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Vinhos produzidos a partir de vinhedos argentinos centenários chegam ao Brasil

Mendoza, por Kleber Patricio

Barril por Barril. Fotos: divulgação.

Gastronomia, cultura e identidade nacional são conceitos que caminham lado a lado. Quando pensamos na Argentina, é impossível dissociar a história da nação da longa jornada e tradição na produção de vinhos. Foi esse resgate histórico que levou Norberto Páez e Sebastián Bisole, agrônomos e enólogos argentinos, a embarcarem na aventura de produzir seu próprio vinho resgatando métodos, tradições e, acreditem, uvas, que fizeram parte da constituição da Argentina como uma das referências mundiais na produção de vinhos. Assim surgiu a vinícola Paso a Paso Wines, situada no famoso Vale do Uco, em Mendoza, que traz um conceito muito particular na produção dos seus vinhos, que agora chegam ao Brasil por meio de uma parceria com a MMV, importadora com sede em Curitiba (PR).

Os diferenciais começam pelos vinhedos. Páez e Bisole literalmente “caçam” vinhedos centenários e esquecidos em busca de uvas antigas, esquecidas e que no passado eram muito comuns nos vinhos da região. Em 2010, no início da Paso a Paso Wines, os proprietários descobriram em El Cepillo, San Carlos, um vinhedo de 72 anos com videiras da uva Bonarda, usada por camponeses no passado na produção de vinhos artesanais e caseiros. Foi o passo inicial e primeiro vinho produzido pela dupla de enólogos.

O nome Paso a Paso inclusive não é à toa. Além da garimpagem de vinícolas esquecidas, algumas centenárias, os processos de produção do vinho, desde a colheita das uvas, passando pela fermentação, envelhecimento e engarrafamento, remetem aos processos tradicionais usados no passado na busca por um vinho totalmente orgânico e menos industrial. Por ano, a Paso a Paso não produz mais que 5 mil garrafas, o que torna cada garrafa um item muito especial.

Inmemorial.

Agora no Brasil | A Paso a Paso Wines chega ao Brasil por meio de uma parceria inédita e exclusiva com a MMV Importadora. Jonas Martins, também enólogo e diretor comercial da MMV, diz que o interesse pelos vinhos da Paso a Paso surgiu desde a primeira conversa com eles: “São vinhos muito peculiares e especiais, exatamente o que procurávamos para o nosso portfólio, que tem o objetivo de trazer ao público brasileiro vinhos dessa qualidade”, ressalta Martins.

Uma das linhas trazidas pela MMV foi a Inmemorial Viñedo Ancestral, que remete às uvas “memoráveis” e chega com três blends diferentes. O Blend Blanco é um vinho branco composto por quatro uvas: a Criolla Grande e a Pedro Ximenes foram uvas trazidas pelos colonizadores espanhóis e “resgatadas” pela vinícola, a Moscatel Rosado, famosa pelos frisantes e a Torrontés, uva que surgiu na natureza do cruzamento da Criolla e Moscatel. A combinação gera um vinho branco bastante refrescante e floral, com rusticidade, acidez elevada e boa persistência.

O Blend Rosé também é feito com as mesmas uvas do Blend Blanco com o acréscimo da uva Bonarda, ignorada por muito tempo pelos produtores por ser considerada uma uva colonial. A Bonarda dá o aspecto rosé ao vinho, que tem aromas complexos por conta da variedade de uvas, sendo rústico em boca e com acidez marcante.

Ainda da linha Inmemorial, o Blend Tinto é composto pela famosa uva Malbec junto da Bonarda. O objetivo deste vinho é unir presente e passado, conferindo ao consagrado Malbec um toque de rusticidade que remete aos vinhos do passado na Argentina. É untuoso em boca, com alta acidez e final de boca longa.

Já a linha Barril por Barril vem em consonância com o nome da vinícola, Paso a Paso, para mostrar que todos os processos são bem trabalhados e pensados. Toda a linha é orgânica, não havendo produtos químicos na fermentação, além disso, as uvas vêm dos vinhedos “garimpados” por Norberto Páez e Sebastián Bisole. Também chegam em três rótulos diferentes.

O Barril por Barril Bonarda é composto 100% por esse tipo de uva e passa por nove meses de envelhecimento em barril de carvalho. De cor violácea, em boca é estruturado e encorpado, muito redondo, com leve amargor e rusticidade. O Gran Bonarda + Petit Verdot é produzido com um blend 80%-20%, apresentando taninos bem domados, estrutura em boca e um final longo, com um leve toque de baunilha.

O Cabernet Franc, uva oriunda da França, tem pré-fermentação em ovos de concreto, como era feito antigamente na Argentina. Isso faz com que o gás carbônico circule naturalmente durante a fermentação e movimente o vinho, que fica sem contato com o ambiente externo. O frescor do aroma faz referência ao método, sendo longo, maduro, um vinho para guarda.

