Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Instituto Anelo lança videoclipe que marca início de campanha para atrair novos doadores para o projeto

Campinas, por Kleber Patricio

Guipson Pierre e demais músicos do Anelo. Fotos: Claudio Alvim.

O Instituto Anelo lança, no dia 27 de dezembro, no Facebook, Instagram e YouTube, o videoclipe com a música “Nosso Lugar”. Essa produção dá início a uma campanha institucional que tem como objetivo atrair novos doadores, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, para que contribuam na manutenção do projeto que há 22 anos oferece aulas gratuitas de música no Distrito do Campo Grande, em Campinas (SP).

Para se ter uma ideia, apenas em 2022 o Instituto Anelo atendeu a 912 alunos com aulas realizadas na própria sede, localizada no Jardim Florence; nas instalações do CEU Mestre Alceu e da Escola Estadual Elvira de Pardo Meo Muraro, que ficam a pouca distância da instituição; e por meio de parceria nos Centros Municipais de Ensino Infantil (CEMEIs) Dr. Cláudio Souza Novaes, Gasparzinho e Pequeno Príncipe.

Para manter esse atendimento, o Anelo necessita ter recursos financeiros. Daí a importância, para a entidade, do lançamento de um videoclipe como “Nosso Lugar”, que além de mostrar todo o potencial artístico e de transformação social da instituição, apresenta o Instituto Anelo como um lugar de pertencimento, de inclusão e de empoderamento, onde todos são bem-vindos, independentemente de ideologia, raça e credo.

Edu Guimarães.

Trata-se de uma produção que envolveu mais de 60 pessoas entre alunos, professores, colaboradores, voluntários, músicos ligados ao Anelo e convidados especiais, além da equipe técnica. Entre eles estão haitianos, indígenas e descendentes de orientais.

Tanto a gravação da música quanto a do videoclipe foram realizadas no próprio instituto, com o patrocínio de uma única doadora: Helena Whyte, cofundadora do movimento Minha Campinas e uma grande fã e apoiadora do Anelo há vários anos. “Eu acredito profundamente na capacidade do ser humano de ser irmão, de respeitar as diferenças. A gente hoje vive num mundo polarizado, em que o diálogo parece impossível, mas não é. Uma música como essa nos mostra que a gente pode ser diferente, pode pensar diferente, mas pode se respeitar, pode ver beleza na diferença e pode ser irmão”, disse Helena.

Segundo ela, é por iniciativas como o lançamento de “Nosso Lugar” que ela admira tanto o trabalho do Anelo. “Eles não só fazem música de qualidade, como também transformam a sociedade num mundo melhor, mais justo, mais igualitário e mais irmão.”

Josimar Pereira.

Luccas Soares, fundador e coordenador geral do Instituto, e também um dos compositores de “Nosso Lugar”, juntamente com Deivyson Fernandez, Josimar Prince e Marisa Molchansky, diz que o Anelo é um projeto que sempre caminha ao encontro da inclusão. “A gente entende os desafios da convivência com o diferente. Mas, entendemos a importância disso, e o fazemos com muito respeito. Queremos que o Anelo seja um lugar onde as pessoas se sintam acolhidas, independentemente das suas crenças, de credo religioso e até de opiniões políticas. A única bandeira que o Instituto Anelo levanta é a do respeito. Por isso, estamos muito felizes em ter feito dessa música um ponto de encontro no Anelo para todas as raças, gêneros, opiniões e, acima de tudo, com a pauta do respeito”, completa.

Um detalhe sobre “Nosso Lugar”: a letra foi composta em português, mas o refrão ganhou versões em crioulo haitiano, num reconhecimento da importância dos imigrantes do país da América Central na comunidade, e em inglês, que é o idioma universal e, portanto, compreendido no mundo todo (veja letra abaixo).

Como doar

Interessados em apoiar financeiramente o trabalho do Instituto Anelo podem fazê-lo de várias maneiras, tais como depósito bancário, doações via PagSeguro, PicPay, PIX ou por meio de renúncia fiscal via leis de incentivo à cultura. Confira:

1 – Doações únicas ou mensais via PagSeguro ou PayPal. Para tanto, basta acessar o seguinte link no site do Instituto Anelo: https://anelo.org.br/colabore/.

