“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Obra “Transborda”, da paraense Roberta Carvalho. Foto: divulgação.
Uma intervenção urbana em São Paulo vai sair das ruas e levar arte diretamente para o público que está quarentenado em suas casas, entre os dias 22 a 29 de abril. Intitulada Céu Aberto – O Distanciamento entre o Ser Humano e a Natureza, a mostra digital de arte contemporânea apresenta suas obras em empenas cegas de prédios da cidade e cultiva uma reflexão sobre a relação do ser humano com a natureza. A intervenção será exibida pelo Youtube da Mostra, sempre um dia após sua execução.
Simbólica, a abertura das exibições online marca o Dia Mundial do Planeta Terra, data que representa a luta em defesa do meio ambiente e o marco da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500 e promove a reflexão sobre a importância do planeta e do desenvolvimento de uma consciência ambiental diante da devastação dos biomas, principalmente em território brasileiro, que serviu como colônia de exploração e mantém até hoje práticas extrativistas sem limites.
Cerca de 16 projetores de 20 mil Lúmens serão utilizados para exibir as obras de oito artistas nacionais serão projetadas em paredões urbanos de grande movimentação da cidade, lançando luz em um dos mais importantes debates da atualidade: o equilíbrio das relações humanas com a natureza. Entre os nomes presentes na mostra, estão Mozart Santos, VJ Suave, Roberta Carvalho, Mozart Fernandes, Sitah, Lourival Cuquinha, Catharina Suleiman e Guto Barros.
“Desde as primeiras pinturas humanas, descobertas nas cavernas de Chauvet, na França, a arte muitas vezes cumpre papéis nos rituais que nos ligam ao entorno, aos ciclos da natureza e do ambiente que nos cerca. Quais seriam nossos testemunhos nas paredes dessa caverna urbana a céu aberto que é a cidade de São Paulo? O que desenharíamos, pintaríamos, escreveríamos? O que projetaremos nas paredes dos prédios?”, questiona o artista Mozart Santos, que é também um dos idealizadores do Projetemos, coletivo de artistas que estampa mensagens em prédios de diferentes cidades do Brasil. “A intenção desse muralismo de luz, como uma alternativa desse momento brasileiro e mundial, é aproximar o povo para esse processo de debate e pensamento crítico sobre o meio ambiente com uma exposição de arte com obras projetadas nos prédios de SP, onde o tema será provocado por 8 artistas em 8 prédios diferentes – um por noite”, explica Mozart.
Este projeto é fomentado pelo edital nº40/2020 do ProAC Expresso Lab, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e do Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo. A concepção e realização são da Mexe Mexe e a produção, das Ninas.
Na quinta-feira (22), o pernambucano Mozart Santos abre a exposição com um uma série de fotografias de folhas de plantas das praças de seu bairro que, transformadas em um vídeo, fazem uma reflexão sobre as queimadas e a lenta combustão dos seres vivos que nos proporcionam o ar para respirar.
Os artistas e suas obras
O VJ Suave exibe na sexta (23), a obra A Natureza Invade a Cidade, trazendo o questionamento da falta de vida natural nos grandes centros.
No sábado (24), a paraense Roberta Carvalho fala sobre a sensível convivência dos seres humanos com os rios urbanos.
Domingo (25), o designer Mozart Fernandes exibe, junto com a bailarina portuguesa Marta Rijo, uma performance de dança sobre o ar e o sufocamento.
Na intervenção Silêncios, de Sitah, exibida na segunda-feira (26), traz para a cidade de São Paulo traços da Floresta Amazônica, com imagens da natureza se fundindo ao corpo feminino indígena nos lembrando de que somos um só organismo.
Na terça-feira (27), a obra de Lourival Cuquinha mostra o que significa a palavra “grilagem” e nos lembra da série de ações predatórias que o Brasil sofre desde seu “descobrimento”.
