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Cia. Bachiana Brasileira estreia com concerto inédito na Cidade das Artes Bibi Ferreira

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: J. Luiz Castro.

Prêmio de Cultura do Estado do RJ em 2009 e uma trajetória brilhante, com críticas extraordinárias no Brasil e no exterior, além de centenas de concertos e gravações nas principais salas, teatros e espaços de concerto na cidade, a Cia. Bachiana Brasileira fará a sua estreia na Cidade das Artes Bibi Ferreira no próximo dia 22 de dezembro, quinta-feira, às 19h, lançando o I Festival de MBC do Rio de Janeiro – A Música Brasileira de Concerto, com obras-primas da produção musical brasileira de Villa-Lobos até a atualidade, com Guerra-Peixe, Breno Blauth, Henrique de Curitiba e Dimitri Cervo. A interpretação ficará a cargo da Cia. Bachiana Brasileira e solistas, reunindo alguns dos melhores profissionais do meio musical, como Alexis Angulo, Cristiano Alves, Felipe Destéfano, Gabriela Queiroz, Jorge Postel e Rubem Schuenck.

Esse imenso acervo chamado de MBC é a marca que dá rosto à Música Brasileira de Concerto e faz um contraponto à MPB, a Música Popular Brasileira, expressão musical já conhecida e reconhecida nacional e internacionalmente. Entretanto, a MBC, malgrado a sua condição de ilustre desconhecida, é provavelmente o último grande patrimônio cultural a ser descoberto, pelo Brasil e pelo mundo, com força para mudar a imagem do nosso país no exterior.

A criação deste Festival de MBC chega com a missão de contribuir na difusão dos grandes compositores brasileiros da música de concerto, que veio sendo escrita desde os tempos coloniais aos dias de hoje, levando a nossa alma brasileira para os quatro cantos do mundo, onde, sozinha, abrirá portas importantes para todos os brasileiros, porque o nosso país é um manancial musical e, sua música escrita, um tesouro ainda desconhecido.

Um concerto beneficente organizado pelos músicos para a recuperação da Bachiana

Este concerto nasceu da iniciativa espontânea de um núcleo de músicos da orquestra que se reuniu para a realização deste evento com caráter beneficente para o soerguimento do conjunto, doando, portanto, seu cachê para a Bachiana, nesse momento histórico para a continuidade da Companhia e seu papel na vida musical da cidade, voltado agora para um público da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e adjacências, que talvez só conheça a Companhia através de seu canal na Internet.

Foto: Virgínio Sanches.

“É tempo de renascimento para a nossa Cia. Bachiana Brasileira, que muito sofreu em meio à luta por sua sobrevivência ao longo da pandemia, com as salas fechadas, a perda de patrocínios e de dezenas de seus associados em isolamento pela Covid, descapitalização e até óbito. Mas quem vier poderá vivenciar não apenas a beleza do som único dessa orquestra tão especial, cultivado ao longo de três décadas, mas também participar do momento do seu levante para o preparo de novas e muitas emoções. Imperdível.”, conclui o maestro Ricardo Rocha, diretor musical e fundador da Cia. Bachiana Brasileira.

Maestro Ricardo Rocha

“The Magical Sound-Sorcerer / Ricardo Rocha, the world ambassador for the classical music of Brazil” – título da matéria de página inteira, com fotos frente à Orquestra Sinfônica de Bamberg, da revista trimestral europeia “Drive”, em inglês, francês e alemão (jan/2001).

Fundou e dirige a SMBB desde 1986 e possui os títulos de Kappellmeister (Concertos Sinfônicos e Ópera pela Universidade de Karlsruhe,Alemanha), Mestre em Regência (UFRJ) e Comendador pelo Poder Judiciário do 23ª. Tribunal Regional do Trabalho Trabalho, TRT.

Alemanha: criou e dirigiu o ciclo “Brasilianische Musik im Konzert” (1989-2000) para difusão da Música Brasileira de Concerto, frente às Sinfônicas de Bamberg, Turíngia, Südwestfallen e Baden-Baden.

