Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
O Teatro Antonio Carlos Boldori do Colégio Objetivo Indaiatuba recebeu no último dia 11 de dezembro o lançamento do livro ‘Primórdios da Educação Pública no Brasil: O Caso de Indaiatuba (1854–1930)’, da historiadora e pesquisadora Silvane Leite Poltronieri publicado pela Editora CRV.
O livro começou a ser estruturado com a participação da autora no projeto denominado ‘Potencialização da Autonomia da Gestão Escolar Municipal de Indaiatuba’, subprojeto 4, denominado ‘Sistematização dos dados históricos sobre a rede municipal de ensino de Indaiatuba’, onde as fontes existentes no Arquivo Público Municipal de Indaiatuba foram sistematizadas com o objetivo de se conhecer, pela história, o processo de estruturação da escola Pública em Indaiatuba (SP), além de refletir parte da sua trajetória profissional na Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, que permitiu a ela ter, como historiadora e arquivista, acesso e oportunidade de organizar, a partir de 1994, diversas fontes sobre a história de Indaiatuba e, ao longo desse processo, perceber a carência de produções acadêmicas voltadas para a história do município.
A pesquisa visou, a partir dessas fontes, investigar a estruturação da instrução Pública em Indaiatuba, no período de 1854 a 1930, destacando nesse processo a implantação, em 1895, de um Grupo Escolar na cidade após inúmeros discursos em defesa da escola Pública, bem como verificar as causas da dissolução do referido Grupo em 1897. No entanto, a pesquisa avança até 1930 – delimitando-se com o caráter político, uma vez que o período histórico denominado República Velha se encerra com a Revolução de 1930 e a ascensão de novos grupos econômicos ao poder. Portanto, desejou-se demonstrar o esforço de renovação educacional realizado em Indaiatuba, seguindo os moldes legais do Estado de São Paulo, com o objetivo de se criar uma estrutura de ensino público capaz de atender às aspirações da República procurando contribuir para a escrita da história da educação brasileira.
O livro está estruturado em três capítulos. No primeiro capítulo, intitulado Contexto histórico de lndaiatuba, foi necessário explicitar a estruturação da cidade desde a formação do povoado de Cocais, a constituição da Freguesia, em 1830, a elevação à categoria de Vila, em 1859 – o que trouxe emancipação política e administrativa –, até 1930, quando os rumos políticos do Brasil, com o final da República Velha, tomam direção diferente, refletindo na política local. Neste capítulo, é dado destaque para o jogo político local, a economia e a organização social. De acordo com Ribeiro (2001), “para a compreensão do fenômeno social organização escolar brasileira, faz-se necessário ter uma visão do contexto social – sociedade brasileira – do qual é parte e com o qual estabelece uma relação permanente”. A proximidade geográfica e os vínculos culturais e administrativos com as cidades de Itu e Campinas também foram evidenciados dentro do contexto histórico local.
No segundo capítulo, intitulado Políticas educacionais para a instrução pública, a autora analisa a legislação (federal, estadual e municipal) e as políticas educacionais do período abordado. O objetivo deste capítulo firmou-se na verificação dos discursos e das práticas dos políticos Republicanos em prol da escolarização. Sabedores de que “e pela lei que se pretende elevar o país ao nível do século. lsto é, enquadrá-lo nos padrões da ‘nação fonte de civilização’” e, ainda, “… é pela lei que a renovação tentará se impor, quando as correntes renovadoras possuem poder político para dominar os corpos legislativos”. (REIS FILHO, 1998, introdução.)
No terceiro capítulo, A instrução pública em lndaiatuba, a autora procura demonstrar, por meio da análise dos documentos, as origens e as formas de organização, a estruturação e o desenvolvimento da Instrução Pública em Indaiatuba dentro do período abordado, demonstrando como a cidade foi se articulando ao ideário republicano no anseio pela implantação de ‘um local de excelência’ – “com número reduzido de alunos, boa organização, um só período de trabalhos escolares, professores com formação elevada e abrigados em bons prédios” (ANTUNHA: 1976) – ora agrupando as ‘classes’ em Grupo Escolar, ora separando-as em decorrência de embates políticos, até a efetiva implantação do Grupo Escolar, em 1911. Finalmente, são analisados os avanços e retrocessos da Educação, até o início da década de 1930. Assim, a diversas formas de assimilação e absorção do ideário republicano de Instrução Pública pelos detentores do poder local foram contempladas de maneira relevante, uma vez que nortearam o trabalho de pesquisa, levando em consideração “… o movimento da escola que ocorre no interior do movimento da cidade, ressaltando o duplo movimento de produção da escola que produz também a sociedade” (SOUZA, FARIA FILHO: 2006, p. 25).