Catharina Sulleiman traz a delicadeza da natureza feminina para as paredes por meio de uma obra feita por camadas, sonhos, memórias e arquétipos do feminino que poderá ser apreciada na quarta-feira (28).
Guto Barros, que se apresenta no encerramento da mostra, na quinta (29), tem uma mirada poética entre caminhos e percursos naturais e artificiais e problematiza o equilíbrio entre eles através de uma performance de rua.
Serviço:
Céu Aberto, o distanciamento entre o ser humano e a natureza
Transmissão: http://www.youtube.com/c/CÉUABERTO | http://www.instagram.com/brigadaceuaberto
Classificação: livre
Programação – Exibições
Quinta-feira, 22 de abril | Mozart Santos
Sexta-feira, 23 de abril | VJ Suave
Sábado, 24 de abril | Roberta Carvalho
Domingo, 25 de abril | Mozart Fernandes
Segunda-feira, 26 de abril | Sitah
Terça-feira, 27 de abril | Lourival Cuquinha
Quarta-feira, 28 de abril | Catharina Suleiman
Quinta-feira, 29 de abril | Guto Barros.
Título: Antônio Teles – Técnica: Acrílica e spray sobre tela – 50 x 80 cm – Obra feita por Michel Cena7 para o “Enciclopédia Negra”. Fotos: divulgação.
Na mostra Enciclopédia Negra, com início em 24 de abril, a Pinacoteca de São Paulo exibirá os retratos de 120 personalidades negras da história brasileira criados por 36 artistas negros contemporâneos. As obras foram produzidas para ilustrar o livro de mesmo nome lançado em 30 de março pela Companhia das Letras.
O projeto, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz, traz 417 verbetes sobre personalidades históricas e anônimas cujas atuações se destacaram ao longo de quatro séculos de Brasil, em um trabalho de resgate da memória daqueles que foram apagados pelo racismo e pelo colonialismo que levou mais de seis anos para ser finalizado.
Entre os artistas convidados a colaborar com o livro estão nomes como Antonio Obá, Ayrson Heráclito, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Michel Cena7, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Rodrigo Bueno e Sônia Gomes, que trouxeram suas referências artísticas e experiências pessoais para os retratos.
Capa do livro “Enciclopédia Negra”, publicado pela Companhia das Letras em 30 de março.
Michel Cena7, por exemplo, buscou inspiração nas pessoas negras que o cercam ao personificar em amigos e amigas a imagem das figuras históricas, criando uma representação mais humanizada de seus legados. Liberata, mulher escravizada que entrou em uma batalha judicial para conseguir sua alforria com êxito e posteriormente tentou sem sucesso libertar também seus dois filhos, é personificada na amiga Carla, junto à sua mãe e seu irmão. Entre as cinco obras que criou para o projeto há também um autorretrato em que Cena7 representa o artista escravizado Antônio Teles, que pintou esculturas e desenhos no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.
A exposição fica em cartaz até 11 de outubro, quando as obras serão incorporadas ao acervo da Pinacoteca. Esta é parte de uma série de ações recentes do museu, que abriga a maior coleção de retratos do país, em busca por uma maior diversidade e representatividade em sua coleção.
Serviço:
Enciclopédia Negra
Local: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo/SP
Abertura: 24/4/2021
Visitação: 24/4 a 11/10/2021
Horário de visitação: Quarta a segunda-feira, das 10 às 18h. Agendamento de visita pelo site oficial da Pinacoteca de São Paulo – http://pinacoteca.org.br
Redes sociais:
Facebook: http://pt-br.facebook.com/PinacotecaSP/
Instagram: http://www.instagram.com/pinacotecasp/.
A EPTV, afiliada Rede Globo no interior de São Paulo e Sul de Minas, realiza o projeto Conexão Regional Empreenda Ao Vivo em parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O objetivo é auxiliar e inspirar micro e pequenas empresas e trabalhadores informais, além de capacitar futuros empreendedores na área de gestão empresarial e negócios.