Brasil: Titular das Orquestras Sinfônicas da UFMT (1992-94) e da E. M. da UFMG (1994-96), com Cátedra de Regência. Como convidado regeu a OSB, OSTM-SP, OSMG, OPES, OSN-UFF, OSBJ e a OJB. Professor de Regência e Diretor sinfônico de nove festivais internacionais. Gravou mais de 20 programas para TV e rádio, sete CDs e quatro DVDs. Com a Orquestra Bachiana Brasileira fez turnê em Hanói e Singapura em 2009 a convite do Ministério das Relações Exteriores e hoje conta com mais de 70 vídeos no YouTube, onde se pode acessar um painel de teasers e videogravações ao vivo com diferentes obras, compositores, formas musicais e estilos de época: https://www.youtube.com/user/CBachianaBrasileira/playlists.

É autor dos livros “Regência, uma arte complexa” (2004) e “As Nove Sinfonias de Beethoven – uma Análise Estrutural” (2013); Professor em Masterclasses e cursos de pós-graduação em História da Música na Faculdade São Bento (2000 a 2017) e no Conservatório Brasileiro de Música (2013-2017). Rocha é também ensaísta, palestrante e professor de História da Música, Formas Musicais e Análise Estrutural.

PROGRAMA

Villa-Lobos (1887-1959)

Bachianas Brasileiras n. 9 (1945) para Orquestra de Cordas

Prelúdio – Fuga  

César Guerra-Peixe (1914-1993)

Concertino para Violino e Orquestra de Câmara (1972)

Allegro comodo / Andantino / Allegro un poco vivo

Violino: Gabriela Queiroz

Brenno Blauth (1931-1993)

Concertino para Oboé e Orquestra de Cordas 

Animado / Andante / Vivo

Oboé: Jorge Postel

– breve Intervalo –

Henrique de Curitiba (1934-2008)

Poema Sonoro para Orquestra Cordas

Uma ode à natureza e ao meio-ambiente

Dimitri Cervo (1968)

Pattapiana para Flauta e Orquestra de Cordas

Flauta: Alexis Angulo

César Guerra-Peixe (1914-1993)

Roda de Amigos

O Rabugento (Fagote), Felipe Destéfano;

O Teimoso (Clarineta), Cristiano Alves;

Melancólico (Oboé), Jorge Postel;

O Travesso (Flauta), Rubem Schuenk

Orquestra de Câmara Bachiana Brasileira

Direção e Regência: Ricardo Rocha.

Serviço:

I Festival de MBC do Rio de Janeiro – 2022

A Música Brasileira de Concerto

Com a Cia. Bachiana Brasileira

Data: 22 de dezembro – quinta-feira

Horário: 19h

Local: Cidade das Artes Bibi Ferreira

Teatro de Câmara

Endereço: Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Classificação: livre

Duração aproximada: 90 minutos

Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada)

Vendas através da plataforma Sympla ou na bilheteria

Acompanhe as plataformas virtuais da Cia. Bachiana Brasileira:

Instagram: @cia.bachiana

Facebook: Cia.Bachiana Brasileira

YouTube: Cia. Bachiana Brasileira.

Serviço:

Cia. Bachiana Brasileira em ‘Eroica’ de Beethoven

Data: 22 de dezembro

Horário: 19h

Local: Cidade das Artes

Endereço: Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Classificação: livre.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba cria serviço ‘Família Acolhedora’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Família Acolhedora é acompanhada pelo poder público, entidade e poder judiciário. Foto: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba publicou a lei 7.754 de 30 de março de 2022, que implanta no município a Família Acolhedora. O programa tem como objetivo oferecer proteção integral a crianças e adolescentes que necessitam de afastamento temporário da família de origem por medida de proteção.  Durante o período, as equipes de apoio social e psicológico atuam também com os familiares para preparar o possível retorno da convivência familiar.

