Orquestra Sinfônica da UFRJ, obtendo o 1º lugar.

Serviço:

Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí convida Aquiles Moraes e Everson Moraes

Data: 21 de dezembro de 2022, quarta-feira

Horário: 20h

Local: Teatro Procópio Ferreira, Tatuí-SP

Evento gratuito.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)

OMA Galeria abre inscrições para Laboratório de Artes Visuais

São Paulo, por Kleber Patricio

OMA Galeria. Foto: divulgação.

A OMA Galeria está com as inscrições abertas para seu Laboratório de Artes Visuais. Promovido pela galeria anualmente desde 2015, o projeto é uma iniciativa de acompanhamento de carreira gratuito para artistas com carreiras em fase de consolidação.

O Laboratório inclui uma série de encontros no espaço da OMA nos Jardins, onde serão propostas reflexões coletivas sobre a produção dos participantes e outros temas relacionados à profissão de artista. Para esta edição, os artistas selecionados construirão ao longo dos encontros a produção conjunta de uma ação de ativação do entorno da galeria, que será realizada como forma de conclusão do Laboratório.

Com mediação do galerista Thomaz Pacheco, o objetivo é ir além da discussão de trabalhos, oferecendo aos artistas uma experiência prática do desenvolvimento das diferentes frentes de um projeto cultural, preparando-os para suas carreiras individuais, exposições ou outras propostas que possam desenvolver ao longo de suas trajetórias. Serão abordados temas como definição de escopo, escrita e produção de um projeto de artes visuais.

Laboratório de Artes Visuais 2022. Foto: Marina Rodriguez.

Ao longo dos encontros, o Laboratório também irá tratar das relações do artista e sua obra com diversos agentes das artes visuais, como museus e instituições, curadores, crítica, colecionadores, galerias, imprensa e público, entre outros fatores que envolvem a carreira de um artista.

Parte da OMA Cultural, braço da galeria que promove ações gratuitas para facilitar o acesso à arte, a iniciativa ainda inclui os Diálogos, conversas informais com profissionais que têm atuação já bem estabelecida no mercado de artes visuais.

Para se inscrever, basta enviar os documentos solicitados seguindo as instruções no link, até o dia 15 de janeiro.

Sobre a OMA Galeria | A OMA Galeria foi fundada como o primeiro e único espaço privado de artes visuais do ABC, sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco em 2013. Em 2022, a galeria inaugurou sua segunda unidade, expandindo suas atividades para o bairro dos Jardins, em São Paulo. Em pouco tempo, a OMA tornou-se referência, destacando-se no circuito das artes visuais por seus projetos culturais promovidos pelo OMA Educação e OMA Cultural. Atualmente, a galeria representa os artistas Andrey Rossi, Fernanda Figueiredo, Giovani Caramello, Júlio Vieira, Marjô Mizumoto, Michel Cena7, MOOLA, Nario Barbosa, Paulo Nenflidio e Renan Marcondes.

Serviço:   

Local: OMA Galeria

Inscrições: 15/12/2022 a 15/1/2023

Edital completo

Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo — SP.

E-mail: contato@omagaleria.com

Redes sociais: Instagram | Linkedin.

(Fonte: OMA Galeria)

TV Cultura exibe “Natal Brasileiro” com a Brasil Jazz Sinfônica, Paula Lima e Tony Gordon em homenagem a Caetano, Gil, Milton e Paulinho da Viola

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Nadja Kouchi.

A TV Cultura exibe no dia 24 de dezembro, às 22h, o concerto Natal Brasileiro, com a orquestra Brasil Jazz Sinfônica e as participações de Paula Lima e Tony Gordon. A apresentação homenageia quatro grandes nomes da música brasileira que completaram 80 anos em 2022: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola.

Promovido pela Rádio Cultura FM e realizado no Memorial da América Latina, o concerto traz um repertório especial, que inclui canções como “Idolatrada”, “Muito Romântico”, “Sentinela”, “Procissão”, “Se eu quiser falar com Deus”, “Força Estranha”, “Nada será como antes”, “Andar com fé” e “Palco”.

O evento marcou a série de comemorações dos 45 anos da Rádio Cultura FM, que vai até final de dezembro. O Natal Brasileiro tem patrocínio da Sabesp.

Sobre a Brasil Jazz Sinfônica

Formada por 70 músicos, a Brasil Jazz Sinfônica une a orquestra dos moldes eruditos a uma big band de jazz. O resultado é uma sonoridade única, com direito a samba, frevo, bossa nova, MPB, samba-jazz, rock e reggae, que tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova estética orquestral brasileira por meio de arranjos contemporâneos e únicos, criados não raras vezes com exclusividade para o grupo.

Conhecida e prestigiada em todo o território nacional e em inúmeros países, a Brasil Jazz Sinfônica já tocou com nomes do cenário musical, como Tom Jobim, Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Toquinho, Paulinho da Viola, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Carlinhos Brown, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Gonzalo Rubalcaba, Dee Dee Bridgewater, Stacey Kent e Paquito D’Rivera.

(Fonte: TV Cultura)

Incêndios florestais aumentaram no Sudoeste da Amazônia após novo Código Florestal

Boca do Acre, por Kleber Patricio

Foto: Coordenação-Geral de Observação da Terra/INPE/Flickr.

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e desempenha um papel importante na regulação do clima global. Porém, o desmatamento contribui com a alteração dos ciclos das chuvas, provocando a intensificação da estação seca, o que aumenta a extensão da vegetação nativa afetada por incêndios florestais. O crescimento contínuo das queimadas em Boca do Acre (AM) foi de 66% em 2012, ano de aprovação do novo Código Florestal, para 88% em 2019. As informações são de pesquisa realizada por cientistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em parceria com outras instituições nacionais e internacionais, e publicada nesta terça (20) na revista “Fire”.

