Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
A Ilha Anchieta, localizada no litoral norte de São Paulo, abriga um dos marcos históricos mais intrigantes do Brasil. Projetado em 1904 pelo renomado arquiteto Ramos de Azevedo, o presídio da Ilha Anchieta passou por várias fases ao longo de sua história: de prisão comum a presídio político nos anos 30, até sofrer uma grande rebelião nos anos 50, após a qual foi gradualmente abandonado. A prisão, muitas vezes comparada à famosa Alcatraz, diferiu pelo fato de que, durante a rebelião, todos os prisioneiros conseguiram escapar.
Após anos de abandono e tentativa de recuperação nos anos 60, o presídio foi perdendo suas estruturas e, atualmente, apresenta-se em ruínas. No entanto, essas ruínas oferecem um espaço fascinante, com resquícios dos antigos pavilhões, agora em um processo de consolidação e revitalização.
O projeto da Kruchin Arquitetura visa preservar e consolidar essas ruínas, transformando-as em um atrativo turístico no Parque Estadual da Ilha Anchieta. A ilha, que já é um ponto de grande visitação devido às suas belas praias e rica biodiversidade da Mata Atlântica, terá um novo destaque com a revitalização do presídio.
A proposta inclui a criação de novos ambientes nas ruínas, adaptando-os para diversas finalidades, como centros de recepção e cafés para turistas. A técnica construtiva utilizando blocos de concreto, destacada como uma das mais antigas do Brasil, será mantida e valorizada, criando um exoesqueleto de proteção para as estruturas existentes.
Além disso, o projeto destaca a coexistência harmoniosa entre a natureza exuberante da ilha e as construções históricas, proporcionando um contraste rico e interessante para os visitantes. A ilha, com sua história multicultural de ocupações por japoneses, belgas e húngaros, será recontada por meio de exposições e fotos antigas que mostrarão o presídio em diferentes épocas, conectando o passado ao presente.
Em parceria com a Fundação Florestal, a Kruchin Arquitetura busca não apenas preservar a espacialidade do local, mas também transformá-lo em um espaço educativo e cultural, atraindo ainda mais visitantes para explorar e apreciar a rica história e beleza natural da Ilha Anchieta.
Sobre a Kruchin Arquitetura
A Kruchin Arquitetura, fundada em 1986 pelo arquiteto Samuel Kruchin, é um escritório cuja produção se destaca pela versatilidade de programas e escalas, e pela coesão entre o desenho arquitetônico e a carga simbólica por ele expressada. A linguagem, portanto, está entre seus principais diferenciais, assim como a amplitude do conhecimento técnico acumulado ao longo dos 37 anos de atividade, trabalhando neste período em projetos de restauro, arquitetura institucional, comercial, residencial, de retrofit e de reabilitação urbana.
Estabelecida em São Paulo, a Kruchin tem projetos desenvolvidos em diversos estados brasileiros, entre edifícios Institucionais – como a sede da Universidade do Distrito Federal (UDF); Comerciais – a exemplo do Power Center Regente Feijó (SP) e Complexo Praça Pamplona; e Patrimônios – incluindo projetos para a Unicsul Edifício Anália Franco e Parque Augusta. Entre os Residenciais, destacam-se as residências Capobianco e Orós, de arquitetura modernista, e a Casa das Saíras, construída em estrutura de madeira no litoral paulista.
Nas quase quatro décadas de atuação, angariou prêmios no setor com os projetos ‘EEPG Barão de Monte Santo’ pelo IAB-SP; ‘João Cabral: Um Memorial à Poesia Brasileira’, pela 5ª Bienal Internacional de São Paulo (2003) e ‘Fábrica Santa Helena’, pela Revista Arquitetura & Construção (O Melhor da Arquitetura 2011), além de conquistar o Prêmio Categoria Patrimônio Arquitetônico na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1997).
Entre as publicações já realizadas estão: ‘Kruchin’, com conjunto de obras em aço, editado pela J.J. Carol em 2006, ‘1000x Architecture of the Americas’, edição de 2008 pela Braun (Alemanha), ‘Kruchin: uma poética da história – obra de restauro’, editado pela C4, e ‘Samuel Kruchin: Arquitetura’, editado pela J.J. Carol em 2018.
(Com Beatriz Santoro/Cobogó Relações Públicas
Campinas 250 Anos é o nome do livro patrocinado pela concessionária Rota das Bandeiras e lançado no último dia 26 de novembro no saguão do Paço Municipal. A obra é um presente à metrópole por sua importância histórica, cultural, política e econômica.
Em 180 páginas, a publicação celebra o legado do município e suas múltiplas facetas, como o contraste entre a região central agitada e o ar interiorano; a vocação e pioneirismo em Educação, Ciência e Tecnologia; suas construções históricas e destaques em áreas como artes e esportes. Inicialmente, o livro será distribuído em bibliotecas públicas e centros culturais. Em breve, o livro será disponibilizado no formato digital no Portal da Prefeitura.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, participou do lançamento do livro juntamente com o diretor-presidente da Rota das Bandeiras, Douglas Longhi. A secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, também esteve presente e falou em nome dos demais secretários convidados. O lançamento também contou com a apresentação do sexteto de músicos do Conservatório Carlos Gomes.