Para gerenciar e aplicar o programa, a Secretaria de Assistência Social realizou chamamento público que teve como vencedora a Associação Beneficente ABID. À Secretaria cabe a responsabilidade de fiscalizar e acompanhar a entidade conveniada com os beneficiários, enquanto o Poder Judiciário promove o encaminhamento das crianças e adolescentes.

O primeiro passo para demonstrar o interesse em se tornar uma Família Acolhedora é clicar aqui ou acessar o ícone disponível na página inicial do site www.indaiatuba.sp.gov.br. Na página, estão as informações necessárias e o formulário para preenchimento. Inicialmente estão abertas vagas para 15 famílias, que serão selecionadas após cadastro. Link para cadastro: indaiatuba.sp.gov.br/assistencia-social/familia-acolhedora.

A ABID realizará a triagem social dos interessados em participar como Família Acolhedora. São realizadas entrevistas, capacitações e aplicadas outras ferramentas psicossociais. Podem se inscrever, homens e mulheres maiores de 30 anos com rede de apoio familiar que estejam fora do Cadastro Nacional para Adoção. Devem ter a concordância dos outros membros da família na participação, residir em Indaiatuba há mais de dois anos e ter disponibilidade de tempo, entre outros requisitos sociais. A Família Acolhedora receberá uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo a um salário mínimo e meio para a manutenção da criança, que pode permanecer até no máximo 18 meses no mesmo lar.

Família Acolhedora

No projeto, que existe em todo o país, as famílias recebem em suas casas as crianças ou adolescentes que precisam de um acolhimento temporário e provisório, até que possam retornar para suas famílias de origem ou encaminhadas para adoção. A Família Acolhedora não é uma família definitiva, é uma família que acolherá aquele jovem durante o período determinado pelo juiz.

O serviço é a busca alternativa pelo modelo historicamente construído de abrigo institucional de crianças e adolescentes que vivenciam situações de violação de direitos e/ou risco e precisam ser afastadas temporariamente de suas famílias de origem. Estudos apontam prejuízos e limitações no processo de desenvolvimento aos indivíduos institucionalizados.

Como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Art. 101, §1º, a medida protetiva de acolhimento, institucional ou familiar é sempre excepcional e provisória. O Art. 19, § 2º ainda coloca que a permanência da criança ou do adolescente no serviço de acolhimento não deverá se prolongar por mais de 18 meses, salvo comprovada a necessidade. O acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e/ou adolescentes, após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços.

Acolhimento

Conforme o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), existe em torno de 30 mil crianças e adolescentes sob medida de proteção vivendo em serviços de acolhimento no Brasil. A maioria, 95%, está em instituições e casas-lares, enquanto somente 5% estão com famílias acolhedoras. O relatório de 2021 do instituto indica que os 333 Serviços em Família Acolhedora alcançam pouco mais de 1.392 acolhidos no país.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne no último ano

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Kyle Mackie/Unsplash.

Pela pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022”, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), mostra que 67% dos brasileiros diminuíram o seu consumo de carne (bovina, suína, aves e peixes) nos últimos 12 meses, um aumento expressivo de 17 pontos percentuais em relação a 2020. Desse total, 47% pretendem reduzir ainda mais seu consumo no próximo ano.

A pesquisa de 2022 reforça muitos dos resultados encontrados na pesquisa anterior, publicada em 2020: a percepção de que os brasileiros estão mais preocupados com a saúde e que buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia, a predominância de uma alimentação focada na redução e não na eliminação completa dos produtos de origem animal e a utilização cada vez mais frequente de proteínas alternativas vegetais, em substituição aos produtos de origem animal.

Preço e saúde

O aumento do preço da carne foi o que motivou 45% dos brasileiros que reduziram seu consumo, mas, para outros 36%, essa redução foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir o colesterol ou perder peso. Quando somadas à preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais, vemos que essas questões motivaram mais da metade (52%) dos brasileiros a reduzirem o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria.