2 – Depósito bancário em conta corrente: Banco do Brasil | Ag: 3551-3 | C/C: 11379-4.

3 – PIX – Chave: CNPJ: 05.896.161/0001-29.

4 – Leis de incentivo à cultura – Pessoas físicas e jurídicas podem destinar ao Instituto Anelo um percentual do Imposto de Renda devido por meio das seguintes leis de incentivo:

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) – A destinação de IR via FMDCA em Campinas é muito prática, pois o site da Prefeitura tem todas as instituições cadastradas e gera boleto. Endereço: http://fmdca.campinas.sp.gov.br/.

Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) – Pronac: 221887 – Instituto Anelo – Música e Cidadania – Plano Anual 2023. Forma de destinação: Transferência ou depósito bancário identificado – Banco do Brasil (001) | Agência 3551-3 | Conta Captação: 33773-0 | Titular: Instituto Anelo | CNPJ: 05.896.161/0001-29.

ProAC/ICMS (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) – Incentivo exclusivo para empresas – Projeto “Instituto Anelo: Plano Anual 2021” Cadastro 30384 | Forma de destinação: Emissão de boleto pelo site da Secretaria da Fazenda: https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/pac-pie/.

Qualquer valor importa, lembrando que pessoas físicas que fazem a declaração do Imposto de Renda em Modo Completo têm até o próximo dia 29 de dezembro para destinar até 6% do IR devido para o Plano Anual – Música e Cidadania do Instituto Anelo. Isso vale tanto para quem tem IR a pagar quanto IR a restituir – a doação será declarada apenas em 2023.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3227-6778 ou pelo e-mail contato@anelo.org.br. A sede do Instituto Anelo fica na Rua Vicente de Marchi, 718, no Jardim Florence, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, e aos sábados das 8h às 12h.

O Instituto Anelo

Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 10 mil alunos em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição.

Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos:

– Brincando com os Sons – Iniciação musical para crianças de 5 a 7 anos;

– Instrumentos Orquestrais – Ensino de violino, sopros de madeira e de metais, para crianças, adolescentes e jovens a partir de 8 anos;

– Instrumentos Diversos – Ensino de instrumentos de cordas dedilhadas, percussivos e de teclas a crianças a partir de 8 anos, adolescentes e adultos;

– Práticas Musicais Coletivas – Compreende os coros Infantil, Juvenil e Adulto, Grupo de Sanfona, de Violão e de Percussão; e

– Práticas de Conjunto – Práticas de Banda e Orquestra Iniciante com a participação de alunos (adolescentes, jovens e adultos) de diferentes instrumentos.

Além disso, tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.

Serviço:

Lançamento “Nosso Lugar”

Data: 27 de dezembro de 2022 (terça-feira)

Plataformas:

Facebook (facebook.com/institutoanelo)

Instagram (@institutoanelo)

YouTube (youtube.com/institutoanelooficial)

FICHA TÉCNICA

Música: “Nosso Lugar”

Autores: Deivyson Fernandez | Josimar Prince | Luccas Soares | Marisa Molchansky Intérpretes: Bryan Roberto Lima Pereira | Guipson Pierre | Josimar Prince | Luccas Soares | Maria Eduarda de Araújo Santana | Maria Eduarda Santos Nascimento | Marisa Molchansky | Michael Santiago | Nicoly Alessandra Rosa da Silva | Sayuri Saraiva Adachi | Simone Janita

Instrumentistas: Alline Ribeiro (violino) | Deivyson Fernandez (piano) | Edu Guimarães (acordeon) | Fernando Saci (percussão) | Filipe Lapa (bateria) | Gê Ribeiro (trompete) | Gláucio Sant’Ana (trombone) | Islan Santos (trompete) | Josias Teles (contrabaixo) | Josimar Prince (violão) | Matheus Soares (saxofone barítono) | Nicolas Silva (saxofone alto) | Renan Augusto (guitarra) | Romulo Oliveira (saxofone tenor)

