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Teatro Liberdade divulga programação do próximo semestre

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Reprodução/Website do Teatro.

O Teatro Liberdade é administrado pela Infinitus Brazil Entertainment, com direção de Manuel Fernandes, e opera sem qualquer patrocínio ou incentivo fiscal municipal, estadual ou federal. Localizado no bairro da Liberdade, próximo à estação de metrô São Joaquim, o Teatro comporta 905 lugares e tem programação pensada para atender toda a família, além de também ser disponibilizado para locação de eventos corporativos. O espaço se tornou referência de excelência, oferecendo uma programação diversificada e de qualidade. A curadoria, eclética e sempre premium, garante uma experiência única a cada visita, trabalhando com os melhores produtores para assegurar que cada espetáculo seja verdadeiramente excepcional. Confira a programação da casa até março de 2025:

A partir de 6 de novembro

Peter Pan – O Musical da Broadway

A superprodução premiada Peter Pan – O Musical da Broadway, da Touché Entretenimento, chegará ao palco do Teatro Liberdade, em São Paulo, para uma última e breve temporada no mês de novembro. Com direção de José Possi Neto e elenco estelar, o espetáculo, visto por mais de 130 mil pessoas, tem sido um sucesso de público e crítica desde sua estreia no Brasil, em 2018. Estrelado por Mateus Ribeiro, o artista, conhecido por sua versatilidade, promete encantar mais uma vez os espectadores com sua performance brilhante e reconhecida em prêmios como Reverência e Destaque Imprensa Digital. Além disso, o veterano Saulo Vasconcelos, considerado um dos maiores nomes do teatro musical brasileiro, também retorna ao papel do temido Capitão Gancho, repetindo sua marcante atuação na segunda temporada paulistana, apresentada em 2022.

Para essa temporada especial, a produção precisou ser adaptada, resultando em uma versão um pouco menor do musical. No entanto, a montagem segue grandiosa ao contar com grandes nomes dos palcos e parte do cenário original, preservando assim a magia e a qualidade que renderam ao espetáculo mais de 50 indicações aos principais prêmios do gênero.

A história de Peter Pan é um clássico da literatura infantil, escrito por J.M. Barrie, que narra as aventuras de um menino que se recusa a crescer. Peter Pan vive na mágica Terra do Nunca, um lugar onde a imaginação não tem limites e as crianças nunca envelhecem. Junto com a fada Sininho, ele lidera os Meninos Perdidos e enfrenta o temível Capitão Gancho. A trama se desenrola quando Peter Pan leva os irmãos Darling, Wendy, João e Miguel para a Terra do Nunca, onde vivem juntos experiências inesquecíveis, descobrem o valor da amizade e do amor e aprendem importantes lições sobre coragem e lealdade. Peter Pan – O Musical da Broadway é uma oportunidade imperdível para os fãs da obra, com diversas adaptações pelo mundo em versões para palcos, telas e livros, vivenciarem a magia e a emoção desta história clássica em uma produção de alto nível. Não perca essa última chance de embarcar na Terra do Nunca e se encantar com um dos maiores sucessos dos palcos brasileiros. Para vendas e mais informações, clique aqui.

5 de dezembro (única apresentação)

Beatles Abbey Road – The Ultimate Tribute

Se você não teve a oportunidade de ver os FabFour no início da carreira, tocando pelos inferninhos de Liverpool e Hamburgo, ou não esteve no auditório de algum Ed Sullivan Show no auge da Beatlemania, a sua chance de fazer uma viagem aos anos 60 e ter uma ideia de como era estar cara a cara com os reis do iê-iê-iê é assistindo à performance do grupo Beatles Abbey Road. O grupo se destaca ao recriar a atmosfera da época com os terninhos de tecido inglês, as botinhas confeccionadas por Mr. Green – o mesmo artesão que fabricava para os Beatles –, anéis, pulseiras, relógios, instrumentos raros e, principalmente, competência musical. Destacam-se também pelo fiel comportamento no palco. Trejeitos, tiques e manias dos garotos de Liverpool completam o quadro. Não foi por acaso que a cidade natal dos rapazes ingleses se rendeu ao talento dos rapazes de São Paulo. O sonho pode ter acabado, mas a Beatlemania não tem fim. Mais de 2 milhões de pessoas em todo Brasil e no exterior já assistiram e constataram porque Abbey Road, com 1 milhão de cópias vendidas, foi considerado na Inglaterra por três anos consecutivos como a melhor banda Beatles do mundo. Para vendas e mais informações, clique aqui.