(Divulgação)

Os dados mostram que o propósito de diminuir a ingestão de carne não é algo estático ou um hábito ao qual o consumidor se propõe a seguir apenas temporariamente. Pelo contrário: os consumidores que já passaram por uma redução no consumo de carne, independente do motivo inicial, tendem a querer manter esse nível mais baixo ou reduzir ainda mais. Mesmo entre os brasileiros que passaram a comer menos carne por causa da alta do preço, 33% afirmam que querem diminuir ainda mais a ingestão no próximo ano, o que indica que boa parte dos consumidores não tem interesse em voltar a consumir carne no mesmo ritmo de antes.

Flexitarianismo e alternativas vegetais

O flexitarianismo é o estilo de alimentação que busca reduzir, sem excluir por completo, o consumo de produtos de origem animal. Esse grupo de consumidores vem crescendo ano a ano no Brasil e, hoje, 28% dos brasileiros já se definem como flexitarianos. Desses, 60% afirmam querer reduzir ainda mais o consumo de carne nos próximos 12 meses. Isso indica que já existe uma parcela importante de consumidores que enxerga essa redução como uma parte definidora do seu comportamento alimentar atual e que esse grupo – mais do que os veganos e vegetarianos, que representam apenas 4% dos consumidores – é o principal público-alvo da indústria de proteínas alternativas vegetais.

“Esses dados revelam o potencial do mercado em atender não apenas os 28% que já se declaram como flexitarianos, mas também os 67% de brasileiros que reduziram o seu consumo de carne no último ano”, comenta Raquel Casselli, diretora de engajamento corporativo do GFI Brasil.

Consumo de Proteínas Alternativas Vegetais (plant-based)

As alternativas vegetais estão se tornando mais frequentes na mesa do brasileiro: hoje, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto em 2020 esse percentual era de 59%. Entre os consumidores que reduziram o consumo de carne animal nos últimos 12 meses, 34% substituíram somente ou principalmente por carnes vegetais – em 2020 este percentual era de 25%. Entre os que diminuíram o consumo de carne procurando melhorar a saúde, 57% utilizam com frequência a carne vegetal como substituto.

Se levarmos em conta que a primeira alternativa análoga surgiu no Brasil em 2019 e considerarmos todos os desafios do setor, a penetração desses produtos na rotina dos brasileiros se tornou muito expressiva. Porém, a pesquisa mostrou que há desafios de distribuição na categoria. O levantamento constatou que 61% dos consumidores procuraram alguma alternativa vegetal análoga nos últimos seis meses; no entanto, 53% não encontraram algum item que procuraram e apenas 8% encontraram todos os produtos análogos que buscavam, tanto em lojas físicas de mercado quanto em sites ou aplicativos de delivery, indicando que existe uma demanda reprimida por proteínas alternativas vegetais no país, tanto no varejo, quanto no food service.

Para um em cada quatro entrevistados, nada impede de consumir alternativas vegetais. Entre os que apontam alguma barreira, o preço alto é o maior empecilho para a compra de proteínas vegetais (39%), seguido pela dificuldade de encontrá-las (30%) e pelo sabor (21%). Se forem agrupadas motivações como sabor,  textura ou o cheiro que não agradam ou outras questões relacionadas a aspectos nutricionais, 32% dos consumidores apontam alguma característica do produto como o principal motivo para não consumir alternativas vegetais.

“Por isso, alguns desafios precisam ser superados para que esses produtos alcancem uma parcela ainda maior de consumidores. Quanto mais positiva, prazerosa e prática for a experiência da pessoa que já decidiu reduzir o consumo de carne – tendo alternativas vegetais saborosas, saudáveis e fáceis de encontrar nos locais de compra que frequenta –, maiores as chances de o mercado consumidor se tornar ainda mais amplo e adepto aos alimentos feitos de planta análogos”, afirma Raquel.

