Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
A dificuldade de aceitar o que é ‘diferente’ é o ponto de partida do novo espetáculo infanto-juvenil do Grupo Caleidoscópio, ‘O Pescador e a Mulher-Esqueleto’, com dramaturgia e direção artística de João Bresser e elenco formado pelos atores-manipuladores Anderson Gangla, Cássia Carvalho, Juliana Fegoci e Liz Mantovani. Em setembro, a peça percorre mais quatro cidades do interior de São Paulo a partir do dia 15, após ter passado por 10 municípios paulistanos em agosto. A temporada é gratuita e está ocupando diversos teatros públicos da Grande São Paulo.
O espetáculo explora a linguagem do teatro de bonecos a partir da técnica japonesa milenar Bunraku, quando até três atores-manipuladores, com movimentos sincronizados, manuseiam bonecos construídos com articulações baseadas no corpo humano.
Após uma breve pausa, O Pescador e a Mulher Esqueleto volta em cartaz no dia 15 de setembro, domingo, às 16h, na Estação Cidadania e Cultura (Ferraz de Vasconcelos). No dia 17, terça-feira, às 14h, o trabalho é exibido na Arena de Eventos (Santana de Parnaíba). No dia 18 de setembro, quarta-feira, às 14h, a apresentação é na Praça dos Esportes e da Cultura Nelly Fadlo Daher (Itapecerica da Serra). Por fim, no dia 22, domingo, às 16h, a peça ocupa o Teatro Padre Bento (Guarulhos).
Oficinas
A experiência fica ainda mais completa com as oficinas de Teatro de Bonecos Bunraku, que acontecem sempre nos dias das sessões em cada uma das cidades. Nos dias de semana, as atividades vão das 9h às 11h e, aos sábados e domingos, das 13h30 às 15h30. A única exceção é em Diadema: a oficina ocorre no dia 15 de agosto das 19h às 21h. As inscrições são abertas para todos os públicos e devem ser feitas direto nos espaços culturais. Além disso, após as apresentações, o Grupo Caleidoscópio realiza bate-papos com elenco e direção do espetáculo.
Sobre a encenação
O Pescador e a Mulher-Esqueleto é baseado no conto milenar homônimo do povo Inuíte, uma nação indígena esquimó que habita as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Groenlândia. A história está presente no livro Mulheres que correm com os lobos: Mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, da psicóloga Junguiana norte-americana Clarissa Pinkola Estés.
Na trama, um pescador pesca acidentalmente do fundo do mar uma mulher-esqueleto e, após terem dificuldade para se aceitar, a dupla acaba enredada em uma história de amor.
“No conto original, a mulher-esqueleto adquire carne e, em uma metáfora, arranca o coração do pescador, mas não era esse o ponto que me interessava. Eu tive a intuição de mantê-la como esqueleto para justamente unir dois seres completamente diferentes e fomentar uma discussão sobre preconceito, bullying e aceitação. Assim, o amor, que é o pilar da peça, transformará os dois personagens, mas somente em seus corações e não em suas aparências”, comenta João Bresser.
O cenário fica em cima de uma bancada de três metros de comprimento e reproduz uma casa com todos os móveis e utensílios de um pescador simples. Os espectadores veem uma cozinha com um forno à lenha, pia, mesa de madeira com duas cadeiras e alguns objetos. No quarto, há uma cama antiga de madeira, com um travesseiro e uma coberta. Ao lado da residência fica um quintal com plantas, uma árvore e um lago.
A vibrante trilha sonora de Ivan Garro contribui para a imersão da plateia. A peça também incorpora a linguagem audiovisual para garantir que o público acompanhe a história nos mínimos detalhes. Todas as cenas no interior da casa são projetadas no varal localizado no quintal do pescador. Já as cenas no lago e no quintal são vistas sem a necessidade desse recurso. Dessa forma, os dramas dos personagens ganham mais profundidade. “Nós criamos uma sincronia tão perfeita entre os atores-manipuladores, as luzes e as cenas gravadas, que o público sempre fica em dúvida se as projeções são ao vivo. Acho isso bastante enriquecedor”, fala Bresser.