Segundo Jonas Martins, esses vinhos chegam com um ótimo preço ao mercado brasileiro, dada a extrema qualidade oriunda do cuidadoso processo de produção: “Os vinhos Barril por Barril ficam na casa dos 200 reais a garrafa, mas facilmente competem com vinhos muito mais caros, tamanha a qualidade e valor agregado a esse produto tão especial”.

Os vinhos da Paso a Paso Wines podem ser encontrados no Balbino e Martins Lojas e Bar de Vinhos, localizado na Avenida Iguaçu, ou pelo site da MMV Importadora, em: https://www.mmvinhos.shop/.

“Donna Summer Musical” volta a São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Santander Seguros e Previdência, o espetáculo Donna Summer Musical volta em fevereiro com o elenco original ao palco do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

Dirigido por Miguel Falabella e estrelado por Jeniffer Nascimento, que interpreta a diva no auge da carreira – Disco Donna –; Karin Hils, que dá vida à Diva Donna e pela atriz revelação Amanda Souza, que interpreta a Donna Jovem, o espetáculo estará a partir de 18 de fevereiro em nova temporada no Teatro Santander, seguindo uma nova rotina com limitação de público a 40% de ocupação da plateia.

Para que o público possa escolher com mais comodidade, haverá nesta temporada seis sessões semanais – quintas e sextas-feiras às 20h, sábados às 16h30 e 20hs e domingos às 16h e 19h30. Ingressos já estão à venda em sympla.com. Confira as informações sobre venda de ingressos abaixo.

Para zelar pela segurança e saúde de seu público e funcionários, os cuidados começarão nos bastidores, com toda a equipe sendo testada periodicamente e, além do distanciamento e da obrigatoriedade do uso de máscaras para todos, haverá medição de temperatura, tapetes sanitizantes e secantes para ingresso no teatro e dispensers de álcool em gel estarão disponíveis em vários lugares do espaço. O teatro trabalhará com o mapa de lugares em xadrez e a saída também será organizada por fileiras para evitar aglomerações, de acordo com os protocolos para a volta das atividades presenciais. Para conferir todos os procedimentos, acesse o link http://teatrosantander.com.br/protocolos-para-prevencao-ao- covid-19/.

O espetáculo | Donna Summer Musical estreou na Broadway em março de 2018 com enorme sucesso de público e crítica. Sua montagem no Brasil tem o mesmo status de superprodução. Além das três atrizes principais e do elenco com 23 atores e bailarinos escolhidos em audições, o espetáculo tem um imponente cenário de 260 m² e 13 toneladas construído com muitos espelhos e um impressionante jogo de iluminação. Para recriar as muitas fases da vida da cantora, o elenco usa mais de 50 perucas e cerca de 200 diferentes peças de figurino.

Com direção geral de Miguel Falabella e direção musical de Carlos Bauzys, o espetáculo é mais uma realização da Atual Produções e da Bárbaro!, responsáveis, entre outros, pelos musicais We Will Rock You Brazil, Alegria Alegria, Hebe, O Musical e Zorro – Nasce uma lenda.

Com texto original de Colman Domingo, Robert Cary & Des McAnuff e músicas de Donna Summer, Giorgio Moroder & Paul Jabara, o musical retrata a vida eletrizante da diva, seus amores tempestuosos e hits planetários, que a fizeram uma das mais importantes personalidades da história da música mundial, mostrando três fases de sua trajetória: Jovem Donna, na juventude, Disco Donna no auge do sucesso e Diva Donna, nos seus 50 anos e ainda no topo de sua carreira.

Na trilha sonora do espetáculo, que aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino, estão os sucessos mundiais da grande estrela, músicas que já fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas, como I feel love, Love to love you baby, MacArthur Park, On the Radio, Bad Girls, She works hard for the money, Hot Stuff e Last Dance, para citar somente algumas.

Na ficha técnica do espetáculo, que fará temporada no Teatro Santander a partir de 18 de fevereiro, estão, além de Miguel Falabella como diretor geral, Carlos Bauzys assinando a direção musical; Bárbara Guerra, a coreografia; Zezinho e Turíbio Santos, a cenografia e, Richard Luiz, o videocenário. A iluminação é de Caetano Vilela; o design de som, de Tocko Michelazzo; os figurinos, de Theo Cochrane e o visagismo, de Anderson Bueno e Simone Momo. A versão brasileira é de Bianca Tadini e Luciano Andrey.

AS PROTAGONISTAS

Karin Hills | Cantora e atriz, Karin Hils ficou conhecida nacionalmente por ter sido uma das integrantes da banda Rouge, um grande sucesso na música popular brasileira, vendendo mais de 1,5 milhão de copias de seu primeiro álbum. No teatro, foi protagonista dos musicais Hair e Mudança de Hábito. Na televisão, participou de minisséries como Pé na Cova e Sexo e as Negas, na TV Globo, e da novela Carinho de Anjo, no SBT.