Serão quatro palestras gratuitas seguidas de debates com empresários que se reinventaram durante a pandemia, transmitidas ao vivo nos dias 26, 27, 28 e 29 de abril, a partir das 19h. No primeiro dia, Teco Medina, titular do quadro O assunto É Dinheiro, coapresentador dos programas Fim de Expediente e Hora de Expediente da CBN, vai marcar presença mediando as palestras. Teco Medina é formado em Finanças pelo Insper e atua há mais de 20 anos no mercado financeiro.
Confira abaixo o cronograma das palestras:
26/4 – De olho nas Finanças: Administre seu caixa e descubra o crédito certo para sua empresa – Com mediação de Teco Medina
27/4 – Vendas: Como utilizar as plataformas e obter melhores resultados
28/4 – Inovação: Faça diferente e alcance seus resultados
29/4 – Busca de oportunidades: Clareie sua visão e faça bons negócios
Para participar, basta acessar o site www.conexaosolidaria.eptv.com.br e clicar no ícone do Conexão Empreenda para realizar a inscrição e acessar as palestras.
O Conexão Regional Empreenda Ao Vivo é um dos desdobramentos da campanha Conexão Solidária da EPTV, que visa unir boas ações durante o período da pandemia.
Serviço:
Conexão Regional Empreenda Ao Vivo
Data: 26 a 29 de abril
Horário: 19h às 21h
Foto: Mauricio Santaliestra.
A Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC) realiza neste sábado, 24 de abril, em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp, a campanha mensal de doação de sangue na unidade da FIEC do Jd. Regina, em Indaiatuba.
Dentre as medidas de segurança e de proteção dos doadores contra o coronavírus (Covid-19), a FIEC, com orientação do Hemocentro, realizará a distribuição de senhas online e limitadas distribuídas nos horários das 8h30, 9h, 10h, 10h30 e 11h. O cadastro no sistema para retirada da senha online estará disponível a partir desta quinta-feira (22), por meio do link https://processoseletivo.sophia.com.br/SophiA_5/Default.aspx?escola=6462.
Para ser um doador é obrigatória a apresentação de documento oficial com foto, ter entre 16 (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis) e 69 anos, não estar em jejum – evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.
Não poderá ser doador o candidato que nos últimos 30 dias tenha retornado de viagem ao exterior ou que tenha tido sintomas respiratórios, incluindo gripe ou febre. Além disso, o ato da doação fica restrito para pessoas que tenham se vacinado contra gripe há menos de 2 dias (48h), estejam em tratamento odontológico, não tiverem parceiro (a) fixo (a), pesarem menos de 50 quilos, tiverem feito endoscopia há menos de seis meses, tiverem colocado piercing ou feito tatuagem há menos de um ano, forem diabéticos, se tiverem ingerido bebida alcoólica na noite anterior e fumado horas antes.
O candidato que já tenha se vacinado contra a Covid-19 fica impedido de doar sangue nos prazos de 48 horas (após cada dose) para a CoronaVac e 7 dias (após cada dose) para a vacina da AstraZeneca. Neste caso, deverá ser apresentado o comprovante de vacinação.
O Hemocentro ainda orienta que candidatos que estejam aptos e que tenham 60 anos ou mais não compareçam à doação de sangue devido a limitação do isolamento social.
Existem vários critérios que são avaliados no dia da doação e que podem levar a inaptidão. Dúvidas pontuais como o uso de medicamentos, procedimentos invasivos recentes, viagens etc. serão avaliadas na triagem.
Serviço:
FIEC
Local: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3405 – Jardim Regina – Indaiatuba/SP
Hemocentro
Fale conosco no site www.hemocentro.unicamp.br
Telefone 0800-722 8422
E-mail hemocentro@unicamp.br.
