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Pinacoteca de São Paulo apresenta exposição panorâmica de Gervane de Paula

São Paulo, por Kleber Patricio

Sem título, 1980. Foto: Isabella Matheus.

A Pinacoteca de São Paulo apresenta “Gervane de Paula: Como é bom viver em Mato Grosso”, exposição panorâmica do artista que é hoje um dos principais representantes das artes visuais no Centro-Oeste. A mostra ocupa as galerias expositivas do 2º andar da Pinacoteca Luz com curadoria de Thierry Freitas e marca a primeira exposição do artista em uma instituição no Sudeste. Olhando para os mais de 40 anos de carreira de Gervane, suas pinturas iniciais, autorretratos e trabalhos de cunho crítico sobre a experiência da vida Mato Grossense são contemplados na exposição. Obras como ‘Mapa’, de 2016 e ‘Pantera negra’, de 2023, podem ser vistas pela primeira vez.

Gervane de Paula é um artista que produz em diferentes linguagens e suportes, trabalhando com pintura, escultura e instalações. Sua obra tem profunda relação com a experiência do Mato Grosso, principal tema de sua produção há mais de 40 anos. Cenas da vida cotidiana e obras de cunho crítico permeiam o trabalho do artista, que ganhou projeção fora de Cuiabá em 1982, quando expos pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na mostra coletiva Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla, organizada pela crítica cultural Aline Figueiredo. “‘Como é bom viver em Mato Grosso’ reflete o prazer e o gozo de viver do artista como um intérprete desse espaço tão rico e cheio de vida ao mesmo tempo em que carrega consigo ironias e adversidades, como o fato de produzir distante dos grandes circuitos comerciais de arte do Sudeste. Trazer Gervane à Pinacoteca este ano em que se celebram também os 40 anos da mostra ‘Como vai você, Geração 80?’, na qual se filiou como um dos poucos artistas do Centro-Oeste, se mostra fundamental para dar visibilidade ao seu trabalho”, conta o curador.

Sobre a exposição

Gervane de Paula inicia sua prática artística em 1976, com telas que retratam principalmente a paisagem do Mato Grosso após o decreto emancipatório que dividiria o estado. Cenas de Cuiabá e as primeiras pinturas do artista podem ser vistas pelo público em trabalhos que compreendem o período de 1979 a 1983. O bairro do Araés, onde está o ateliê de Gervane, está representado em imagens de convívio e festa. Além disso, cenas com mangueiras e cajueiros e pinturas que retratam a pesca e mineração estão presentes.

Uma das três galerias da mostra dedica-se a apresentar os trabalhos, nos quais Gervane elabora, a partir de pinturas e esculturas, sua visão crítica sobre as dinâmicas, técnicas e processos do fazer artístico. A sala reúne autorretratos e pinturas da década de 1980, época que seu trabalho transforma-se formalmente e adquire contornos gráficos. Em 1984, Gervane participou da importante exposição “Como vai você, Geração 80?”, no Parque Lage, Rio de Janeiro. A mostra foi responsável por apresentar uma geração de jovens artistas que trabalhavam com pintura figurativa e instalações. Gervane foi, com Adir Sodré (Rondonópolis, Mato Grosso, 1962 – Cuiabá, Mato Grosso, 2020), os únicos artistas convidados do Centro-Oeste. Nessa sala expositiva está um autorretrato da década de 1980, além de trabalhos que exploram a relação de Gervane com outros artistas, como pinturas realizadas a partir dos personagens do pintor Phillip Guston e um retrato de grandes dimensões da artista Leda Catunda, realizado nos anos 1980. Também fazem parte desse núcleo trabalhos como ‘Bomba caseira’ (2002) e ‘Artista negro, galerista branca’ (2018).