Confeccionados por Anderson Gangla e Thais Larizzatti, os dois bonecos em cena medem entre 50 e 60 centímetros e, para o Grupo Caleidoscópio, é um grande desafio dar movimentos realistas a eles. “Precisamos pensar muito bem em como o nosso corpo se comporta quando fazemos ações simples, como o levantar de uma cama. Ao utilizarmos a técnica Bunrako, temos que tornar os movimentos verossímeis, como se fosse mesmo um ser humano. Inclusive, os atores-manipuladores vestem-se de preto para não terem nenhum destaque no espetáculo”, comenta o encenador.
Sobre o Grupo Caleidoscópio
O grupo paulistano dedica-se à pesquisa do Teatro de Animação desde 2003, quando começou o processo de sua primeira criação. O espetáculo O Fantástico Laboratório do Professor Percival estreou em 2004 e utiliza a técnica do Teatro de Objetos. Num segundo momento, inicia-se uma nova pesquisa, tendo como inspiração e ponto de partida a vida do curioso bicho-da-seda. Utilizando a técnica do Teatro de Bonecos com música ao vivo, nasce em 2006 o espetáculo A vida mudada de um bicho mutante.
Já em 2011, estreia o terceiro espetáculo, Andersen sem Palavras, inspirado em cinco contos de Hans Christian Andersen, que são representados por meio do Teatro de Sombras – sem palavras, tal um cinema mudo, onde imagens, figuras, silhuetas, luzes, sombras e músicas se unem para entreter e emocionar a plateia. A mais recente produção do Grupo é o espetáculo adulto Do Jeito Certo – Um ato sobre o amor, que aborda de uma maneira irreverente o machismo nas relações amorosas, utilizando a técnica do Teatro de Objetos. A montagem foi selecionada no Edital ProAC Expresso Lab 36/2020 – Produção de Teatro, com temporada online em abril de 2021.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção Artística: João Bresser
Elenco: Anderson Gangla, Cássia Carvalho, Juliana Fegoci, Liz Mantovani
Cenário e adereços: Valter Valverde e Lourenço Amaral
Confecção dos bonecos: Anderson Gangla e Thais Larizzatti
Trilha Sonora: Ivan Garro
Iluminação: Thatiana Moraes
Imagens: Capote Filmes
Assistente de iluminação: Danilo Mora e Marcelo Pessoa
Operação de som e imagens: Gylez Batista e Paulo Higa
Fotografia: Arô Ribeiro
Figurino: Rogério Romualdo
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Programação Visual: Walmick de Holanda
Projeto audiodescrição: Gangorra
Oficina de Teatro de Bonecos: Grupo Caleidoscópio
Produção: Cássia Carvalho e Lucas Gonçalves
Administração: JB Produções
Coordenação: Grupo Caleidoscópio
Instagram: @opescadoreamulheresqueleto.
Serviço:
O Pescador e a Mulher-Esqueleto
Duração: 50 minutos
Classificação: livre (recomendado a partir de 7 anos)
Acessibilidade: haverá audiodescrição e intérpretes de Libras em todas as apresentações
para pessoas cegas ou deficientes visuais, a reserva de equipamento é feita pelo telefone (11) 99737-8785
Estação Cidadania e Cultura
Data: 15 de setembro, domingo, às 16h
Endereço: Rua Francisco Sperandio, 200 – Cidade Kemel – Ferraz de Vasconcelos
Ingresso: gratuito – retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência
*Haverá bate-papo após o espetáculo
*Oficina de Teatro de Bonecos Bunkaru das 13h30 às 15h30
Arena de Eventos
Data: 17 de setembro, terça-feira, às 14h
Endereço: Av. Esperança, 450 – Campo da Vila – Santana de Parnaíba
Ingresso: gratuito – retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência
*Haverá bate-papo após o espetáculo
*Oficina de Teatro de Bonecos Bunkaru das 9h às 11h
PEC – Praça dos Esportes e da Cultura Nelly Fadlo Daher
Data: 18 de setembro, quarta-feira, às 14h
Endereço: Rua Álvaro de Almeida Leme, 499 – Itapecerica da Serra
Ingresso: gratuito – retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência
*Haverá bate-papo após o espetáculo
*Oficina de Teatro de Bonecos Bunkaru das 9h às 11h
Teatro Padre Bento
Data: 22 de setembro, domingo, às 16h
Endereço: Rua Francisco Foot, 3 – Jardim Tranquilidade – Guarulhos
Ingresso: gratuito – retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência
*Haverá bate-papo após o espetáculo
*Oficina de Teatro de Bonecos Bunkaru das 13h30 às 15h30.