Proteínas alternativas, novas tecnologias e ultraprocessados

A pesquisa também buscou entender o grau de informação e o tipo de percepção que o consumidor brasileiro tem sobre alimentos ultraprocessados. A pesquisa apontou que, quanto maior o grau de informação sobre ultraprocessados, maior tende a ser a percepção de que esses produtos, em geral, fazem mal para a saúde. No entanto, 39% – uma parcela significativa de consumidores – crê que isso depende do processo de fabricação e dos ingredientes utilizados.

Entre boa parte dos consumidores brasileiros não existe uma associação direta entre alternativas vegetais análogas e alimentos ultraprocessados e praticamente metade considera que o processo de fabricação e os ingredientes são os fatores que definem se uma alternativa vegetal é um ultraprocessado ou não. Além disso, 52% dos entrevistados afirmam que, quando um alimento é ultraprocessado, sua decisão de compra é embasada analisando a tabela nutricional e/ou os ingredientes do produto. A pesquisa constata ainda, que um em cada três consumidores não se preocupa em nenhum grau com o fato do alimento ser ultraprocessado ou não na hora de comprá-lo.

No geral, a pesquisa indica que o consumidor parece estar tentando equilibrar fatores para fazer uma compra mais saudável e que muitas vezes ele não tem informações suficientes para analisar tudo sozinho. “Neste sentido, reforçamos que um trabalho educativo das indústrias, explicando ingredientes, nutrientes e suas funções e mostrando processos produtivos, por exemplo, pode aproximar o consumidor”, aponta Raquel.

Sobre a Pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022”

Realizada pelo The Good Food Institute Brasil em parceria com a Toluna, empresa global de pesquisa e insights do consumidor, a pesquisa entrevistou 2.500 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 anos ou mais, das classes ABC e de todas as regiões do país, por meio de um questionário online aplicado de 27 de maio e 1º de junho de 2022. A partir dos resultados do questionário, a equipe de especialistas do GFI Brasil produziu análises complementares que ajudam a compreender e a contextualizar os dados. Com financiamento das empresas ADM, GPA, Ingredion, Kerry, NotCo, N.OVO, Plant Plus Foods, R & S BLUMOS, Incrível!, Unilever e Vida Veg, o objetivo da publicação é responder as principais questões relativas ao comportamento do consumidor e aos desafios do mercado de proteínas alternativas.

Leia a pesquisa na íntegra (será necessário preencher um formulário para fazer o download)

(Fonte: NQM)

SESC São Paulo apresenta mostra “Alento: dos fios, do tecer e das tramas”

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O SESC São José dos Campos abre nesta quinta, dia 8 de dezembro, às 18h30, a exposição “Alento: dos fios, do tecer e das tramas”, idealizada pela equipe da unidade, com curadoria da artista e educadora Célia Barros.

A mostra conta com 45 obras de mulheres artistas que utilizam a arte têxtil como base para suas produções e traz, em seu recorte, produções que se relacionam com as questões de ancestralidade, feminino, colonização, transgressão e poesia têxtil. A curadoria contempla artistas de diferentes regiões, como Cidade do México (México), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Aldeia Verde (MG), Jordão (AC) e Jacareí (SP). O título da exposição refere-se à matéria invisível que dá corpo às obras. Alentar, ou demorar-se, é um posicionamento contrário ao acelerar que vivemos hoje, no dia a dia e nos nossos modos de produzir, pensar e ser.

“Tempos de São Silvestre”, das Artesãs de São Silvestre. Foto: Mariana Krauss.

Desde as primeiras pesquisas, a curadoria manteve o propósito de olhar para as artes têxteis produzidas por mulheres e mapear algumas possibilidades e intersecções, conforme conta Célia Barros: “Os fios nos levaram a atravessar tempos e contextos e a entender que as linhas emaranhadas são território fértil para um conjunto de situações que envolvem ancestralidade e contemporaneidade, memória comunitária e intimidade, escuta coletiva, muitas trocas e um tempo que se distancia do imediatismo digital atual”. Segundo ela, a exposição evidencia a conquista de novos espaços de visibilidade para as artes têxteis na produção artística contemporânea.

