No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Mostra multissensorial vai levar o público a um passeio pelas florestas, pelo solo e pela dança dos insetos com estímulos olfativos, táteis, visuais e sonoros. Foto: divulgação.
Como será que as formigas enxergam o mundo? E os insetos voadores? Já imaginou como é a perspectiva de cada um deles? O Museu do Amanhã convida o público para experimentar essas sensações e para se aproximar de diferentes espécies na exposição “Sentir Mundo – Uma Jornada Imersiva”, que abriu para os visitantes no dia 30 de janeiro. Um recorte do projeto – idealizado e desenvolvido pelo Sensory Odyssey Studio em coprodução com o Muséum National d’Histoire Naturelle – leva os espectadores a passearem por três áreas temáticas: no dossel da floresta, por dentro do solo e a dança dos insetos, por meio de projeções em alta definição, sons característicos e estímulos olfativos.
“A primeira exposição temporária de 2024 joga luz sobre a coexistência das espécies e a interdependência da humanidade com a natureza. ‘Sentir Mundo’ coloca os visitantes em diferentes perspectivas e no habitat de outras espécies, propondo um mergulho na rede de interação entre elas. A mostra também levanta questões de preservação ambiental, que dialoga com toda programação do Museu e reforça a importância do tema e de se pensar em soluções. Tenho certeza que a exposição é um ótimo programa para todas as idades”, explica João Falcão, diretor-geral do Museu do Amanhã.
Ao entrar em “Sentir Mundo”, o público dará um salto para o inesperado e poderá usar a curiosidade como uma bússola para explorar as características da floresta, do solo e da vida dos insetos. Os visitantes serão surpreendidos por cheiros desenvolvidos especialmente para a mostra, inspirados no ambiente natural, de acordo com o ecossistema que estiverem visitando. Na área do dossel das florestas – que é a cobertura formada pelas copas das árvores – por exemplo, será possível se sentir no topo das árvores. O que aguarda na sequência é um passeio lado a lado a microrganismos responsáveis pela vida subterrânea onde será possível ouvir barulhos de formigas, insetos carregando folhas e sentir o cheiro de terra molhada.
A obra seguinte adiciona um superzoom às imagens de insetos para que o público possa ver bem de perto como eles vivem e imaginar como são variadas as percepções que seres tão fascinantes têm de cada ambiente. O cheiro floral e o barulho de zumbidos completam a experiência. O trajeto final prepara os visitantes para uma volta ao dia a dia mais atentos e conscientes em relação aos diversos estímulos sensoriais que nos cercam e à importância da preservação da biodiversidade.
Além da parceria com o Sensory Odyssey Studio, a exposição “Sentir Mundo – Uma Jornada Imersiva” conta com um conteúdo exclusivo produzido pelo Museu Nacional. Os pesquisadores desenvolveram três insetários (caixas com diferentes espécies de insetos) para apresentar as espécies que fazem parte dos ecossistemas presentes na mostra. O material estará presente em um painel com textos explicativos e imagens logo após a saída do espaço imersivo.
“Sentir Mundo – Uma Jornada Imersiva” chega ao Museu do Amanhã atraindo olhares curiosos do público que aguarda por mais uma mostra inédita e exclusiva, características que já fazem parte do histórico do Museu. O projeto original, desenvolvido pelo Sensory Odyssey Studio em coprodução com o Muséum National d’Histoire Naturelle, (Museu Nacional de História Natural) já passou por Paris e Singapura e recebeu mais de 375 mil visitantes desde a sua inauguração, em 2021. No Rio de Janeiro, a exposição é apresentada pela Livelo, com o apoio da IFF e realização do Museu do Amanhã e conta também com parceria de conteúdo do Museu Nacional e ESDI.
Serviço:
Exposição Sentir Mundo – Uma jornada imersiva
De 30 de janeiro a 2 de junho de 2024
Endereço.: Praça Mauá, 1 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (com última entrada às 17h). Às terças-feiras a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$30 a inteira e R$15 a meia-entrada.