O monumento de Carlos Gomes, aliás, é uma das muitas fotos do livro. O prefeito Dário Saadi lembrou do maestro, músicos, compositores, personalidades da Cultura e artistas famosos de Campinas. A publicação também destaca outras áreas onde a cidade se destaca tanto em nível nacional quanto internacional. “Conhecer a história de Campinas é, sem dúvida, maravilhoso. Sua história é riquíssima, tem personalidades fantásticas de poder conhecer o pouco que tem de relato de quem foi e o que fizeram, qual foi a sua história na cidade, no Brasil. Parabéns à Rota das Bandeiras, e agradeço pela parceria”, disse Dário.
“É um presente para Campinas; uma coletânea de assuntos, curiosidades da cidade. É um grande orgulho participar desse projeto”, disse o diretor-presidente da Rota das Bandeiras, Douglas Longhi. Ele explicou que o livro foi produzido de forma que seja “útil, que resgate a identidade cultural e ao mesmo tempo apresente a cidade como dignidade que ela merece para os seus munícipes e turistas.”
“A surpresa do livro é a delicadeza que conta nossa história, sem deixar nenhum dos lados: do rural, das tradições; da cultura e do turismo, de negócios. A edição é bilíngue, português e inglês. Assim, poderá ser utilizada na divulgação de Campinas em feiras internacionais. Parabéns pelo trabalho tão lindo e pelo apoio de vocês a Campinas dessa forma tão gentil”, disse Alexandra Caprioli.
O livro foi desenvolvido pela KM Cultural, produtora especializada em publicações que ressaltam aspectos culturais e econômicos de cidades brasileiras. Ele foi produzido por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)
Uma escritora, quatro bailarinas e um quarteto de músicos. Essa é a composição da cozinha que traz para o Sesc Avenida Paulista a estreia de ‘Peixe que é planta é pássaro’, espetáculo da Antônima Cia de Dança, nos dias 5 e 6 de dezembro, quinta e sexta, às 19h30.
‘Peixe que é planta é pássaro’ não é um espetáculo de dança, não é uma leitura de poemas, não é um concerto, mas é composto de tudo isso. A Antônima Cia de Dança selecionou 16 poemas do livro Veludo Rouco, da escritora, artista visual, compositora fluminense Bruna Beber, e criou para cada um uma cena.
Nas apresentações, Bruna lerá seus poemas e os músicos Bernardo Pacheco, Ritamaria, Flavio Lazarin e Ivan Vilela criarão a trilha sonora. Tudo acontece ao vivo e as linguagens vão se sobrepondo, contrapondo, complementando e se transformando.
Ficha Técnica
Idealização: Cotiara Produtora e Antônima Cia de Dança | Direção: Adriana Nunes | Poeta: Bruna Beber | Bailarinas: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Isadora Prata e Naíra Gascon | Músicos: Bernardo Pacheco (processamento sonoro e guitarra), Ritamaria (voz), Flavio Lazzarin (bateria eletrificada) e Ivan Vilela (viola de 10 cordas) | Figurino: Anna Luiza Marques | Desenho e operação de luz: Lúcia Galvão | Técnico de som: Adriano Almeida | Produção executiva: Ana Elisa Mello e Samya Enes (Cotiara Produtora) | Direção de Produção: Cotiara Produtora.
Sobre os artistas
Antônia Cia de Dança é atualmente formada por Adriana Nunes (diretora e intérprete criadora), Anna Luiza Marques, Isadora Prata e Naíra Gascon (intérpretes criadoras). Ela foi fundada em 2011 e fez sua estreia em 2013, com História das demolições, espetáculo que deu origem à Trilogia do Inevitável – fundamentada na investigação acerca dos possíveis diálogos entre a dança e a literatura. Em 2020, já no contexto da pandemia, dedicou-se, como tantos outros grupos e artistas, ao trabalho de transformar em palco as inevitáveis plataformas virtuais.
Bruna Beber nasceu em 1984 na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Em 2007 mudou-se para São Paulo, onde vive desde então. É autora dos livros de poemas A fila sem fim dos demônios descontentes (7Letras, 2006), Balés (Língua Geral, 2009), Rapapés & apupos (7Letras, 2012), Rua da Padaria (Record, 2013) e Ladainha (Record, 2017), além do infantil Zebrosinha (Galerinha, 2013) e de Uma encarnação encarnada em mim: cosmogonias encruzilhadas em Stella do Patrocínio (José Olympio, 2022). Veludo rouco (Companhia das Letras, 2023) é seu mais recente lançamento.
Bernardo Pacheco é músico, artista sonoro e técnico de som, e movimenta intensamente o cenário de música experimental de São Paulo tanto se apresentando, normalmente em improvisações, quanto organizando e promovendo eventos que buscam reunir formações inéditas e muitas vezes multidisciplinares misturando música, palavra, dança e artes visuais. Uma das suas principais formas de atuação musical tem sido processar ao vivo o som das pessoas com quem está tocando, criando novas camadas e materiais sonoros a partir desse material.