A terceira e última galeria da mostra, em contraponto às paisagens e sutilezas do Mato Grosso, reúne um conjunto de obras criadas a partir da década de 2000 como testemunho das experiências de conflito e violência no Centro-Oeste. Incorporando novas linguagens em seu trabalho, Gervane cria instalações, esculturas, fotografias e pinturas que exploram temáticas como a violência policial, o aumento do desmatamento e queimadas no Pantanal, o uso indiscriminado de agrotóxicos e o tráfico de drogas. Se apropriando de objetos, o artista cria intervenções como na obra ‘Arte aqui eu mato’, em que, parafraseando o livro ‘Arte aqui é mato’, de Aline Figueiredo, inscreve a frase que dá título ao trabalho em um pulverizador de inseticida, em uma crítica ao uso desenfreado de pesticidas pela agricultura.

Sobre o artista | Gervane Ferreira de Paula (Cuiabá, Mato Grosso, 1961) é um artista que produz em diferentes linguagens e suportes, trabalhando com pintura, escultura e instalações. Sua obra artística tem forte relação com os ecossistemas da região em que vive, em Mato Grosso. O cerrado, a floresta e o pantanal são objetos de reflexão para sua produção.

Sobre A Pinacoteca de São Paulo | A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pina também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

Serviço:

Gervanne de Paula: Como é bom viver em Mato Grosso

Período: 23/3 a 1/9/2024

Curadoria: Thierry Freitas

Pinacoteca Luz (2º andar)

De quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até 17h)

Gratuitos aos sábados – R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada), ingresso único com acesso aos três edifícios (válido somente para o dia marcado no ingresso)

Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).

(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)

Saae inicia campanha de conscientização para o Dia Mundial da Água

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Em 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água, uma data essencial para refletir sobre a preservação desse recurso vital e para conscientizar sobre o desperdício. Nesse contexto, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – tem se destacado por suas iniciativas dedicadas a sensibilizar a população sobre o uso inteligente da água.

Para este ano, o Saae está empenhado em difundir a campanha “O Cuidado com o Planeta começa na conscientização. Vamos preservar para não faltar”. A campanha visa alertar sobre a importância da preservação e conscientização e também incentivar ações concretas para o uso responsável desse recurso. A conscientização e o engajamento de todos são passos fundamentais para garantir a sustentabilidade e a disponibilidade para as gerações futuras.

Entre as iniciativas de conscientização promovidas pelo Saae, vale destacar o programa “Na Trilha das Águas” e o projeto “Educa Água”, este último desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba. Eles têm como objetivo promover a educação ambiental em escolas e comunidades, alcançando diferentes públicos e disseminando práticas sustentáveis.

Além disso, durante todo o mês de março, o Museu da Água, em sintonia com as diretrizes da UN-Water (ONU-Água), traduzidas pelo Consórcio PCJ, promove uma série de atividades alusivas ao Dia Mundial da Água. Essas atividades têm como propósito sensibilizar a comunidade sobre a importância da água doce e da adoção de comportamentos conscientes em relação ao seu uso.

O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993, com o intuito de enfatizar a relevância da água doce para a humanidade. A cada ano, a UN-Water define um tema para a data, sendo que em 2024 o tema escolhido é “Aproveitar a Água para a Paz”, realçando o potencial desse recurso como catalisador de harmonia e cooperação entre as comunidades.

(Fonte: Saae Indaiatuba)

Redução de estabelecimentos que oferecem opção de delivery chega a 16% no último ano

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Nicholas Ng/Unsplash.

De acordo com a pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação da Edenred Brasil, a participação de pedidos de comida via delivery, considerando o consumo total de alimentos fora do lar em 2023, apresentou um recuo de dezesseis pontos percentuais, passando de 60% em 2022 para 44%. “Apesar da desaceleração, a modalidade mantém sua participação em dois dígitos, resultado alcançado pela primeira vez durante a pandemia”, comenta Natália Ghiotto, diretora de Produtos da Ticket.