Sobre o Museu do Amanhã | O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro concebida em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell Brasil, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.
Sobre o IDG | O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Responsável pela gestão do Museu do Amanhã dentre outros equipamentos no país, o Instituto atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais.
(Fonte: AtomicaLab)
No dia 2 de fevereiro, sexta-feira, às 16h, o Sesc Carmo apresentará o espetáculo de dança “Verga”, realizado pelo Camaleão Grupo de Dança. O evento acontecerá de forma gratuita na Praça da Sé, ao lado da Catedral.
“Verga” é uma performance que transita entre os conceitos de resistência e liberdade como possíveis formas de reação às estruturas desiguais de poder não apenas como oposição, mas também como uma maneira de refletir e agir por meio do autoconhecimento, onde resistir não significa apenas reagir, mas também criar.
Para discutir essas questões, o grupo baseia suas reflexões nas linguagens que tem investigado, com destaque para os movimentos da capoeira. Sob a orientação do Mestre Agostinho, do Grupo Ginga de Belo Horizonte, o elenco, composto por Eliatrice Gischewski, Fabio Costa, Glaydson Oliveira, Luciana Lanza e Samuel Samways, vem desenvolvendo um trabalho profundo de pesquisa ao longo dos últimos quatro anos.
Com 36 anos de trajetória e 50 prêmios conquistados, o Camaleão Grupo de Dança possui um repertório de 17 montagens assinadas por artistas renomados tanto no Brasil quanto no exterior. Sob a direção da fundadora Marjorie Quast, o grupo cria, incentiva e divulga a dança, cumprindo seu compromisso social como difusor cultural.
A atividade marca o lançamento do projeto “No centro da Dança”, uma iniciativa do Sesc Carmo que promoverá apresentações de dança no coração da cidade de São Paulo a cada dois meses. O projeto reforça e valoriza o espaço público do centro da cidade como um local democrático, acessível e de promoção de encontros e vivências por meio de atividades artísticas e culturais.
Serviço:
Verga, com Camaleão Grupo de Dança
Quando: 2/2/2024, sexta, das 16h às 17h
Local: Praça da Sé
Gratuito | Classificação: Livre
Rua do Carmo, 147 – Sé – Centro de São Paulo/SP
(11) 3111-7000.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Carmo)
A cidade de Campinas (SP) recebe, neste final de semana (3 e 4 de fevereiro), o Festival da Primavera 2024, que acontece na Estação Cultura, com muitas atrações artísticas, culturais e gastronômicas a fim de celebrar o Ano Novo Chinês – feriado mais importante do país, que reúne as famílias em torno de um ambiente animado e festivo.
O Festival da Primavera 2024 será aberto ao público das 11h às 19h e é promovido pelo Instituto CPFL por meio da frente CPFL Intercâmbio Brasil-China, que promove cooperações, diálogos e mediações entre as culturas chinesa e brasileira.
De acordo com o horóscopo chinês, 2024 é o Ano do Dragão, considerado o mais poderoso dos animais do zodíaco e que simboliza força, ação, boa sorte, prosperidade e sabedoria. “Traremos uma programação eclética e divertida, com o contexto histórico e cultural do Ano Novo Chinês a toda população de Campinas e região”, comenta Ana Cristina Consoli, diretora Cultural da Associação Shaolin Chan, instituição parceira na realização do evento.
Entre as atividades previstas, estão exposições sobre a história do Festival, cultura chinesa, que contempla a árvore da vida, onde os visitantes poderão colocar seus desejos do novo ano, além de espaços instagramáveis, área kids com oficinas infantis e praça de alimentação.
Também estão programadas oficinas de escrita chinesa, dobradura de papel, lanterna chinesa, laço chinês e Tai Chi Chuan para os adultos. Já a agenda das crianças conta com atividades que variam entre oficinas de sopro de tinta, tambor chinês, dobradura, Dança do Dragão e desenhos para colorir, tudo sendo feito em móveis de papelão e criando um clima lúdico e sustentável para diversão dos pequenos.
