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FETESP chega à 30ª edição celebrando a produção cênica estudantil do Estado de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo ‘Esculhamas Urbanas’, no 29º FETESP. Foto: Camila Fontenele/Arquivo Conservatório de Tatuí.

O Conservatório de Tatuí está com inscrições abertas para a 30ª edição do Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo (FETESP). O evento, que será realizado entre os dias 19 e 25 de julho, promove uma imersão nas artes da cena e proporciona para estudantes e artistas um grande intercâmbio cultural. Para esta edição, serão selecionados até 8 projetos de grupos estudantis paulistas. No site do Conservatório de Tatuí, as pessoas interessadas encontram o regulamento completo, com todas as orientações para participar. As inscrições podem ser efetuadas até o dia 25 de abril, gratuitamente, pelo formulário eletrônico.

Estão aptos para participação, grupos e coletivos teatrais de estudantes vindos de escolas públicas ou particulares, sejam de Ensino Fundamental, Médio, Técnico, Superior ou Livres da área de artes cênicas, sediados no estado de São Paulo. O Festival reúne inúmeras atividades, como oficinas formativas, residência artística, mostras estudantis, apresentações de grupos e artistas convidados(as), além de oficinas e estágios remunerados em produção e apreciação cênica.

A 30ª edição do FETESP selecionará até 8 propostas cênicas, que podem ser desde espetáculos, experiências em vídeo (peça filme, vídeo teatro etc.), criações em processo (trabalhos não concluídos), intervenções artísticas, performances e outras manifestações. A curadoria dos trabalhos escolhidos será realizada por uma comissão designada pela Gerência Artística e Pedagógica de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, e os grupos selecionados receberão premiação no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), incluindo alimentação e estadia por cinco dias. As despesas relativas ao transporte e montagem do espetáculo, além de uma eventual extensão de estadia no município, são de responsabilidade de cada grupo.

Serão avaliados critérios como a consistência artística e pedagógica, relevância e inovação do tema, capacidade de execução técnica do projeto, entre outros fatores. É importante que os grupos interessados leiam atentamente o regulamento, prestando atenção aos requisitos de inscrição para validação da proposta de participação. A ausência de algum deles poderá acarretar a desclassificação.

30º FETESP: relevância e destaque no cenário teatral

A história do evento iniciou em 1977, capitaneada por Moisés Miastkwosky e pelo então diretor do Conservatório de Tatuí, o professor José Coelho de Almeida. Inicialmente, o Festival foi promovido em esfera municipal, causando uma grande movimentação teatral na cidade. Já o ano de 1982 marca a primeira edição do Festival realizada em âmbito estadual, por meio do Decreto número 18.434/82.

Segundo Antonio Salvador – gerente artístico e pedagógico de artes cênicas do Conservatório de Tatuí, chegar à 30ª edição do FETESP reserva infinitos motivos para comemorar. “O Festival viveu uma pausa significativa em sua realização, sendo retomado de uma forma inédita e inovadora, descentralizando as barreiras físicas da instituição. São 30 edições e mais de quatro décadas de organização, muitas histórias para contar, vidas que foram transformadas e uma estrutura que poucas escolas do gênero promovem no país”, celebra.

Em 2022, após um hiato de sete anos, o Festival é retomado em sua 27ª edição. Realizado pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, por meio da Sustenidos Organização Social de Cultura – atual gestora do Conservatório de Tatuí, o resgate do projeto marca uma grande reformulação dos moldes do FETESP: o evento foi atualizado e expandido, ocupando diferentes espaços ao redor da cidade em uma semana de intensa programação cultural.

Ainda segundo Salvador, mais do que um evento, o FETESP é também um divisor de águas para a descoberta e formação de profissionais da área. “Já recebemos inúmeros depoimentos de artistas paulistas que passaram pelo Festival e que essa imersão permitiu a descoberta vocacional de muitos deles. Ao longo de uma semana de evento, estudantes em diversos níveis de formação têm contato com diferentes esferas da produção teatral, permitindo uma percepção real do que é fazer e viver teatro”, comenta.

