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Biblioteca Azul lança novas edições de “A revolução dos bichos” e “1984”

Brasil, por Kleber Patricio

(Divulgação)

“O que distingue o Homem é a mão, o instrumento com o qual ele faz todas as suas maldades.”

A Biblioteca Azul lança nova edição do clássico A revolução dos bichos. Na obra, uma fazenda é tomada pelos seus animais, que expulsam os humanos e promovem um novo regime de colaboração e trabalho. Juntos, porcos e galinhas, cavalos e patos criam seus hinos, elaboram seus lemas e buscam o progresso e a justiça. Este é o cenário para uma das sátiras mais influentes da literatura; uma fábula para adultos que registra a transformação de uma revolução gloriosa contra o autoritarismo para mais uma forma tirânica de poder.

Quando A revolução dos bichos foi publicada, sua sátira se dirigia ao regime soviético. As leituras deste livro amadureceram para além do aspecto satírico e para além do regime que retratava no início. A degradação moral do porco Napoleão não espelha somente a de Stálin, mas a de qualquer pessoa que sucumba à corrupção do poder ou da exploração.

Com tradução de Petê Rissatti, texto de apresentação de Orlando Calheiros, apresentador dos podcasts Benzina e PopCult, e ilustração de Olavo Costa, A revolução dos bichos segue como uma obra atual e com uma mensagem que se desdobra e pode ser lida como um manifesto contra qualquer abuso de poder.

Sobre o autor | A primeira metade do século XX foi atribulada por acontecimentos extraordinários, muitos deles descritos em primeira mão por George Orwell (1903-1950), hoje sinônimo de crítica social e oposição ao totalitarismo. Nascido Eric Arthur Blair em uma família inglesa de classe média alta, Orwell sempre teve um interesse especial pelas questões sociais. Trabalhou como professor e assistente de um sebo de livros e casou com Eileen O’Shaughnessy. Lutou na Guerra Civil Espanhola até 1937, quando uma bala atravessou sua garganta.

Com a Segunda Guerra Mundial, passou a trabalhar para a BBC e outros veículos. Em 1944, o livro A revolução dos bichos estava pronto, mas diferentes editoras se recusaram a publicá-lo por ser um ataque direto ao regime soviético, então aliado vital na batalha contra a Alemanha. Em 1945, Orwell perdeu a esposa, Eileen, em uma cirurgia de rotina e finalmente viu a publicação do livro. O sucesso chegou com uma piora na saúde. Ainda conseguiu escrever sua obra mais famosa, 1984, entre períodos no sanatório. Mais de setenta anos depois de sua morte, sua obra segue assustadoramente atual e relevante. A Biblioteca Azul também publica 1984.

Um exercício de imaginação escrito em 1948 sobre como o futuro se mostrava ameaçador, 1984 retrata um mundo de extrema burocracia e autoritarismo, em que telas estão em toda parte observando a rotina das pessoas. Por meio das palavras, a verdade é manipulada e a miséria da população se manifesta na dificuldade de expressão de pensamentos e sentimentos. A leitura deste clássico em nosso tempo leva à pergunta inevitável: quais faces o autoritarismo previsto por George Orwell teria hoje?

No ano de 1984, Londres é uma sombria cidade de Oceânia. O Grande Irmão vigia tudo e todos e a única maneira de manter um segredo é escondê-lo até de si mesmo. Winston Smith está em perigo. Ele é um funcionário do Partido, mas comete a ousadia de manter a memória viva por meio de um diário. Ao lado de sua companheira, reunirá coragem e revolta para combater o sistema vigente por meio de uma organização de resistência ao poder estabelecido.

Com tradução de Bruno Gambarotto, apresentação de Rita von Hunty – do canal Tempero Drag – e artes de Matheus Santa Cruz, 1984 se une a outras obras clássicas da distopia publicadas pela Biblioteca Azul, como Admirável Mundo Novo e Fahrenheit 451.

Título: A revolução dos bichos

Autor: George Orwell | Páginas: 128 | Formato: 14 X 21 cm

ISBN: 978-65-5830-031-1 | Preço: R$24,90.

Título: 1984

Autor: George Orwell | Páginas: 392 | Formato: 14 X 21 cm

ISBN: 9786558300984 | Preço: R$34,90.

Abadiânia aposta no ecoturismo para recuperação da economia local

Abadiânia, por Kleber Patricio

Trilhas em meio ao cerrado com vegetação nativa. Fotos: divulgação.

