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Pinacoteca inaugura a maior exposição já realizada sobre José Damasceno

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “Trilha Sonora”, de José Damasceno. Foto: divulgação.

A Pinacoteca de São Paulo inaugura José Damasceno: moto-contínuo em 13 de março, na Pina Estação. A mostra, com curadoria de José Augusto Ribeiro, é a primeira a reunir um número representativo de obras da carreira do artista desde o início até aqui, com peças realizadas entre 1989 e 2021. Damasceno é um dos artistas brasileiros com maior inserção no circuito internacional de arte contemporânea, reconhecido pelas múltiplas linguagens com que opera, pela escala agigantada das peças, além do caráter reflexivo de seus trabalhos.

A exposição abrange cerca de 80 obras, cinco delas inéditas e 40 apresentadas pela primeira vez em São Paulo. Na seleção, estão esculturas, desenhos, instalações e fotografias que se reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e ao próprio campo da arte. Grande parte desses trabalhos pertence hoje a coleções públicas e particulares do Brasil e do exterior.

O ineditismo fica por conta de três trabalhos com bordado de lã (Pontinho, de 2017), de uma escultura de pedra obsidiana, extremamente reflexiva, muito semelhante a um espelho negro (Sólido, de 2019) e de Monitor Líquido, obra de 2021 realizada com derretimento de giz de cera.

Damasceno possui em sua trajetória obras memoráveis. Para a exposição, o visitante poderá ver trabalhos jamais vistos em São Paulo e outros que há anos não são apresentados na cidade. É o caso de Trilha Sonora (2002), peça constituída de longas fileiras de martelo pregados na parede formando o desenho de uma cordilheira. Essa obra foi montada na Bienal de São Paulo em 2002 e, agora, 20 anos depois, o público poderá apreciá-la novamente.

Outro trabalho bastante conhecido de Damasceno é Snooker (2001), apresentado agora pela primeira vez na cidade e composto de uma mesa de sinuca sobre a qual se derramam emaranhados de lã amarela de 2 mil novelos pendentes de um par de luminárias presas ao teto da sala. Estreia também em São Paulo Método para arranque e deslocamento (1992/1993), produzida por meio de recortes de um carpete instalado sobre o piso de uma sala inteira construída para a obra.

Além de Snooker, outras peças selecionadas pela curadoria são produzidas a partir de uma quantidade vultuosa de um determinado material. Como Monitor-crayon, formado por cerca de 75.000 bastões de giz de cera, e Paisagem Crescendo, constituída por cigarros de aproximadamente 160 maços. “As obras têm uma presença física importante e se pronunciam no espaço com força, com energia. São visualmente atraentes e, ao mesmo tempo, reflexivas, enigmáticas. Sugerem sentidos múltiplos e incongruentes e mobilizam faculdades diferentes da percepção do observador”, ressalta José Augusto Ribeiro, curador da exposição.

Ribeiro também aponta uma outra característica do artista que influenciou no nome da exposição. “Os trabalhos de Damasceno parecem vibrar, insinuam movimentações que são de propagação, deslocamento e metamorfose, embora sejam sempre estáticos. Então, mesmo parados, encontram-se em ação. O título José Damasceno: moto-contínuo refere-se a isso. A ideia de um engenho com funcionamento autônomo, sem a necessidade de um fator externo, e perpétuo, é uma utopia existente desde pelo menos o Renascimento e que, descobriu-se depois, contraria as leis da termodinâmica, formalizadas no século XVII. O que interessa então reter dessa noção é sua existência como ideia, como pensamento – como projeto de uma máquina com atividade constante, mas impossível, o que ajuda a pensar no que se passa nas obras de Damasceno”, completa.

Desenhos e fotografias | Para além das instalações e esculturas, José Damasceno: moto-contínuo traz um outro recorte importante de sua produção, que são os desenhos. A mostra reúne 26 desenhos (alternando ou combinando técnicas diversas, como nanquim, grafite, decalque) e dois polípticos de serigrafia (com 12 imagens cada) feitos a partir de desenhos. A exposição explora também a relação entre o desenho e a escultura na obra de Damasceno – entre a representação bidimensional e a projeção de objetos no espaço tridimensional.

Muitas vezes, aliás, o artista desenha nas paredes do ambiente expositivo com objetos – com martelos e cigarros, por exemplo. Outra obra formada a partir da linguagem gráfica é a versão em carimbo de Organograma (2000-2021), em que as palavras ontem, hoje e amanhã são gravadas repetidamente em linhas na parede, como as ramificações de um vegetal embaralhando o curso do tempo.