Coro (português): Ana Mowatcha F. Guerreiro | Bryan Roberto Lima Pereira | Cliton Moises Buduia | Edvar Nunes Lima | João Pedro Brasil de Souza | Julia Oliveira da Silva | Julia Toledo | Lais Helena Pereira Martins | Laura de Lima Pereira | Laura Martins Pereira | Leandro Silveira | Leonardo Lucas da Silva | Luccas Soares | Maressa de Souza Pinheiro | Maria Eduarda Alves  Fonseca | Maria Eduarda de Araújo Santana | Naya Vitoria Damas da Silva | Renata dos Santos Damas | Tom Damas Mendes

Coro (crioulo haitiano): Dorothy Jn Baptiste | Gaëlle Jn Baptiste | Guipson Pierre | Levi Macedo Lima | Michael Charles Francisco Santiago | Nicoly Alessandra Rosa da Silva | Simone Janita

Coro (inglês): Bianca Fabiano Souza | Boris Wilson Quaresma Mendes | Deusidara Roberta de Souza Nogueira | Gomesz | Jorge Luís dos Reis | Levi Macedo | Maria Eduarda Santos Nadcimento | Marisa Molchansky | Matheus Cuelbas de Moura | Michael Charles Francisco Santiago | Paula Lins | Regina Pedro Cuamba | Sayuri Saraiva Adachi | Simone Janita

Preparação vocal: Julia Toledo | Marisa Molchansky | Michael Santiago

Figuração: Airton Francisco | Alik Sonya Sophia Euzebio Silveira | Aline Cristiane Nardi | Ana Beatriz de Souza | Ana Luiza de S. Mota | Ashmide Jn Baptiste | Audrey Caroline Rodrigues da Silva | Bryan Santos Reis | Carlos Antonio da Silva Junior | Christla Pouloute | Claudemir Dias Pereira | Claudia S. Novais | David Aparecido | Enzo Paulo Gabriel Euzebio Silveira | Ester Oliveira da Silva | Francisco Gabriel Trivelato | Gabriela Aguiar | Galeila L | Igor Araújo Amâncio | Jacira Euzebio Fernandes | Jean Carlos de Aguiar | João Pedro de Souza | João Pedro Pontes Agostinho | José Luiz Cezário Neto | José Milton de Oliveira Filho | Leandro Luiz Fernando Euzebio Silveira | Maira Beatriz Linhares | Martina Aguiar | Matheus Leandro | Junior Euzebio Silveira | Melissa de Souza Pinheiro | Melissa Giovanna Inácio dos Santos | Milena Costa de Souza Pinheiro | Miriã Pereira de Lima | Murillo Sant’Ana de Andrade | Nicolas Vinicius Rosa da Silva | Pablo Lucas Moreira da Silva | Pedro Henrique Ferreira David | Rita Emanuelli Anastacio | Siegrid Klein Chefaly | Vinicius Moreira Corilow | Wanderson José Severino de Santana

Gravação de vídeo: Sete Mares Ltda. | Érika Mayumi (assistência de câmera) | Paula Zwicker (assistência de direção) | Cláudio Alvim (direção)

Mixagem e Masterização: TS7 Produções | Responsável: Thiago Santana

Revisão Textual: Adriana Ruiz | Lalá Ruiz

Arranjo: Deivyson Fernandez | Josimar Prince

Produção: Deivyson Fernandez | Josimar Prince | Luccas Soares | Marisa Molchansky

Realização: Instituto Anelo e Minha Campinas

Juntos, nesse lugar.

Letra:

Esse lugar é meu, mas pode chamar de seu, bom dia.

Esse lugar é meu, a mãe-terra concebeu, pra gente compartilhar.

A beleza apareceu, eu, você, você e eu, diferentes tão iguais.

Juntos somos mais, e sonhando a gente vai, transformando esse lugar.

Esse lugar é meu, o sol já nasceu, sorrindo.

Esse lugar é meu, o abraço que meu deu, sempre ajuda a relembrar.

Um lugar feito de gente, gente boa, boa gente,

brincadeiras no quintal.

É brincando que se aprende, mesmo sendo diferente, a gente é tão igual.

