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Lazer & Gastronomia

Indaiatuba

Cinco restaurantes de luxo no mundo com hortas próprias e menu “do campo para a mesa”

por Kleber Patrício

Em um mundo cada vez mais consciente da importância da procedência dos alimentos, a culinária ‘farm to table’ tem ganhado destaque, unindo ingredientes frescos e sazonais diretamente do campo para a mesa. Nessa jornada gastronômica, os sabores autênticos se encontram com a excelência culinária, resultando em experiências únicas e memoráveis. Confira aqui 5 sugestões no […]

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Escola de Música do Parque Ibirapuera abre inscrições para curso de canto

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Urbia.

A Escola de Música do Parque Ibirapuera, administrada pela Urbia, acaba de abrir inscrição para o curso de canto “De Tudo Se Faz Canção”. As vagas são limitadas e direcionadas para pessoas a partir de 18 anos com ou sem conhecimento musical prévio. O objetivo do curso, que será ministrado pelo renomado regente Daniel Reginato, é proporcionar aos alunos uma experiência prática e abrangente no universo do canto.

Para se inscrever, os interessados podem acessar os links 1 ou 2 e preencher a ficha cadastral. Os primeiros alunos que se matricularem receberão um desconto especial de 15%. As aulas terão início dia 4 de setembro e seguem até 18 de dezembro desse ano.

O curso abordará os fundamentos das técnicas da voz cantada e falada, consciência corporal para o canto, fundamentos da linguagem musical e aspectos da performance vocal. As aulas acontecerão no Auditório Ibirapuera, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer (Avenida Pedro Álvares Cabral – Parque Ibirapuera – entrada Portão 2), todas as segundas-feiras, das 19h30 às 21h30. A carga horária total do curso é de 36 horas, sendo 30 horas de aula, quatro horas de ensaio e duas horas para a apresentação final.

O aprendizado que será guiado pelo regente Reginato, reconhecido por seu talento como educador, artista e pesquisador musical, com vasta experiência em diversos contextos educacionais, terá como um de seus pontos principais os elementos da linguagem musical, incluindo a interpretação de partituras e o aprimoramento da percepção rítmica e melódica. Os alunos também terão a oportunidade de aprofundar-se nos aspectos da performance vocal, explorando técnicas interpretativas e práticas que elevarão suas apresentações.

Por dentro da Escola de Música do Parque Ibirapuera

A Escola de Música do Parque Ibirapuera é um importante centro de educação musical localizado em São Paulo. Oferece uma ampla variedade de cursos e atividades para crianças, e jovens, proporcionando uma formação musical de qualidade e estimulando a expressão artística. Com uma equipe de professores altamente avançados e uma estrutura de ponta, a escola é reconhecida por sua excelência no ensino da música.

O espaço oferece uma excelente estrutura, com salas de aula e estúdios projetados para proporcionar conforto acústico e estimular a criatividade musical. O ambiente foi cuidadosamente planejado para garantir a melhor experiência de aprendizado aos alunos.

(Fonte: Urbia Parques)

SP-Arte Rotas Brasileiras 2023 reúne projetos curados que valorizam a riqueza da produção artística nacional

São Paulo, por Kleber Patricio

SP–Arte Rotas Brasileiras, ARCA, São Paulo, Brasil, 2022.

Com base no sucesso da SP–Arte, que em 2024 completa 20 anos, a SP–Arte Rotas Brasileiras realizará sua segunda edição de 30 de agosto a 3 de setembro na ARCA, em São Paulo. Com 70 projetos curados especialmente para a ocasião por galerias de todo o país, o evento celebra a diversidade e a riqueza da arte brasileira.

“Rotas Brasileiras é sobre reimaginar as fronteiras entre o erudito e o popular, o centro e a periferia, o comercial e o institucional. Ao trazer possivelmente mais perguntas do que respostas, a feira se propõe a expandir perspectivas, ampliar narrativas e romper estereótipos. É um evento onde queremos que as pessoas se identifiquem com as raízes nacionais e que, ao mesmo tempo, traz dinamismo e oxigenação ao mercado”, afirma a diretora Fernanda Feitosa.

Ayrson Heráclito, História do Futuro – Baobá o capítulo da agromancia, 2015. Fotografia, 100 x 150 cm. Cortesia Paulo Darzé.

