Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Arpilleras: criando narrativas através de técnica de costura chilena, no Sesc Santana

São Paulo, por Kleber Patricio

Técnica têxtil chilena se torna instrumento de memória, denúncia e expressão no acampamento formado por mais de 700 famílias em luta por terra e dignidade. Foto: Divulgação.

O Sesc Santana traz para seu Espaço de Tecnologias e Artes (ETA) artistas que usam as técnicas de bordado e costura chilena (arpilleras), mostrando que a costura é expressão artística e um instrumento de resistência e recordação. No dia 24 de maio, sábado, com entrada gratuita, o evento propõe uma programação inclusiva e interativa, com exposições, instalações multimídia e oficinas abertas ao público.

A tradicional técnica têxtil das arpilleras, criada por bordadeiras da comunidade de Isla Negra, no Chile, atravessa fronteiras e se reinventa como forma de resistência no Acampamento Marielle Vive, localizado em Valinhos, interior de São Paulo. Com retalhos e sobras de tecido, mulheres do acampamento utilizam a arte para bordar histórias de luta, memória e esperança.

As arpilleras surgiram como fonte de renda em comunidades empobrecidas chilenas e ganharam força política durante a ditadura militar como ferramenta de denúncia e expressão. Hoje, esse mesmo espírito se manifesta nas mãos das bordadeiras do acampamento, que transformam dor e resistência em arte.

Serviço: 

Data do evento: 24/5 – sábado – das 13h às 17h.

A partir de 16 anos

Gratuito

Endereço: Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo.

Local: Espaço de Tecnologias e Artes (ETA) 30 lugares

Duração: 240 minutos

Acesso para pessoas com deficiência – estacionamento

Estacionamento – R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 a hora adicional – desconto para credenciados.

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização de trava de segurança). 19 vagas.

Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP.

(Com Leandro Pereira/Assessoria de imprensa Sesc Santana)

Pesquisa do governo do estado busca realizar levantamento sobre bem-estar animal

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Alec Favale/Unsplash.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), por meio da Diretoria de Bem-estar Animal, reenviou na última sexta-feira (16) a pesquisa estadual de bem-estar animal aos municípios que ainda não participaram do levantamento. A iniciativa tem como objetivo atualizar e ampliar o diagnóstico sobre a atuação das prefeituras em ações de controle populacional e atendimento a cães e gatos.

Desde seu lançamento, em 2024, a pesquisa contou com a adesão de 151 dos 645 municípios paulistas. A expectativa é de que, nesta nova etapa, os demais municípios que não responderam anteriormente participem do levantamento. Direcionado às administrações municipais, o formulário busca reunir informações sobre estruturas disponíveis, serviços oferecidos e demandas locais relacionadas ao bem-estar animal. “É essencial que todos os municípios participem da pesquisa. Ter esse retrato completo do estado nos permite tomar decisões mais assertivas, priorizar investimentos e oferecer apoio técnico onde for mais necessário”, afirma o subsecretário de Meio Ambiente da Semil, Jônatas Trindade. “A política pública só funciona com base em dados sólidos. Essa é uma oportunidade para as prefeituras contribuírem ativamente na construção de soluções conjuntas para o bem-estar dos animais.”

Oportunidades de melhoria

O levantamento é inédito em âmbito estadual e já revelou lacunas significativas na gestão municipal do bem-estar animal. Entre os municípios que participaram em 2024, 45% relataram casos de acumulação de animais e 62,3% oferecem serviços permanentes de castração. Apenas 24,5% informaram ter realizado algum levantamento sobre animais em situação de rua — dado que reforça a importância de ampliar o mapeamento.

As informações coletadas subsidiarão políticas públicas como o Programa Meu Pet, que já entregou clínicas e consultórios veterinários em diversas regiões do estado, além de viabilizar ações essenciais como castração, identificação e registro da população de cães e gatos, incentivo à adoção de animais abandonados e campanhas de conscientização sobre guarda responsável, vacinação periódica e controle populacional. Com base nos resultados, a Semil poderá intensificar o apoio técnico aos municípios e ampliar o alcance das políticas públicas, com impactos positivos no controle populacional e na prevenção de zoonoses.

Os municípios que ainda não responderam ao questionário receberão um novo link por e-mail, com prazo estendido para o envio das informações. A Diretoria de Bem-estar Animal da Semil também disponibilizará suporte técnico às prefeituras que tiverem dúvidas durante o preenchimento.

(Fonte: Approach Comunicação)

Andrea Schwarz conquista mercado editorial com livro que prova que sua história não se limita a uma cadeira de rodas

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Andrea Schwarz nunca permitiu que sua identidade fosse definida por um diagnóstico. Sua trajetória não é sobre a perda dos movimentos das pernas, mas sobretudo o que construiu a partir dali. Seu novo livro, ‘Eu parei de andar e aprendi a voar’, publicado pela editora FinAppLab, não é apenas um relato pessoal, mas um convite para enxergar desafios como pontos de partida – e não como barreiras intransponíveis.