O FETESP chega à sua 30ª edição como um dos principais expoentes do gênero do estado de São Paulo, também do país. Este ano, novamente, o evento promoverá uma programação intensa, totalmente gratuita e com uma série de encontros e intercâmbio de saberes entre estudantes, docentes, convidados e representantes das principais instituições de teatro estaduais. Um dos destaques já em negociação, o Festival trará a apresentação da atriz, pianista e cantora Cida Moreira.

Além da 30ª edição do FETESP, o ano de 2025 será marcado por grandes iniciativas para o setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí: o lançamento do curso de especialização em Teatro Musical, uma das únicas formações regulares do país oferecida por uma instituição pública; e um prédio novo, totalmente reformado, para sediar os cursos de Artes Cênicas.

As inscrições para a 30ª edição do FETESP são gratuitas e podem ser feitas até 25 de abril por meio do formulário eletrônico. Dúvidas e solicitações relacionadas ao regulamento devem ser encaminhadas exclusivamente à equipe organizadora por e-mail fetesp@conservatoriodetatui.org.br.

Serviço:

30º FETESP – Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo

Inscrições: até 25 de abril de 2025

Seleção dos espetáculos: 26 de abril a 26 de maio de 2025

Abertura oficial: 19 de julho de 2025

Cerimônia de Encerramento do 30º FETESP: 25 de julho de 2025

Formulário para inscrições

O Conservatório de Tatuí e a Sustenidos Organização Social de Cultura agradecem aos patrocinadores que apoiam nossas atividades por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Patrocinadores do Conservatório de Tatuí: Instituto CCR, Rede Itaú, Zanchetta, Cipatex, Drogal, Marquespan, Sicoob

Sobre o Conservatório de Tatuí

Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório de Música e Teatro de Tatuí é uma das mais respeitadas escolas de música e artes cênicas da América Latina, importante equipamento de formação e difusão artística da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Oferece mais de 100 cursos regulares, livres e de aperfeiçoamento, todos gratuitos, nas áreas de Artes Cênicas, Música Erudita, Música Popular e Educação Musical. Atende cerca de 3.000 estudantes anualmente, vindos(as) de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura.

Conservatório de Tatuí

Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí, SP

Tel.: (15) 3205-8444

Funcionamento: segunda a sexta, das 08h às 17h e das 18h às 22h

Bilheteria: terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h. Para eventos realizados às segundas-feiras, aos sábados, domingos e feriados, a bilheteria também abrirá duas horas antes da apresentação. www.conservatoriodetatui.org.br.

(Com Gabriel Fabri/FSB Comunicação)

Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene se apresenta no Sesc Avenida Paulista

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Instrumental Sesc Brasil.

O berimbau é um instrumento de resistência cultural que atravessou o Atlântico e, no Brasil, tornou-se símbolo de luta pela liberdade. Nessa entoada, a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene, formada por capoeiristas, músicos e pessoas da comunidade da Vila Pirajuçara, Butantã, reúne seu naipe potente nos dias 12 e 13 de abril, sábado e domingo, no Sesc Avenida Paulista.

Na apresentação, os berimbaus são afinados e divididos em: berimbau gunga ou berra-boi (som grave), de centro (som médio) e o viola ou violinha (som mais agudo), além do ‘Berimbum’, com som super grave, que é tocado com arco de violoncelo. Juntos, interpretam toques da capoeira, canções e ritmos da música brasileira. Algumas peças são instrumentais; em outros momentos, vozes entoam versos. Instrumentos percussivos como o pandeiro, o triângulo, o agogô, atabaque, kalimba, zabumba e ganzá se revezam para completar a sonoridade.

A Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene é um coletivo musical que valoriza a cultura afro-brasileira. Criada em 2007, em São Paulo, a orquestra une capoeiristas e músicos para apresentações que misturam ritmos tradicionais e contemporâneos. O grupo é composto por Dinho Nascimento, Gabriel Brilé, Cecília Pellegrini, Luís Henrique Meira, Wagner Branco, Tchaca Souza, Pedro Romão e Décio Sá.

Serviço:

Orquestra de berimbaus do Morro do Querosene

Dias 12 e 13 de abril de 2025 | sábado e domingo, às 17h

Local: Térreo

Duração: 60 minutos

Grátis | Livre

Sesc Avenida Paulista

Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo, SP

Fone: (11) 3170-0800

Transporte público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.

(Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)

FGV Arte inaugura exposição ‘Afro-brasilidade, homenagem a dois Valentins e a um Emanoel’

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Silvana Mendes | Série II Afetocolagens – Fotografia impressa em papel de algodão.

‘Afro-brasilidade, uma homenagem a dois Valentins e a um Emanoel’ é o título da quinta exposição da FGV Arte. A mostra tem curadoria de Paulo Herkenhoff e João Victor Guimarães e reúne mais de 300 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e documentos históricos. A abertura, marcada para o dia 10 de abril a partir das 19h, na Praia de Botafogo, 190, contará com apresentações artísticas e a presença de importantes nomes do segmento. O acesso à galeria é gratuito.

Dando ênfase à produção artística afro-brasileira, a exposição apresenta diferentes perspectivas de representação cultural, evidenciando a pluralidade e a riqueza da arte produzida por grandes nomes como Aleijadinho, Mestre Athaíde e Mestre Valentim e criações contemporâneas de Rosana Paulino, Felippe Sabino, Lucia Laguna e Sérgio Vidal, entre outros. Paulo Herkenhoff, em sua curadoria, prezou pela justaposição e pela complexidade histórica da arte afro-brasileira, trazendo uma abordagem que não esconde o período escravista do país. “A exposição foi concebida como um tecido que se expande e se entrelaça, conectando diferentes tempos, territórios e perspectivas. A mostra transita desde o pano da costa, elemento presente nos rituais da vida africana, até esculturas históricas que dialogam com a ancestralidade”, conta o curador.

A literatura brasileira também tem destaque em Afro-brasilidade, homenagem a dois Valentins e a um Emanoel. Além da dupla dedicada a Machado de Assis, composta de um retrato e de um manuscrito, a escritora Carolina Maria de Jesus tem reproduzido, em uma parede inteira, o conhecido diálogo com Clarice Lispector, retratado por Paulo Mendes Campos.

A concepção de culturas afro-brasileiras, no plural, foi também pensada pelos curadores de acordo com as diferenças geográficas. A coletiva reúne artistas e pensadores que fundamentam o que se pode compreender como afro-brasilidade no plano nacional. Segundo o curador adjunto, João Victor Guimarães, sua prioridade é destacar artistas fora do mercado sudestino, como os artistas baianos e nordestinos: “Nós temos obras de artistas de diversos estados do Brasil. As identidades afro-brasileiras se manifestam de diferentes formas em diferentes regiões. Então, atendendo a esse entendimento, buscamos uma ampliação geográfica para a exposição. Além, claro, da destreza técnica, da coerência da produção, da relevância de cada artista, porque nós entendemos que são desses trabalhos que a exposição é feita”, completa Guimarães.

Rubem Valentim | Relevo emblema, 1979.

Além da pluralidade territorial, a mostra se preocupa em resgatar do esquecimento artistas historicamente marginalizados no circuito artístico. É o caso, como afirmou Paulo Herkenhoff, da tela inédita da artista gaúcha Maria Lídia Magliani, My baby just cares for you, nunca exposta ao público.

A potência metafórica da arte também dialoga, na exposição, com questões centrais da sociedade brasileira. Quando questionado sobre o papel transformador da arte, Herkenhoff lembrou que “ninguém está vindo para enfeitar o mundo”. A pintura de Alberto Pitta, em seu monocromo branco, ou a obra de Abdias Nascimento, grande nome na luta antirracista, por exemplo, são um convite à reflexão, no qual “qualquer obra feita por um artista afrodescendente pode ser considerada como uma obra de resistência”.