(Fonte: Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A Cetesb realizou, em 3/9, o terceiro megacomando do ano contra a emissão excessiva de fumaça preta por veículos a diesel em 25 pontos nas rodovias do estado e em duas avenidas da capital. O megacomando faz parte da Operação Inverno 2024, que, como nos anos anteriores, realiza ações durante os meses de inverno, período em que as condições meteorológicas costumam ser desfavoráveis à dispersão dos poluentes atmosféricos.
O comando deste dia 3 aconteceu das 9 às 13h, em atuação conjunta com as polícias Rodoviária, Ambiental e Federal. Em 24 pontos, a constatação da emissão de fumaça foi realizada com a Escala de Ringelmann (uma escala gráfica impressa, para avaliação visual), sem abordagem dos veículos. Apenas em um dos pontos, no Rodoanel Mário Covas, trecho Oeste, Km 13,5, em Barueri, houve abordagem de caminhões para a medição de opacidade e verificação do uso do ARLA32.
Os veículos em circulação flagrados emitindo fumaça preta acima dos padrões adequados foram autuados conforme previsto pela legislação ambiental. Atualmente, o valor da multa é de R$2.121,60. Caso os proprietários comprovem a reparação posterior do veículo, a multa pode ser reduzida em 70% do seu valor.
Além de ações de fiscalização, a Cetesb realiza durante o inverno ações educativas junto aos condutores de veículos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Cetesb)
Estudo de cientistas da Unesp em parceria com instituição australiana desenvolveu sistema para identificar pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) a partir de expressões faciais. Foto: FreePik.
O diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz da esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa do sistema nervoso que enfraquece os músculos e afeta funções físicas que acometia o físico britânico Stephen Hawking. A partir de vídeos com uma variedade de expressões faciais, cientistas desenvolveram uma ferramenta capaz de ajudar neste processo, que identifica sinais precoces da doença. O estudo, publicado na revista científica Digital Biomarkers na última quinta (29), foi desenvolvido em parceria entre pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália.
A pesquisa usou uma base de dados pública da Universidade de Toronto que incluía vídeos de 11 pessoas saudáveis e 11 pessoas com ELA realizando expressões faciais como assoprar uma vela, abrir a boca e sorrir sem os dentes. Esse material serviu para desenvolver uma ferramenta computacional para reconhecer, entre todos os participantes, os pacientes com a doença degenerativa, a partir das expressões faciais. Os valores programados neste estudo-piloto pelos pesquisadores foram eficazes em detectar, nestes vídeos, traços de fraqueza muscular e hiperatividade, comuns na ELA, e também em contrastar movimentos normais e anormais da musculatura facial.
Guilherme Oliveira, doutorando e pesquisador principal do artigo, destaca que a ferramenta tem potencial promissor, mas ainda está em teste. Ao identificar sintomas precoces, ela pode auxiliar o tratamento e monitoramento de pessoas com a doença, especialmente aquelas que apresentam perda de expressão facial. “Essa tecnologia pode ser particularmente útil para o monitoramento remoto, beneficiando os pacientes em regiões com acesso limitado a cuidados especializados”, explica.
Os resultados do estudo ainda destacam o potencial de um sistema computadorizado de codificação de microexpressões para detectar sintomas de fraqueza facial. Essa abordagem pode ser aplicada também para outras doenças neurológicas que afetam os músculos faciais como acidente vascular cerebral (AVC) e doença de Parkinson. Há ainda a possibilidade de desenvolvimento de um aplicativo para smartphones que permita a verificação dos sintomas das doenças.
Oliveira ressalta que o estudo é baseado em um conjunto de dados relativamente pequeno e que, para validar essa abordagem em diferentes contextos, seria preciso “ampliar a base de dados, considerando fatores como idade e etnia”. Além disso, espera-se que outras pesquisas utilizem a técnica em diferentes estágios da ELA para entender sua progressão.