Preto, branco, pardo e amarelo

Povos indígenas,

Preto, branco, pardo e amarelo

Indígenas

Esse lugar é meu, mas pode chamar de seu, bom dia. Bom dia. Esse lugar é meu, a mãe-terra concebeu pra gente compartilhar. Partilhar.

Tempo de partilhar, a graça no olhar

Dom que a vida dá, ver você chegar

Vem com a gente cirandar, vem com a gente vem cantar (vem cantar!)

Vem com a gente partilhar,

Vem, é o nosso lugar

Vem com a gente cirandar, vem com a gente vem cantar,

Vem com a gente partilhar, vem, é o nosso lugar.

Saiba mais:

Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br

Redes sociais: Facebook: /institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Twitter: @AneloInstituto | LinkedIn: Instituto Anelo.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)

Zoo SP cria programação inédita para férias de janeiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Tigre-de-bengala no Zoo SP. Foto: Paulo Gil.

De 2 a 31 de janeiro, o Zoo SP está totalmente adaptado para a chegada das férias escolares e para receber mais visitantes. Após primeiro ano sob nova gestão, o Zoo inova e traz atividades inéditas, como a parceria com a Hasbro e os Heróis PJ Masks nas oficinas educativas, Colônia de Férias, voucher para retorno ao parque caso chova antes das 15h e fechamento uma hora mais tarde, às 18h. A abertura permanece às 9h.

A série animada “PJ Masks” será o tema das atividades realizadas pelo time de educação do parque, sempre lúdicas e educativas, em ambientes tematizados. No desenho animado, os PJ Masks são heróis que defendem o meio ambiente e os animais.

Mas, se no dia da visita chover antes das 15 horas, os visitantes pagantes que preferirem ir embora poderão pegar um voucher, nominal e intransferível, nas bilheterias, para que possam retornar ao Zoo até o dia 31 de março. Após 31 de março, os vouchers automaticamente perderão a validade. Para retornar, cada pessoa deverá comparecer à bilheteria do Zoo SP, no dia da visita, com documento com foto em mãos e fazer, na hora, a troca pelo novo ingresso. O voucher contempla apenas o ingresso do Zoo SP. Não estão incluídas atrações à parte, nem o transporte Ponte Orca, que faz o traslado Metrô Jabaquara–Zoo SP–Metrô Jabaquara.

Também em janeiro, haverá novo horário de início da visitação noturna. Todos os sábados do mês, a “Noite Animal” terá início às 19 horas (antes era às 18h), com entrada permitida até às 20 horas. A visitação encerrará às 22 horas e o serviço de alimentos e bebidas fechará às 22h30. A melhor notícia é que o ingresso do evento “Noite Animal” estará mais barato: o valor único será de R$99,00 reais. E crianças até dois anos não pagam.

Colônia de Férias

Para além das adaptações de horários na programação regular, o Zoo SP traz uma novidade: pela primeira vez, realiza o Programa Educativo Colônia de Férias no Zoo SP e Jardim Botânico.

Integrado por uma agenda de quatro dias, entre 17 e 20 de janeiro (sendo dias 17 e 18 no Zoo SP e dias 19 e 20 no Jardim Botânico), o programa funciona das 13h30 às 17h30, com atividades exclusivas para crianças de 7 a 10 anos.

As atividades educativas desenvolvidas para programa buscam conectar as crianças com a natureza por meio de experiências que permitam aprender sobre o mundo das plantas e dos animais, reconhecer a importância dos zoos e jardins botânicos na conservação da biodiversidade e estimular atitudes sustentáveis por meio de saberes científicos e tradicionais, construindo conexões emocionais com a natureza.

Estes e outros temas serão trabalhados a partir de uma rica agenda de conteúdo:

Dia 17 de janeiro: “Guardião dos animais”

Local: Zoológico de São Paulo

Principais atividades: Uma experiência na cozinha dos animais; Um dia de cuidador de animais; Contação de histórias: moradores do Zoo; Complete minha história: como ajudamos a salvar a natureza!