“A interlocução que Silvane fez entre a História de Indaiatuba e a História da Educação em Indaiatuba no período recortado produziu não apenas este presente livro, mas organizou uma incontável quantidade de fontes primárias que ela encontrou, limpou, atribuiu valor, interpretou e – ainda mais admirável – estabeleceu relações contando uma história, parte por parte, sequência por sequência, retirando de fragmentos desconectados toda uma associação entre relações de trabalho, de poder e de cultura em uma Indaiatuba até então totalmente desconhecida, não-narrada e, por isso tudo, inexistente. Silvane foi a primeira historiadora de nossa cidade a fazer nascer uma história oficial de nossa comunidade dentro de uma universidade. Por esse pioneirismo, não apenas nós, historiadores e pesquisadores de várias áreas, temos de ser gratos a ela, mas toda a população de Indaiatuba, uma vez que ‘a história é o privilégio que é necessário recordar para não esquecer a si próprio’ o que nos leva a concluir que a nossa cidade passou a existir em maior grandeza com o trabalho dela, e para sempre”, afirma a também historiadora Eliana Belo Silva, autora do blog História de Indaiatuba.
Sobre a autora | Silvane Leite Poltronieri é historiadora, pedagoga, especialista em Coordenação Pedagógica e Mestre em História da Educação. Para mais informações, https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/39000-primordios-da-instrucao-publica-no-brasil-o-caso-de-indaiatuba-1854-1930.
(Com Silvana Leite Poltronieri)
No dia 22 de dezembro, o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC) realizou uma ação especial de Natal no Largo do Paissandu, em São Paulo. Esta ação fez parte de um projeto de grande alcance que, em 2024, atinge a marca de 115ª edição só na capital paulista desde sua fundação. Em nove anos de atuação, a ONG tem sido um pilar de apoio a pessoas em situação de rua e seus animais de estimação, beneficiando milhares de pessoas em diversas regiões do Brasil.
Além de São Paulo, a MRSC leva a ação a 10 cidades em 9 estados do Brasil durante o período natalino. Desde 2015, a ONG tem se dedicado a apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade social e seus animais de estimação. Sob o lema ‘Nem só de ração vive o cão’, a MRSC vai além da distribuição de alimentos, promovendo o bem-estar dos animais, que são companheiros fiéis dos moradores de rua.
Na ação em São Paulo inclui panetones, chocotones da Brasil Cacau, brinquedos para as crianças, além de lanche de frios e água para os moradores de rua. Já para os animais, são oferecidos banhos, vacinas, vermífugos e aplicação de Frontline contra pulgas e carrapatos, além da distribuição de ração, guias e coleiras.
Eduardo Leporo, idealizador da MRSC, conta que Natal representa um momento de renovação e conexão, especialmente para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. “O Natal é uma época em que gestos de carinho e solidariedade ganham um significado ainda maior. Para as pessoas em situação de rua e seus pets, essa ação vai além da entrega de presentes ou alimentos; é um momento em que eles se sentem vistos, amados e parte de algo maior. Nosso trabalho no Natal é, principalmente, mostrar que dignidade e compaixão não têm data para existir. E que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, o amor pode transformar realidades”, finaliza.
A iniciativa, que conta com apoio do Programa Adotepetz da Petz, Mol Impacto, Arredondar e Boehringer Saúde Animal, já aconteceu em Natal, Campinas, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Já no dia 22 de dezembro, em São Paulo, Recife e Fortaleza.
Saiba mais sobre MRSC | A ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães), fundada pelo fotógrafo paulistano Eduardo Leporo, surge da sensibilidade de observar as histórias por trás dos cães encontrados nas ruas. Documentando essas narrativas em seu livro ‘Moradores de Rua e Seus Cães’, Leporo transformou seu projeto fotográfico em um gesto de solidariedade. Desde 2015, a MRSC proporciona assistência abrangente a animais de estimação de pessoas em situação de rua em 07 estados brasileiros, e já beneficiaram mais de 12 mil indivíduos. Com o lema ‘Nem só de ração vive o cão. E nem o gato’, a ONG oferece alimentação, cuidados veterinários, esterilização e mais, financiados por doações e parcerias com grandes marcas. Para saber mais, acesse este link.