Na abertura da exposição, a Cia. Cabelo de Maria apresenta um recorte de cantigas e versos das trabalhadoras do algodão no show “Do lado de lá tem quem tece”.

Sobre as artistas

Gimena Romero, ilustradora especializada em arte têxtil. Nasceu na Cidade do México em 1985 e atualmente vive entre esta cidade e Madrid. Licenciada em Artes Plásticas e Visuais pela Escuela Nacional de Pintura, Escultura y Grabado “La Esmeralda”, do Instituto Nacional de Belas Artes. Realizou parte da Licenciatura na École Nationale de Beaux Arts de Lyon, França. Ganhou numerosos prêmios e menções internacionais como Iberoamericana Ilustra e FILIJ Catálogo de Ilustração Mexicana. Seus trabalhos foram acolhidos em diversas exposições pelo mundo, como no México, na Argentina, na França, em Portugal, na Alemanha, na Ucrânia, na Espanha.

Rita Huni Kuin, artesã e música Huni Kuin. Com 26 anos atualmente lidera um movimento jovem em busca da valorização, fomento e preservação da cultura de seu povo. Filha de Ibã Sales Huni Kuin (txana e co-fundadora do coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin). Participou de diversos festivais de cultura indígena, participa do grupo KAYATIBU (grupo de jovens Huni Kuinmúsicos, dançarinos, artesões e historiadores que aprendem com os mais velhos a sabedoria milenar da cultura Huni Kuin passada de geração para geração) e realiza diversos projetos culturais em parceria com outras lideranças de projetos culturais. Em 2018 participou da mostra Una Shubu Hiwea – Livro Escola Viva do Povo HuniKu) do Rio Jordão no Itaú Cultural.

Sueli Maxacali é presidente da Associação Maxakali de Aldeia Verde. Artesã e fotógrafa, participou dos projetos: Hitupmã’ax/Curar (Faculdade de Letras da UFMG e Literaterras, 2009), livro bilíngue dedicado às práticas de saúde e cura sob a perspectiva dos Tikumi’in (Maxakali); Koxuk Xop Imagem (Beco do Azougue Editorial, 2009), com fotografias das mulheres maxakali sobre os rituais e o cotidiano da Aldeia Verde; Canto brilhotikumu’un: no limite do país fértil (2010), projeto de tikumu’un: no limite do país fértil (2010), projeto de exposição e livro em torno da estética tikumi’in. Faz fotografia still e assistência de direção nos filmes de Isael Maxakali. Atualmente participa, como professora e pesquisadora, do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.

Rochele Beatriz cursou Comunicação das Artes do Corpona Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e é licenciada em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes. Há mais de 13 anos supervisiona equipes de educadores em diferentes projetos da cidade de São Paulo, entre eles CEU Alvarenga, Projeto Guri e Fábrica de Cultura Jardim São Luis. Ministra oficinas de bordado e teatro.

“Carta ao vento”, de Rochele Beatriz. Foto: Rafael D. Adaime.

Tamara Andrade, artista visual, bacharel em Multimídia e Intermídia pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Realizou em 2004 a sua primeira exposição individual na Mostra do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo. A partir de então, vem participando de importantes salões de arte, como o 14° Salão de Arte da Bahia, em 2007. Foi artista residente da oficina KM.0 Urbano/05, do Museo de Arte Contemporâneo de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, em2005. Participou da Bolsa Iberê Camargo, no projeto Artista Convidado do Ateliê de Iberê Camargo, em 2008. A convite do curador Josué Mattos, participou das 4 edições da exposição “É Crédito ou Débito?”, entre 2010 e 2011, e “Eu fui o que tu és, tu serás o que sou”, no Paço das Artes, em2012. Em 2011, a artista foi selecionada para a 4ª Edição do Prêmio CNI / SESI – Marcantonio Vilaça, e para a 5ªEdição do Prêmio PIPA, em 2014.