Literatura Surda e Projeto Arte de Sinalizar, encontro virtual com Cláudio Mourão. Foto: divulgação.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo promove no Dia Mundial do Livro, sexta-feira, 23/4, às 16h, o encontro virtual Literatura Surda e Projeto Arte de Sinalizar, com o poeta, artista e doutor em educação Cláudio Mourão. A ação de formação em arte e acessibilidade promove o diálogo sobre a produção e circulação de prosas e poesia pelas mãos literárias de pessoas surdas, que transformam e geram valores culturais, se vinculando à tradição da Literatura Surda. O encontro é aberto para o público geral, conta com intérprete de libras e necessita de inscrição prévia pelo site http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/, sendo 50% das vagas são destinadas à rede pública de ensino.
Confira a programação completa do Educativo do MAM de abril:
O MAM apresenta ao longo de abril novas atividades educativas para famílias, professores, educadores e estudantes participarem virtualmente. Os encontros virtuais trabalham a intersecção das artes com eixos temáticos que fomentam uma produção cultural plural e diversa, com propostas que abarcam as culturas da infância, popular, de rua, gênero e etnias.
Encontro virtual sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), com Adriana Godoy. Foto: Karina Bacci.
Destacam-se os encontros de formação em arte e acessibilidade que buscam desenvolver metodologias que valorizem a diversidade para serem aplicadas nos espaços em que os participantes trabalham ou vão trabalhar, tendo como fio condutor o conceito de que acessibilidade, para além de garantir acesso ao que já existe, é possibilitar a construção do mundo em que cada pessoa deseja viver.
A programação virtual inclui um encontro para refletir sobre o Dia mundial da Conscientização sobre o Autismo, uma conversa sobre a sobre a produção e circulação de prosas e poesia pelas mãos literárias de pessoas surdas, uma oficina virtual de criação de escrita em poesia em envelope/carta, um encontro para discutir o que é capacitismo, com histórias e vivências com Ivan Baron, conhecido como “influenciador da inclusão”, e um encontro com a pedagoga Fátima Freire, filha do pedagogo Paulo Freire, no Dia Mundial da Educação.
As atividades dos eixos arte e ecologia e marcenaria no MAM seguem contemplando encontros com artistas e oficinas de ateliê no virtual.
PROGRAMAÇÃO
20 de abril, terça-feira, às 16h – Contatos com a arte + marcenaria no MAM |
Madeira sobre madeira, encontro virtual com a artista Elisa Bracher
Encontro virtual no Zoom para professores, educadores e estudantes. Com inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/qBEbTJ8YQhM7_aMK47y1.
Neste encontro virtual da série Marcenaria no MAM, a artista Elisa Bracher, que possui gravuras no acervo do MAM e uma de suas esculturas exposta no Jardim de Esculturas, conversa sobre o seu processo de criação de esculturas monumentais realizadas com o emprego de troncos de madeira e o auxílio de uma equipe de marceneiros. Ela também fala sobre o seu processo com a gravura e a relação entre práticas que alimenta o seu trabalho, como sobre a atuação do Instituto Acaia, uma organização social sem fins lucrativos que nasceu no ateliê da artista, quando recebia crianças das favelas do entorno para atividades artísticas.
Elisa Bracher (São Paulo, 1965), conhecida por suas grandes esculturas de madeira em espaços públicos, como o Jardim de Esculturas do MAM, possui uma produção artística que permeia quatro meios distintos – desenho, gravura, escultura e fotografia, interligados em sua poética. Formou-se em artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (1989), complementando os estudos com um curso de gravura em metal com Evandro Carlos Jardim. No início dos anos 1990, envereda pelo campo da escultura e passa a experimentar a arte com diversos materiais, em especial a madeira. Em 2009, a artista toma partido da condição plástica dos materiais, característica percebida com clareza em seu trabalho realizado em adobe (taipa de pilão) e empregada, pela primeira vez, na exposição Experimentando Espaços, no Museu da Casa Brasileira. Elisa é fundadora e diretora do Instituto Acaia, uma organização não governamental, criada em 1997, que recebe crianças e adolescentes de 4 a 18 anos, moradores dos arredores do Ceagesp, participantes de diversas oficinas.