Artistas [ordem alfabética]:

Abdias do Nascimento, Adir Sodré, Adriana Varejão, Adriano Machado, Agnaldo Manoel dos Santos, Alberto Pitta, Aleijadinho, Alexandre Ignácio Alves, Almir Lemos, Almir Mavignier, Andrea Fiamenghi, Andréa Hygino, Andy Warhol, Antônio Malta, Antonio Obá, Antônio Roiz Monteiro, Arjan Martins, Arnauld Julien Palliére, Arno Malinowisk, Auguste Petit, Ayrson Heráclito, Bauer Sá, Belmiro de Almeida, Brendon Reis, Caetano Dias, Carppio de Morais, Cesare Ripa, Christian Cravo, Cleonice Dias Rodrigues, Dalton Paula, Daniel Jorge, David Sol & Luan Gramacho, Di Cavalcanti, Diogum, Domingos Caldas Barboza, Douglas Ferreiro, Edival Ramosa, Eduard Hildebrandt, Eduardo Malta, Emanoel Araújo, Emanoel Saravá, Emmanuel Zamor, Estêvão Silva, Felipe Rezende, Felippe Sabino, Flávio Cerqueira, Francisca Manoela Valadão, Francisco Galeno, Gervane de Paula, Gilberto Filho, Giovanni Domenico Tiepolo, Glenn Ligon, Grupo EmpreZa, Guilherme Almeida, Guilhermina Giusti, Gustavo, Magalhães, Gustavo Moreno, Guy Veloso, Heberth Sobral, Heitor dos Prazeres, Igor Rodrigues, Jaime Lauriano, Jasi Pereira, Jeff Alan, Jefferson Medeiros, Jeisiekê de Lundu, João Timóteo da Costa, Jorge dos Anjos, José Adário, José Medeiros, Jota, Julien Palliére, Julio Alves, Karamujinho, Keila Sankofa, Kika Carvalho, Lucas Arurahy, Lucia Laguna, Luiz Pedra, Lyz Parayzo, Manoel Messias, Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Marcelo Solá, Marcone Moreira, Marcos Roberto, Marepe, Maria Lidia Magliani, Maria Lira Borges, Marilú Cerqueira, Matheus Marques Abu, Mauricio Hora, Mauricio Igor, Maurino de Araújo, Maxwell Alexandre, Mestre Athaíde, Mestre Didi, Mestre Valentim, Michel Onguer, Milton Guran, Milton Ribeiro, Modesto Brocos, Moisés Patrício, Mulambö, Nádia Taquary, Negalê, Nicolas Soares, Osvaldo Gaia, Ottone Zorline, Paiva Brasil, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Paulo Roberto Soares Santos, Pedro Carneiro, Pedro Weingartner, Pierre Verger, Pinto Bandeira, Quinca Moreira, Roberto Okinaka, Rodolfo Bernardelli, Romulo Vieira Conceição, Rosana Paulino, Rose Afefé, Rubem Valentim, Scherzer Zeh, Sebastião Anuário, Sergio Adriano H, Sergio Vidal da Rocha, Shai Andrade, Sidney Amaral, Silvana Mendes, Simplice Ajayi, Siwaju Silva, Sonia Gomes, Tadáskía, Tarso Tabu, Thiago Fonseca, Thiago Martins de Melo, Tiago Sant’ana, Ugo Zacaganni, Vik Muniz, Vitor Meireles de Lima, Walter Firmo, Willian Zorach e Yhuri Cruz.

Walter Firmo | Foto Clementina de Jesus, 1977.

*A lista de obras e artistas pode sofrer alterações.

O acesso à galeria é gratuito e a mostra fica em exibição até agosto de 2025. A exposição Afro-brasilidade, uma homenagem a dois Valentins e a um Emanoel, traz consigo uma programação educacional gratuita, incluindo palestras, minicursos, seminários e oficinas.

Sobre os curadores:

Paulo Herkenhoff

Paulo Herkenhoff (Cachoeiro de Itapemirim, ES). Curador, crítico de arte, artista é hoje um dos curadores mais importantes do país. Atuou em instituições nacionais e internacionais. Assinou a 24ª edição da Bienal de São Paulo (1998), conhecida como a Bienal antropofágica. Foi diretor de instituições renomadas como o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu de Arte do Rio. Foi curador assistente do MoMa, em Nova York. Atualmente é curador chefe da FGV Arte, no Rio de Janeiro.