Dia 18 de janeiro: “Meu mini Zoo”

Local: Zoológico de São Paulo

Principais atividades: Oficina de criação de um mini zoológicos; Contação de histórias sobre espécies ameaçadas; Oficina de enriquecimento ambiental; O que é condicionamento animal?

Dia 19 de janeiro: “Aventura no Jardim Botânico de SP”

Local: Jardim Botânico de São Paulo

Principais atividades: Construindo meu terrário; Expedição Museu Botânico; Descobrindo a Estufa da Mata Atlântica; Diário de um Naturalista.

Dia 20 de janeiro: “Uma floresta na minha cidade”

Local: Jardim Botânico de São Paulo

Principais atividades: Brincadeiras na natureza; Caça ao tesouro; Visitando uma nascente; Picnic animado.

Com vagas limitadas a até 50 crianças por dia, as inscrições estão abertas desde segunda-feira, 26/12, a participação na Colônia de Férias tem preço individual (por dia e por criança) de R$99,00. As inscrições irão acontecer somente pelo e-mail coloniadeferias@reservaparques.com.br.

O Zoo SP abrirá dia 1º de janeiro. Apenas no dia 31/12 o Zoo SP fechará às 16h (bilheterias encerrarão às 15h). De 2 a 31 de janeiro, o Zoo SP fechará uma hora mais tarde, às 18 horas. É possível comprar os ingressos antecipadamente no site, ou nas bilheterias, até às 17h (em janeiro).

Serviço:

Funcionamento do Zoo SP no final de dezembro e em janeiro

Dias 24, 25 e 31 de dezembro: das 9h às 16h (bilheteria encerra às 15h);

Demais dias incluindo 1º de janeiro: das 9h às 17 horas (bilheteria encerra às 16h);

De 2 a 31 de janeiro: das 9h às 18 horas (bilheteria encerra às 17h);

Compras antecipadas: acesse o site.

Valor da entrada no Zoológico: R$69,90 reais (inteira) e R$34,95 (meia-entrada);

Crianças até 4 anos têm gratuidade. E crianças de 5 a 12 anos pagam meia-entrada;

Endereço: Av. Miguel Stefano, 4241, Água Funda – São Paulo (SP) – estacionamento para 2.000 carros).

(Fonte: Comunica Hub)

Projeto refloresta manguezais amazônicos com impacto positivo para 42 mil pessoas

Pará, por Kleber Patricio

Fotos: San Marcelo – Projeto Mangues da Amazônia/Sapucaia Filmes.

Para além da floresta tropical que está no centro das atenções pela importância no combate às mudanças climáticas globais, a Amazônia guarda em sua faixa costeira os maiores manguezais do planeta, com cerca de 8 mil km de extensão. De expressivo potencial como sumidouro de carbono e fonte de sustento por meio da pesca, o ecossistema é alvo de ações socioambientais inéditas que, após dois anos, chegam a novos dados científicos em conjunto com comunidades da região. Os resultados dão base ao uso sustentável e à conservação da biodiversidade, com a restauração de 14 hectares de áreas degradadas e atividades sociais e educativas em benefício de 42 mil pessoas em reservas extrativistas e áreas do entorno, no Pará.

“Devido a essa importante contribuição técnico-científica, hoje entendemos muito melhor a biodiversidade desse ecossistema para expandir o modelo de reflorestamento em outras áreas da região”, afirma Marcus Fernandes, pesquisador do Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), que apoia o Projeto Mangues da Amazônia. A iniciativa socioambiental, realizada pelo Instituto Peabiru com patrocínio da Petrobras, desenvolveu metodologia unindo ciência e conhecimento tradicional das comunidades em cinco municípios do território paraense banhado pelo Atlântico: Bragança, Augusto Correa, Tracuateua, Primavera e Quatipuru (PA).

Segundo Fernandes, em dois anos de atividades, a democratização da ciência com o modelo participativo de trabalho foi o diferencial do projeto, correalizado pela Associação Sarambuí, voltada a aproximar a academia da sociedade e suas demandas. “Juntamos peças essenciais do quebra-cabeça para o conhecimento sobre os manguezais da região, com a perspectiva de seguir adiante com novas contribuições, de forma ainda mais madura, em momento positivo de visibilidade para a Amazônia”, ressalta o pesquisador.