11 de dezembro (única apresentação)

Diego Besou – Pronto! Socoorro!

O enfermeiro Diego Besou apresenta Pronto! Socoorro!, um espetáculo como você nunca viu sobre a área da saúde. Afinal, as coisas que acontecem em um pronto-socorro, até Deus duvida. O show conta com a volta de personagens icônicas, como a enfermeira Jussara, Dra. Daniella e Maria de Fátima acompanhante, além da introdução de novas ainda mais surtadas, como a copeira Roseli e a Professora Maria Amélia. O comediante mostra os dilemas que envolvem os profissionais da saúde, desde a sua formação até os plantões caóticos e estressantes em um hospital, da maneira hilária que só ele é capaz de contar. Prepare-se, o hospital Maria Helena vai pegar fogo com as situações mais engraçadas contadas pelo enfermeiro mais desorientado do Brasil.

Sobre Diego Besou | Diego Besou, nascido em Campo Grande/MS, sempre teve talento para fazer as pessoas rirem. Após atuar como enfermeiro por 11 anos, abraçou a carreira de comediante e protagonizou ‘Tô de Plantão’ e ‘Tô de Plantão 2 – Depois que a Terra Parou’, levando milhares de profissionais da área da saúde para teatros em todo o Brasil. Diego se tornou o humorista queridinho da saúde nas redes sociais por publicar vídeos engraçados sobre a rotina dos profissionais da área, o que lhe rendeu mais de 100 milhões de compartilhamentos. Para vendas e mais informações, clique aqui.

12 de dezembro (única apresentação)

Master Maestros III – Time To Love On Christmas

Após sucesso das duas primeiras edições, o projeto Master Maestros promove nova noite natalina e de emoções no Teatro Liberdade em um show inédito e único. Está chegando a hora de se deixar envolver novamente pela magia dos pianos. Idealizado por Manuel Fernandes e sob direção musical do maestro Miguel Briamonte, Master Maestros III – Time To Love On Christmas tem como base dois pianos de cauda no palco. Briamonte estará acompanhado de um maestro convidado, dando vida a um dueto pianístico como nunca visto antes. Além de dois artistas convidados. No repertório, estão lindas e emocionantes canções nacionais e internacionais que exaltam o amor e a chegada do Natal. Para vendas e mais informações, clique aqui.

13 de dezembro (única apresentação)

Os Plantonistas

É um show de humor único feito sob medida para profissionais da saúde. Com quatro talentosos plantonistas/humoristas no palco, Enfermeiro Sincero, A técnica de enfermagem, Dr. Vini e Dalyana Moreno, Os Plantonistas é a dose perfeita de humor para aliviar o estresse e proporcionar momentos de descontração para os profissionais que tanto se dedicam à saúde dos outros. Não perca essa oportunidade única de se divertir e se reconectar com o lado mais leve da vida. Esteja preparado para gargalhar e deixar os problemas do trabalho de lado enquanto admira a brilhante comédia apresentada por esses talentosos profissionais da saúde. A produção e realização são da INALIVE e do Grupo IN. Para vendas e mais informações, clique aqui.

A partir de 12 de março de 2025

Uma Babá Quase Perfeita, o Musical

O divertido e emocionante musical da Broadway, Uma Babá Quase Perfeita, apresentado pelo Ministério da Cultura e BB Seguros, fez sua estreia no Brasil no dia 3 de outubro de 2024, no Teatro Multiplan, localizado no Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, seguindo para uma aguardada temporada em São Paulo, no Teatro Liberdade, a partir de 12 de março de 2025, onde fica em cartaz até maio. Com Eduardo Sterblitch no papel-título, o público poderá embarcar em uma história que aborda temas como a importância da família, o papel dos pais na vida dos filhos e a capacidade de mudança e crescimento pessoal.

A montagem brasileira, produzida pela Touché Entretenimento, capitaneada por Renata Borges, à frente também de títulos como ‘Cinderella – O Musical’, ‘Peter Pan – O Musical da Broadway’, ‘Madagascar’, ‘Bob Esponja’, ‘Paw Patrol’, ‘Beetlejuice’, ‘Alguma Coisa Podre’, e ‘Querido Evan Hansen’, e Alchemation, promete trazer a mesma magia e humor do filme original, que se baseia no romance ‘Alias Madame Doubtfire’ de Anne Fine, publicado em 1987. O musical conta com música e letras de Karey e Wayne Kirkpatrick e texto de Karey Kirkpatrick e John O’Farrell.