Artesãs de São Silvestre, reúne artesãs que desenvolvem projetos de bordado autorais. O grupo, atuando desde 2017 no distrito de São Silvestre, localizado no município de Jacareí – SP, une o artesanato autoral ao empreendedorismo e à valorização da cultura local. Nos seus 5 anos de existência obtiveram aprovações em editais e prêmios, com destaque ao 7° Prêmio do Objeto Brasileiro do Museu A CASA – na categoria Ação Socioambiental.

Curadora 

Célia Barros é artista, curadora e educadora. Mestre em produções artísticas e investigação pela Facultat de BellesArts da Universitat de Barcelona. É professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos. Desde 2008 dirige a produtora cultural Homens de Saia – Utopias possíveis que sonha, desenvolve projetos de exposições onde articula ações de curadoria e mediação em arte contemporânea. Como curadora destacam-se os projetos para o 14º Salão Nacional de Arte de Itajaí em Santa Catarina, Madeira Nova, Sesc Santo Amaro em São Paulo/SP (2018), “pedras são preciosas” em Botucatu/SP selecionado para o Edital ProAC – Obras e exposições (2016), “Curadoria Coletiva” com o apoio do SISEM/SP (2014). As exposições “Nhenhenhém – Aqui todo o mundo é índio” (2010), “Navegar é preciso” (2011) e “A cor que a Ginga tem” (2012) para o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba em Jacareí/SP que tiveram itinerância pelo Estado de São Paulo com o apoio do SISEM/SP.

“(r)existir”, de Rochele Beatriz. Foto: Rafel D. Adaime.

O projeto expográfico é assinado por Fernanda Carlucci, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de SP. Com experiências em escritórios de urbanismo e paisagismo, e também em museus como MAM e Fundação Bienal, Fernanda atua no ramo de cenografia desde 2004.

Serviço:

“Alento: dos fios, do tecer e das tramas”

Local: SESC São José dos Campos

Período expositivo: 9 de dezembro de 2022 a 2 de julho de 2023

Horário de visita monitorada em dezembro: Terça a sexta, das 14h às 20h. Sábados e domingos, das 10h30 às 18h30

Classificação indicativa: Livre | Entrada gratuita

Para a proteção de todos, o uso de máscara é obrigatório nos espaços fechados das unidades do SESC.

SESC São José dos Campos

Endereço: Avenida Adhemar de Barros, 999 – Jardim São Dimas – São José dos Campos (SP)

sescsp.org.br/sjcampos.

(Fonte: Assessoria de Imprensa SESC São José dos Campos

Cinemateca apresenta mostra infanto-juvenil de animação

São Paulo, por Kleber Patricio

“Lé com Cré”. Imagens: divulgação.

De 15 a 18 de dezembro, quinta a domingo, a Cinemateca Brasileira realiza a Mostra Infanto-Juvenil de Animação com uma programação totalmente gratuita. Com a chegada das férias escolares, crianças e adultos terão a oportunidade de ver e rever clássicos do cinema de animação em versões dubladas, como “A noiva cadáver” ou ainda a sessão especial de “A viagem de Chihiro” em película 35 mm na tela externa da Cinemateca.

Paralelamente, a mostra traz também sucessos mais recentes como” Kubo e as cordas mágicas” e o brasileiro “O menino e o mundo”, indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação e vencedor de mais de 45 prêmios, incluindo Melhor Longa de Animação e Prêmio do Público no Festival de Annecy.

“The Garden”.

A programação inclui ainda curtas-metragens de diferentes países, como África do Sul, Turquia e Reino Unido, compondo, junto aos longas, um mosaico plural da produção cinematográfica de animação.

A Mostra Infanto-Juvenil de Animação reinaugura a programação dedicada a esse público na Cinemateca Brasileira, que seguirá em 2023 com sessões mensais.