(Fonte: Agência Bori)
O luxuoso The Peninsula London, inaugurado no último ano, acaba de lançar um novo programa, o Peninsula Academy, oferecendo experiências imersivas no destino sempre acompanhadas de guias especializados. Novos tours privados e roteiros ainda serão introduzidos nos próximos meses, enriquecendo a gama de atividades disponíveis para os hóspedes. Confira abaixo todas as experiências que já estão disponíveis para os hóspedes do hotel:
Tour das Joias da Coroa
A joalheria de luxo britânica Garrard oferece uma experiência exclusiva para os hóspedes do The Peninsula London. O passeio começa com um tour privado pelas icônicas Joias da Coroa, que estão em exibição na Torre de Londres desde 1661. Entre as peças, destacam-se a Coroa do Estado Imperial e a Coroa da Rainha Mary, criada pela própria Garrard em 1911 e recentemente adaptada para a coroação da Rainha Camilla em 2023. Após o tour, os participantes retornam ao hotel, onde participam de uma masterclass de joias conduzida por um gemologista da Garrard na boutique da marca. A experiência inclui um Chá da Tarde exclusivo e a oportunidade de experimentar réplicas das tiaras reais usadas por rainhas e princesas. Com vagas limitadas a apenas quatro participantes, a experiência tem valores a partir de £605 por pessoa.
Caça ao Tesouro para Crianças
O Peninsula Children’s Adventure Quest oferece uma experiência interativa para famílias que desejam explorar Londres de forma divertida e envolvente. Transformando os pequenos em agentes secretos por um dia, a atividade leva as famílias a alguns dos pontos turísticos mais famosos da cidade, como o Palácio de Buckingham e a Downing Street. Durante o percurso, as crianças decifram pistas e resolvem mistérios na missão de recuperar a mistura de temperos roubada do chef Terry Wong. Para garantir o conforto, um dos luxuosos carros do The Peninsula está disponível para facilitar o deslocamento entre as locações. A emocionante aventura termina com um tradicional Chá da Tarde no The Lobby do hotel. A Caça ao Tesouro está disponível para grupos de até 8 pessoas, com valores a partir de £292 por pessoa, e é destinada a crianças de 6 a 12 anos.
Experiência Concorde Legacy
Uma oportunidade exclusiva para entusiastas de automóveis e aviação, o passeio começa com um elegante percurso em um Rolls Royce até o Museu Brooklands. No local, os hóspedes são recebidos no lendário Members’ Bar para um refresco antes de embarcar no icônico Concorde, onde desfrutam de champagne e exploram a cabine de comando da aeronave. O almoço é um destaque à parte, com a presença dos ex-pilotos chefes do Concorde, Mike Bannister e John Tye, que compartilham histórias fascinantes sobre a icônica aeronave e guiam os participantes em um voo virtual no único simulador de Concorde do mundo. De volta ao The Peninsula London, a experiência termina com um jantar em sete tempos no Brooklands by Claude Bosi, o restaurante na cobertura do hotel que celebra as eras clássicas da aviação e do automobilismo britânicos. A experiência é limitada a apenas dois participantes, com valores a partir de £6.400 por pessoa.
Tour Privado em Bletchley Park
Este tour oferece uma experiência VIP exclusiva criada especialmente para os hóspedes do The Peninsula London. O passeio leva os participantes ao histórico Bletchley Park, o centro de inteligência para decifradores de códigos da Segunda Guerra Mundial. Os convidados são recebidos por Sir Dermot Turing, sobrinho do renomado decifrador Alan Turing, para um coquetel e canapés. O ponto alto da visita é o tour privado, durante o qual Sir Dermot compartilha histórias e detalhes fascinantes sobre a rica história de Bletchley, além de oferecer um vislumbre íntimo da vida de seu tio. A experiência termina com um requintado jantar de três tempos no grandioso salão de baile, também acompanhado por Sir Dermot, antes do retorno ao The Peninsula London. Com vagas limitadas a cinco pessoas, o tour tem valores a partir de £3.049 por pessoa, incluindo o jantar.