Jennifer Nascimento | Jeniffer Nascimento iniciou a carreira no teatro em versões brasileiras dos musicais Hairspray, Hair e Mamma Mia. Fez parte do grupo Girls, entre 2012 e 2014 e já participou de várias produções televisivas; entre elas, Malhação, Êta Mundo Bom e Pega Pega. Entre setembro e novembro de 2018, teve a oportunidade de mostrar seu enorme talento como cantora ao vencer a segunda temporada do programa Popstar. Este ano, Jeniffer também apresentou a mais recente temporada do The Voice.

Amanda Souza | Nas audições, também foi escolhida a terceira atriz, que irá viver a personagem título na fase mais jovem de sua vida: Amanda Souza, uma paulista de São Caetano do Sul, de 26 anos, com formação em piano clássico, canto erudito e passagem pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Depois de participar das montagens de A Flauta Mágica, L’Élixir d’Amour, Sonho de uma Noite de Verão e A Viúva Alegre no Theatro Municipal de São Paulo, ela mergulhou em aulas de canto para poder se candidatar a uma vaga no elenco do musical, e acabou escolhida para um dos papéis título.

Em dezembro do ano passado, foram realizados vários dias de audições e centenas de candidatos passaram frente à bancada montada pelo diretor Miguel Falabella para escolher o restante do elenco do musical.

As audições deram rostos e vozes aos demais personagens, que serão vividos por Edson Montenegro, André Loddi, Marcel Octavio, Amanda Vicente, Vanessa Mello, Leticia Nascimento, Tiss Garcia, Joyce Cosmo, Leilane Teles, Mariana Saraiva, Debora Polistchuck, Mariana Gomes, Rafael Machado, Rafael Leal, Daniel Caldini, Ygor Zago, Lucas Nunes, André Luiz Odin, Renato Bellini, Andrezza Medeiros, Fernando Marianno e Ágata Matos.

Donna Summer | Donna Arian Gaines nasceu em Boston em dezembro de 1948. Aos 10 anos cantou pela primeira vez em público, num coral de igreja, impressionando a todos que a ouviram. Aos 19 anos, mudou-se para a Alemanha, e lá participou da montagem do musical Hair. Em 74 se casou com o ator austríaco Helmuth Sommer e, mesmo depois do divórcio, mantém seu sobrenome, mudando a ortografia para Summer.

Neste mesmo ano, acontece um encontro que mudaria a vida da cantora: ela assina contrato de gravação com os produtores e compositores Giorgio Moroder e Pete Bellotte. Depois de lançarem uma série de sucessos na Europa, Donna, Giorgio e Pete escrevem Love to Love You Baby, que é seu primeiro sucesso americano. Em 78 Donna grava Last Dance, escrita por Paul Jabar, e eles ganham o Oscar. Alguns anos depois, Paul escreve outro dos maiores sucessos de Donna, No More Tears (Enough Is Enough), gravada em dueto com Barbra Streisand.

Em 1977, Donna lança o single I Feel Love, um grande sucesso que para muitos é a invenção da dance music eletrônica. Donna, aliás, era versátil em vários gêneros. Embora ela seja conhecida como a rainha da pista de dança, seus hits incluem rock (Hot Stuff), pop (MacArthur Park), new age (The Wanderer), funk (Love is in Control) e R&B (Heaven Knows), entre outros.

Muitas das músicas de Donna são inspiradas por pessoas que ela conhecia. Bad Girls, seu hit número um mais antigo, é criado depois que uma das assistentes de Donna é assediada por um policial que a confunde com um andarilho de rua. Donna é uma das autoras da música, transformada em um hino rebelde. She Works Hard for the Money, outro de seus grandes sucessos, surgiu depois de seu encontro com Onetta Johnson, uma atendente de restaurante de Los Angeles, e foi o primeiro vídeo de uma mulher negra a ser reproduzido em grande rotação na MTV.

Em 1980, os Grammys deram prêmios nas categorias de Rock pela primeira vez. Hot Stuff ganhou o prêmio de Melhor Performance Vocal Feminina do Rock, fazendo dela a primeira mulher a ganhar um Grammy no campo do Rock. Donna foi indicada a 18 prêmios Grammy e ganhou cinco, em quatro gêneros diferentes: rock, dance, R&B e Inspirational. Em 1989, depois de anos escrevendo canções e desenhando suas próprias roupas, Donna começa a exibir suas pinturas em galerias em todo o país, sendo apontada como uma artista visual notável. Em 1992 ganha uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Donna faleceu em 17 de maio de 2012 e, em 2013, foi finalmente introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll. Em 2012, a Biblioteca do Congresso adicionou I Feel Love ao Registro Nacional de Gravação, sinalizando sua posição como uma obra de arte historicamente importante. Após a sua morte, um grande número de artistas prestou homenagem a Donna, incluindo Aretha Franklin, Dolly Parton e Barbra Streisand. Beyoncé falou publicamente sobre o quanto sua própria música foi inspirada no exemplo de Donna.

