Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Projeto da Unifesp leva atendimento oftalmológico à população em áreas vulneráveis da Amazônia. Foto: Divulgação.
O Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) – Campus São Paulo, em colaboração com a Fapesp, está à frente de um projeto pioneiro que oferece atendimento oftalmológico a populações ribeirinhas e comunidades remotas da Amazônia. Com mais de 30 anos de atuação, o projeto intitulado Avaliação Estrutural Oftalmológica de Populações Residentes em Áreas Remotas da Amazônia e Avaliação de Doenças com Ênfase em Glaucoma e Doenças da Retina, liderado pelo professor Rubens Belfort Junior, se destaca pela realização de pesquisa inovadora e utilização de técnicas modernas e acessíveis para levar cuidados oftalmológicos a regiões que, historicamente, enfrentam dificuldades de acesso a esses serviços.
Iniciado após um extenso inquérito epidemiológico conduzido pela EPM/Unifesp, o projeto identificou a prevalência de doenças oculares negligenciadas, como o pterígio, na região Amazônica. Essa condição, que envolve o crescimento anormal da conjuntiva sobre a córnea, foi reconhecida como um dos principais problemas de saúde ocular na Amazônia, até então subestimado pelos(as) especialistas.
Ao longo das duas últimas décadas, a iniciativa cresceu e se consolidou, tornando-se uma referência no atendimento oftalmológico para populações ribeirinhas. Além da liderança do professor Rubens Belfort Junior, o projeto conta com a participação dos(as) professores(as) da Escola Paulista de Medicina, Solange Salomão, Walton Nosé e Adriana Borowski, além do apoio do Hospital São Paulo e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por iniciativa do professor Jacob Cohen. “Desde o início do projeto, mais de 100 mil óculos foram distribuídos gratuitamente e cerca de 10 mil cirurgias de catarata foram realizadas, trazendo alívio e melhorando a qualidade de vida de milhares de pessoas que antes não tinham acesso a esses tratamentos”, ressalta o professor Rubens. A empresa Lupas Leitor, parceira do projeto há 20 anos, é a responsável pela doação dos óculos, enquanto o Laboratório Alcon fornece os equipamentos e o suporte técnico necessário para as cirurgias de catarata.
Início das atividades em Barcelos/AM
No último dia 25 de julho, o projeto iniciou uma nova fase de atividades na cidade de Barcelos, situada na região Amazônica. “O objetivo desta etapa é desenvolver e validar um modelo de auxílio remoto no diagnóstico e tratamento de oftalmo-helioses, como pterígio, catarata e deficiência na visão de perto corrigível opticamente, em uma população exposta a altos níveis de radiação ultravioleta (UV)”, explica o docente. Barcelos foi escolhida por sua localização estratégica e pela alta incidência dessas condições na região.
A iniciativa em Barcelos busca oferecer atendimento oftalmológico, capacitar profissionais locais e implementar soluções tecnológicas que possam ser replicadas em outras regiões remotas. A equipe da Unifesp está utilizando dispositivos modernos de diagnóstico e tratamento, incluindo telemedicina, para superar as barreiras geográficas e garantir que o cuidado oftalmológico de qualidade chegue aos lugares mais distantes.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar dos avanços e do sucesso do projeto, a equipe enfrenta desafios como a logística complexa para chegar a comunidades isoladas e a necessidade contínua de recursos para manter e expandir as atividades. O professor Rubens destaca a importância do apoio institucional e da parceria com empresas privadas para a sustentabilidade do projeto, que é fundamental para a saúde visual de milhares de pessoas.
O projeto continua a evoluir, com planos para expandir o modelo de atendimento remoto para outras áreas da Amazônia e, eventualmente, para outras regiões do Brasil que enfrentam desafios semelhantes no acesso a cuidados oftalmológicos. A Unifesp e a Escola Paulista de Medicina reafirmam seu compromisso com a democratização do atendimento à saúde e a busca por soluções inovadoras que possam ser replicadas em diferentes contextos.