A pesquisa analisou dados de satélite das áreas queimadas entre os anos 2003 e 2019 em uma nova fronteira do desmatamento no Sudoeste do Amazonas. Após o cruzamento dos dados, os cientistas ponderaram as informações acerca do clima, cobertura do solo, imóveis rurais e áreas protegidas. “O objetivo do estudo foi fornecer uma avaliação abrangente da extensão espacial e padrões de áreas queimadas, analisando o que, onde e o quanto mudou, para poder entender o processo do fogo na região do estudo”, explica a pesquisadora Liana Anderson, uma das autoras do estudo. No período estudado, a área anual afetada pelo fogo variou a partir de 33 km² e atingiu pico 681 km² em 2019.

O estudo também buscou compreender o processo das queimadas e os principais fatores que as influenciam. “Observamos a importância das áreas de proteção, como as unidades de conservação e terras indígenas, pois estas servem como barreiras para que o incêndio não adentre as regiões mais preservadas da Amazônia”, aponta a assistente de pesquisa Débora Dutra, que liderou o estudo. Em contrapartida, as áreas de pastagens e agricultura próximas às rodovias, como a BR-317, e as rotas utilizadas para transporte de madeira do desmatamento causam alterações nessas barreiras, deixando a floresta mais vulnerável aos incêndios florestais.

“O desmatamento tem uma relação com o fogo, pois a abertura de novas áreas expõe cada vez mais a floresta”, aponta Liana Anderson. Conforme o estudo, a tendência de desmatamento na região aumentou de 15% em 2012 para 91,60% em 2019. Observou-se também o avanço no desmatamento e do fogo nas áreas de florestas públicas ainda não designadas, indicando a necessidade urgente de políticas públicas para garantir a conservação destas áreas.

Segundo as pesquisadoras, a perspectiva para os próximos anos é um aumento significativo nos focos de fogo na região devido ao aumento do desmatamento e do processo de grilagem de terra, observado no estudo a partir do registro de imóveis rurais em áreas de florestas públicas em que ocorreram processos de desmatamento e incêndios florestais. “Se não tivermos políticas públicas e ações de controle contra atividades ilegais, como a extração de madeira sem autorização e desmatamento, podemos esperar que esta área se torne crítica tanto pelo aumento de conflitos quanto pela perda de serviços ecossistêmicos”, enfatiza Anderson.

(Fonte: Agência Bori)

Cannabis Medicinal: uma esperança para os autistas

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) restringiu a prescrição de Canabidiol para tratar apenas alguns quadros de epilepsia, excluindo o transtorno do espectro do autismo (TEA) desta lista, por exemplo, entre outros. Vale destacar que há poucos dias a decisão foi suspensa pelas autoridades, considerado uma vitória por parte da sociedade civil e ressaltando a importância desse tratamento para milhares de casos.

Desde 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou norma que permite registro de produto à base de canabidiol. Desde lá, vários pacientes são beneficiados com o tratamento por meio da substância, incluindo casos específicos dentro do espectro autista. Se a restrição de prescrição não fosse suspensa, muitas crianças, famílias e cuidadores seriam impactados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em todo o mundo, uma em cada 160 crianças conviva com o transtorno do espectro autista (TEA). Com base em estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos, o número de diagnósticos de TEA estão aumentando globalmente e, automaticamente, a ciência e a conscientização sobre o tema têm expandido e acompanhado o ritmo com critérios mais rigorosos para identificação dos casos.

O TEA é um transtorno do neuro desenvolvimento que afeta o desenvolvimento cognitivo, o comportamento, a comunicação social e as habilidades motoras. Na maioria dos casos, o diagnóstico se dá durante os primeiros cinco anos de vida e o uso de canabidiol para tratamento do autismo vem sendo buscado por muitas famílias que enxergam no CBD uma possibilidade para melhorar situações de agressividade e interação social, entre pessoas no espectro.

Há evidências científicas de disfunção do sistema endocanabinoide (receptores humanos aos compostos da Cannabis) em pacientes portadores de TEA e estudos animadores em relação ao alívio da ansiedade, irritabilidade, insônia e agressividade. Além disso, a Cannabis promove ganhos importantes na fala e na interação social.

Estudo clínico realizado por um centro de saúde localizado em Jerusalém avaliou a tolerância e a eficácia da administração de um produto de cannabis rico em CBD na forma de extrato oleoso com absorção sublingual, administrado de modo complementar ao tratamento farmacoterapêutico já realizado por cada paciente. Participaram ao todo do estudo 60 crianças com idade média de 12 anos, diagnóstico de TEA e problemas comportamentais graves e refratários.

Destes, 83% eram meninos e a eficácia do tratamento foi avaliada por meio da escala clínica Caregiver Global Impression of Change. Os resultados mostraram que houve melhora no comportamento de 61% dos pacientes por meio da prescrição do Canabidiol.

A cannabis medicinal como tratamento para pacientes com transtornos do espectro do autismo vem sendo fundamental, segura e eficaz para aliviar os sintomas, principalmente na parte comportamental, sociabilização, sono, ansiedade – e com poucos efeitos colaterais.

O impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das crianças autistas e seus cuidadores são indiscutíveis e os estudos não podem parar.

Rubens Wajnztejn é neurologista infantil e presidente da APMC. Graduado em Medicina pela USP –Universidade de São Paulo. Especialização em Neurologia Infantil na Clínica Neurológica do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestrado pela Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. Doutorado pela Faculdade de Medicina do ABC. Professor Assistente da Disciplina de Neurologia, coordenador do Programa de Residência Médica em Neurologia Infantil e orientador permanente do Programa de pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC. Diretor da SBNI – Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil e atual presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinóide.

(Fonte: XCom)