21 de abril, quarta-feira, às 16h – Domingo MAM | Costura de memórias: oficina virtual de foto bordado, com Amanda Falcão
Oficina virtual no Zoom, livre. Com inscrição prévia. Não é necessário conhecimento prévio em bordado. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/LKuhOxBi-7QaxDG8x4gW.
Inspirada na exposição Clube dos Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos, esta oficina virtual propõe um espaço de troca e reflexão sobre duas linguagens que costuram a memória de diferentes gerações, assim como ganham novos usos e significados com o passar do tempo.
Lista de materiais:
– Fotografia revelada/impressa ou recortes de revistas
– Linhas de costura ou meada
– Agulha compatível
– Lápis
– Borracha
– Tesoura
Amanda Harumi Falcão é artista visual e arte educadora, formada em bacharelado de Artes Visuais e licenciando Artes no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Já atuou em educativos de instituições culturais como SESC Pompeia e SESC 24 de Maio e atualmente faz parte do educativo do MAM São Paulo. Em suas pesquisas, busca costurar a relação entre memória e o fazer artesanal, como também investigar os processos sutis e interdisciplinares na mediação cultural e arte educação.
22 de abril, quinta-feira, às 16h – Dia da Terra – Família MAM + arte e ecologia | Poética da Terra: oficina virtual de tintas naturais, com Denise Valarini
Oficina virtual no Zoom para crianças a partir de 7 anos, acompanhadas de seus responsáveis. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/luJ3yqWSo4M77I1o0OjF.
Caminhar, coletar e criar tintas naturais para experimentações artísticas nos possibilitam profundas conexões com a natureza, uma vez que esta nos oferece matéria prima abundante para produção de tintas e de outros materiais. O objetivo desta oficina virtual é, a partir da produção de tintas por meio dos pigmentos minerais e vegetais, aproximarmo-nos da terra, ampliando nossas experiências com o mundo natural e com a natureza que somos.
Lista de materiais:
– 2 colheres de sopa de cúrcuma
– 200 ml de álcool 70° líquido (pode ser também o 92° ou 46°)
– 1 colher
– 1 pote com tampa
– 3 filtros de café
– 3 colheres de sopa de Bicarbonato
– 1 limão
– 1 repolho roxo
– Coletar pelo menos duas ou mais amostras de terra (aproximadamente 200 gramas para cada cor)
– Um pote com tampa, para cada amostra de terra coletada
– 1 espátula
– 100 ml de óleo de linhaça ou óleo de nozes
– 1 peneira pequena
– 1 pincel
– Folhas de papel para pintura
– água
Denise Valarini é artista visual e educadora. Graduada em Artes Visuais (PUC-Campinas), mestra em Artes (Unicamp). É fundadora do projeto Poética do Habitar e professora universitária no curso de Pedagogia.
23 de abril, sexta-feira, às 16h – Dia Nacional do Livro – Formação em arte e acessibilidade |
Literatura Surda e Projeto Arte de Sinalizar, com Cláudio Mourão
Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores e estudantes. Com inscrição prévia, sendo 50% das vagas destinadas à rede pública de ensino. Com intérpretes de Libras. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/CiwMJ2Ph_pVbmdUPOD8N.
Neste encontro virtual, o poeta, artista e doutor em educação Cláudio Mourão conversa sobre a produção e circulação de prosas e poesia pelas mãos literárias de pessoas surdas, que transformam e geram valores culturais, se vinculando à tradição da Literatura Surda.