Um em cada dez empregos no mundo são gerados pelo turismo, de acordo com o Ministério do Turismo. Um dos passeios mais escolhidos pelos adeptos do ecoturismo é o Brasil que, com sua diversidade natural, se consagra como um destino internacional importante, embora exista espaço para crescer ainda mais, segundo os especialistas. O Estudo da Demanda Turística Internacional revela que das pessoas que visitaram o Brasil no ano de 2018 com motivação de lazer, aproximadamente 17% correspondem ao ecoturismo e turismo de aventura.

Essa é a nova âncora de Abadiânia, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes a 105 quilômetros de Goiânia e 140 de Brasília. Nos últimos 40 anos, até o final de 2018, sua economia foi baseada no turismo religioso. O município, que era rota mundial de peregrinos em busca de tratamento espiritual promovidos pelo médium João de Deus, viu sua economia arrefecer após a prisão do líder mundialmente conhecido.

Lago Corumbá IV, em Abadiânia.

No passado, cerca de 90 a 95% dos turistas tinham motivações religiosas. A cidade chegava a receber um fluxo de até quatro mil fiéis semanalmente, em visita à Casa Dom Inácio de Loyola. Hoje, os registros não contabilizam 150 pessoas. Conforme constatação do prefeito José Diniz, a queda no número de visitantes representou para a cidade o fechamento de dois mil postos de trabalho, relegando cerca de 10% da população ao desemprego.

Por outro lado, a estruturação, em 2006, da Usina Hidrelétrica Corumbá IV, trouxe uma nova perspectiva para o município. Com a formação do lago para o reservatório, com 173 km², a cidade acabou ganhando um novo atrativo, que agora passa a ser sua menina dos olhos – do total, 27,39 km² da área alagada estão em Abadiânia. O lago Corumbá IV permite, além dos passeios de barco e lancha, a realização de uma série de esportes náuticos e aquáticos, como canoagem, caiaque, stand-up paddle, wakebord, jet ski, mergulho e pescaria, entre outros.

“Atualmente, nosso objetivo é depositar as energias para explorar as potencialidades do Lago Corumbá IV e consolidar o ecoturismo na cidade porque acreditamos que ele trará novas oportunidades de trabalho e renda para a população”, diz o prefeito.  O município já pavimentou quase a totalidade da Rodovia GO-474, que liga a cidade ao lago. Dos 23 quilômetros, 19 já estão prontos e o restante está em obras pelo governo estadual.

Vista para o Lago Corumbá IV.

Outra estratégia da prefeitura são as parcerias com setor privado para o desenvolvimento da região. Um dos projetos que está sendo preparado é o Escarpas Eco Parque, o primeiro com o conceito de ecoturismo no Lago Corumbá IV.  A área, onde está sendo desenvolvido o complexo pela Tropical Urbanismo e a Ferroeste tem cerca de 1 milhão de metros quadrados. Ela está inserida em uma propriedade maior do grupo, com 11 milhões de metros quadrados, sendo aproximadamente 10 mil metros lineares banhados pelo lago e por suas cascatas, corredeiras, piscinas naturais e a vasta riqueza do Cerrado Brasileiro.

Neste verdadeiro oásis natural, os empreendedores preparam espaços para experiências de ecoaventura, clube, marina com operador especializado e um condomínio ecológico fechado. O projeto promete transformar a cidade no novo destino de aventura e lazer do eixo Goiânia-Brasília, uma região que congrega uma população de mais de seis milhões de habitantes, ávidos por lazer, descanso e diversão nas horas vagas. “A Tropical Urbanismo tem como tradição a sua preocupação em desenvolver projetos que contemplem a questão ambiental. Nesta nova proposta, pretendemos valorizar ainda mais a área marcada pelas suas belezas naturais, oferecendo a infraestrutura necessária para transformá-la no novo roteiro de turismo de lazer e de casas de veraneio para todo Centro-Oeste brasileiro”, vislumbra Leandro Daher, diretor da empresa.

Os apreciadores da navegação e pescaria ganharão o respaldo da instalação da marina, com serviço completo de ancoragem, resgate de embarcações, limpeza e manutenção das lanchas. Para os eco exploradores, o empreendimento oferece mais de 10 quilômetros de trilhas que conduzem à tirolesa, à estação de arvorismo e a um mirante com uma paisagem exuberante.

Perspectiva do empreendimento Escarpas Eco Parque.

Um completo clube, onde estão sendo investidos em torno de R$15 milhões, contará com restaurante assinado por chef, parque aquático infantil Ecoboom, balanço infinito, quadras de esporte, lounge gourmet e bar temático, além da instalação de um mall de conveniências para facilitar as aquisições de última hora.