A descoberta e o encantamento também integram as experiências chinesas que o Festival proporcionará aos convidados. No palco, apresentações de músicas típicas e danças do Leão e do Dragão vão aproximá-los ainda mais da cultura e tradição milenares. O evento contará com uma praça de alimentação montada na Estação Cultura com capacidade para 300 pessoas. Vale lembrar que todas as atividades culturais e artísticas serão gratuitas.
O Festival da Primavera 2024 ocorre por meio do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, com patrocínio da CPFL Energia por meio do apoio do Instituto CPFL, apoio da State Grid e produção da Associação Shaolin.
Vídeos festival: horizontal | vertical
PROGRAMAÇÃO
Sábado – 3 de fevereiro
PALCO
11h – Abertura das portas
12h – Dança do Leão
13h – Dança do Dragão
14h – Canto Chinês
15h – Música instrumental chinesa
16h – Formas de Kung Fu
17h – Dança do Dragão
19h – Encerramento
OFICINAS ADULTOS
11h – Abertura das portas
12h – Oficina de Tai Chi Chuan
13h – Oficina Dobradura de Papel
14h – Oficina de Lanterna Chinesa
16h – Oficina Dobradura de Papel
17h – Oficina de Laço Chinês
19h – Encerramento
ÁREA KIDS
11h – Abertura das portas
12h – Oficina de Dobradura de Papel
13h – Oficina do Tambor Chinês
14h – Oficina de Dança do Dragão
15h – Oficina Dobradura de Papel
16h – Oficina do Tambor Chinês
17h – Oficina de Dança do Dragão
19h – Encerramento
Domingo – 4 de fevereiro
PALCO
11h – Abertura das portas
12h – Dança do Leão
13h – Dança do Dragão
14h – Dança tradicional chinesa
15h – Música instrumental chinesa
16h – Dança do Dragão
17h – Canto Chinês
19h – Encerramento
OFICINAS ADULTOS
11h – Abertura das portas
12h – Oficina de Escrita chinesa
13h – Oficina de Lanterna Chinesa
15h – Oficina Dobradura de Papel
16h – Oficina de Escrita Chinesa
17h – Oficina de Laço Chinês
19h – Encerramento
ÁREA KIDS
11h – Abertura das portas
12h – Oficina Dobradura de Papel
13h – Oficina de Sopro de Tinta
14h – Oficina de Dança do Dragão
15h – Oficina do Tambor Chinês
16h – Oficina de Dança do Dragão
17h – Oficina de Sopro de Tinta
19h – Encerramento.
Serviço:
Festival da Primavera 2024
Datas: 3 e 4 de fevereiro | Horário: 11h às 19h
Local Estação Cultura Prefeito Antônio da Costa Santos – Praça Mal. Floriano Peixoto – Centro, Campinas (SP) – mapa aqui
Estacionamento gratuito | Ingresso: Entrada gratuita.
Sobre a Shaolin | A Associação Shaolin Chan Kung Fu tem por finalidades principais a divulgação da cultura oriental Chinesa, a divulgação e o ensino da arte marcial chinesa Kung Fu (Estilo Shaolin do Norte) e o desenvolvimento de atividades culturais como cursos, palestras, festivais e campeonatos. Constituída em 2001, tem obtido resultados positivos nas áreas de rendimento, de esporte educacional e de formação e também como prática de atividade física.
Sobre o Instituto CPFL | O Instituto CPFL (ICPFL), que completa 20 anos em 2023, é a plataforma de investimento social privado do Grupo CPFL Energia. É responsável por coordenar as iniciativas de protagonismo social da companhia junto às comunidades onde as empresas do grupo atuam. Os investimentos realizados pelo Instituto CPFL em 2023 foram de R$ 29,3 milhões, apoiando projetos de impacto social em cerca de 180 cidades de 7 estados brasileiros através das frentes CPFL nos Hospitais, CPFL Jovem Geração, CPFL Intercâmbio Brasil-China, Circuito CPFL, Café Filosófico CPFL. Saiba mais aqui.