(Com Luana Farias/Publika.aí Comunicação)
O Guarujá, carinhosamente conhecido como Pérola do Atlântico, destaca-se como um dos destinos mais procurados do litoral paulista, especialmente na alta temporada de verão. Com 27 praias paradisíacas, infraestrutura robusta e uma vasta gama de atrações, a cidade se consolida como referência para turistas em busca de experiências únicas.
Comércio e turismo em expansão
Com a aproximação das festas de fim de ano, o comércio local já opera em horário estendido, funcionando até meia-noite, conforme o Projeto de Lei Complementar (PLC) 329/2024. Essa medida busca atender à alta demanda e impulsionar a economia local, gerando empregos e fortalecendo a renda das famílias.
Além disso, a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) espera receber mais de 1,5 milhão de turistas durante as celebrações de Natal e Réveillon. A rede hoteleira, com cerca de 11 mil leitos distribuídos em hotéis, pousadas e resorts, prepara-se para operar com ocupação próxima ao limite, refletindo o apelo da cidade como destino turístico de destaque.
Belezas naturais e pontos turísticos
Guarujá encanta seus visitantes com pontos turísticos icônicos, como os mirantes da Campina e das Galhetas. Este último oferece uma estrutura com piso de vidro a 45 metros acima do nível do mar, proporcionando uma vista espetacular da Praia do Tombo, reconhecida com o selo internacional Bandeira Azul.
Outro destaque é a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, um monumento histórico do século XVI, que transporta os visitantes ao período colonial brasileiro. A fortificação funciona como museu, com entrada gratuita, sendo acessível por terra ou travessia marítima a partir de Santos.
Sustentabilidade e conservação ambiental
Reforçando seu compromisso com o meio ambiente, Guarujá ampliou a proteção do território com a criação da terceira Área de Proteção Ambiental (APA) Cabeça do Dragão. Com isso, mais de 60% do município está sob conservação, garantindo um desenvolvimento sustentável e assegurando a preservação para as futuras gerações.
O município também aderiu ao projeto estadual Verão no Clima 2025, promovendo ações de conscientização ambiental e manejo sustentável. Essas iniciativas consolidam a cidade como referência em governança socioambiental, atraindo reconhecimento internacional.
Experiências únicas para todos os perfis
Com opções que vão desde praias tranquilas para famílias até esportes radicais e aventuras ecológicas, Guarujá se posiciona como um destino versátil. A gastronomia local, rica e variada, complementa a experiência, garantindo momentos inesquecíveis para os visitantes.
Com planejamento estratégico, hospitalidade e belezas naturais incomparáveis, Guarujá reafirma seu lugar como um dos principais destinos turísticos do Brasil, pronto para receber turistas de braços abertos nesta temporada de verão.
(Com Maria Clara Moura/Agência Amigo!)
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, celebra a conquista da Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade, eleita a segunda colocada na categoria ‘Instituição de Maior Destaque’ pela revista seLecT, dedicada ao segmento de arte, design, cultura e tecnologia, em veiculação desde 2011. Junto com o Museu AfroBrasil Emanoel Araújo, no Parque Ibirapuera em São Paulo, e o Pivô Salvador, da Bahia, no pódio da honraria, a votação foi iniciada na quarta-feira (11) e encerrada na última terça-feira (17), contando com mais de 2.500 votantes nos cinco dias de inscrições. Em cada categoria, havia dez indicados.
Jurandy Valença, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, comemorou a conquista, destacando as propostas culturais trazidas para a biblioteca ao longo do ano, com cerca de 600 atividades culturais disponíveis aos munícipes anualmente, todas gratuitas e com diversas linguagens artísticas contratadas, fora do principal eixo da literatura: “Houve essa transformação da instituição centenária em um centro cultural. Hoje, a Mário de Andrade é um centro cultural. De certo, além de ser a maior biblioteca pública do estado de São Paulo e a segunda maior do país, ela é atualmente a que tem mais vivacidade, atividade e vida. Uma biblioteca, ela tem que ter vida, ela tem que dialogar com aqui e com agora. O principal acervo da biblioteca é o seu público, é quem frequenta ela”, finaliza Jurandy.