João Victor Guimarães

João Victor Guimarães (Salvador, BA) é crítico de artes visuais, pesquisador e curador. Graduando em Artes na Universidade Federal da Bahia (Ufba), recentemente colaborou para a fundação do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, no qual atuou como curador assistente. Desempenhou a mesma função no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), durante a exposição Raizes: começo, meio, começo. No Brasil, como crítico de arte, colabora para três das mais importantes revistas de artes do país: Select, DASArtes e Bravo! Atualmente, é curador da exposição Ecos malês, na Casa das Histórias de Salvador, eleita a “Segunda Melhor Exposição Coletiva do Brasil” no ano de 2024, por votação popular na premiação da Select. Está curando, com Paulo Herkenhoff, a exposição Afro-brasilidade, na FGV Arte, Rio de Janeiro.

A FGV Arte

Localizada na sede da FGV, em Botafogo, no Rio de Janeiro, a FGV Arte é um espaço voltado à valorização, à experimentação artística e aos debates contemporâneos em torno da arte e da cultura, buscando incentivar o diálogo com setores criativos e heterogêneos da sociedade, dividindo-se em três eixos principais: Exposições, publicações e atividades educacionais – acadêmicas e práticas. Tem como curador chefe, o crítico Paulo Herkenhoff. arte@fgv.br

Serviço:

Exposição Afro-brasilidade, homenagem a dois Valentins e a um Emanoel 

Terça a sexta, das 10h-20h, sábado e domingo, das 10h-18h

Em cartaz até agosto de 2025

Praia de Botafogo, 190.

Programação educacional paralela da exposição Afro-Brasilidade:

Palestra de abertura e diálogo com os curadores da exposição Afro-brasilidade, com Paulo Herkenhoff e João Victor Guimarães

11 de abril de 2025, 15h

Auditório, FGV Botafogo

Minicurso – Economia e mercado da arte: o valor da arte além do preço, com Thierry Chemalle (FGV) e convidados

14 e 15 de abril, 15h-17h

16 de abril, 14h-18h

Auditório 1013, FGV Botafogo

1º Seminário de Curadoria de Arte Afro-brasileira

13 a 15 de maio – horário a definir

Auditório, FGV, Praia de Botafogo, 190.

Convidados confirmados: Amanda Carneiro (Masp)

André Pitol (36ª Bienal de SP)

Cláudia Rocha (MNBA)

Claudinei Roberto da Silva (Curador independente)

Deri Andrade (Projeto Afro, Inhotim)

Ynaê Lopes dos Santos (Centro Cultural Rio Áfricas)

Oficinas confirmadas: 

26 de abril – 10h às 12h 

Oficina: Desenhar o Mundo

Artista: Pedro Carneiro

Faixa etária livre

24 de maio – 10h às 12h 

Oficina com Felipe Sabino

Artista: Felippe Sabino

Faixa etária livre

28 de junho – 16h às 18h

Oficina com Panmela Castro

Artista: Panmela Castro

Faixa etária livre

23 de agosto – 10h às 12h

Oficina com Andréa Hygino

Artista: Andréa Hygino

Faixa etária livre

* Toda a programação da FGV Arte é livre e gratuita, mediante inscrição prévia por meio de formulário disponibilizado no Instagram da FGV Arte. As vagas são limitadas.

(Com Márcia Gomes/Insighnet)

Banda Jovem do Estado abre temporada com concertos gratuitos no CEU Veredas e Sala São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Concerto da Banda Jovem do Estado. Foto: Robs Borges.

A Banda Jovem do Estado, grupo artístico ligado à Emesp Tom Jobim abre a temporada 2025 com dois concertos gratuitos: no dia 12 de abril, sábado, às 11h, no CEU Veredas e 13 de abril, domingo, às 11h, na Sala São Paulo. As apresentações terão regência de Mônica Giardini e integram o programa Mosaicos Sinfônicos. O repertório, conectado à música sinfônica para bandas e orquestras de sopros, traz elementos contemporâneos e tradicionais, com composições de Carolyn Bremer (1957–2018), Satoshi Yagisawa (1975 -), Rolf Rudin (1961 -), Paul Hindemith (1895–1963) e Anderson Mattos.

Em mais de 30 anos de atividades, a Banda Jovem do Estado equilibra em seus programas o repertório tradicional de banda sinfônica com arranjos de peças eruditas, composições populares e concertos temáticos, sob a regência de Mônica Giardini.