Mapeamento dos recursos

No campo ambiental, as ações resultaram na apresentação de uma proposta para futuros planos de manejo do caranguejo-uçá e do corte de madeira de mangue para fazer cerca e currais de pesca – prática comum nas três reservas extrativistas trabalhadas pelo projeto. A iniciativa tem como base o mapeamento realizado em conjunto com as comunidades locais para identificar onde ocorre a extração do recurso e com qual frequência e intensidade. Com base nas recomendações do trabalho, visando à retirada sustentável, os extrativistas estabelecerão de forma comunitária as regras de uso, para a posterior implantação do plano de manejo, por meio dos chamados “acordos de pesca”.

Uma comunidade de Tracuateua (PA) está sendo preparada como primeira experiência-piloto para início desse processo, na extração do caranguejo-uçá – objeto de uma tese de doutorado da UFPA, entre outras pesquisas acadêmicas de apoio ao projeto. “Com o mapeamento, colocamos o tema do manejo na agenda do debate, de modo a conciliar renda e conservação da biodiversidade, respeitando o ciclo de reprodução e desenvolvimento das espécies ao longo do ano”, explica Fernandes.

Em paralelo, as ações de reflorestamento do projeto Mangues da Amazônia contribuem para o retorno de caranguejos às áreas recuperadas após impactos, como os da extração de madeira. Além do aspecto ecológico, a iniciativa de repor árvores – no total, 155 mil mudas, em dois anos – funciona como fio condutor de atividades educativas planejadas para sensibilizar as comunidades sobre a importância da conservação.

Junto a esses legados, as ações nesses dois anos possibilitaram obter novos dados científicos sobre a biodiversidade dos manguezais amazônicos, necessários ao monitoramento da sua regeneração. O projeto desenvolveu protocolos e métodos de plantio de árvores adequados às características biológicas e realidade da região, o que abre novas perspectivas à restauração de áreas degradadas.

Inovações de olho no carbono

Foi possível aplicar técnicas inovadoras de produção de mudas e replantio, com descobertas, por exemplo, sobre a melhor produtividade dos viveiros quando banhados mais intensamente pelo fluxo das marés. Além dos métodos tradicionais, o trabalho demonstrou a eficácia do transplante de mudas da floresta para lugares onde têm maior probabilidade de vingar e crescer de forma sadia até o tamanho ideal para retorno ao ambiente natural.

“A partir desses aprendizados, o plano é expandir o reflorestamento para mais duas reservas extrativistas, nos municípios de Viseu (PA) e Corutapera (MA), já no estado vizinho”, revela Fernandes, na expectativa de futuros avanços no mercado de carbono. A vegetação restaurada em dois anos pelo Mangues da Amazônia (14 hectares) representa a fixação de cerca de 440 toneladas de carbono por ano, quando adulta.

A flora do manguezal é relevante para fixar o solo lamoso, como uma “bomba” de carbono, impedindo a erosão e estabilizando a linha de costa, além manter o equilíbrio ecológico e a ciclagem de nutrientes que garantem os recursos pesqueiros. Na Amazônia, o expressivo volume de matéria orgânica carreado pelos rios até o litoral confere características especiais aos manguezais da região, maiores e mais exuberantes em comparação a esse ecossistema no restante do País.

“Sabe-se que os ecossistemas de mangue da costa amazônica brasileira estocam mais do que o dobro de carbono em relação às florestas de terra firme na mesma região”, afirma Fernandes. Segundo ele, um dos legados do projeto socioambiental na área foi a geração de dados para análise do potencial de estocagem e de emissão de gases de efeito estufa, na perspectiva do mercado de créditos de carbono, com renda adicional para as comunidades extrativistas do mangue.