Grand Tour de Londres
O Grand Tour de Londres oferecido pelo The Peninsula London é uma experiência que leva os hóspedes a uma imersão nos dois mil anos de história da capital britânica. A bordo de um Rolls Royce personalizado do hotel e acompanhados por um guia privado credenciado, os participantes visitam os marcos mais icônicos da cidade, como o Buckingham Palace e a Torre de Londres, enquanto descobrem os segredos e escândalos que moldaram a história da cidade. A experiência se encerra com um tradicional Chá da Tarde no The Lobby do The Peninsula e tem valores a partir de £155 por pessoa.
Sessão Privada com o retratista real Ralph Heimans
O The Peninsula London oferece uma experiência exclusiva para quem deseja ser retratado pelo renomado artista real Ralph Heimans, conhecido por seus retratos da Rainha Elizabeth II, do Duque de Edimburgo e do Príncipe de Gales – agora Rei Charles III. A jornada artística começa com uma consulta inicial com o representante de Heimans, seguida por visitas privadas a suas obras expostas na Abadia de Westminster e no Palácio de St. James. A sessão de retrato é realizada em uma das luxuosas Signature Suites do The Peninsula London, proporcionando um ambiente sofisticado para a criação da obra. O retrato final é revelado em uma recepção exclusiva na mesma suíte, onde amigos e familiares do retratado podem celebrar o momento.
Sobre The Peninsula Hotels
O grupo The Peninsula Hotels foi fundado em 1928 e é conhecido hoje pela sua identidade única, repleta de elegância, luxuosidade e prestígio. Presente em três dos cinco continentes, o grupo possui mais de 10 unidades espalhadas pelo mundo, sendo elas Hong Kong, Xangai, Tóquio, Pequim, Nova York, Chicago, Beverly Hills, Bangkok, Manila, Paris, Istambul e Londres. Devido a sua longa trajetória e alto padrão, o Peninsula se tornou sinônimo de conforto, hospitalidade e serviço impecável. Seus hotéis estão nas localizações mais prestigiadas, com vistas excepcionais, infraestruturas deslumbrantes e gastronomia do mais alto nível, promovendo glamour, sofisticação e bem-estar para cada um dos seus hóspedes.
Serviço:
The Peninsula London
Endereço: 1 Grosvenor Place, London, SW1X 7HJ, UK
Reservas: 08007830388
Instagram: @thepeninsulalondonhotel
Site.
(Fonte: Com Elisa Melo/Index)
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana. Nesta semana, de quinta-feira (5/set) a sábado (7/set), a Osesp recebe na Sala São Paulo dois convidados brasileiros: a maestra brasiliense Simone Menezes, que tem feito destacada carreira no exterior e comanda pela primeira vez a Orquestra, e o jovem virtuose do violino Guido Sant’Anna – o paulista foi vencedor do Concurso Jovens Solistas em 2021 e se apresentou pela última vez com a Osesp no ano passado.
O programa contará com duas obras da compositora francesa Lili Boulanger (De uma manhã de primavera e De uma noite triste); com a sétima Bachianas brasileiras, do mestre Heitor Villa-Lobos e com a Sinfonia Espanhola do francês de ascendência hispânica Édouard Lalo. Parte da nova série Osesp duas e trinta, com concertos vespertinos a preço único de R$39,60, a performance de sexta-feira (6/set) terá transmissão ao vivo pelo canal oficial da Osesp no YouTube.
Sobre o programa
Nascida em uma família de músicos, a francesa Lili Boulanger (1893–1918) foi uma criança frágil, precoce e genial. Contando com o apoio da irmã, a professora e pianista Nadia Boulanger (1887–1979), ela dedicou os últimos anos de sua breve vida à composição. A primeira peça deste programa, De uma manhã de primavera, aborda de maneira alegre os momentos felizes de uma vida ainda cheia de promessas, em meio a um período de renascimento da natureza. Já De uma tarde triste, última obra composta antes de sua morte, evoca uma atmosfera melancólica e reflexiva, retratando uma tarde de outono que se aproxima do inevitável anoitecer.