(Fonte: AIS Comunicação)
O Brasil é conhecido por acolher pessoas de todo o mundo e com os italianos não foi diferente. Atualmente, vivem por aqui 30 milhões de imigrantes italianos, sendo que aproximadamente 20 milhões estão somente no Estado de São Paulo (Dados do Consulado-Geral da Itália). Em 21 de fevereiro último foram celebrados os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, o que será motivo de homenagem na 12ª edição do Festival da Linguiça de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, nos dois primeiros finais de semana de setembro. Com entrada gratuita, o evento gastronômico, que tem como protagonista a tradicional linguiça bragantina, recebe, anualmente, cerca de 80 mil pessoas, e para 2024, promete unir a gastronomia brasileira e italiana.
O Festival será realizado em meio ao feriado de 7 de setembro, Independência do Brasil, o que permite a muitas famílias conhecerem a ‘Capital Nacional da Linguiça Artesanal’. A cidade ganhou esse título pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
O evento será nos dias 6, 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro, das 18h às 22h às sextas-feiras e das 10h às 22h aos sábados e domingos, no Posto de Monta de Bragança. O local fica pertinho de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Extrema, em Minas Gerais, colocando Bragança entre os roteiros de ‘bate e volta’ com aproximadamente 1 hora de viagem.
Para a organização do evento, a Associação dos Produtores de Linguiça de Bragança Paulista – Albrag, este ano a festa será especial por unir duas culturas que são muito parecidas. “Itália e Brasil têm, em comum, a alegria de viver e a tradição em culinárias muito saborosas e de fartura. Criamos receitas que unem as duas cozinhas e esperamos que o público goste”, revela Lucas Guimarães Bento, produtor de linguiça e membro da organização do evento.
Mangia che ti fa bene – Come que te faz bem! é o que diz a famosa frase italiana que chegou até os lares brasileiros. E se tem algo que se faz bem no Brasil, é comer. Os visitantes do Festival da Linguiça vão se deparar com mais de 40 pratos à base de linguiça Bragantina; dentre eles, pizzas tradicionais e no cone, parmegiana, massas e outras estrelas da culinária italiana, além dos já conhecidos lanches e porções de linguiça, pastéis, bolinho de linguiça recheado com provolone, batata rosti com recheio de linguiça – e por aí vai. Como de costume, os produtores de linguiça da cidade também surpreendem com pratos inusitados que viajam por outras culinárias. Este ano, são os famosos pastéis orientais que prometem se destacar: Guioza de Linguiça e Harumaki de Linguiça com Queijo.
Calma que tem mais: Hot Dog – outro clássico com origem cheia de histórias e versões, coloca Alemanha e Estados Unidos no páreo para disputar onde esse lanche tão querido nasceu. Mas, no Festival de Bragança, surge uma nova versão: o Hot Brag – Hot Dog de Linguiça. Os preços dos pratos variam de R$25,00 a R$70,00.
Carreta da linguiça, celeiro do terror, música clássica, espaço kids e muito mais
O Festival terá opções de entretenimento gratuitas e pagas para toda a família. A Carreta da linguiça será um divertido passeio em que o visitante sai do Festival em uma carreta superanimada em direção ao Lago do Taboão. A bordo, os personagens infantis mais divertidos fazem acrobacias, dançam e divertem toda família em um percurso de 20 minutos.
E o Celeiro do terror é para os corajosos, que vão enfrentar um labirinto com os personagens mais apavorantes de todos os tempos para reviver seus maiores medos de forma lúdica, em um único lugar.
Do entretenimento gratuito, as famílias poderão participar de uma divertida gincana com monitores e caça aos QR Codes. Já as brincadeiras pagas contemplam: Área Kids (infláveis) = R$50,00 a pulseira individual para todo o dia. Oficina de escultura de massinha = R$25,00 individual. Pintura infantil facial = R$15,00 individual ou as duas atividades por R$35,00. Carreta da Linguiça: R$25,00 por pessoa (20 minutos de duração). Celeiro do Terror: R$25,00 por pessoa (a partir de 12 anos).
A Orquestra e Luthieria Morungaba – SP fará apresentação gratuita – Com seus 13 anos de sucesso como projeto social da Prefeitura de Morungaba, o grupo inspira e leva a magia da música clássica para a comunidade morungabense. A convite do Festival, a orquestra deve apresentar repertório italiano ao público do evento. Ao longo dos dias de festa, outros artistas e bandas regionais se apresentarão com diferentes estilos musicais, tudo gratuitamente.