Após o sucesso nos cinemas em 1993, com atuação do saudoso Robin Williams, a história foi adaptada para os palcos em 2019 e chegou à Broadway em 2021, conquistando público e crítica. O espetáculo narra a comovente e divertida história de Daniel Hillard, um pai que, após um divórcio difícil, se disfarça como a adorável e excêntrica babá britânica, Mrs. Doubtfire, para poder ficar mais próximo de seus filhos. Com números musicais cativantes e uma produção deslumbrante, Uma Babá Quase Perfeita promete emocionar e entreter o público de todas as idades.

Em seu segundo musical, Eduardo Sterblitch, que estreou no gênero com o recente sucesso ‘Beetlejuice’, dará vida à famosa Babá. O artista multifacetado estará ao lado de Thais Piza, responsável por dar vida à ex-esposa Miranda, Lara Suleiman no papel da filha mais velha Lydia Hillard, Bernardo Destri como Christopher e Bibi Valverde como a pequena Natalie. O elenco conta ainda com outros 20 talentos dos palcos e poderá sofrer eventuais alterações sem prévio aviso.

Já o time de criativos brasileiros traz profissionais renomados como Tadeu Aguiar na direção, Liliane Secco na direção musical, Sueli Guerra na coreografia, Rogério Falcão na cenografia, Ney Madeira e Dani Vidal nos figurinos, Gabriel D’Angelo no design de som, Paulo César Medeiros no design de luz, Anderson Bueno e Feliciano San Roman no visagismo, Leigh Cranston na técnica da prótese cênica, Rob Smith na maquiagem de prótese cênica e Victor Mühlethaler na tradução. Para vendas e mais informações, clique aqui.

(Com Valentina Dewers/Agência Taga)

Historiadora examina papel das famílias na formação social do Brasil colônia

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Mergulho profundo nas dinâmicas sociais e familiares da comunidade de Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo, durante o período colonial, Família e fronteira no Brasil colonial: Santana de Parnaíba,1580-1822, uma obra fundamental de Alida C. Metcalf, acaba de ganhar edição em português pela Editora Unesp. Nela, a autora apresenta uma análise detalhada de como as famílias, a economia local e a expansão territorial moldaram a colonização e a estrutura social do Brasil entre os séculos XVI e XIX.

Baseada em extensa análise documental, Metcalf explora a vida de diferentes classes sociais – desde os proprietários agrícolas até os escravizados – expondo a complexa rede de interações sociais e suas repercussões sobre o processo de ocupação territorial. A autora destaca que as práticas de herança e alianças familiares foram decisivas para a transferência de bens e a exploração do sertão, moldando um legado que impactou a sociedade colonial e influenciou gerações.

Segundo Metcalf, “embora tenha sido escrita há anos, esta obra permanece relevante devido à crescente valorização da história social no Brasil. Ela narra a vida de indivíduos que, embora geralmente ignorados pela historiografia tradicional, tiveram um papel significativo na ocupação e no desenvolvimento de áreas hoje parte do estado de São Paulo”. Ao longo do livro, a autora documenta como as famílias da Capitania de São Paulo estenderam suas influências aos sertões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, impactando profundamente a formação dessas regiões. A resiliência e as estratégias usadas por essas famílias ao enfrentar os desafios da vida colonial são detalhadas, fornecendo uma perspectiva inovadora sobre a colonização do interior brasileiro e a expansão das fronteiras.

O estudo documenta como essas famílias paulistas estenderam suas influências aos sertões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, impulsionando a formação e a integração das fronteiras internas brasileiras. Metcalf reconstrói a vida cotidiana de pequenos proprietários e escravizados, revelando estratégias de adaptação e sobrevivência em um contexto de desafios econômicos e sociais, oferecendo uma perspectiva inovadora sobre a colonização do interior brasileiro.