Serviço:

Data: a partir de 18 de fevereiro de 2021

Local: Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo/SP)

Horário: quintas e sextas-feiras às 20h, sábados às 16h30 e 20h e domingos às 16h e 19h30. Duração: 1h40 min sem intervalo

Classificação: 12 anos

Valor dos ingressos: De R$75,00 a R$280,00

Vendas: sympla.com

Clientes Santander tem 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF.

Prefeitura inicia cadastramento para vacina contra Covid-19

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem de fernando zhiminaicela por Pixabay.

A Prefeitura de Indaiatuba iniciou a primeira fase do Plano de Vacinação Indaiatuba Covid-19 com a liberação do cadastro no site www.indaiatuba.sp.gov.br na segunda-feira (18). Profissionais de Saúde que atuam na linha de frente, cuidadores de idosos e idosos a partir de 60 anos residentes no município começaram a se cadastrar.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que o planejamento segue orientações e determinações da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde. Destaca-se ainda, que a aplicação depende não somente do cadastro, mas também da entrega das doses, que é de responsabilidade do Governo do Estado. O início da imunização está previsto para 25 de janeiro e mudanças podem ocorrer se houver novas decisões do Estado de São Paulo ou do Governo Federal.

Conforme classificação dos órgãos estaduais e nacionais de Saúde, nesta primeira fase, a vacina estará liberada para profissionais da linha de frente Covid-19 (UPA, HAOC, Santa Ignês, São Camilo/Vera Cruz, Day Hospital, Unidades Básicas de Saúde); profissionais com registro em conselhos; laboratórios; cuidadores de idosos residentes no município; idosos a partir de 60 anos, incluindo acamados e residentes em instituições (vacinação em casa nos institutos).

Todos os trabalhadores da Saúde, bem como os demais grupos prioritários serão contemplados com a vacina; entretanto, a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme disponibilidade de vacinas.

Dúvidas quanto ao cadastro e ao Plano de Vacinação Indaiatuba Covid-19 podem ser consultadas pelo WhatsApp da Saúde (19) 9 9779-3856, pelas redes sociais da Prefeitura ou na Central de Relacionamento pelo 0800 770 7702.

Espaços culturais celebram aniversário de São Paulo com atividades on-line

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame do filme “AfroSampas“. Foto: Meno Yannick/divulgação.

No dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo celebra seu 467º aniversário. A capital paulista, que exerce grande influência cultural, é homenageada com uma programação on-line e gratuita nos museus Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade, Oficina Cultural Maestro Juan Serrano e Fábricas de Cultura, equipamentos da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo gerenciados pela Poiesis.

Casa das Rosas | Uma das principais características da obra do escritor paulistano Haroldo de Campos é seu caráter cosmopolita. Na atividade De perdizes às galáxias – O cosmopolitismo de Haroldo de Campos, Júlio Mendonça, coordenador do Centro de Referência Haroldo de Campos da Casa das Rosas, comenta, valendo-se de trechos de entrevistas do poeta, esse cosmopolitismo conjugado ao fato de Haroldo ter residido toda sua vida no mesmo bairro da cidade de São Paulo. O evento acontecerá no dia 25 de janeiro, segunda-feira, das 19h às 21h, pela plataforma Zoom. Os interessados devem realizar a inscrição neste link até o dia 25 de janeiro.

O compositor Victor Kinjo em foto de Paloma Vianna.

Casa Guilherme de Almeida | A presença africana na música brasileira se manifesta de diversas formas. Se, em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitaram o convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades. O encontro será dia 23 de janeiro, sábado, às 15h. As inscrições estão disponíveis até o dia 22 de janeiro neste link.

Casa Mário de Andrade | Com enfoque em sustentabilidade e meio-ambiente, a aula-show Água do meu Tietê, onde me queres levar? apresentará ao público composições de Victor Kinjo baseadas no mesmo rio que outrora inspirou Mário de Andrade a escrever seu último poema, A Meditação sobre o Tietê (1945). Esta atividade acontecerá no sábado, 23 de janeiro, das 16h30 às 18h30 pelo Google Meet. Para participar, basta se inscrever neste link até o dia do evento.

“Colar Vivo”. Foto: Simples Terrários.