Cláudio Mourão é poeta, artista, graduado em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Ufrgs. Foi diretor de Educação e Cultura na Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul – SSRS (2018-2019). É autor dos seguintes livros de Literatura Surda-Infantil: As Luvas Mágicas do Papai Noel, com co-autoria de Alessandra Klein (2012) e A Fábula da Arca de Noé (2013). Ganhador da premiação Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência – Poesia Surda, no Itaú Cultural (2020). Atualmente é pesquisador do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos-GIPES, professor Adjunto no Instituto de Letras, Departamento de Línguas Modernas, no Curso de Letras e coordenador do projeto Arte de Sinalizar – Ufrgs, desenvolvendo pesquisas no campo de Literatura Surda.
27 de abril, terça-feira, às 16h – Programa de Visitação – Visita virtual inspirada na exposição Clube de colecionadores de fotografia do MAM – 20 anos
Atividade virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/Y79wph-ukfsKU6TZY5JU.
Percurso virtual pela exposição Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos, abordando a experiência de um clube de colecionadores e a fotografia como linguagem artística.
28 de abril, quarta-feira, às 16h – Dia Mundial da Educação – Contatos com a arte | Quem educa marca o corpo do outro, encontro virtual com Fátima Freire
Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores e estudantes. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/xSwAmPIAL8v_gd3WWFbs.
Educação como emoção, sentimento, paixão, generosidade, apego e desapego, o lugar do coração. Partindo do que nomeia como pedagogia da subjetividade, a pedagoga Fátima Freire, autora do livro Quem educa marca o corpo do outro, nos conduz em um encontro virtual, no Dia Mundial da Educação, à prática da reflexão sobre o nosso agir ao pensar, o que buscamos na área da educação, as marcas de vida que estão no nosso corpo e, enquanto educadores, devemos ressignificá-las e que caminhos podemos construir atuando com crianças.
Fátima Freire Dowbor é formada em Pedagogia pela PUC -SP, graduada em Filosofia pela Universidade de Coimbra; em Línguas Romanas, pela Universidade de Varsóvia, e em Psicopedagogia, pelo Instituto Jaques Rousseau. Já atuou como educadora em diversos países e atualmente presta assessoria pedagógica a diversas instituições, além de integrar o conselho do Instituto Paulo Freire.
29 de abril, quinta -feira, às 16h – Família MAM – Oficina virtual de esculturas
Oficina virtual no Zoom para crianças a partir de 6 anos, acompanhadas dos seus responsáveis. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/xJZ9fXkGMvH2oRGad30S.
Você conhece o Jardim de Esculturas do MAM? Nele existem 30 esculturas feitas de diferentes materiais, dimensões e estilos, que juntas formam uma exposição de arte a céu aberto. Há esculturas abstratas, figurativas, algumas muito altas, outras do nosso tamanho ou menor, feitas de aço, de ferro, de alumínio, argamassa e até de madeira. Esta oficina virtual vai utilizar a criatividade para dar vida a novas esculturas.
Lista de materiais:
– Papelão (pode usar o de alguma caixa desmontada)
– Papel sulfite ou papéis variados
– Lápis ou caneta
– Instrumentos para colorir
– Tesoura
30 de abril, sexta-feira, às 16h – Domingo MAM | Narrativas e fragmentos: oficina virtual de foto colagem
Oficina virtual no Zoom, livre. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Link para inscrição: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/ticket/eventInformation/2en5nmAcC–EwnpXI7k-.
As fotografias costumam guardar memórias e carregam o poder de nos contar histórias através da imagem. Inspirada em artistas como Lenora de Barros, Vera Chave Barcellos, Anna Bella Geiger, Fabiano Rodrigues e Vik Muniz, que compõe a exposição Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos, esta oficina virtual propõe um espaço de partilha de olhares, assim como a construção de novas leituras para as fotografias por meio da técnica de colagem.
Lista de materiais:
– Fotografia revelada/impressa ou recortes de revistas
– Tesoura
– Cola
– Folha sulfite.
Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo. O MAM conta ainda com loja virtual na Amazon, onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório e restaurante. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
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