Sobre a autora | Alida C. Metcalf é Professora ‘Harris Masterson, Jr.’ de história na Rice University, Houston, EUA. Família e fronteira no Brasil colonial: Santana de Parnaíba, 1580-1822 é o seu primeiro livro, finalmente disponível em português. É também autora dos seguintes títulos: Mapping an Atlantic World, circa 1500; Os papéis dos intermediários na colonização do Brasil, e The Return of Hans Staden: A Go-between in the Atlantic World, em coautoria com Eve M. Duffy. Com Farès el-Dahdah, desenvolveu a imagineRio, plataforma de humanidades digitais que mapeia e ilustra a evolução social e urbana do Rio de Janeiro de 1500 até o presente. Realiza atualmente pesquisas sobre a história das águas e de seu abastecimento urbano na cidade do Rio de Janeiro.

Título: Família e fronteira no Brasil colonial: Santana de Parnaíba, 1580-1822
Autora: Alida C. Metcalf
Tradução: Igor Machado de Lima, Ludmila de Souza Maia
Número de páginas: 312
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$74
ISBN: 978-65-5711-239-7.

(Com Diego Moura/Pluricom)

Guilherme Arantes & Ed Motta estrelam penúltima data dos Encontros Históricos na Sala São Paulo neste ano

São Paulo, por Kleber Patricio

Guilherme Arantes em foto de Vânia Toledo.

Em 2024, a Sala São Paulo está trazendo para seu palco mais uma temporada da popular série Encontros Históricos. Após quatro edições recebendo grandes nomes da nossa música popular acompanhados da Brasil Jazz Sinfônica, entre 2020 e 2023, a atual safra de concertos conta com novidades: formado por 20 músicos brasileiros, o grupo instrumental São Paulo Big Band é o atual residente do projeto. E a penúltima data deste ano terá como convidados os cantores e compositores Guilherme Arantes e Ed Motta, no próximo sábado (9/nov), às 21h30 – saiba mais sobre o encontro que encerra esta temporada na bilheteria oficial do projeto.

A edição de 2024 teve início dia 13/abr com Fernanda Abreu e Paula Lima cantando sucessos da ‘Rainha do Rock’, Rita Lee (1947–2023). Já a apresentação mais recente da série, no dia 5/out, contou com grandes representantes do samba e da bossa nova: o lendário conjunto Demônios da Garoa e o cantor e compositor Toquinho. Neste mês de novembro a série recebe dois hitmakers brasileiros: o paulista Guilherme Arantes e o carioca Ed Motta. Os ingressos já estão esgotados, mas todos os concertos da série têm transmissão ao vivo no canal oficial da Sala São Paulo no YouTube.

Ed Motta. Foto: Jorge Bispo.

Foram inúmeros os momentos marcantes nesses quatro anos de projeto, como os duetos entre Erasmo Carlos & Roberta Sá, Ivan Lins & MP4, João Donato & Marcos Valle, Paulinho da Viola & Família, Alcione & Martinho da Vila, Daniela Mercury & Maria Gadú, Gilberto Gil & Aldo Brizzi, Céu & Vanessa da Mata, Tulipa Ruiz & Liniker e Simone & Zé Ibarra, entre outras performances inesquecíveis no palco da Sala.

“Em 2024, na quinta edição dos Encontros Históricos na Sala São Paulo, seguimos recebendo grandes ícones da MPB no palco da Sala São Paulo. Como novidade, temos a alegria de dar as boas-vindas à São Paulo Big Band, que acompanhará os artistas convidados. Um grupo instrumental criado em 2021 e que tem despontado no cenário brasileiro. Com isso, promoveremos uma nova experiência artística ao público”, afirma Marcelo Lopes, diretor executivo da Fundação Osesp, instituição idealizadora do projeto e responsável pela gestão da Sala São Paulo.

Sobre a São Paulo Big Band
A São Paulo Big Band une o instrumental refinado do universo das big bands à música popular brasileira e latino-americana. Com arranjos exclusivos que abrangem Bossa Nova, samba, choro, frevo e vários outros ritmos brasileiros, a banda oferece uma interpretação contemporânea de melodias intemporais. Criado em 2021, o conjunto solidificou rapidamente sua posição como uma das principais big bands do país. É composto por 20 membros permanentes, com uma formação dinâmica que inclui cinco saxofones, quatro trombones, quatro trompetes, bateria, guitarra, contrabaixo, percussão e piano. Já foi atração principal em inúmeros festivais prestigiados e se apresentaram em espaços culturais de renome em todo o Brasil, proporcionando performances eletrizantes como uma big band independente, ao lado de orquestras sinfônicas e colaborando com convidados como Daniela Mercury, João Bosco, Paula Lima, Simoninha, Ana Cañas, Vanessa Moreno, Toquinho, Ed Motta e Carlinhos Brown. Em 2024 faz sua estreia no projeto Encontros Históricos na Sala São Paulo a convite da Fundação Osesp.