O recuo aconteceu em todas as regiões, mas Norte e Nordeste foram destaques. A primeira apresentou queda de 59% para 28% no último ano, enquanto no Nordeste a redução de estabelecimentos que oferecem o serviço foi de 61% para 37%. “Com o fluxo de clientes na modalidade presencial voltando, a redução do serviço delivery torna-se um caminho natural para comércios que não tinham essa cultura e que recorreram ao delivery em um momento de necessidade, durante a pandemia”, opina a executiva.

Quando questionados se as refeições feitas para o delivery são preparadas em suas cozinhas próprias, em vez de dark kitchens, 99% dos representantes dos estabelecimentos participantes da pesquisa afirmaram que sim. Já referente aos canais próprios de atendimento a pedidos, o WhatsApp é o principal deles, com 82% das menções, seguido do telefone, com 81%, e do aplicativo próprio, citado por 23% dos entrevistados.

Média de gastos por tipos de culinária no serviço delivery

Com base em dados das transações do Ticket Restaurante, a marca revela que pedidos de frutos do mar registraram o maior gasto médio por pedido em delivery no mês de setembro de 2023, com média de R$90,55. Em contrapartida, a comida mineira foi a opção que apresentou o menor gasto médio, a R$47,17 por pedido feito.

O levantamento também indicou um aumento significativo no preço médio gasto pelos consumidores em refeições entregues em domicílio ao longo do ano anterior. A comida nordestina foi a que teve a maior variação, de +14,59%, no comparativo com setembro de 2022. A média desembolsada pelas pessoas em cada pedido é, hoje, de R$69,03. “Com base nesses dados, é possível que os estabelecimentos e empresas relacionadas ao setor de delivery tenham uma melhor compreensão das tendências do mercado e possam potencializar as vendas e promoções de seus negócios”, comenta Natália Ghiotto.

(Fonte: RPMA Comunicação)

Companhia de Dança Ballet Paraisópolis se apresenta dia 24 de março em Indaiatuba (SP)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação.

A Companhia de Dança Ballet Paraisópolis realiza espetáculo gratuito, exposição e workshop dia 24 de março no Ciaei, em Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP). O início das atividades será às 15h com o workshop destinado para os alunos da Secretaria de Cultura que fazem aula no Centro Hermenegildo Pinto (Piano), de nível avançado, que poderão interagir e aprender com os integrantes da Companhia de Dança Ballet Paraisópolis. Já às 17h, na entrada do teatro, acontecerá a exposição “Ballet Paraisópolis – voar é possível” e, na sequência às 18h será realizado o espetáculo “Paquita II Ato” e “Véspera”. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura. A retirada de ingressos deve ser feita 50 minutos antes da peça no espaço da apresentação.

O Ballet Paraisópolis foi fundado por Monica Tarragó em 2012, que inclusive assina a curadoria visual da exposição junto com Jum Nakao, e é retratado na entrada do teatro com a exposição fotográfica “Ballet Paraisópolis – Voar é Possível”, que conta com 32 fotos de Fernanda Barsotti Kirmayr e Marcos Alonso, dentre outros fotógrafos. A exposição foi idealizada por Jum Nakao e as imagens são impressas em tecido voil para repassar aos visitantes a leveza e um clima etéreo.

A apresentação “Paquita II Ato” é composta por um balé em dois atos e três cenas que têm na trama principal uma jovem cigana e o Conde Lucien d’Hervilly, um general francês. A obra é considerada um balé pantomima (popularizado no século XIX e apontado como modelo do balé clássico), onde os bailarinos se manifestam mediante a mímica, gestos, expressões fisionômicas e corporais. A duração é de 10 minutos.

Na sequência será realizada a obra “Véspera”, que desafia o corpo no espaço com tempos e configurações variadas. Uma criação coreográfica que propõe dinâmicas que são enunciadas, alternadas e retomadas pelos muitos corpos dançantes. Com música de Antonio Vivaldi recomposta por Max Richtter, “Véspera” é o que antecede um ato ou vésperus, que quer dizer “estrela Vésper” – estrela ou planeta de Vênus Partindo do simbolismo da luz e da escuridão. Um contraponto que estabelece e desenvolve distintas maneiras e sensações, confluindo a um só tempo caminhos infinitos e particulares no corpo de cada intérprete, com a duração de 15 minutos. O espetáculo conta com o apoio da Indigo Foundation.