Buscando incorporar elementos do barroco e do folclore brasileiro à música de Johann Sebastian Bach (1685–1750) e em consonância com as tendências modernistas, Heitor Villa-Lobos (1887–1959) compôs as Bachianas brasileiras, conjunto de nove obras para variados meios instrumentais, entre 1930 e 1945. A Sétima, composta em 1942, se afasta da atmosfera quase camerística, algo intimista e às vezes irônica, das obras anteriores, para adquirir um tom solene e monumental – refletindo a influência do nacionalismo e do contexto político do Estado Novo de Getúlio Vargas.
Apesar de seu título, a Sinfonia Espanhola, do francês Édouard Lalo (1823–1892), não é propriamente uma sinfonia e nem pode ser considerada autenticamente espanhola. A obra é resultado de uma colaboração com o violinista espanhol Pablo de Sarasate (1844–1908). A colaboração entre Lalo e Sarasate rendeu diversos frutos, a começar por um virtuosístico Concerto para violino [1873], que estreou com grande sucesso em Paris, seguido por uma obra de maior fôlego, outro concerto para violino que, devido à sua peculiar extensão e seus cinco movimentos calcados em temas e formas populares sugeridos por Sarasate, acabou recebendo o título de Sinfonia Espanhola.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto.
A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.
Simone Menezes, regente
Simone Menezes tem ganhado a cena internacional por meio de projetos premiados que combinam excelência e tradição com criatividade. Pupila de Paavo Järvi, estudou na École Normale de Paris e, antes disso, na Unicamp. Foi regente titular da Orquestra da Unicamp e trabalhou com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e Cláudio Cruz. Desde 2016 estabelecida na França, tem dirigido algumas das principais orquestras europeias, tais como a Sinfônica da Rádio de Berlim, as Filarmônicas de Munich e Rotterdam, a Philharmonie de Paris, a Britten Sinfonia, as Orquestras Nacionais d’Île de France e da Ópera de Lorraine; no Japão, a Sinfônica de Osaka e, em seu país natal, a Sinfônica Brasileira e a própria Osesp. Compromissos recentes e futuros incluem concertos com as Filarmônicas de Los Angeles e de Brussels, a Sinfônica da BBC Escocesa, a Orquestra Nacional Bordeaux Aquitaine, a Sinfônica Nacional da Estônia e a Orquestra de Câmara de Paris. Com o K Ensemble, Simone tem concertos em Paris, Veneza, Londres e Lille.
Guido Sant’anna, violino | Natural de São Paulo, o violinista fez sua primeira apresentação solo com orquestra aos sete anos de idade e no ano seguinte foi finalista do Concurso Prelúdio (TV Cultura). Em 2018, então com 12 anos, tornou-se o primeiro sul-americano a ser selecionado para a Menuhin Competition, em Genebra (Suíça), recebendo o Prêmio Música de Câmara e de Público, além do apoio da Caris Foundation, com o empréstimo de um violino de Vicenzo Iorio de 1833. Integrou o Perlman Music Program (EUA) de 2019 a 2021, ano em que venceu o Concurso Jovens Solistas da Osesp. Venceu, em 2022, o 10º Concurso Internacional de Violino Fritz Kreisler (Viena), feito inédito para um brasileiro. Em 2023, iniciou contrato com a agência KD Schmid e recebeu bolsa integral para estudar na prestigiada Kronberg Academy, na Alemanha. Atualmente é bolsista do Cultura Artística e toca em um violino Jean Baptiste Vuillaume [1798-1875], gentilmente cedido pelo Luthier Marcel Richters, de Viena.
PROGRAMA
OSESP
SIMONE MENEZES regente
GUIDO SANT’ANNA violino
Lili BOULANGER
D’un matin de Printemps [De uma manhã de primavera]
D’un soir triste [De uma tarde triste]
Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas brasileiras nº 7
Édouard LALO | Sinfonia espanhola, Op. 21.
Serviço:
5 de setembro, quinta-feira, 20h30
6 de setembro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital
7 de setembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$271 [Osesp]; R$39,60 [Osesp duas e trinta] (valores inteiros)
Bilheteria (INTI)
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) e R$20,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo mediante comprovação
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Fonte: Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)