(Fonte: Armazém da Notícia)
O espetáculo “Corpos Velhos – Para Que Servem?”, que será apresentado no dia 7/2, quarta-feira, às 20h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal de São Paulo, reúne artistas pioneiros da dança cênica brasileira explorando danças possíveis e destacando a resistência do fazer artístico como ato político, poético e subversivo. Os ingressos variam de R$12,00 a R$33,00, com classificação livre e duração de 60 minutos, sem intervalo.
O encontro dos artistas Célia Gouvêa, Décio Otero, Lumena Macedo, Marika Gidali, Neyde Rossi, Mônica Mion, Iracity Cardoso e Yoko Okada reúne no palco uma geração de vanguarda na dança cênica brasileira, e muitos deles foram bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo. O coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador Luis Arrieta é quem assina a direção geral.
No espetáculo, cada um dos bailarinos traz seus gestos e movimentos, repletos dos erros necessários ao saber no tempo e no lugar do presente. A performance abre espaço para uma conversa não falada, para um improviso carregado de memórias e de histórias de criadores pertencentes a uma geração pioneira da dança cênica com mais de meio século de trajetórias distintas. Ao colocar esses corpos como protagonistas, o trabalho mostra a transversalidade e a urgência das questões e temáticas que atravessam o etarismo na sociedade.
Celebração do Balé da Cidade | A ocasião também celebrará o aniversário de 56 anos do Balé da Cidade de São Paulo. Neste mesmo dia, o público poderá conhecer trajes da coleção do Ballet do IV Centenário da Cidade de São Paulo, cuja apresentação no Theatro Municipal aconteceu em 1955. Os figurinos, assinados por artistas como Heitor dos Prazeres e Flávio de Carvalho, foram utilizados nos espetáculos em comemoração aos 400 anos da cidade de São Paulo, inclusive por bailarinos que compõem o elenco do espetáculo.
Para mais informações sobre as atividades, confira a programação completa abaixo ou acesse este link.
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Luis Arrieta
Artistas: Célia Gouvêa, Décio Otero, Iracity Cardoso, Luis Arrieta, Lumena Macedo, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi, Yoko Okada
Assistente de Direção: Lumena Macedo
Assistente Técnico: Fábio Villardi
Iluminação: Silviane Ticher
Vídeo: Vinícius Cardoso
Coordenação Projeto: Portal MUD (Talita Bretas)
Fotos: Arnaldo Torres, Emidio Luisi, Gil Grossi e Silvia Machado
Edição trilha sonora: Marcos Palmeira – com músicas de Guilherme Vaz e Mercedes Sosa
Produção: Corpo Rastreado – Danusa Carvalho e Gabi Gonçalves
Apoio: Ballet Stagium, Fábio Villardi, Loty Okada.
Serviço:
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)
No IAG, radares meteorológicos monitoraram chuvas em andamento e geram informações que ajudam a mitigar riscos e prejuízos em áreas urbanas e rurais. Foto: thenews2.com_depositphotos.
A segurança hídrica de uma cidade, um estado ou um país abrange um amplo leque de aspectos. É preciso ter disponibilidade de água de qualidade e suficiente para as necessidades das pessoas, assim como para as atividades da economia e, tudo isso, preservando o meio ambiente. Ademais, de um eficiente sistema de gestão de riscos no caso de situações extremas de seca ou de chuvas. Agora, em janeiro, por exemplo, cidades de várias regiões do país têm sofrido com as chuvas que, entre outros prejuízos, resultam em alagamentos, deslizamentos, quedas de árvores, danos à agricultura e, o mais grave, perda de vidas humanas.