Serviço:

Mostra Infanto-Juvenil de Animação

De 15 a 18 de dezembro – grátis

Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento:

Espaços públicos – de segunda a segunda, das 8 às 18h

Salas de cinema – conforme a grade de programação

Biblioteca – de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão.

Quinta-feira, 15 de dezembro

15h – Sala Oscarito

“Belly Flop” (África do Sul, 2018, 5 min, digital, livre)

Direção: Jeremy Collin

Sinopse: Uma garotinha aprendendo a saltar na piscina é recompensada por sua persistência, pois não se desencoraja por uma nadadora mais experiente que rouba a cena.

“Kubo e as cordas mágicas”Kubo and the Two Strings (Japão/EUA, 101 min, digital, 10 min)

Direção: Travis Knight

Sinopse: Kubo invoca acidentalmente um espírito maligno que busca vingança e é obrigado a desvendar o mistério de seu falecido pai samurai e seu arsenal místico. Além disso, ele deve descobrir seus próprios poderes mágicos.

Comentários: Indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação e de Melhores Efeitos Visuais.

Sexta-feira, 16 de dezembro

15h – Sala Oscarito

“A Wale’s Tale” (Reino Unido, 2018, 3min, digital, livre)

Direção: Robin Celebi, Giovanna Utichi

Sinopse: Uma baleia usa sua cauda para ajudar outros animais a se libertarem do plástico jogado no mar. Na praia, uma criança tenta diminuir a quantidade de lixo na areia. Aos poucos, outros seres marítimos e pescadores começam a ajudar na limpeza.

“A Noiva Cadáver”Corpse Bride (Reino Unido | EUA, 2005, 77 min, digital)

Direção: Tim Burton, Mike Johnson

Elenco: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Emily Watson

Sinopse: Victor se casa acidentalmente com uma noiva morta, que lhe apresenta o mundo dos mortos. O que começou como um equívoco pode tornar-se uma história de amor.

Comentários: Indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação.

Sábado, 17 de dezembro

15h30 – Sala Oscarito

“Lé com Cré” (Brasil, 2019, 5min, digital, livre)

Direção: Cassandra Reis

Sinopse: Dinheiro, medo e coisas de menino e menina são temas apresentados por algumas crianças de um jeito fofo e esquisito, segundo sua própria experiência.

“O Menino e o Mundo” (Brasil, 2013, 80min, digital, livre)

Direção: Alê Abreu

Elenco: Emicida, Vinicios Garcia, Nana Vasconcelos

Sinopse: Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança.

Comentários: Indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação. Vencedor de mais de 45 prêmios incluindo Melhor Longa de Animação e Prêmio do Público no Festival de Annecy e Melhor Longa Independente no Annie Awards.

Domingo, 18 de dezembro

18h30 – Área Externa

“The Garden” | Bahçe (Turquia, 2016, 7′, digital, livre)

Direção: İdil Ar Uçaner

Sinopse: Uma garotinha cresce em meio à natureza, mas tem que se mudar para o cinza da cidade. Em meio às destruições que a cercam, ela encontra um refúgio onde florescer.

“A Viagem de Chihiro” | Sen to Chihiro no kamikakushi (125′, 35mm)

Direção: Hayao Miyazaki

Sinopse: Chihiro é uma garota de 10 anos que descobre um mundo secreto de espíritos estranhos, criaturas e feitiçaria. Quando seus pais são misteriosamente transformados, ela deve recorrer à coragem que nunca soube que tinha para se libertar e devolver sua família ao mundo exterior.

Comentários: Aclamada pela crítica internacional, a obra é frequentemente citada como uma das melhores da década de 2000 e uma das melhores animações de todos os tempos. O filme foi vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003, tornando-o o primeiro (e único) filme desenhado a mão e que não tenha o inglês como língua original a vencer essa categoria.

Cinemateca Brasileira

Foto: Pedro Albuquerque.

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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(Fonte: Trombone Comunica)