Flávio Lazzarin atua na cena musical paulista desde 2002. O baterista mantém vários projetos autorais que vão desde a linguagem jazzística e de improvisação, a precisão da linguagem eletrônica/acústica e intensidade do rock. Baterista da banda Projetonave desde 2002, gravou 5 álbuns, uma série de compactos entitulada NasBase, recebendo convidados da cena hip-hop brasileira como Emicida, GOG e Sombra SNJ, entre outros.
Ritamaria é cantora, educadora musical, pesquisadora, artista transdisciplinar. Desenvolve trabalho ligado ao corpo-voz-escuta, processos criativos e decolonialidade. Formada em educação musical pela Universidade de São Paulo; Mestranda do programa de mestrado profissional da Unirio (Proemus). Membro do Foro Latinoamericano de Educadores Musicais (Fladem) desde 2013. Circula desde 2014 pela América Latina compartilhando cursos, oficinas e concertos interativos.
Ivan Vilela é músico, pesquisador e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Com seus trabalhos musicais foi indicado a importantes prêmios da música brasileira. Possui 20 discos gravados. Com seu instrumento, a viola, atua como solista e junto a grupos no Brasil e no exterior.
Serviço:
Peixe que é planta é pássaro com Antônima Cia de Dança
Dias 5 e 6 de dezembro de 2024 | quinta e sexta, às 19h30
Onde: Térreo
Duração: 60 minutos
16 anos
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (Meia) e R$15 (Credencial plena) – venda de ingressos online e nas bilheterias das unidades a partir de 27/11, às 17h
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, a partir do dia 6 de dezembro (sexta-feira), às 11h, a exposição individual ‘Comigo Ninguém Pode – A Pintura de Jeff Alan’, que exibe as feições, texturas e tons retintos de personagens reais da periferia do Recife, representados em 40 obras do artista visual pernambucano. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Com curadoria do antropólogo Bruno Albertim e realização da Fervo Projetos Culturais, a mostra tem entrada gratuita e fica em cartaz até 9 de fevereiro de 2025. No dia 6 de dezembro às 11h o artista participará do evento de abertura da exposição, além de promover visitas mediadas nos dias 14 de dezembro e 18 de janeiro de 2025 às 11h e uma oficina no dia 17 de janeiro de 2025 às 14h.
Com pinturas expostas na França e na Inglaterra e uma residência artística em Portugal, Jeff Alan é reconhecido por sua abordagem inovadora ao trabalhar com luz e sombra e possui vasta experiência no desenvolvimento de retratos que exploram a profundidade e o realismo das formas humanas. Comigo ninguém pode, sua mais nova exposição individual, estreou em Olinda e já passou por Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, com um público de mais de 100 mil pessoas.
Daltônico, Jeff pinta desde a infância, motivado por sua mãe, Lucilene Mendes. Começou nas ruas, tendo como suporte os grafites. “Eu costumava pintar em preto e branco, passei a inserir as cores no meu trabalho um pouco antes da pandemia, aí na série Olhar Para Dentro comecei a fazer vídeos e fotos das pessoas pretas que depois se transformaram nas pinturas”, conta ele.
Seu trabalho figurativo, de dimensões diversas, em acrílica sobre tela e desenho sobre papel, dá visibilidade às histórias e rostos dos moradores de sua comunidade no bairro do Barro, zona oeste da cidade do Recife. Personagens negros reais, de seu convívio, que são fotografados e depois pintados em cores saturadas e contrastadas.
Serviço:
[Artes visuais] Exposição Comigo Ninguém Pode – A pintura de Jeff Alan
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô)
Datas: De 6 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025
Horário de visitação: De terça a domingo, das 9h às 18h
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Entrada franca
Acesso a pessoas com deficiência
Informações: (11) 3321-4400 | Site da CAIXA Cultural.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)
Para comemorar os 20 anos do Centro Cultural Casarão, acontecerá neste sábado, 7 de dezembro, às 19h, edição especial do Casaré. O evento tem classificação etária livre e os ingressos são distribuídos uma hora antes da sessão. Cada pessoa pode retirar um ingresso.
O Casaré é um show de variedades com números de circo, dança, música e teatro. Caixeiras, samba de roda, danças excêntricas, palhaçaria, acrobacias mão-a-mão, acrobacias aéreas, dança flamenco, drag show, quick-change e bambolê são algumas das modalidades apresentadas durante o espetáculo.
A circulação do Casaré faz parte de projeto contemplado pelo Edital de Fomento nº 01/2023 – Lei Paulo Gustavo – Coletivos ou Grupos. Uma realização do Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas e Coletivo Casarão.
Serviço:
Casaré – edição 20 anos do Casarão
Data: 7/12 | Horário: 19h
Local: Centro Cultural Casarão
Endereço: R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo – Campinas, SP
Retirada de ingressos gratuitos uma hora antes do evento.
(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)