Oficina Cultural Maestro Juan Serrano | Voltada para todos os públicos, a Oficina Cultural Juan Serrano irá promover uma programação diversificada com atrações artísticas comemorativas para celebrar o aniversário de 467 anos da cidade São Paulo. Artes visuais, gastronomia, literatura, música, grafite e teatro estão entre os destaques do evento, que será realizado ao vivo por meio das plataformas virtuais e com transmissão pelo Facebook das Oficinas Culturais no dia 25 de janeiro, segunda-feira, das 10h30 às 16h30.

Uma receita paulista que remete a momentos de encontros e festejos populares será preparada ao vivo. Com ingredientes próprios ou kits retirados na Oficina Cultural e utilizando fogão e geladeira de suas casas, os participantes serão orientados a preparar esta versão light de cuscuz que, além de abóbora, também usa legumes e castanha. Os ingredientes para produção serão disponibilizados gratuitamente para Delivery Cultural. As inscrições devem ser feitas pelo Whatsapp (11) 3971-3640. A atividade será realizada das 10h30 às 12h via Zoom aos inscritos e com retransmissão aberta no Facebook das Oficinas Culturais.

Fábricas – Palavras de Afeto. Foto: divulgação.

O espetáculo teatral O Gato de Botas é repleto de ação, emoção e muita aventura. Nesta releitura, o Gato de Botas com suas confusões, tenta transformar seu pobre dono no grande Marquês de Carabás e ainda, a conquistar a linda princesa do reinado. Este divertido espetáculo será realizado ao vivo às 11h pelo Facebook das Oficinas Culturais.

Na atividade Dobradura Artística: Criando animais divertidos, os interessados irão confeccionar de maneira divertida animais como elefante, peixe articulado e até mesmo uma minhoca. Com materiais próprios ou kits retirados na Oficina Cultural, o participante utilizará tesoura, lápis e canetinha para customizar seu animal, que terá o papel como suporte. Ao final, serão propostas dicas para uma pequena contação de histórias com os elementos produzidos. O material será disponibilizado gratuitamente para Delivery Cultural, bastando preencher este link de inscrição até o dia 18 de janeiro. Os inscritos terão acesso à sala virtual do Zoom e a oficina será retransmitida no Facebook das Oficinas Culturais das 12h às 13h30.

Unindo arte e jardinagem, o workshop Confecção de “colar vivo” abordará de forma prática e teórica como funcionam os Colares Vivos, utilizando técnicas de produção em terrários fechados. Com materiais próprios ou kits retirados na Oficina Cultural, os interessados irão criar seu próprio colar em um mini potinho de vidro fazendo uso de terra, musgo e pedras para ornamentar, simulando o cultivo em um ambiente natural. O material será disponibilizado gratuitamente para Delivery Cultural. Para participar, é necessário realizar a inscrição neste link até o dia 18 de janeiro. Os inscritos receberão um link para a sala do Zoom e a atividade será retransmitida no Facebook das Oficinas Culturais das 14h às 15h30.

Clássicos da Jovem Guarda. Foto: divulgação.

Inspirada na Jovem Guarda, a banda NB apresentará canções clássicas deste movimento cultural surgido na década de 60 em São Paulo. Será uma ótima oportunidade de relembrar e, para quem só ouviu falar, conhecer um pouco desta mescla de música, comportamento e moda que marcou gerações. Além do repertório musical, o show contará com figurinos da época, onde os artistas estarão caracterizados como Roberto Carlos, Wanderléa, Erasmo Carlos e outros. O show será transmitido pelo Facebook das Oficinas Culturais das 15h às 16h30.

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha | Em Palavras de afetos: músicas e poesias de amor a São Paulo serão apresentadas músicas sobre os afetos encontrados na capital paulista na voz da cantora Luana Bayô. As poetas Mayana Vieira e Midria da Silva e o poeta Igor Chico exibirão suas escritas que dizem sobre as periferias da zona sul, norte e leste. Palavras de Afetos é uma declaração de amor aos territórios que são afetados pela poesia da cidade que não dorme. O encontro acontecerá no domingo, dia 24 de janeiro, das 19h às 20h pelo Youtube das Fábricas de Cultura.

Sobre a Casa das Rosas | A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.

Sobre a Casa Guilherme de Almeida | Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas e pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.

Sobre a Casa Mário de Andrade | A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente aberta à visitação com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e é gerenciada pela Poiesis.

Sobre a Oficina Cultural Maestro Juan Serrano | A Oficina Cultural Juan Serrano realiza atividades voltadas para a formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e abrangem diversas áreas, como tecnologia, artes plásticas, teatro, literatura, música, fotografia, dança e circo, entre outros. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo que atua, desde 1986, na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social Poiesis.

Sobre as Fábricas de Cultura | As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Nas unidades você encontrará cursos, atividades, bibliotecas e estúdios de gravação. Em 2020 e 2021, o Programa Fábricas de Cultura – instituições da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo gerenciadas pela Poiesis – conta com o patrocínio do Instituto Center Norte por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui para a realização de atividades de formação e difusão cultural.