Mônica Giardini, regente

Doutora e mestre pela ECA-USP, com formação em piano, e bacharel em violão e pedagogia plena. Estudou regência orquestral e de banda com os maestros Osvaldo Lupi, Willian Nichols, Roberto Farias, Alceo Bocchino, Fábio Mechetti, Roberto Duarte, Aylton Escobar, Eleazar de Carvalho e Juan Serrano, do qual foi assistente na Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Recebeu o troféu Mulher em Sol Maior, o Prêmio Mulheres no Mercado e o Prêmio Excelência Mulher.

Banda Sinfônica Jovem do Estado

Com mais de 30 anos de atividades, a Banda Sinfônica Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura – equilibra em seus programas o repertório tradicional de banda sinfônica com arranjos de peças eruditas, composições populares e concertos temáticos. Com uma proposta que proporciona vivência pedagógica e prática artística versátil aos bolsistas, a Banda os prepara para a rotina profissional.

Serviço:

Banda Jovem do Estado Mosaicos Sinfônicos 

Banda Jovem do Estado

Mônica Giardini, regência

PROGRAMA

CAROLYN BREMER (1957–2018)

Early Light – 5’50”

SATOSHI YAGISAWA (1975 -)

Primavera – Beautiful Mountain Winds – 8’

ROLF RUDIN (1961 -)

Lied Ohne Worte – 6’20”

PAUL HINDEMITH (1895–1963)

Symphony in Bb – 19′

I – Moderately fast, with vigour

II – Andante grazioso

III – Fugue (rather broad)

ANDERSON MATTOS

Nas montanhas geladas – 9’13”

Concertos:

12 de abril, sábado, 11h, CEU Veredas

13 de abril, domingo, 11h, Sala São Paulo

Entrada franca

A temporada da Banda Sinfônica Jovem do Estado conta com patrocínio do Bank Of America, Crédit Agricole, Wallerstein e Cultura Inglesa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)

Pascale Marthine Tayou apresenta ‘Brazilism’ na Gentil Carioca São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Pascale Marthine Tayou – Cotonnade/Wool Balls, 2025 – aglomerado de novelos de lã [wool yarn cluster] – 120 x 150 x 17 cm [47 1/4 x 59 x 6 3/4 in] (PAS 056) Pascale Marthine Tayou. Fotos: Pedro Agilson.

A Gentil Carioca apresenta a nova exposição individual de Pascale Marthine Tayou – sua segunda na galeria e a primeira em São Paulo. Nascido em 1966, em Nkongsamba, Camarões, Tayou vive e trabalha entre Ghent, Bélgica, e Yaoundé, Camarões. Conhecido por sua abordagem inovadora e dinâmica da arte, Tayou exibirá um conjunto de novas obras criadas especialmente para esta ocasião. Explorando sua prática multifacetada, que transcende meios e aborda temas como mobilidade, troca cultural e as complexidades da identidade, a exposição dá continuidade à reflexão do artista sobre suas origens africanas e o mundo globalizado. A mostra tem colaboração da Galleria Continua.

Com uma carreira que inclui importantes eventos internacionais como Documenta, Bienal de Veneza e São Paulo e Tate Modern, o trabalho de Tayou segue sendo uma poderosa reflexão sobre a interconexão das culturas e o lugar do indivíduo na aldeia global.

“O Brasil é a ilustração perfeita do ‘mundo inteiro’. Um país que é a soma total das paixões humanas, uma exposição para folhear as páginas de um sonho global. Brazilism é um convite para passear aqui e em outros lugares, um passeio por um campo de flores entremeado de suaves espinhos”, afirma Tayou.

Serviço:

Pascale Marthine Tayou: Brazilism

Exposição: 1º de abril a 10 de maio

Visitação: Segunda a sexta, das 10h às 19h e sábados, das 11h às 17h

Local: A Gentil Carioca São Paulo

Travessa Dona Paula, 108 – Higienópolis, São Paulo – SP

https://www.agentilcarioca.com.br/.

(Com Erico Marmiroli/Marmiroli Comunicação)