O empreendimento também está sendo preparado para receber investimentos de uma referenciada rede hoteleira, permitindo ampliar o acesso de turistas às belezas e toda a diversidade presente no Cerrado goiano.

“Haverá vagas de emprego para a etapa de obras do complexo e da construção das casas por seus proprietários. Posteriormente, a demanda virá para a manutenção das residências e na operação do empreendimento”, afirma o gestor comercial Lucas Rodrigues. Empregos diretos e indiretos podem chegar a 5000 no total somente na fase de obras.

Empresários locais migram de atividade

Abadiânia ocupa a 87ª posição no ranking do Produto Interno Bruno (PIB) em Goiás de 2017 e vinha crescendo ao longo dos anos. Em 2018, anterior à denúncia envolvendo o líder espiritual, os negócios locais geraram R$2,5 milhões – hoje, não passam de R$1,6 milhão. Um dos setores que mais sofreram com a crise foi o artesanato. Empresas que atuam na área reduziram o faturamento em 83%.

Com a crise, os moradores já estão mirando nas oportunidades abertas  pela movimentação turística no entorno do lago, o que inclui as iniciativas do mercado imobiliário. “Temos visto empresários locais mudarem de área para investirem no comércio de materiais de construção e aluguel de maquinários, bem como o interesse de pessoas em se qualificarem para empregarem a mão de obra nos projetos que estão aterrissando na cidade. A transformação da orla do lago em um reduto de lazer e turismo nos permite vislumbrar uma mudança de página na história do município, em que seremos lembrados pelas nossas belezas naturais e pelo acolhimento de nosso povo”, analisa o prefeito José Diniz.

Uma amostra dos efeitos positivos do turismo já é percebida pelos moradores do distrito de Vila Piauí, que fica a 7 quilômetros do lago de Corumbá IV.  A região passou a abrigar algumas empresas como padaria e material de construção, que antes não existiam, com objetivo de atender à demanda advinda do aumento do número de pessoas que buscam lazer na região.

Abadiânia também integra o Mapa do Turismo Brasileiro e foi contemplada pelo Programa Mais Turismo, lançado em março pelo Governo de Goiás. A expectativa é de que outros investimentos públicos cheguem para desenvolver ainda mais o turismo local.

Exposição no Pátio Metrô São Bento convida a começar 2021 refletindo sobre o futuro pós-pandemia

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Localizado no coração de São Paulo, o Pátio Metrô São Bento oferece um passeio ideal para quem resolveu não viajar quer evitar as aglomerações no início do ano novo. O centro comercial, gastronômico e cultural é o palco da mostra Desejos para agora e para o Futuro, com obras de 12 artistas.

Certamente 2021 começa com um convite a refletir sobre tudo o que aconteceu em 2020, onde o foco foi, claro, a situação da Covid-19. O ano que passou foi marcado por grandes transformações em nossas rotinas. A pandemia do coronavírus alterou nossos hábitos e implantou novos protocolos no dia a dia e foi exatamente com a proposta de interpretar a reconstrução do nosso cotidiano com um novo olhar que foi criada a mostra em cartaz no Pátio Metrô São Bento, pautada no discurso de Ailton Krenak em Ideias para Adiar o Fim do Mundo (2019), que propõe projetar “paraquedas coloridos” para construir uma realidade melhor.

“O amor nos tempos de corona”, de Sacha Recorta.

Com trabalhos que passam por diferentes linguagens, como fotografia, ilustração e até mesmo o bordado, as obras selecionadas jogam luz sobre questões sociais urgentes e desenham um novo olhar para a realidade, imaginando um futuro mais igualitário, inclusivo a todos. “O ano de 2020 foi difícil para todos. Com a mostra, quisemos fazer um exercício de pensar um recomeço, e a resposta que tivemos dos artistas é que se faz necessário um mundo com mais igualdade de oportunidades e diversidade de vozes”, diz Isabela Parrón, gerente de marketing do Pátio Metrô São Bento e uma das curadoras da mostra.

Em um espaço ao ar livre na área externa da estação São Bento, quem passar pela região no centro de São Paulo vai poder conferir as obras e fazer a própria análise sobre as mudanças permanentes que a pandemia trouxe, além da perspectiva para o futuro, reflexão que muitas pessoas fazem na virada. “A criação desse novo tempo nos direciona para o reconhecimento da humanidade em cada um e, assim, unidos, nos ajudarmos a viver de uma maneira diferente, mais inteiros, contemplando a todos”, explica a curadora Marta Montagnana sobre o conceito da exposição.