A lista de participantes é composta por galerias já estabelecidas, como Almeida & Dale, Fortes D’Aloia & Gabriel, Gomide&Co, Millan e Vermelho, galerias mais jovens como Central, HOA, Jaqueline Martins, VERVE e Sé, assim como aquelas localizadas fora do eixo RJ-SP, como Cerrado (Goiânia), Lima (São Luís do Maranhão), Marco Zero (Recife), Mitre (Belo Horizonte) e Paulo Darzé (Salvador).

A Fortes D’Aloia & Gabriel levará uma seleção de trabalhos de Erika Verzutti recentemente exibida no Museo Experimental el Eco, galeria de arte contemporânea na Cidade do México, e apresentada no Brasil pela primeira vez. As criações se dividem em dois grupos: relevos de parede e esculturas verticais. Todas as obras foram feitas em cerâmica, material nunca usado por Verzutti, e executadas em colaboração com a Ceramica Suro, de Guadalajara.

A galeria Almeida & Dale apresentará uma seleção de obras de Heitor dos Prazeres. Natural do Rio de Janeiro, o artista é um nome incontornável na cultura brasileira do século 20. Dedicou-se à carreira de cantor, compositor e pintor e exerceu um importante papel na formação das primeiras escolas de samba do Brasil. Seu interesse pelo cotidiano e costumes do país é expresso em suas pinturas, nas quais retratou o frevo, o samba, o carnaval e a vida nos subúrbios da cidade.

Coletivo Xiloceasa, Painel. Cortesia Xiloceasa.

O paulista José Antônio da Silva e o polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg serão as apostas da Caribé. Trabalhador rural com pouca formação escolar, Antônio da Silva foi um artista autodidata que percorreu a pintura, escrita, escultura e o repente. Krajcberg foi escultor, pintor, gravador e fotógrafo. Em suas obras, explorou elementos da natureza e destacou-se ao associar arte e defesa do meio ambiente.

A Marco Zero homenageará o Movimento Armorial. Concebido nos anos 1970, o projeto teve o dramaturgo e escritor Ariano Suassuna como seu principal idealizador. A intenção era estimular a criação de uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. Com curadoria de Cristiano Raimondi, serão exibidos trabalhos de artistas como Suassuna, Gilvan Samico, Bozó Bacamarte, Romero de Andrade Lima e Miguel dos Santos.

Na Millan, a curadoria parte do histórico tema da paisagem para apresentar produções artísticas que lançam luz sobre a mudança climática e a preservação ambiental. Com obras de José Bento, Daiara Tukano e Henrique Oliveira, o conjunto promove o encontro entre artistas de diferentes regiões do Brasil. São artistas cujas técnicas e visões de mundo alargam os conceitos tradicionais da arte e dialogam com nomes como Tunga, Nelson Felix e Miguel Rio Branco, que marcaram a arte brasileira.

Sertão Negro. Foto: Paulo Rezende.

A galeria Mitre, de Belo Horizonte, apresentará uma seleção de trabalhos de Luana Vitra, artista selecionada para a 35ª Bienal de São Paulo. Artista plástica formada pela Escola Guignard (UEMG), dançarina e performer, cresceu em Contagem, cidade industrial que “fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem”. A apresentação da galeria Paulo Darzé, de Salvador, estabelecerá um diálogo entre Ayrson Heráclito, também selecionado para a 35ª Bienal de São Paulo, e Nádia Taquary. Com participações em importantes exposições e bienais, como a de arte (2017) e a de arquitetura de Veneza (2023), Heráclito propõe novas leituras acerca do cotidiano baiano, enfatizando a história do corpo negro em diferentes contextos sociais. Já Taquary investiga as contribuições das tradições africanas na formação cultural do Brasil.

Além de galerias, a SP–Arte Rotas Brasileiras contará com projetos especiais. É o caso do Sertão Negro, espaço de residência e vivência artística fundado pelo artista goiano Dalton Paula (32ª Bienal de São Paulo e Trienal do New Museum, 2018); do projeto Novos para Nós, de Renan Quevedo, cuja curadoria será centrada em diferentes credos do país; do coletivo artístico Igreja do Reino da Arte, do Rio de Janeiro, fundado por artistas como Zé Tepedino, Edu de Barros e Maxwell Alexandre, e do projeto Xiloceasa, coletivo de artistas da região do Ceagesp formado no Ateliescola Acaia e da galeria GDA, fundada e gerida por artistas, que mostrará neste ano o acervo fotográfico mineiro “Retratistas do Morro”, de João Mendes e Afonso Pimenta.