Já a fotografia é uma técnica incorporada recentemente à produção do artista. A exposição conta com três desses trabalhos, que datam de 2005 e 2006. As imagens constroem cenas e situações que são, ao mesmo tempo, misteriosas e cômicas. “Damasceno muitas vezes é associado ao surrealismo, à representação do fantástico, mas o que acontece com o trabalho dele é uma intensificação do real, relacionada não apenas ao absurdo que constitui a realidade, mas também a uma espécie de ampliação ou de exacerbação das coisas do mundo”, explica José Augusto Ribeiro. Além dessas fotos, a mostra apresenta um conjunto de intervenções gráficas realizadas por Damasceno sobre fotografias publicadas em uma revista francesa de decoração na década de 50.

A mostra segue em cartaz até julho deste ano na Pina Estação. Mesmo a entrada sendo gratuita, é preciso reservar o ingresso pelo site https://www.pinacoteca.org.br. A exposição José Damasceno: moto contínuo tem patrocínio do Itaú Unibanco.

Catálogo | Para esta mostra, foi produzido um catálogo que traz em suas páginas um ensaio visual concebido por José Damasceno especialmente para a publicação, composto de desenhos, fotografias e até um selo oficial dos correios desenhado pelo artista. Bilíngue (português e inglês), o volume traz dois textos inéditos: um do curador da exposição, José Augusto Ribeiro, e outro da renomada historiadora norte-americana da arte Lynn Zelevansky sobre os desenhos do artista e como eles se relacionam com suas outras linguagens, como as instalações e as esculturas. Além do ensaio visual e dos textos, o livro conta também com reproduções fotográficas de todas as obras apresentadas na exposição.

Serviço:

José Damasceno: Moto contínuo

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

Período: de 13/3/21 a 26/7/21

Pina Estação – 2° andar Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia

De quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingressos gratuitos, com reserva exclusiva pelo site www.pinacoteca.org.br

Visitantes: o público terá a sua temperatura aferida e quem estiver com temperatura acima de 37,2° e/ou mostrar sintomas e gripe/resfriado deverá buscar ajuda médica e não poderá acessar o museu. O uso de máscara será obrigatório em todos os espaços e durante toda a visita. Não será permitido tirar a máscara em nenhum momento, como por exemplo para fotografias/selfies. Os espaços terão álcool gel para a higienização das mãos, além de uma nova sinalização que indicará o sentido de circulação e o distanciamento mínimo de 1,5m entre pessoas.

Mais informações:

José Damasceno | José Damasceno Albues Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 1968. O artista chegou a cursar arquitetura, mas não concluiu o curso. Foi na década de 90 que se voltou para as artes plásticas. No Brasil, passa a expor regularmente seus trabalhos a partir de 1993 e no exterior em 1995. Já participou de cinco Bienais de Arte: a Bienal de Veneza, Itália (2007); Bienal de Sydney, Austrália (2006); L’Esperienza dell’Arte na Bienal de Veneza, Itália (2005); Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2003) e a 25ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2002).

No Brasil, realizou mostras individuais em importantes equipamentos culturais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2019) e Santander Cultural, Porto Alegre (2015). No exterior, as suas obras já foram expostas no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2008) e no Holborn Library, Londres, Reino Unido.

Obras suas integram o acervo de grandiosas instituições culturais, como o Tate Modern, Londres, o Museum of Modern Art, Nova York, Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Instituto Inhotim e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo.

Abbraccio lança pratos à base de lula e pancetta

Campinas, por Kleber Patricio

O Linguine alla Vodka com Calamari. Fotos: divulgação.

O Abbraccio, rede de restaurantes inspirada no lifestyle italiano, resolveu pegar carona nos dias quentes do verão e anuncia o Festival de Lula, que conta com dois pratos inéditos que chegaram para ficar por tempo limitado no cardápio. A partir de 1º de março, o restaurante disponibilizará pratos feitos à base de lula combinada com pancetta, que prometem fazer sucesso e conquistar os apaixonados pelas iguarias. A famosa tendência surf’n’turf –combinação de elementos da terra e do mar – promove um mix de texturas e sabores no mesmo prato, surpreendendo todos os paladares.

O Linguine alla Vodka com Calamari (R$49,90) traz anéis de lula salteada com pancetta flambadas na vodka ao molho marinara com sugo rosa e folhas de manjericão e é servido com uma fatia de limão siciliano grelhado. Já o Risoto Mediterrâneo Rosé (R$49,90) é composto por risoto de lula com pancetta, cubos de tomates e folhas de manjericão ao molho pomodoro.

O Risoto Mediterrâneo Rosé.

“O Abbraccio já possui em seu menu opções que trazem essa combinação de elementos da terra e do mar, mas enxergamos uma oportunidade de inovar e apresentar agora nosso Festival de Lula, que tem como um dos principais ingredientes a lula, servida em porções generosas e combinada com a saborosa pancetta da marca. Sabemos que nossos consumidores buscam sempre novidades e temos certeza de que os lançamentos vão conquistar ainda mais fãs”, destaca Renata Lamarco, diretora de Marketing da Bloomin’ Brands, grupo detentor da marca Abbraccio.