Serviço:

Mostra Desejos para agora e para o futuro

Artistas: Abimael Salinas, Clei Souza, Estúdio Arumã, Jess Vieira, Lucas Lopes, Luísa Camargo, Mari Gema de la Cruz , Mora, Nathalia Tiveron, Pati Faedo, Sacha Recorta, Stéfani Agostini

Data: diariamente no Pátio Metrô São Bento

Ingresso: gratuito

Sobre o Pátio Metrô São Bento

Localizado aos pés do Mosteiro, dentro da Estação São Bento do Metrô, o Pátio Metrô São Bento é um centro comercial, cultural e gastronômico a céu aberto. Com opções de alimentação, serviços e varejo, o Pátio Metrô São Bento busca simplificar o dia a dia das pessoas que frequentam o Centro de São Paulo. Desenvolvido pelo consórcio Scopus Ita Shopping, o empreendimento de 5,7 mil metros quadrados, é composto por praça de alimentação, deck a céu aberto e praça de eventos, que recebe atrações culturais regularmente. O Pátio atende as mais de 4 milhões de pessoas que circulam pela região, como uma opção agradável, prática e segura de aproveitar o melhor do Centro.

Acesse: https://patiosaobento.com.br/ | www.facebook.com/patiometrosaobento/  | www.instagram.com/patiometrosaobento/.

Voluntários arrecadam bolachas para Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil em Sorocaba

Itu, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

No último dia 20/12, o grupo de amigos e voluntários do projeto Doe Vida, Doe Medula se uniram para entregar mais de 8.000 unidades de bolachas Passatempo para as crianças do Instituto GPACI, de Sorocaba.

A campanha, que acontece todos os anos, tem o intuito de arrecadar o maior número de bolachas para todas as crianças e adolescentes que passam pela instituição. Vale lembrar que todos os voluntários e parceiros responsáveis pela arrecadação são independentes e de diversas empresas e grupos da região, atuando em uma ação colaborativa e sem divulgação de marca, com o objetivo de doar e ajudar ainda mais a manter o hospital GPACI funcionando regularmente e com as condições necessárias para acolher todas as crianças e adolescentes.

GPACI | O Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI) foi fundado em 25 de junho de 1983, com sede e foro na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo, na Rua Antônio Miguel Pereira, 45, Jardim Faculdade. É uma associação de direito privado constituída por tempo indeterminado, sem fins econômicos, de caráter filantrópico, assistencial, promocional, organizacional recreativo, cultural e educacional, sem cunho político ou partidário, com a finalidade de atender a todos que a ela se dirigirem, independentemente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor ou crença religiosa.

Serviço:

GPACI

Endereço: Rua Antônio Miguel Pereira, 45 – Jardim Faculdade – Sorocaba/SP

Telefone: (15) 2101-6555

https://www.gpaci.org.br/quero-doar.

Coleção “Burundi” apresenta trocadilhos lúdicos para crianças a partir de cinco anos

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Brincar com as palavras e ilustrações influencia no imaginário infantil e é uma maneira lúdica de ensinar aos pequenos sobre algo. A coleção Burundi, um lançamento da Catapulta Editores, é composta por dois livros e apresenta diversas temáticas na mesma narrativa. Descrição de animais e construção de diálogos são algumas delas.

Nos títulos De espelhos, alturas e girafas e De cachorros falsos e leões verdadeiros, as crianças a partir cinco anos poderão acompanhar a narrativa que reúne diversos animais. O encontro entre pássaros, coelhos e jacarés renderá trocadilhos lúdicos, em que os pequenos compreenderão conceitos de altura, tamanho e beleza, entre outros. “O lúdico tem um papel fundamental na compreensão infantil. Quando, na história, um pássaro é apresentando como personagem para descrever o rosto de uma girafa, por exemplo, as crianças captam que a girafa é um animal alto e que a ave, por poder voar, pode alcançá-la”, explica Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores no Brasil.

Pablo Bernasconi é o autor da coleção Burundi e reconhecido internacionalmente por ilustrações em jornais e revistas. A cada virada de página, texto e imagem se complementam e contribuem para a interação com as crianças.

Os livros da coleção Burundi estão disponíveis no e-commerce da editora (www.catapultalivros.com.br), com preço sugerido de R$49,90 cada. Além disso, é possível encontrar os títulos De espelhos, alturas e girafas e De cachorros falsos e leões verdadeiros nas principais livrarias do país, em lojas físicas e online.