A feira oferece ainda audioguias temáticos produzidos por curadores convidados, que estarão disponíveis no Spotify, visitas guiadas e conversas com artistas. No dia 19 de agosto terá início o Circuito SP–Arte com a abertura de uma individual de Maxwell Alexandre na Casa SP–Arte. Esta programação abrange atividades pela cidade promovidas por expositores, como coquetéis, aberturas, conversas, visitas guiadas e ateliês abertos, entre outros.

Heitor dos Prazeres, Sem título, s.d. Cortesia Almeida & Dale.

Os ingressos para a feira estarão à venda a partir de agosto no app SP–Arte. Gratuito, o aplicativo está disponível nas versões iOS e Android e dá acesso a todo conteúdo da feira, além da agenda cultural em São Paulo.

Coincidindo com o mesmo período da feira, a ONG Artesol ocupará o State (em frente à ARCA) com a exposição Arte dos Mestres, que reúne 20 mestres, grupos e famílias de vários estados; entre eles, Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco e Pará. A mostra trará mais de 200 obras e proporcionará espaços exclusivos para que os artesãos possam apresentar com destaque seus trabalhos e interagir com o público, além de exibir documentários exclusivos que contextualizam o aspecto social, cultural e criativo em torno dos artistas. O evento celebra os 25 anos da organização especializada na implementação, gestão e realização de projetos de fomento sociocultural e desenvolvimento econômico em comunidades tradicionais produtoras de artesanato em todo país.

Patrocínio: A SP–Arte Rotas Brasileiras tem patrocínio master de Itaú, Vivo, Iguatemi e Unipar e é patrocinada por Tiffany & Co., Chandon, Mitsubishi Motors, Blue Moon, Amázzoni Gin, Liberty Seguros e Finarte.

SP–Arte Rotas Brasileiras 2023

30 agosto a 3 setembro

Veja a lista de galerias completa aqui

ARCA – Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Último espetáculo dirigido por Antunes Filho passa a integrar o acervo on-line do Sesc

São Paulo, por Kleber Patricio

Coleção “Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse”. Foto: Bob Sousa.

Desde 19 de julho (quarta-feira), o espetáculo teatral “Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse” (2018) – adaptação do diretor Antunes Filho para a peça do dramaturgo francês Jean-Luc Lagarce – passa a integrar o acervo digital das Coleções e Acervos Históricos do CPT_SESC, realizado pelo Sesc Memórias, na plataforma do Sesc Digital.

Composta por fotos dos figurinos – feitas por Bob Sousa, após trabalho de higienização e reparos dos itens realizado pelo Sesc Memórias – além de fotos de cena e peças gráficas, a 18ª Coleção da série conta ainda com o vídeo do espetáculo e relatos de alguns integrantes da montagem – retirados da série “Decupando espetáculos”.

Foto: Matheus José Maria.

O espetáculo “Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse” foi o último dirigido pelo diretor. Ao lado de “Nossa Cidade” e “Blanche”, marca o retorno de Antunes a procedimentos característicos de sua obra, como a meticulosidade na composição dos atores e a depuração na transversalidade do coro, no ato de capturar o silêncio como um estado rumoroso, de dar volume aos vazios desenhados no espaço e projetados do interior das personagens” (Teatrojornal, a-solidao-povoada-de-antunes-filho).

Sua cenografia usa expedientes que parecem reforçar o estado psicológico das personagens, como o elemento quadriculado com fita crepe no chão para marcar precisamente a posição das cadeiras, fazendo um distanciamento perfeito entre elas, além de um painel suspenso no palco com um simulacro de vida vegetal. Simone Mina, cenógrafa e figurinista do espetáculo, relata que o quadriculado dava mais consistência para o plano de contenção que essas mulheres viviam, sempre à espera.

A Coleção visa promover a história construída pelo encenador Antunes Filho, proporcionando uma imersão nos detalhes e bastidores da peça. Além disso, a difusão do acervo – idealizado com a finalidade de preservar a memória do teatro e da cultura brasileira – pretende contribuir com estudiosos e estudantes de cultura em geral.