Conhecimento e tecnologia são capazes de prever eventos meteorológicos, inclusive a possibilidade de ocorrer chuvas. Mas e depois que já começou a chover, o que podemos fazer para mitigar os efeitos de uma tempestade? “Pode-se fazer muito. Temos radares que, uma vez iniciada a chuva, conseguem medir esse fenômeno, gerando dados importantes”, afirma o professor e pesquisador Carlos Augusto Morales, do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). E tudo pode começar com informações sobre o volume e o deslocamento das chuvas obtidas em tempo real.
Os pesquisadores do IAG conseguem monitorar a chuva com alta resolução espacial, a cada 90 metros, e temporal, a cada 10, 5 ou até 1 minuto. No entanto, de acordo com Morales, essa não é a realidade de todo o país. No Brasil ainda há radares meteorológicos que remontam a década de 1990 e 2000 e o pesquisador acredita que cerca de 90% deles não foram atualizados e não conseguem entregar o monitoramento da chuva em uma resolução adequada. “Com os sistemas de previsão de curto prazo, conseguimos identificar quais são os locais mais prováveis de ter inundações e deslizamentos e avisar as autoridades para que possam agir”, diz. A Defesa Civil do Estado de São Paulo e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), por exemplo, recebem dados como esses do IAG.
Nos centros urbanos, esse tipo de monitoramento permite saber, entre outros aspectos, o volume de água que caíra sob determinada área. Se a região tem um sistema de escoamento suficiente para absorver o volume previsto não há com que se preocupar. No entanto, se o sistema de drenagem não for eficiente, os alagamentos vão se formar e, portanto, é o momento de avisar a população e colocar as equipes de socorro de prontidão para evitar o pior. Nas áreas rurais, esse tipo de informação é muito importante para a agricultura e o correto manejo da irrigação.
Mais tecnológico e mais acessível
Outro aspecto que propicia ampliar esse tipo de monitoramento de chuva por meio de radares meteorológicos, além do avanço da tecnologia, é o desenvolvimento de equipamentos mais compactos e com preço mais acessível, que podem atender demandas de municípios menores. “Na década de 1980, o radar meteorológico mais simples custava cerca de 2 milhões de dólares. Hoje, com esse valor, eu posso adquirir o estado da arte dessa tecnologia. Um radar convencional pode custar metade desse valor. Esses são radares em que é preciso investir em uma subestação de energia. No entanto, existem soluções bem mais simples, plug and play, que você liga na tomada. Portanto, há tecnologias para diferentes necessidades”, informa.
Apesar disso, a tecnologia ainda é subutilizada. Um dos setores que pode se beneficiar muito desse tipo de monitoramento é o de energia elétrica, na opinião de Morales. “Com a informação prévia da extensão das tempestades em determinada localidade, uma concessionária de energia elétrica deixaria equipes de prontidão para atuar nas áreas de maior risco de falta de energia, devido a quedas de árvores sob fios, alagamentos e outros incidentes”. No entanto, a utilização desse recurso no setor, acompanhado de estratégias de gestão de risco, ainda é incipiente, na opinião do pesquisador.
Sobre o IAG/USP | O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo é um dos principais polos de pesquisa do Brasil nas áreas de Ciências Exatas e da Terra. A missão é contribuir para o desenvolvimento do país promovendo o ensino, a pesquisa e a difusão de conhecimentos sobre as ciências da Terra e do Universo e aspirando reconhecimento e liderança pela qualidade dos profissionais formados e pelo impacto da atuação científica e acadêmica. Na graduação, o IAG recebe em seus três cursos 80 novos alunos todos os anos. Já são mais de 700 profissionais formados pelo IAG, entre geofísicos, meteorologistas e astrônomos. Os quatro programas de pós-graduação do IAG já formaram mais de 870 mestres e 450 doutores desde a década de 1970. O corpo docente também tem posição de destaque em grandes colaborações científicas nacionais e internacionais.
(Fonte: Sensu Consultoria de Comunicação)