Os lançamentos estão disponíveis por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques e podem ser encontrados em todos os restaurantes da rede e, no delivery, via iFood. Em Campinas, o Abbraccio está localizado no primeiro piso do Shopping Iguatemi.

Quer fazer intercâmbio para estudos no Japão? Japan House São Paulo explica como

São Paulo, por Kleber Patricio

Com a proposta de promover a troca de conhecimento, história, linguagem e cultura, a Japan House São Paulo realiza uma série de palestras como incentivo ao intercâmbio estudantil no Japão, compartilhando informações para que estudantes possam usufruir da melhor experiência que o país pode oferecer. As iniciativas fazem parte da programação oficial da FIEJ (Feira de Intercâmbio e Estudos no Japão), que acontece no ambiente online nos dias 8 e 9 de março.

Para aquecer o assunto, no dia 4 de março, às 19h, no canal do YouTube da Japan House São Paulo, Claudio Kurita, diretor de Eventos e Operações da instituição, abre o evento abordando todas as vertentes nas quais o espaço foca seu papel em disseminar a cultura do Japão, como educação, negócios, esportes, turismo e cultura. Na ocasião, a equipe do Educativo também promove uma visita guiada virtual à exposição Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão, em cartaz no 2ª andar do centro cultural. Mediado por Fernando Bazzon – global head da agência Spiible – o evento conta ainda com depoimento de quem já participou do programa anteriormente, além da interação com espectadores por meio de perguntas e dúvidas que serão respondidas no dia do evento.

Turismo sustentável no Japão é tema da segunda palestra promovida pela instituição dentro da programação da Feira de Intercâmbio e Estudos no Japão, em 8 de março, às 21h15, na plataforma Airmeet. Na ocasião, Piti Koshimura, que vive no país nipônico e é autora do blog Peach no Japão, comenta sobre como a aproximação entre turistas e comunidades locais pode promover o cenário das artes e fomentar a economia local, destacando cultura, arquitetura e experiências em um passeio por diferentes províncias japonesas. Eric Klug, presidente da Japan House São Paulo, conduz a conversa.

Já no dia 9 de março, às 21h15, também na plataforma Airmeet, a Japan House São Paulo apresenta a palestra Robótica: Uma visão do passado, presente e futuro, com o Prof. Dr. Anderson Harayashiki Moreira, do Instituto Mauá de Tecnologia, que trará um breve histórico da robótica no mundo. Entre os tópicos discutidos, destaque para o cenário atual e as principais soluções nas áreas educacional, industrial e de serviço; as principais linhas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área da robótica, em uma análise sobre como as tecnologias de realidade virtual e aumentada, inteligência artificial, entre outras, contribuirão para o desenvolvimento dos robôs do futuro. O evento traz ainda a participação de Letícia Gomes Ferreira, aluna do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia, que em 2020 participou do programa de mobilidade acadêmica com a Shibaura Institute of Technology – SIT, em Tóquio, no Japão. A palestra também trará dicas e orientações a estudantes brasileiros interessados em ingressar no universo da robótica, bem como as oportunidades junto a instituições japonesas de ensino.

Realizado em parceria com o Study in Japan, programa ligado ao Ministério da Educação do Japão, a FIEJ (Feira de Intercâmbio e Estudos no Japão) acontece no ambiente online nos dias 8 e 9 de março com a participação de mais de 20 universidades japonesas. Informações referentes a programação e participação estão disponíveis no https://www.feiradojapao.com/.

Sobre a Japan House São Paulo(JHSP) | A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente à cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a JHSP foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil, nas mais diversas áreas como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum – o mais alto nível de reconhecimento do programa – concedida a edificações sustentáveis.

O Japão de hoje: Intercâmbio, cultura e descobertas

Quando: 4 de março, às 19h

Onde: https://www.youtube.com/japanhousesp

Participação gratuita

Turismo sustentável no Japão

Quando: 8 de março, às 21h15

Onde: Airmeet

Participação gratuita – Inscrição obrigatória: https://www.feiradojapao.com/#Ingressos

Robótica: Uma visão do passado, presente e futuro

Quando: 9 de março, às 21h15

Onde: Airmeet

Participação gratuita – Inscrição obrigatória: https://www.feiradojapao.com/#Ingressos.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:

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Jovens de São Paulo desenvolvem protótipo de aplicativo para ajudar epiléticos

São Paulo, por Kleber Patricio

Jovens universitários do Núcleo São Paulo em evento. Foto: divulgação.