São Paulo Big Band. Foto: Íris Zanetti.

A quinta edição da série Encontros Históricos na Sala São Paulo tem o patrocínio de Itaú, Porto, B3, Volkswagen Financial Services e EMS Farmacêutica, copatrocínio de Cebrace, Vivo e Embraer, apoio de Mattos Filho, Bain & Company e AlmavivA do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e ProAC ICMS. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

PROGRAMA

ENCONTROS HISTÓRICOS NA SALA SÃO PAULO

SÃO PAULO BIG BAND

ED MOTTA voz

GUILHERME ARANTES voz

Setlist a ser anunciado.

Serviço:

Encontros Históricos na Sala São Paulo – Guilherme Arantes & Ed Motta

9 de novembro, sábado, às 21h30 – Concerto Digital
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: de R$39,60 a R$210,00 (valores inteiros*) – Esgotados
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) e R$20,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo mediante comprovação. 

Sala São Paulo. Foto: Mariana Gacria.

A Sala São Paulo é um equipamento do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerenciada pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)

Paisagens latino-americanas é tema de concerto da Sinfônica de Campinas no sábado, 9

Campinas, por Kleber Patricio

Anderson Alves, maestro e diretor musical do Coro de Câmara Carioca, regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Fluminense e maestro da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Foto: Divulgação.

‘Paisagens Latino-Americanas’ é o tema do próximo concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, que será realizado no sábado, 9 de novembro, às 20h, no Teatro Municipal Castro Mendes. Para reger, foi convidado o maestro Anderson Alves. Haverá também a participação dos solistas André Micheletti, violoncelo, e Samuel Lima, violino. O programa será composto por obras de Astor Piazzolla e Radamés Gnatalli. Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria do teatro ou pelo site www.teatrocastromendes.com.br nos valores de R$20 (inteira) e R$10 (meia).

A apresentação também celebra os 45 anos do Hospital PUC-Campinas. Para este concerto a peça escolhida para a abertura é ‘As Quatro Estações Portenhas’, de Piazzolla, dividida em quatro movimentos que fazem referência às estações do ano em Buenos Aires. A obra é frequentemente considerada um contraponto contemporâneo à célebre ‘Quatro Estações’, de Vivaldi. Em seguida, o concerto será finalizado com a ‘Sinfonia Popular’ de Radamés Gnatalli, compositor que navegou entre a música erudita e popular no Brasil.

Anderson Alves
Nascido no Rio de Janeiro, maestro, pianista e compositor, ele iniciou sua carreira de regente à frente de diferentes grupos vocais e instrumentais, com os quais criou espetáculos, escreveu composições, realizou gravações e tournées internacionais.

Como compositor, tem obras para diversas formações; entre elas, Divertimento para Trio (parte do CD ‘Novos Ventos’ do Trio Capitu); Fantasia para Orquestra Sinfônica, Suíte Pixinguinha e Canções Lunares para oboé e piano (obra composta por encomenda do oboísta americano William Wielgus da National Symphony Orchestra – EUA). É maestro e diretor musical do Coro de Câmara Carioca, regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Fluminense, e maestro da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa.

André Micheletti

Natural de Piracicaba, Micheletti tem duplo doutorado pela Indiana University em violoncelo e violoncelo barroco sob a orientação de Helga Winold, Nigel North e Stanley Ritchie, tendo aulas particulares e master classes com Janos Starker. É mestre em violoncelo e Pedagogia do violoncelo pela Northwestern University em Chicago, sob orientação de Hans Jörgen Jensen, e Bacharel em violoncelo pela Unicamp, sob orientação de Antonio Lauro del Claro.

Samuel Lima
Natural de São Paulo, iniciou seus estudos musicais aos 9 anos de idade. Entre as instituições onde se formou, destacam-se a Escola Municipal de Música de São Paulo e a Escola de Comunicações e Artes da USP, onde estudou violino, música de câmara e regência.

Foi solista e spalla em várias orquestras, incluindo a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, a Orquestra de Câmara de Campinas, a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, a Sinfônica de Sorocaba e a Orquestra Sinfônica de Santo André. Além disso, participou de festivais de música no Brasil e no exterior, com destaque para o Festival de Campos do Jordão, e para eventos na Bélgica e na Alemanha, como a Sommermusikakademie Hundisburg, atuando com a Orquestra Internacional de Berlim.