Serviço:
12° Festival da Linguiça de Bragança Paulista – Comemoração aos 150 anos da imigração italiana no brasil
Quando: 6, 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro (sexta-feira, sábado e domingo)
Horário: às sextas-feiras, das 18h às 22h e, aos sábados e domingos, das 10h às 22h
Local: Posto de Monta – Alameda Quinze de Dezembro, n° 2 – Vila Municipal, Bragança Paulista – SP
Entrada franca
Atrações gratuitas: Apresentação da Orquestra de Morungaba, gincana em família com monitores e caça aos QR Codes
Atrações pagas: Área Kids (brinquedos infláveis) = R$50,00 a pulseira individual para todo o dia. Oficina de escultura de massinha = R$25,00 individual. Pintura infantil facial = R$15,00 individual ou as duas atividades por R$35,00. Carreta da Linguiça: R$25,00 por pessoa (20 minutos de duração). Celeiro do Terror: R$25,00 por pessoa (a partir de 12 anos)
Faixa etária: Evento para todas as idades/toda a família
Pet Friendly (espaço para pets): Sim/gratuito
Estacionamento: No local, com seguro, preço único de R$30,00
Acessibilidade: desde a entrada até os banheiros, praça de alimentação e local dos expositores
Organização: Associação dos Produtores de Linguiça de Bragança Paulista – Albrag
Apoio: Prefeitura Municipal de Bragança Paulista
Mais informações: contato.albrag@gmail.com, www.festivallinguicabraganca.com.br, Facebook: www.facebook.com/festivaldalinguicadebragancapaulista e Instagram: @festivaldalinguicadebraganca
Sobre a Associação dos Produtores de Linguiças e Embutidos de Bragança Paulista (Albrag): Constituída em 2016, a Albrag conta com sete produtores locais e tem por objetivo fomentar os negócios locais e expandir o mercado nacional.
(Fonte: Com Cristiane Sampaio/ACTA Comunicação)
Performance faz parte da programação do I Festival Unicamp de Ópera Ciddic/GGBS, evento que celebra a arte lírica com atividades gratuitas e abertas ao público, além de integrar o Mês Carlos Gomes.
No dia 5 de setembro, às 20h, o Teatro Municipal Castro Mendes recebe a ópera ‘Gianni Schicchi’, encenada pela Orquestra Sinfônica da Unicamp, o Ópera Estúdio Unicamp e solistas do Coro Contemporâneo de Campinas. A performance faz parte da programação do I Festival Unicamp de Ópera Ciddic/GGBS, evento que celebra a arte lírica com atividades gratuitas e abertas ao público, além de integrar o Mês Carlos Gomes.
‘Gianni Schicchi’ é uma ópera cômica de um ato composta por Giacomo Puccini com libreto de Giovacchino Forzano. Baseada em um episódio da Divina Comédia de Dante Alighieri, a história se passa em Florença no século XIII e gira em torno de uma família de aristocratas que, após a morte de um parente rico, busca o auxílio de Gianni Schicchi para falsificar um testamento. Com humor afiado e uma trama engenhosa, a obra cativa o público com reviravoltas e a famosa ária ‘O mio babbino caro’.
Os ingressos para a apresentação serão distribuídos gratuitamente na bilheteria do teatro a partir das 19h por ordem de chegada. Chegue cedo para garantir seu lugar e não perder essa oportunidade. Prepare-se para uma noite inesquecível com ‘Gianni Schicchi’ e aproveite para se envolver com uma das formas de arte mais completas e emocionantes do mundo.
O I Festival Unicamp de Ópera começou dia 1º de agosto e vai até 13 de setembro oferecendo uma série de 10 atividades voltadas ao universo operístico. Organizado pelo Ciddic (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural) em parceria com o GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais), o festival busca aproximar o fascinante mundo da ópera de servidores da universidade e da comunidade em geral, explorando as complexas nuances desse gênero artístico.
Serviço:
Ópera Gianni Schicchi
5 de setembro de 2024, às 20h
Teatro Municipal Castro Mendes – Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial, Campinas (SP)
Entrada gratuita: retirada de ingressos a partir das 19h na bilheteria do Teatro.
(Fonte: Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural/Unicamp)
O Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ) deu início a um processo de ampliação dos seus espaços e serviços, começando pela revitalização do entorno do Lago Quitandinha, um dos principais cartões-postais do interior do estado. Para marcar esse novo capítulo na história do complexo, a instituição realizou, na sexta-feira (30/8), para convidados e imprensa, uma cerimônia de descerramento de placa que rebatiza o espaço do lago em homenagem a um ilustre profissional nascido em Petrópolis: Peter Brian Medawar (1915–1987).