Sobre a Poiesis | A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Serviço:

Casa das Rosas

De Perdizes às galáxias – o cosmopolitismo de Haroldo de Campos

Com Júlio Mendonça

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 19h às 21h

Inscrição neste link, até 25 de janeiro

Casa Guilherme de Almeida

Afro-Sampas – Exibição do documentário e debate com realizadores

Com Rose Satiko G. Hikiji e Jasper Chalcraft

Sábado, 23 de janeiro às 15h

Plataforma: Zoom

Inscrições: neste link, até 22 de janeiro

Casa Mário de Andrade

Água do meu Tietê, onde me queres levar?

Com Victor Kinjo e convidados

Sábado, 23 de janeiro, das 16h30 às 18h

Plataforma: Google Meet

Inscrições: neste link, até 23 de janeiro

Oficina Cultural Maestro Juan Serrano

467 anos da cidade de São Paulo: integração cultural

Artes Visuais | Cultura Urbana, Música, Teatro

Faixa Etária: Atividade Livre

Sem a necessidade de inscrição prévia.

Culinária paulista em cuscuz de abóbora – SP 467 anos

Coordenação: Menina Brasileira – Cozinha Ecogastronômica

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 10h30 às 12h

Faixa Etária: maiores de 18 anos

Plataforma de exibição: Zoom (somente para inscritos com antecedência, solicitar a participação através do Whatsapp (11) 3971-3640). Atividade com interação ao vivo e retransmissão pelo Facebook das Oficinas Culturais (exibição aberta sem a necessidade de inscrição pelo Facebook).

Espetáculo teatral O Gato de Botas: SP 467 anos

Coordenação: Cia. Teatral Condoreira

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 11h às 12h

Atividade com exibição aberta sem a necessidade de inscrição.

Plataforma de exibição: Facebook das Oficinas Culturais.

Dobradura artística: Criando animais divertidos – SP 467 anos

Coordenação: Belem e Belem Produções Artísticas

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 12h às 13h30

Plataforma de exibição: Zoom (somente para inscritos). Atividade com interação ao vivo e retransmissão pelo Facebook das Oficinas Culturais (exibição aberta sem a necessidade de inscrição pelo Facebook).

Confecção de “Colar Vivo” – SP 467 anos

Coordenação: Brenda Dias

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 14h às 15h30

Faixa Etária: maiores de 18 anos Plataforma de exibição: Zoom (somente para inscritos). Atividade com interação ao vivo e retransmissão pelo Facebook das Oficinas Culturais (exibição aberta sem a necessidade de inscrição pelo Facebook).

Clássicos da Jovem Guarda: Show musical – SP 467 anos

Coordenação: Banda NB

Segunda-feira, 25 de janeiro, das 15h às 16h30

Sem a necessidade de inscrição prévia

Plataforma: Transmissão através do Facebook das Oficinas Culturais.

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha

Palavras de Afetos: músicas e poesias de amor a São Paulo

Domingo, 24 de janeiro, das 19h às 20h

Faixa Etária: maiores de 12 anos

Participação: Aberta ao Público

Plataforma: YouTube

Cia. de Teatro Acidental compartilha com o público processo de criação de sua nova peça

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Trilogia Afetos Políticos: Culpa encerra um projeto maior da Cia. de Teatro Acidental, iniciado com O que você realmente está fazendo é esperar o acidente acontecer (2014), que investigou o tema do ódio na ascensão da extrema-direita brasileira, e continuada com E o que fizemos foi ficar lá ou algo assim (2019), que abordou o medo que faz certa classe média, seja ela conservadora ou progressista, erguer muros para separá-la de outros ameaçadores. Na montagem que fecha a trilogia, o grupo investiga a culpa como afeto imobilizador, mas muito evocado por uma esquerda que se sente impotente diante de uma realidade cada vez mais imutável e, por isso, se abriga em um moralismo estéril. Agora, a Acidental compartilha o processo de investigação com o público por meio de uma série de atividades online e gratuitas. As ações serão realizadas graças à Lei Aldir Blanc de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo.

A programação começa em 20 de janeiro, às 20 horas, com um papo do grupo com a psicanalista e pesquisadora Alessandra Affortunati Martins falando sobre as relações entre arte e psicanálise. Já no dia 27, também às 20h, a artista, pesquisadora e educadora Maria Tendlau fala sobre as Peças Didáticas de Brecht.

Alessandra Affortunati Martins.