Ainda jovem, enquanto cursava a faculdade, Andrea começou a sentir os primeiros sintomas do que mudaria sua vida para sempre. Durante uma viagem, sem aviso, perdeu completamente os movimentos das pernas. O que parecia um episódio isolado se tornou permanente: no hospital, veio o diagnóstico de uma má formação congênita na medula espinhal. Não havia volta, mas havia um caminho.

Diante do inesperado, Andrea tomou uma decisão que mudaria tudo: não seria definida pelas circunstâncias, mas pelas escolhas que faria dali em diante. Sem encontrar espaços para pessoas com deficiência no mercado de trabalho, criou o seu próprio. Ao lado do marido, Jaques Haber, fundou a iigual, uma consultoria especializada em diversidade e inclusão que já ajudou mais de 20 mil profissionais a conquistarem oportunidades no mercado de trabalho. Sua atuação transformadora tornou-a reconhecida como uma das 500 Pessoas Mais Influentes da América Latina pela Bloomberg Línea por quatro anos consecutivos. Também foi nomeada uma das 22 mulheres mais influentes do Brasil pela Marie Claire e recebeu o Prêmio Ibest, colocando o seu perfil entre os dez maiores do país na área de diversidade e inclusão.

Mas Andrea nunca se preocupou em se encaixar em rótulos. Sua vida sempre foi guiada por escolhas e pela recusa em aceitar que houvesse limites para seus sonhos. Como ela mesma diz: “Eu não sou o que me aconteceu. Sou o que escolhi me tornar.”

Agora, ao lançar Eu parei de andar e aprendi a voar, Andrea compartilha sua visão com o leitor. O livro não é um manual de como driblar as dificuldades, nem uma biografia convencional. É um chamado para que cada um olhe para sua própria vida e reflita sobre o que está fazendo com as oportunidades que tem. Não importa quais sejam os desafios, sempre há um novo caminho para seguir.

A obra chega ao público pela FinAppLab, editora boutique que aposta em narrativas transformadoras. Para a CEO da editora, Daniela Metzger Rochman, o impacto do livro vai muito além das páginas. “Andrea não apenas narra sua jornada, mas nos desafia a enxergar as nossas com outros olhos. É um livro que faz o leitor sair diferente do que entrou”, afirma.

Eu parei de andar e aprendi a voar não é sobre limitações, mas sobre movimento. Porque voar nunca foi sobre ter ou não ter asas – mas sobre a decisão de não ficar no chão.

Sobre a autora

Andrea Schwarz é uma empreendedora social, palestrante, influenciadora digital, ativista que transforma desafios em oportunidades. Aos 22 anos, tornou-se uma pessoa com deficiência, e descobriu seu propósito: construir um mundo mais acessível, inclusivo e empático. Fundadora da iigual, consultoria especializada em inclusão e diversidade, a autora já impactou grandes empresas e ajudou mais de 20 mil pessoas com deficiência a entrarem no mercado de trabalho. Foi a primeira mulher com deficiência a ser reconhecida como LinkedIn Top Voice. Foi nomeada entre as 500 Pessoas Mais Influentes da América Latina em 2021, 2022, 2023 e 2024 pela Bloomberg Línea. Entrou na lista das 22 mulheres mais influentes pela revista Marie Claire. Em 2024 Andrea está entre os 10 maiores influenciadores de DEI (IBEST), top 3 Inclusão e Impacto Social (FAVIKON), Influenciador Linkedin Top 9 Brasil (FAVIKON) e entre os 100 maiores influenciadores de RH (RH Summit) Andrea parou de andar e aprendeu a voar.

Instagram: @dea_schwarz

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/andrea-schwarz/.

(Com Caroline Soares/Clacri Comunicação)

Parque Estadual de Vila Velha é excelente opção de lazer nas estações mais frias, com atrações únicas e estrutura para toda a família

Ponta Grossa, por Kleber Patricio

A apenas uma hora de Curitiba, local oferece experiências ao ar livre, gastronomia e paisagens que ganham novos tons com a chegada do inverno. Foto: Divulgação.

Os dias mais frios, colocam o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), em lugar de destaque como uma das principais opções de lazer e turismo de natureza no estado do Paraná. A apenas 90 km da capital do estado, Curitiba (PR), o parque reúne beleza cênica, atrações naturais únicas no mundo e uma infraestrutura completa capaz de receber desde famílias com crianças de todas as idades até grupos de aventureiros.

Durante o inverno, o cenário natural do parque ganha ainda mais charme. A neblina que cobre as formações rochosas nas primeiras horas da manhã confere um ar místico à paisagem, enquanto o contraste entre o céu límpido e as cores terrosas dos arenitos destaca ainda mais os contornos únicos das estruturas milenares, como a famosa formação da ‘Taça’. A luz do inverno também contribui para um espetáculo à parte: o pôr do sol sobre a Lagoa Dourada – já belíssimo em qualquer estação – adquire tonalidades mais suaves, que tornam a experiência ainda mais inesquecível.