O poder da educação e engajamento social

No aspecto social – chave para o uso sustentável da biodiversidade –, as atividades abrangeram desde a qualificação profissional de jovens até o debate sobre questões de gênero e garantia de direitos. Além de mutirões de limpeza das praias e manguezais contra a poluição por resíduos, as atividades socioeducativas envolveram 1,2 mil estudantes de diferentes faixas etárias: o Clube do Recreio (crianças de três a seis anos), o Clube de Ciências (sete a 12 anos), o Protetores do Mangue (13 a 19 anos) e o AlfaMangue – iniciativa voltada à alfabetização de crianças como resposta às lacunas deixadas pela pandemia de covid-19.

“É preciso continuidade no longo prazo para consolidar os resultados iniciais e chegar a mais pessoas”, aponta John Gomes, gestor do Mangues da Amazônia. A articulação de parcerias locais junto aos setores público e privado deu eco aos desafios socioambientais, conferindo visibilidade aos manguezais e aproximando as populações locais de serviços básicos, como água e assistência à saúde. “Quem vive nas cidades passou a valorizar e olhar diferente para o mangue – não como lama, mas lugar rico em nutrientes, biodiversidade e carbono”, conclui Gomes.

Sobre o Projeto Mangues da Amazônia

O Mangues da Amazônia é um projeto socioambiental com foco na recuperação e conservação de manguezais em Reservas Extrativistas Marinhas do estado do Pará. É realizado pelo Instituto Peabiru e pela Associação Sarambuí em parceria com o Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), e conta com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Com início em 2021 e duração de dois anos, o projeto atua na recuperação de espécies-chave dos manguezais através da elaboração de estratégias de manejo da madeira e do caranguejo-uçá com a participação das comunidades.

Sobre a Associação Sarambuí

A Associação Sarambuí é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com sede em Bragança, Pará, constituída em 2015, cuja missão é promover a geração de conhecimento de maneira participativa, em prol da conservação e sustentabilidade dos recursos estuarino-costeiros. Suas ações são direcionadas ao ecossistema manguezal ao longo da costa amazônica brasileira, em particular no litoral do Estado do Pará. É uma das organizações realizadoras do projeto Mangues da Amazônia.

Sobre o Instituto Peabiru

O Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) brasileira fundada em 1998 que tem por missão facilitar processos de fortalecimento da organização social e da valorização da sociobiodiversidade. Com sede em Belém, atua nacionalmente, especialmente no bioma Amazônia, com ênfase no Marajó, Nordeste Paraense e na Região Metropolitana de Belém (PA). É uma das organizações realizadoras do projeto Mangues da Amazônia.

(Fonte: Arco Comunicação & Design)

TV Cultura exibe documentário em parceria com Instituto Terra, de Sebastião Salgado

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

A TV Cultura exibe no dia 24 de dezembro, às 23h, o documentário inédito “Floresta do Rio Doce – Berçário das Águas”. Produzido com apoio do Instituto Terra – fundado por Sebastião Salgado e Lelia Wanick –, a atração mostra como ações de reflorestamento na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo recuperaram uma área degradada da Mata Atlântica após o rompimento da barragem em Mariana, em 2015.

Cidades que viviam tranquilas foram sacudidas pela tragédia do rompimento de uma barragem em novembro de 2015. O rastro de morte e destruição se espalhou pelo curso do Rio Doce e tirou dos pescadores sua única fonte de subsistência.

Para recompor o verde, o Instituto Terra trabalhou na proteção e recuperação das nascentes da Bacia Hidrográfica. E foi o embrião de um projeto responsável pelo replantio de 700 hectares de árvores na região que foi devastada. Dois milhões de mudas criaram a mata exuberante, responsável pela volta do quati, do lobo-guará, do tamanduá e do colorido de uma infinidade de pássaros e aves, que buscam a sombra das árvores e os córregos para matar a sede e se refrescar do calor.

Imagem: divulgação.

Com uma hora de duração, o documentário conta com a participação de Sebastião Salgado e mostra como a paisagem castigada pela erosão se recompôs. A secura deu lugar à terra encharcada. Matas nativas de áreas de proteção permanente e milhares de nascentes foram recuperadas. Além dos impactos na criação de gado, que agora tem um pasto mais verde.