Além dessas conversas, o grupo também realiza uma série de cursos rápidos, que acontecem em fevereiro, março e abril. Cada curso terá quatro encontros semanais, sempre às quintas, das 19h às 21h. Em fevereiro, Artur Kon, Juliana Froehlich, Renan Marcondes e Ruy Luduvice ministram o curso Artes do Não: arte e política no urgente século XXI, que propõe discussões sobre políticas da negatividade em várias linguagens (artes visuais, teatro, cinema, performance, dança), na contramão de uma visão “positiva” que toma a arte como uma espécie de remédio para males sociais.

No curso Falas fora de lugar: dramaturgia contemporânea, os integrantes da Cia. de Teatro Acidental partem de leituras de obras dramatúrgicas de diversos autores a partir da metade do século XX (Heiner Müller, Peter Handke, Elfriede Jelinek, Angelica Liddell, além de autores brasileiros contemporâneos) para uma investigação junto com a turma do que significa escrever para teatro hoje, em tempos de “pós-dramático”, quando o texto parece um elemento dispensável da encenação.

O último curso da série é Escrever peças sem escrever nada: oficina de escrita dramatúrgica, também com os integrantes da Cia. de Teatro Acidental. Será uma oficina prática trazendo alguns procedimentos dramatúrgicos de colagem e adaptação empregados crescentemente na dramaturgia contemporânea e também na Trilogia dos Afetos Políticos.

Maria Tendlau.

O processo aberto para a terceira peça da Trilogia dos Afetos Políticos ainda inclui duas séries de nove vídeos cada, que começam a ser lançados em fevereiro. Os vídeos fazem parte do processo de criação do espetáculo, que só deve estrear quando os teatros presenciais puderem retornar em total segurança. A primeira série consiste nas nove cenas do texto A decisão, de Brecht, que é a base da terceira parte Trilogia dos Afetos Políticos. A segunda série são as nove cenas com dramaturgia de Artur Kon para as cenas de Brecht trabalhadas anteriormente, buscando uma atualização dos temas e explorando uma forma discursiva mais próxima dos nossos interesses de companhia.

Serviço:

Trilogia Afetos Políticos: Culpa – Programação gratuita e online. Locais: canais virtuais da Oficina Cultural Oswald de Andrade – https://www.facebook.com/OficinasCulturais e https://www.youtube.com/channel/UCx4ySlsHp1HfVZcwbvulpAQ e https://www.youtube.com/oficinasculturaisdoestadodesaopaulo e nas redes sociais da companhia Facebook (https://www.facebook.com/teatroacidental), YouTube (www.youtube.com/teatroacidental) e Instagram (https://www.instagram.com/ciadeteatroacidental/).

A Cia. de Teatro Acidental é Artur Kon, Chico Lima, Mariana Dias, Mariana Otero e Mariana Zink. A orientação do processo dessa nova peça é de Maria Tendlau.

Bate-papos:

Alessandra Affortunati Martins – 20 de janeiro, às 20 horas

Maria Tendlau – 27 de janeiro, às 20 horas.

Cursos:

Horários – Sempre às quintas, entre 19 e 21 horas.

Inscrições – Pelo site das Oficinas Culturais (https://poiesis.org.br/maiscultura/), 15 dias antes do começo de cada curso.

Fevereiro

Com Artur Kon, Juliana Froehlich, Renan Marcondes e Ruy Luduvice

Tema: Artes do Não: arte e política no urgente século XXI

Março

Com Cia. de Teatro Acidental

Tema: Falas fora de lugar: dramaturgia contemporânea

Abril

Com Cia. de Teatro Acidental

Tema: Escrever peças sem escrever nada: oficina de escrita dramatúrgica

Vídeos:

A partir de 15 de fevereiro, sempre às 3ªs feiras 13h (A decisão) e 6ªs feiras 13h (dramaturgia nova em processo). Disponíveis em www.youtube.com/teatroacidental.

Currículos

Alessandra Affortunati Martins é psicanalista e Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela USP. Além da atuação na clínica, integra a equipe de pesquisa da Cátedra Edward Said (Unifesp) e coordena o projeto Causdequê? (Programa do Adolescente -SUS). É membra do GT de Filosofia e Psicanálise da Anpof e do Gepef (Grupo de Estudos, Pesquisas e Escritas Feministas). É autora de Sublimação e Unheimliche (Pearson, 2017) e de O sensível e a abstração (Peixe-elétrico ensaios, 2020). Organizou o livro Freud e o patriarcado (Hedra, 2020) com Léa Silveira. É colunista no site da Revista Cult.

Maria Tendlau é doutora em Teatro Educação pela ECA-USP desde 2020 e mestre em Teatro e Educação pela ECA- USP desde 2008. A dissertação de mestrado foi publicada em 2010 com o título de Teatro Vocacional e a Apropriação da Atitude Épica-dialética. O doutorado investigou o “material Fatzer”, de Brecht. Como atriz, Maria é cofundadora e foi integrante da Companhia do Latão por 5 anos. Foi criadora e implementadora do Projeto Teatro Vocacional da SMC e curadora de Teatro do Centro Cultural São Paulo. Atualmente é Orientadora de Arte Dramática do TUSP/Teatro da USP.