Não é a primeira vez que a Biblioteca Mário de Andrade recebe uma menção especial neste ano: na segunda semana de novembro, a BMA foi agraciada pelo Prêmio Governador do Estado para as Artes, do Governo do Estado de São Paulo, na categoria ‘Museus e Centros Culturais’ pelo seu trabalho com iniciativas às artes e à cultura de 2023.
A Biblioteca Mário de Andrade reuniu 469 atividades culturais de diversas linguagens artísticas – contando com programação tanto realizada online quanto presencial, incluindo o Festival Mário de Andrade, além de apresentações de teatro, cinema, exposições, cursos, palestras, lançamentos de livros e clubes de leituras, entre outros – em suas dependências, que incluem salas, hemeroteca, terraço, auditório, o jardim contemplativo e as seções de acervo digital e físico de livros e documentos históricos prestigiados nacionalmente e internacionalmente, contando com 1.388.576 materiais – um aumento de 43.150 materiais em relação a 2023 .
Ao todo, mais de 207 mil pessoas frequentaram a instituição em 2024. A segunda maior biblioteca do país e a maior biblioteca pública da cidade de São Paulo, com seus mais de 90 anos de existência, comprova o importante papel que desempenha na promoção da cultura da cidade, abraçando todos os munícipes paulistanos com possibilidades e oportunidades.
(Fonte: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo)
Consagrado pelos fãs e público como o rei da guitarrada, o músico e produtor Ximbinha, que ao longo de 2024 veio trabalhando fervorosamente em seu projeto ‘O Ás e as Damas’ surpreendeu o público ao anunciar o próximo lançamento, um single que chega com uma proposta diferente dos últimos trabalhos. A nova faixa promete resgatar as origens do artista como músico, e também mostrar ao mundo um pouco da cultura paraense, estado em que Ximbinha nasceu, através do olhar do artista.
A nova canção, intitulada como ‘Belém’, chegou às plataformas digitais na terça-feira, 17 de dezembro, e contará com a participação da cantora e instrumentista pernambucana Bia Villa-Chan. A música produzida e composta pelo próprio músico vem apenas com solos projetados na guitarra, sem vocal, e é um trabalho que relembra a época em que Ximbinha começou a carreira artística, quando foi reconhecido como um dos maiores produtores musicais. Tempos depois assinou todo o repertório, arranjos e as melodias de sucesso da banda Calypso, ganhando destaque no cenário nacional e internacional, resultando em premiações como o MTV, em 2008, na categoria ‘Guitarrista da Banda dos Sonhos’ e três indicações ao Grammy Latino (2006, 2009 e 2010), na categoria ‘Melhor álbum de música de raízes em língua Portuguesa’.
O lançamento ainda traz em seu conceito uma grande homenagem à capital paraense, Belém, cidade em que Ximbinha reside desde a infância, e em novembro de 2025 será palco para a COP 30, (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas). “Belém é um trabalho que eu posso dizer que nasceu com o propósito de unir o que mais amo, a guitarra, a música, a valorização da minha cultura (do Norte), e para isso, não poderia deixar de trazer minha amiga talentosíssima Bia Villa-Chan, que hoje é um dos maiores nomes do cenário feminino e amante da guitarrada”, comenta o artista.
‘Belém’ já é considerada como uma verdadeira valorização cultural, o norte será protagonista na faixa, mas ainda trazendo uma riqueza de elementos, a música contará com os famosos acordes de Bia Villa-Chan, que é uma referência feminina com a guitarra baiana.
A pernambucana é conhecida por levar em seu repertório a vasta riqueza da música brasileira com a guitarra, também sendo referência com a guitarrada, em seu set-list a cantora homenageia desde o MPB até maracatu, ciranda, carimbó, merengue e mambo. “A guitarra é um instrumento versátil e que, quando tocada por uma mulher, pode ter um encantamento redobrado. Foi um prazer imenso estar ao lado do Ximbinha neste projeto, me sinto honrada em poder contribuir em uma canção tão especial quanto essa”, comenta Bia.
O lançamento de ‘Belém’ é muito esperado pelos fãs, pois marca a nova fase da carreira de Ximbinha. O artista já adiantou que em 2025 seguirá levando o trabalho Ximbinha & Banda para todo o país, mas em paralelo, terá mais projetos associados com artistas do estado do Pará e também de diferentes regiões do país, trazendo a mistura da cultura nortista com outros gêneros.
(Com Daiane Dias)