Foto: Matheus Jose Maria.

Sobre as Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC | As Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC trazem ao público seleções dos figurinos e outros itens de peças encenadas pelo CPT. Um minucioso trabalho de pesquisa possibilitou a recomposição e restauro de mais de 150 trajes cênicos compostos por cerca de 470 itens, de 19 espetáculos: “Eu Estava em Minha casa e Esperava que a Chuva Chegasse”, “Lamartine Babo”, “A Falecida Vapt-Vupt”, “Senhora dos Afogados”, “Macunaíma”, “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, “Antígona”, “Foi Carmen”, Fragmentos Troianos, Gilgamesh, Medeia, Medeia 2, Nossa Cidade, Toda Nudez Será “Castigada”, “Trono de Sangue”, ‘A Pedra do Reino”, “Vereda da Salvação” e “Xica da Silva”. Em seguida, os figurinos foram registrados pelo fotógrafo Bob Sousa e essas fotos são hoje o fio condutor das Coleções. Também está disponível uma Coleção dedicada aos Cartazes produzidos para a divulgação das montagens do grupo.

Sobre o Sesc Memórias | O Sesc Memórias atua, desde 2006, na coleta, higienização, organização, guarda e disponibilização da documentação produzida pela instituição com o propósito de preservar e difundir suas memórias. Integram seu acervo os registros produzidos desde a criação do Sesc, em 1946. São diversos gêneros, suportes e formatos de documentos que assinalam a ação finalística da instituição e seus processos de trabalho, como materiais de divulgação, fotografias, produtos institucionais e relatórios, entre outros. Seu acervo contribui para a reflexão acerca do trabalho desenvolvido pela instituição, bem como para a promoção de pesquisas e de produção de conhecimentos, na medida em que é acessível ao público interno e externo, reforçando a memória como um valor a ser cultivado.

CPT_SESC – 40 ANOS  

O Centro de Pesquisa Teatral foi criado em 1982 como laboratório permanente de criações teatrais, formação de atrizes, atores, dramaturgas e dramaturgos. Ao longo de quatro décadas, ganhou reconhecimento da crítica e de seus pares no Brasil e em outras partes do mundo como referência no fazer teatral. Foi coordenado por Antunes Filho por 37 anos, período no qual formou mais de mil profissionais das artes cênicas e apresentou 46 espetáculos. Em 2020, passado um ano da morte do diretor, o CPT expandiu suas ações em busca do constante desenvolvimento que o teatro contemporâneo exige, mantendo o diálogo com o seu legado.  A programação apresenta ciclos de debates, mostras digitais, cursos, podcasts e oficinas, entre outras atividades com artistas e técnicos de diversas formações e instâncias da produção teatral, a fim de buscar a realização de um trabalho interdisciplinar a que sempre se propôs o CPT_SESC.

Confira a programação completa no site do CPT_SESC  e nas redes sociais:/cptsesc.

Instagram Sesc Memórias.

Informações sobre as Coleções Digitais, Pesquisa e Memória do Sesc:  sescmemorias@sescsp.org.br.

Serviço: 

Eu Estava em Minha Casa e Esperava Que A Chuva Chegasse – Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC  

[Disponível na plataforma Sesc Digital]

Acervo digital composto de fotos dos figurinos feitas pelo fotógrafo Bob Sousa a partir do trabalho de higienização e reparos do acervo realizado pelo Sesc Memórias e peças gráficas, além de relatos de participantes da série “Decupando espetáculos” e o vídeo do espetáculo na íntegra.

(Fonte: Assessoria de Imprensa CPT_SESC | Sesc Consolação)

Mais da metade da população da Amazônia Legal e Centro-Oeste sofre com poluição causada por queimadas, aponta estudo

Amazônia Legal, por Kleber Patricio

Foto: Marizilda Cruppe/Amazônia Real.

Mais de 20 milhões de habitantes da Amazônia Legal e do Centro-Oeste do Brasil convivem por mais de seis meses ao ano com poluição do ar constante gerada por queimadas na Floresta Amazônica. O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) com dados de satélite do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas em Médio Prazo analisados entre 2010 e 2019. Os resultados estão publicados na edição de sexta (28) da revista “Cadernos de Saúde Pública”.