Artur Sartori Kon é ator, dramaturgo e pesquisador. Bacharel em Artes Cênicas – Interpretação Teatral pela Unicamp. Mestre em Filosofia pela FFLCH-USP (orientação Prof. Dr. Ricardo Fabbrini, bolsa CNPq) com a dissertação Da teatrocracia.: Estética e política do teatro paulistano contemporâneo, publicada em livro em 2017 pela Editora Annablume. Doutorando na mesma instituição (orientação Prof. Dr. Celso Favaretto, bolsa Fapesp), pesquisando e traduzindo a dramaturgia de Elfriede Jelinek (Nobel de Literatura de 2004), com estágio na Universidade de Frankfurt (orientação Prof. Dr. Christoph Menke, bolsa BEPE Fapesp). Fundou a Cia. de Teatro Acidental, com a qual cria peças que se valem de formas pós-dramáticas para investigar os impasses políticos do Brasil atual, como O que você realmente está fazendo é esperar o acidente acontecer (2014) e E o que fizemos foi ficar lá ou algo assim (2019).

Juliana Froehlich é psicologa, professora e pesquisadora. Doutora em Film Studies and Visual Culture pela University of Antwerp (Bélgica) onde foi bolsista Capes. Publicou sobre métodos de pesquisa em arte contemporânea e apresentou trabalhos sobre as relações entre artes visuais e cinema. Atualmente, pesquisa teorias do grotesco entre cinema e artes visuais, em paralelo à pesquisa de práticas experimentais nessas mesmas linguagens. Foi professora palestrante no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e oferece cursos livres sobre as temáticas de pesquisa já desenvolvidas. É mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo (2013). Psicóloga e Bacharel em Psicologia também pela Universidade de São Paulo (2010).

Renan Marcondes é artista e pesquisador. Suas obras, entre as artes visuais e performáticas, propõem situações marcadas pela repetição e pelo nonsense nas quais o corpo é destituído de agência. Doutorando em Artes da cena pela Universidade de São Paulo (orientação Prof. Dr. Antonio Araújo, bolsa Fapesp), com passagem pela Justus Liebig Universität Giessen em 2019 (orientação Prof. Dr. Gerald Siegmund, bolsa BEPE Fapesp). Realizou mestrado em Poéticas Visuais na Unicamp (bolsa Capes) e especialização em história da arte no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (bolsa programa Informados). Sua pesquisa já foi contemplada pelo ProAC, Temporada de Projetos do Paço das Artes, Prêmio para novos coreógrafos no MIS SP, dentre outros. Atualmente desenvolve as performances Azul-jardim (Festival Cultura Inglesa) e Reconhecer e Perseguir (ProAC). + info: www.renanmarcondes.com | @renan_marcondesc

Ruy Luduvice é pesquisador e professor. Doutorando em filosofia pela Universidade de São Paulo, é coordenador de pesquisa da Associação Cultural Videobrasil. Graduou-se em filosofia pela mesma instituição, com período de intercâmbio na Université Paris Nanterre. Mestre em filosofia pela USP, defendeu a dissertação Espelhos e Abismos: Autoria, Erotismo e Primitivismo em Louise Bourgeois, dedicando-se atualmente à crítica de arte de Georges Bataille. É membro do Grupo de Estudos em Estética Contemporânea do departamento de Filosofia da USP. Suas últimas publicações incluem os artigos: Louise Bourgeois por Robert Mapplethorpe: Autoria e Fantasia (Almanaque Rapsódia nº 12, 2019) e Forma, Figura e Matéria: Natureza e Cultura em Georges Bataille (Anais do III Seminário de Estética e Crítica de Arte: As Artes entre a Urgência. e a Inoperância, 2017).

A Cia. de Teatro Acidental completou em 2020 dez anos de atividade, pesquisando cenicamente possibilidades e contradições, formas e figuras da coletividade: a organização grupal não só como estrutura e modo de produção, mas também tema e estética. Além de encenar peças de autores como Brecht (Mahoganny, dir. Marcelo Lazzaratto, ProAC circulação 2010), Ionesco (O rinoceronte, dir. Carlos Canhameiro, produção SESI-SP 2011) e Elfriede Jelinek (Peça Esporte, dir. Clayton Mariano, ProAC produção 2014-5), trabalha cada vez mais na criação colaborativa de dramaturgias próprias, para pensar as especificidades do nosso contexto no difícil tempo presente. Assim nasceu a Trilogia Afetos Políticos, com O que você realmente está fazendo é esperar o acidente acontecer (2014) e E o que fizemos foi ficar lá ou algo assim (2019). A terceira peça está atualmente em elaboração.