Com produção, reportagem e roteiro de Laís Duarte, a atração ainda conhece o laboratório de sementes e um viveiro de mudas que salvam as árvores ameaçadas de extinção e restauram a mata ciliar e uma escola no coração do Instituto, que forma profissionais que acompanham todas as etapas do reflorestamento. Há também um trabalho com a rica diversidade da fauna e na produção de mel das “melíponas”, as abelhas sem ferrão.

E a semente que planta as florestas do Rio Doce também fomenta a educação dos jovens ambientalistas. A recomposição da flora, ao redor das nascentes, por sua vez, estimula a recuperação da floresta que se transforma, assim, num berçário de águas.

Ficha Técnica

Produção, reportagem e roteiro: Laís Duarte

Imagens: Alexandre Fortes e Jorio Silva (assistente)

Edição de texto: Jorge Valente

Produção: Ricardo Ferreira

Pós-produção: Leandro Silva

Direção do núcleo: Simão Scholz

Chefia de redação: Marília Assef

Direção de Jornalismo: Leão Serva.

(Fonte: TV Cultura)

Ex-moradora de Paris dá dicas de cinco lugares secretos para conhecer na cidade luz

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Por dois anos a digital influencer brasileira Faby Cayres morou em Paris e explorou cada cantinho de ponta a ponta. Morando no famoso 16e Arrondissement, área nobre da capital francesa, ela indica aqui seus cinco lugares favoritos para escapar, especialmente nos períodos de maior movimentação turística.

Confira 5 lugares em Paris não óbvios, que você precisa conhecer:

Boulangerie Bechú | Um cafezinho delícia para você pedir um chocolate quente e sentar nas cadeiras que ficam na calçada e observar a vida Parisiense acontecendo. Não deixe de experimentar a deliciosa Tartelettes aux Fraises. Uma tortinha de morangos que derrete na boca. Sugiro que, se você estiver de metrô, desça na estação Victor Hugo da linha 2 e vá caminhando até o café.

Yamagoya – Restaurante Asiático – Rue de la Convention, 77 | Eu gosto muito de comida asiática e aqui encontrei o melhor espetinho de camarão empanado da vida, além de um “Riz Cantonais” (arroz com ovos mexidos e ervilhas) e um “Nouilles nature” que é um macarrão bem fininho frito e com molho shoyu igualmente divino.

Centre Commerciale Les 4 Temps – 15, Parvis de La Défense

Como uma boa paulista, adoro shopping e você também vai se surpreender se eu te disser que em Paris não se encontra um shopping em cada esquina, como em São Paulo? Pois é, são raros os shoppings na forma como estamos acostumados. La Défense é a zona empresarial do ladinho de Paris. Costumamos dizer que onde encontramos os arranha-céus. Les 4 Temps é um shopping enorme onde vc encontra de tudo! Zara, H&M, Fnac… bons restaurantes e muita gente.

Finais de semana são inviáveis, véspera de Natal então? Intransitável. No entanto, se você tiver disponibilidade de ir dia de semana, o passeio é gostoso e te garante boas compras. Existe uma linha de metrô que te deixa dentro do shopping. Desça na última estação, La Défense, da linha 1 do metrô.

Outlet Marne-la-Vallée – Rue de la Garonne, 77700 Serris | A cidade da alta costura pode surpreender. Outlet nas redondezas de Paris? Sim, é possível encontrar. Não espere a última coleção, mas você pode garantir compras com ótimos descontos. Gucci, Prada, Valentino, todas estão lá. Com filas de espera para entrar aos finais de semana, mas tranquilas nos outros dias.

Jardim d’acclimatation – Bois de Boulogne | Trata-se de um grande parque com dezenas de opções de lazer para as crianças. Nos finais de semana quentes, as famílias parisienses comparecem em peso. Você paga para entrar e paga também para ir aos brinquedos, que tem desde montanha russa, carrinho bate-bate, até pista de patinação no gelo durante a temporada de inverno. O parque é muito bem cuidado e rende fotos lindas em qualquer época do ano.

Em Paris você não pode e nem deve fugir dos clichês, mas com essas dicas de lugares menos óbvios é possível ter uma experiência ainda mais profunda na cidade luz.

(Fonte: Agência Prioriza)