Atualmente, é membro da Orquestra Sinfônica de Campinas, onde exerce o cargo de chefe de naipe dos segundos violinos. Também é spalla e professor da Orquestra Jovem do Interior, além de integrar o Quarteto D’Arcos e o Quinteto de Cordas de Campinas. É regente e professor da Orquestra de Cordas do projeto Cidadão Musical de Paulínia. Atualmente, cursa pedagogia e licenciatura em música pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Serviço:

Concerto Paisagens Latino-Americanas

Data: 9 de novembro | Horário: 20h

Local: Teatro Castro Mendes

Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial, Campinas (SP)

Ingressos: Bilheteria do Teatro Castro Mendes ou www.teatrocastromendes.com.br.

(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)

Oito em cada dez pessoas com HIV deixaram de se vacinar contra mpox no Brasil, aponta estudo

Alagoas, por Kleber Patricio

No Nordeste, situação é de extremos: Pernambuco tem 22,7% da população com HIV vacinada e o Rio Grande do Norte, zero. Foto: FreePik.

A cobertura vacinal contra mpox (anteriormente chamada de varíola dos macacos) entre pessoas vivendo com HIV no Brasil é de apenas 18,3%. É o que mostra levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) que avaliou a vacinação desta população em todas as regiões do país. Os resultados foram publicados nesta sexta (25) na Revista Brasileira de Enfermagem. Segundo o artigo, a região Sul tem a menor cobertura, enquanto a região Sudeste tem mais pessoas vacinadas.

O trabalho faz parte da pesquisa de mestrado da enfermeira Núbia Tavares. A cientista usou dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde sobre cobertura vacinal contra mpox entre pessoas com HIV. A vacina foi introduzida no sistema de saúde em março de 2023 e a coleta de dados foi feita no mês de abril do mesmo ano. Tavares organizou as informações por regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), por estados, por faixa etária e por gênero.

Até a data analisada, 2.978 doses da vacina contra mpox foram administradas na população com HIV em todo o Brasil, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 18,3%. Na região Sul, há apenas 3,5% de vacinados, enquanto no Sudeste são 32,8%, cerca de um terço da população. O Rio de Janeiro e São Paulo são os estados que mais vacinaram na região, enquanto o Espírito Santo não vacinou ninguém.

Os extremos em cada região acontecem também no Nordeste, onde Pernambuco tem 22,7% da população com HIV vacinada e o Rio Grande do Norte, zero, e no Centro-Oeste, com Mato Grosso zerado em doses de vacina aplicadas e o Distrito Federal com 23,7% de vacinados. No Sul, região mais crítica, Santa Catarina tem apenas 0,9% de vacinados, enquanto o Paraná tem 6,1% e o Rio Grande do Sul, 3,5%.

Na análise entre gêneros, em todas as regiões os homens de todas as faixas etárias se vacinaram mais do que as mulheres. “Existe uma dificuldade de levar os homens para as unidades de saúde; as mulheres frequentam mais do que os homens de maneira geral, então ficou uma incógnita para nós o porquê dessa diferença”, comenta a professora da Escola de Enfermagem da UFAL Amuzza Santos, orientadora de Tavares. Outro ponto importante da análise foi a completude do esquema vacinal. “Para uma resposta imunológica eficiente, é preciso tomar duas doses da vacina, mas a maioria tomou apenas uma”, aponta Tavares.

A enfermeira não pesquisou os motivos para a baixa cobertura vacinal entre a população vivendo com HIV, mas a falta de informações sobre as vacinas, o medo dos efeitos colaterais e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde podem ser alguns fatores que influenciam a baixa procura pelo imunizante. “Cada unidade da federação precisa olhar para o seu público para entender o que está acontecendo”, afirma Tavares, sinalizando a necessidade de mais estudos nesta área.

Para as pesquisadoras, outro fator importante a ser considerado é o contexto do aumento da repercussão de fake news sobre vacinas e o crescimento do movimento antivacina desde o início da pandemia de Covid-19. “As pessoas com HIV são mais vulneráveis às formas mais graves da doença e, nos últimos anos, podem ter ficado receosas de tomar vacina. O imunizante não impede que a pessoa pegue a doença, mas protege de sua gravidade”, completa Tavares.

(Fonte: Agência Bori)