Serviço:

Exposição: “Ballet Paraisópolis – voar é possível”

Data: 24/3/2024

Horário: 17h

Local: Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba

Exposição: “Paquita II Ato” e “Vespera

Data: 24/3/2024

Horário: 18h

Local: Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba.

Retirada de ingressos 50 minutos antes da apresentação.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Arte Sesc, no Rio, abre exposição que aborda, em linhas e traços, o corpo em movimento

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Exposição “Riscar o Chão” poderá ser visitada até setembro. Fotos: Erbs Jr/Sesc RJ.

O Centro Cultural Arte Sesc, no Flamengo, Zona Sul do Rio, abriu, no dia 7/3, a exposição “Riscar o Chão”, que articula linhas e traços de gravuras com fotografias que registraram os movimentos dos corpos dos sambistas que “riscam o chão” da avenida. A mostra foi aberta com um show da cantora e compositora Nina Wirtti e poderá ser visitada até 7 de setembro. A entrada é franca.

A exposição reúne 61 obras em serigrafia e litogravura de Abelardo Zaluar, Alfredo Volpi, Athos Bulcão, Carlos Scliar e Dionísio Del Santo, que datam de 1984 e integram o acervo do Sesc RJ, e fotografias dos artistas convidados Guy Veloso e Vítor Melo, registradas entre os anos de 2019 e 2023, durante o Carnaval no Rio de Janeiro.

Com curadoria de Marcelo Campos e Leonardo Antan, a mostra propõe um diálogo de gravuras com fotografias que registram a técnica, a engenhosidade de sambistas e a evolução de corpos no Carnaval, aproximando a geometria e a figuração com uma ginga de linhas e cores, estabelecendo uma relação com o lugar ao qual pertenciam, criando ambientações singulares e dialogando com o contexto brasileiro. “Se, para muitos, os pensamentos elaborados por artistas do Carnaval parecem distantes ou superficiais diante de outras formas de arte, eles são importantes discursos que se criam sobre nosso país. É preciso perceber como o universo plástico das artes institucionais e o pensamento de artistas-carnavalescos sempre estiveram em sinergia e reinventando possibilidades de país nas telas e avenidas”, observa o curador Marcelo Campos.

Mostra também apresenta fotografias de Guy Veloso e Vítor Melo

“Riscar o Chão” é a quarta exposição a ocupar o Arte Sesc desde a reabertura do espaço, em 2022. O centro cultural vem se dedicando a tornar acessível ao público obras do seu acervo de mais de 500 peças do Sesc RJ que vêm sendo paulatinamente tratadas, restauradas e selecionadas para compor exibições a partir de recortes curatoriais alinhados às discussões contemporâneas em artes visuais.

A mostra inaugural foi “Notícias do Brasil: Carybé, Cícero Dias e Glauco Rodrigues”, com gravuras assinadas por esses artistas em celebração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Na sequência, o espaço recebeu “Abstrações”, composta por obras de artistas mulheres que exploram o caminho da abstração em diferentes tempos e formas expressivas: Fayga Ostrower, Renina Katz, Anna Letycia e Anna Maria Maiolino (peças do acervo), Ana Cláudia Almeida e Laís Amaral (convidadas).

A terceira mostra, “ÀMÌ: Signos Ancestrais”, partiu de uma obra de Emanoel Araújo, restaurada após anos exposta em uma área externa do Sesc Copacabana e contou com os artistas convidados Raphael Cruz e Guilhermina Augusti. As obras estão em exibição na galeria do Sesc Barra Mansa até 14 de julho.

Serviço:

Exposição “Riscar o Chão”

Centro Cultural Arte Sesc (Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ)

Visitação: até 7/9/2024 – de segunda-feira a sábado, das 12h às 19h

Entrada franca.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Sesc RJ)