Os incêndios, segundo observação dos cientistas, são provocados no processo de produção agropecuária. Esse tipo de queima de biomassa é uma das etapas para derrubada da floresta e gera partículas poluentes chamadas de material particulado fino. O estudo classifica a qualidade do ar de acordo com a Organização Mundial da Saúde, que determina que a concentração máxima aceitável desse material no ar é de 15 microgramas por metro cúbico em uma média diária. Acima disso, a concentração passa a ser de risco para a saúde humana.

Para efeitos de comparação, algumas áreas da região metropolitana da cidade de São Paulo convivem com níveis altos de poluição por até 80% dos dias do ano. Já a área estudada, que compreende as regiões Norte e Centro-Oeste mais o estado do Maranhão, conviveu quase inteiramente com níveis preocupantes de poluição por, pelo menos, metade do ano durante uma década. A área equivale a 68% do território brasileiro e conta com mais de 40 milhões de habitantes no total.

“É consolidado que a poluição faz mal à saúde. Sabemos que tem consequências cardiovasculares importantes e efeitos respiratórios”, afirma Eliane Ignotti, epidemiologista, professora da UNEMAT e uma das autoras do artigo. “Essa poluição por queima de biomassa interfere na qualidade de vida das pessoas”, avalia. Longe de ser esporádica, a exposição sofrida pela população amazônida, tanto de cidades pequenas quanto grandes, acontece todos os anos no período da seca. Por isso, os efeitos sobre a saúde e qualidade de vida da população também são sentidos ao longo do tempo.

Consequentemente, diz Ignotti, estes efeitos terão impacto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões afetadas. “Em termos de custo, serão milhões de reais, que poderiam ser usados para outras finalidades”, avalia a pesquisadora. Para os cientistas, a poluição na área monitorada piorou nos últimos cinco anos com a redução de políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente. O artigo alerta que os municípios mais impactados pela má qualidade do ar estão na região conhecida como arco do desmatamento, que envolve Acre, Rondônia, sul do Amazonas e do Pará e norte do Mato Grosso.

O próximo passo da equipe é medir os impactos econômicos e sociais da elevada exposição da população brasileira à poluição do ar. “Os riscos de desenvolver problemas de saúde não são iguais para todos os indivíduos. Eles são maiores para os mais vulneráveis, ou seja, crianças, idosos e pessoas em vulnerabilidade social e econômica”, afirma Ignotti. “Mas é importante frisar que toda a população está exposta e os tomadores de decisão precisam ficar atentos”, conclui.

(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)

MIS recebe feira de adoção

São Paulo, por Kleber Patricio

Feira de adoção realizada no MIS em 2015. Foto: Leticia Godoy.

Venha conhecer seu novo melhor amigo. No dia 29 de julho, o Museu da Imagem e do Som (MIS) promove uma feira de adoção em parceria com o Cabana Burger. O Cabana Pet Festival, evento totalmente gratuito, será realizado em prol da ONG Amigos de São Francisco para o incentivo à adoção consciente e o combate aos maus tratos e ao abandono animal.

A programação da feira, que acontece na área externa do Museu, é destinada aos animais de estimação e contará com um pet place, distribuição de brindes e pontos de venda de hambúrguer e cerveja.

Sobre a ONG Amigos de São Francisco

A Amigos de São Francisco nasceu em março de 2012, ainda sem muita ideia de onde chegaria, nem de quantos animais teria a oportunidade de salvar. Hoje, são mais de 2.000 finais felizes e milhares de sorrisos acumulados promovendo a adoção de animais abandonados e a luta pelo combate aos maus tratos e a crueldade animal. Todos os protegidos são castrados, vacinados, vermifugados e saudáveis. Mais do que a nobre missão de levar alegria para a casa das pessoas, é poder fazer amigos com isso e assim espalhar a rede da família do bem – composta por adotantes, voluntários, padrinhos e parceiros. Saiba mais: https://amigosdesaofrancisco.com.br/ong.php.

Serviço:

Cabana Pet Festival no MIS

Local: Estacionamento e área externa

Data: 29/7, 10h às 18h

Ingresso: gratuito, sem necessidade de retirada antecipada

Classificação: Livre.

(Fonte: Museu da Imagem e do Som)