Nascido em 28 de fevereiro de 1915 em Petrópolis, o filho de pai libanês e mãe britânica emigrou do Brasil ainda criança. Naturalizado britânico, foi estudar no Marlborough College e, posteriormente, no Magdalen College, da Universidade de Oxford. Seguiu uma vida acadêmica exitosa que lhe rendeu, em 1960, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina por estabelecer as bases da tolerância imunológica (criação do soro antilinfocitário). O estudo contribuiu no combate aos efeitos da rejeição em transplantes de órgãos. Em 1965, foi agraciado com o título de Sir pela Rainha Elizabeth II e um dos edifícios da universidade foi batizado com seu nome.
A homenagem a Peter Brian Medawar é o marco inicial de uma série de melhorias na área externa e interna do Centro Cultural Sesc Quitandinha. Até o fim do ano, a área do entorno do lago ganhará pista de caminhada, iluminação, decks para contemplação, bancos, câmeras de segurança e internet wi-fi. As novas estruturas permitirão a realização de exposições a céu aberto e mais conforto para atividades físicas, piqueniques e apreciação da natureza. Algumas melhorias já estão concluídas, como o deck próximo à churrascaria e a recuperação do pergolado e do farol.
Além da revitalização do lago, o projeto prevê também a criação e revitalização de serviços internos, como boliche, cinema, espaço games, praça de alimentação e mercado gastronômico. As entregas estão previstas para ocorrerem gradualmente até 2026.
(Fonte: Com Wandro Soares/Assessoria de Imprensa Sesc Quitandinha)
Repertório revisita clássicos dos Festivais da Canção dos anos 60 e celebra as mais de 5 décadas de carreira do artista. Foto: Ana Carvalho.
Dias 21 e 22 de setembro, o Sesc Pinheiros recebe Danilo Caymmi para o show que celebra o lançamento de seu mais recente trabalho, intitulado ‘Danilo Caymmi Andança 5.5’, lançado em janeiro deste ano. O título do álbum homenageia o clássico eternizado por Beth Carvalho e celebra as cinco décadas de trajetória musical do artista.
O repertório do espetáculo é fruto de uma pesquisa minuciosa conduzida pelo músico e produtor Flávio Mendes, que já havia trabalhado com Danilo no projeto ‘Danilo Caymmi canta Tom Jobim’. Mendes selecionou canções emblemáticas lançadas no período em que ‘Andança’ foi composta, durante os Festivais da Canção no final dos anos 1960. “Nossa ideia foi relembrar a época em que ‘Andança’ apareceu, no Festival Internacional da Canção de 1968”, explica Mendes, referindo-se ao evento em que a música ficou em terceiro lugar, em uma edição marcada pelas vaias a ‘Sabiá’ e a preferência do público por ‘Pra não dizer que não falei das flores’.
Além das músicas do novo álbum, o show incluirá canções que fizeram parte da pesquisa, mas não entraram no disco e outras escolhidas de forma temática, como as homenagens de Danilo aos seus irmãos Nana e Dori Caymmi, com canções dedicadas a cada um deles.
Como complemento da programação, antecedendo o show, no dia 18 de setembro, Danilo Caymmi protagonizará a atividade ‘Em Primeira Pessoa’ no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Nessa conversa, o músico compartilhará histórias de sua carreira musical e da convivência artística com seus irmãos Dori e Nana, o pai Dorival Caymmi (1914–2008) e a filha Alice, oferecendo ao público uma visão íntima e pessoal que complementa a experiência do espetáculo ‘Andança 5.5’ (Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285. 4º andar – Bela Vista – São Paulo – SP).
Ficha Técnica:
Danilo Caymmi – Cantor
Flávio Mendes – Direção musical e violão
Adriano Souza – Piano
Jefferson Lescowich – Baixo
Paulinho Vicente – Bateria
Rogério Riegel – Produtor executivo
Nilson Raman – Produtor e empresário.
Serviço:
Danilo Caymmi
Dias: 21 e 22 de setembro, sábado às 21h, e domingo às 18h
Duração: 60 minutos
Local: Teatro Paulo Autran
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.
(Fonte: Com Gleiceane Nascimento/Sesc Pinheiros)