A ‘Taça’. Foto: Valterci Santos.

Além da mudança visual, o inverno transforma o comportamento da fauna e da flora local. Algumas espécies de aves se tornam mais fáceis de observar nas áreas abertas, enquanto animais como quatis e tatus, comuns no parque, ajustam seus hábitos ao frio. As trilhas, com temperaturas mais amenas, se tornam ainda mais agradáveis para caminhadas contemplativas e passeios guiados, proporcionando um mergulho profundo na história geológica e na biodiversidade da região.

“O inverno revela um outro lado do Parque Estadual de Vila Velha. A paisagem muda, o ritmo da natureza é diferente e o clima cria um ambiente mais introspectivo, propício para contemplação e momentos de conexão. É uma experiência que surpreende até quem já visitou o parque em outras épocas do ano”, afirma Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha, concessionária responsável pela administração do parque.

Foto: Divulgação.

Para quem busca um passeio completo, a estrutura do parque também oferece opções gastronômicas variadas, que vão de pratos típicos da culinária regional a lanches rápidos e cafés quentes, ideais para aquecer os visitantes após as trilhas. A área de alimentação conta com restaurantes e lanchonetes, além de espaços de convivência pensados para proporcionar conforto e acolhimento, mesmo nos dias mais frios.

Com fácil acesso a partir da capital paranaense, experiências ao ar livre em meio a uma das formações geológicas mais antigas do Brasil e atrações que encantam em qualquer estação, o Parque Estadual de Vila Velha se consolida como destino turístico imperdível, inclusive – ou especialmente – no inverno.

Sobre o Parque Estadual de Vila Velha

Foto: Divulgação.

Localizado a apenas uma hora de Curitiba, o Parque Estadual de Vila Velha é o primeiro parque estadual criado no Paraná, em 1953, e atualmente é uma concessão do Governo do Estado do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra, à Soul Vila Velha, uma empresa do Grupo Soul Parques.

As bilheterias funcionam até as 15 horas. O parque indica, a chegada ainda pela manhã, para que os visitantes possam conhecer seus atrativos – Trilha Arenitos Unimed, Furnas e Lagoa Dourada – se deliciar com as diversas opções gastronômicas e ainda aproveitar as atrações de aventura – Tirolesa, Arvorismo e Cicloturismo. Mais informações podem ser obtidas em https://parquevilavelha.com.br/.

(Com Jana Fogaça/Descomplica Comunicação)

O que seria do Brasil sem imigrantes?

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Dos 150 mil bares e restaurantes da cidade de São Paulo, 20 mil oferecem 40 tipos de culinária herdada de vários países. Isso torna a capital paulista um dos melhores destinos gastronômicos do mundo. Esta diversidade é um dos mais visíveis aspectos da nossa rica cultura, que não é só de um Estado, mas se repete por todo o país. O grande responsável por esta formidável assimilação cultural foi a imigração. Os estrangeiros que decidiram se fixar no Brasil contribuiriam para a formação da maravilhosa amálgama que nos caracteriza. Quase sempre em difícil situação financeira, sem falar o idioma e conhecer os costumes, os recém-chegados souberam explorar as oportunidades ao encontrar solo fértil para se integrar e fazer daqui sua pátria definitiva.

O processo começou com o descobrimento em 1500 e se estendeu pelos 400 anos seguintes, recebendo principalmente portugueses e africanos – estes, como escravos. A grande diversificação de nacionalidades ocorreu entre 1904 e 1930, quando mais de 2 milhões de estrangeiros imigraram para o Brasil; entre eles, espanhóis, poloneses, alemães, russos, romenos, japoneses, libaneses e sírios.

Este assunto é tema do romance Travessias, que conta a história de duas famílias que desembarcam aqui em 1926. O livro retrata situações similares a qualquer imigrante – desde a saída de seu país, a viagem de navio em sofríveis condições, até a árdua adequação à nova vida. Hana, nascida de família rica em Varsóvia, destila frustração ao ver seus planos ambiciosos não se concretizarem. A filha Rivka, que chega a São Paulo pequena, registra em diário seu cotidiano e expectativas. Natan conta a vida de menino pobre em aldeia da Bessarábia, sua adaptação e progresso no Rio.

Fabio Steinberg.

É impossível imaginar como seria o Brasil sem a contribuição dos imigrantes. A boa receptividade e convivência pacífica dão exemplo ao mundo, especialmente neste momento de intolerância de algumas nações em relação a estrangeiros que só sonham por melhores destinos.

O escritor Fabio Steinberg nasceu no Rio de Janeiro, onde se formou em Administração e Jornalismo. Foi executivo, consultor em Comunicações e colaborador de importantes publicações. Travessias – Aventuras e Desventuras de Famílias Imigrantes é seu quarto livro.

(Com Victoria Gearini/LC Agência de Comunicação)