O Núcleo São Paulo é a rede coordenadora do Movimento de Empresas Júnior (MEJ) da Grande São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte. Dentro de Empresas Júniores (EJs), jovens universitários buscam seu primeiro contato com o mundo empresarial. A missão do Núcleo São Paulo (NSP) é transformar esses jovens em líderes e potencializar seus resultados, sempre conscientes e comprometidos com a transformação do Brasil.

O NSP ajudou na formação de mais de 1200 universitários desde sua fundação, em 2018. Somente no ano de 2020, o núcleo investiu mais de quatro milhões de reais em educação empreendedora, investimentos que resultaram em projetos de sucesso como o Helplepsia.

O protótipo foi desenvolvido pela Poli Júnior, EJ federada ao NSP, e consiste em um aplicativo com informações para instruir pessoas a ajudar o epilético em momentos de crise. Além disso, registra informações importantes para o atendimento do médico e auxilia no controle de medicamentos.

Amanda Jordão, atual presidente do Núcleo São Paulo, aponta a importância da rede para que esses projetos de sucesso sejam realizados: “Fazer parte da rede é poder se conectar com diferentes realidades e potencializar cada vez mais os seus resultados. O Núcleo São Paulo tem a missão de formar, a partir do inconformismo, uma rede pioneira, pragmática e responsável por alcançar todo o seu potencial”.

O Núcleo incentiva que todos esses esforços resultem em projetos de excelência e impactem positivamente seu meio. Assim, contribuem com a sociedade por meio da cultura empreendedora.

Acompanhe as redes sociais do Núcleo São Paulo e conheça mais sobre seu trabalho:

Instagram: https://www.instagram.com/nucleosaopaulo/?hl=pt-br

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Biografia sobre Gabriel García Márquez baseada em história oral chega às livrarias no aniversário do escritor

São Paulo, por Kleber Patricio

“O charme do livro são as histórias, confidências e fofocas que um escritor não usaria em uma biografia tradicional” – The Financial Times.

Lançamento pelo selo Crítica, Solidão e companhia é uma biografia diferente de tudo que já foi publicado sobre o escritor mais importante da América Latina: Gabriel García Márquez. Na obra, a jornalista Silvana Paternostro compila relatos de pessoas que conheceram ou testemunharam a vida de Gabo antes dele se tornar um escritor célebre. Amigos, familiares e personagens que aparecem em Cem anos de solidão descrevem o homem que se tornou um dos maiores escritores de todos os tempos.

O livro é dividido em duas partes: o antes e o depois de Cem anos de solidão. Na primeira, os irmãos e amigos falam sobre a vida de García Márquez antes dele se tornar uma figura amada internacionalmente. Depois, a história do homem célebre e premiado é contada. Da infância às dificuldades para escrever “o grande romance”, diversas personagens apresentam suas versões sobre o escritor – inclusive seus erros, derrotas, amores e inimizades.

Solidão e companhia é um livro que combina vozes para construir o retrato humano do personagem que viria a ser uma lenda. Até a data de seu nascimento tem história: em seu relato, o irmão do escritor, Luis Enrique García Márquez, conta que Gabo decidiu trocar a data do seu nascimento de 1927 para 1928 para coincidir com o ano do massacre dos trabalhadores da norte-americana United Fruit Company pelo Exército colombiano, atacados enquanto protestavam por melhores condições de trabalho. O episódio ficou conhecido como Massacre das Bananeiras e foi um marco na vida do escritor. Nascido em 6 de março de 1927, García Márquez faria 94 anos no próximo sábado.

Ficha técnica

Título: Solidão e Companhia

Autor: Silvana Paternostro

Tradutor: Carla Fortino

Páginas: 288

Preço livro físico: R$47,90

Editora Planeta – Selo Crítica

Sobre a autora | Silvana Paternostro nasceu em Barranquilla, cidade onde García Márquez e seus amigos se encontravam e de onde saíram os personagens para Cem anos de solidão. Desde criança, ela ouvia histórias sobre o autor, com quem chegou a estudar. Formou-se em jornalismo nos Estados Unidos e escreve para diversos jornais e revistas de renome, como The New York Times, The Washington Post, Vogue e Paris Review. Jornalista premiada, foi escolhida pela revista Time/rede CNN como uma das 50 líderes latino-americanas do milênio. Mora em Nova York.

Sobre o Selo Crítica | Criado na Espanha, em 1976, o selo Crítica é conhecido pela qualidade de seus títulos na área de história, ensaios e divulgação científica. Lançado no Brasil em 2016, já publicou grandes nomes como Niall Ferguson, Noam Chomsky, Antony Beevor, Mary Beard, Andrea Wulf, Michio Kaku, Miguel Nicolelis, Richard J. Evans, Martin Gilbert e Madeleine Albright.