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Aproveite as férias para conhecer os patrimônios da humanidade que ficam no Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

O pantanal matogrossense. Foto: Desert Morocco Adventure/Unsplash.

Com a chegada do verão de 2025, os brasileiros e visitantes internacionais têm uma excelente oportunidade de explorar alguns dos tesouros mais valiosos do país: os Patrimônios Mundiais da Humanidade. Esses locais, reconhecidos pela Unesco por seu valor cultural ou natural, oferecem uma viagem inesquecível pela rica história e biodiversidade do Brasil. Veja algumas dicas de destinos para visitar:

1 – Cidade Histórica de Ouro Preto, Minas Gerais

Antiga capital do estado de Minas Gerais durante o ciclo do ouro no século XVIII, Ouro Preto é um espetáculo de arquitetura colonial barroca, com ruas de pedras sinuosas, pontes, fontes e praças que encaram. Para uma experiência completa, não deixe de visitar a Igreja de São Francisco de Assis e o Museu da Inconfidência. Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1980, tornando-se a primeira cidade brasileira a receber este título.

2 – Centro Histórico de Olinda, Pernambuco

Este é um dos exemplos mais bem preservados de cidade colonial portuguesa no Brasil. Suas ladeiras coloridas e ateliês de artistas criam um charme peculiar que encanta todos os visitantes. A cidade guarda sua relação com a paisagem local e com o mar, com as características de sua arquitetura, manifestação cultural herdada de Portugal e adaptada ao meio, e assimilada a ponto de adquirir sua própria personalidade e mantê-la ao longo dos tempos. Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.

3 – Missões Jesuítas Guaranis, Rio Grande do Sul

As ruínas das Missões de São Miguel das Missões oferecem um vislumbre da vida dos jesuítas e dos povos indígenas Guaranis no século XVII. Inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, em dezembro de 1983, esses remanescentes representam importante testemunho da ocupação do território e das relações culturais que se estabeleceram entre os povos nativos, na maioria do grupo étnico Guarani, e missionários jesuítas europeus.

4 – Parque Nacional do Iguaçu, Paraná

Lar das famosas Cataratas do Iguaçu, este local é um paraíso para os amantes da natureza. Além das impressionantes cachoeiras, o parque oferece trilhas e a oportunidade de ver uma variedade de vida selvagem. Este é o segundo parque mais antigo do Brasil e o maior fora da Amazônia. O Parque Nacional do Iguaçu foi reconhecido pela Unesco devido à importância dos remanescentes de Mata Atlântica e pelo espetacular conjunto das quedas d’água, um dos recantos turísticos mais visitados do país, e referência internacional de gestão de áreas e parques protegidos.

5 – Pantanal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

O Pantanal é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e um local incrível para observação de aves e vida selvagem, como onças e pássaros de diversas espécies. O Pantanal é reconhecido como Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e considerado Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, por abrigar áreas úmidas de importância internacional.

6 – Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar

A cidade fluminense oferece uma combinação única de belezas naturais com montanhas, praias e florestas. Além de ser reconhecido por seu patrimônio arquitetônico e artístico, o Rio de Janeiro é a primeira área urbana, no mundo, a ter o valor universal da sua paisagem reconhecido, motivo pelo qual recebeu o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, concedido pela Unesco, em 2012. O patrimônio tombado inclui: o Monumento Natural Pão de Açúcar, Morro do Leme, Corcovado, Floresta da Tijuca (Parque Nacional da Tijuca), Aterro do Flamengo (Parque do Flamengo), Jardim Botânico, Enseada de Botafogo, Praia de Copacabana, Arpoador, além da entrada da Baía de Guanabara, e os monumentos Forte do Leme e Forte de Copacabana.

Explorar os Patrimônios da Humanidade no Brasil não é apenas uma jornada pela beleza natural e arquitetônica, mas também uma reflexão nas diversas culturas e histórias que moldaram este grande país. Este verão, faça das suas férias uma aventura pelas maravilhas tombadas que o nosso país tem a oferecer.

(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)

Mental Abstrato apresenta álbum ‘UZOMA’ no Sesc 24 de Maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Mental Abstrato. Foto: KVPA.

O grupo Mental Abstrato sobe ao palco do Sesc 24 de Maio no dia 17 de janeiro, às 20h, para apresentar o show do seu segundo álbum, UZOMA. Referência no estilo Jazz Rap no Brasil, o grupo é formado por Omig One, Calmão, e Guimas Santos, que desde 2005 conquistam reconhecimento internacional com suas criações que mesclam o jazz contemporâneo e o hip hop.

Gravado no Red Bull Music Studios São Paulo, UZOMA é uma trilha sonora urbana que traduz a música brasileira contemporânea, dos subúrbios de São Paulo para o mundo, com influências afro-jazzísticas marcantes.

Com uma trajetória consolidada, o Mental Abstrato já realizou shows em festivais pelo Brasil e exterior, dividindo palco com nomes como Elza Soares, João Donato, Azymuth, Robert Glasper, e Joey Bada$$.

Sobre o grupo

Precursores do Jazz Rap no Brasil, o Mental Abstrato é reconhecido por sua autenticidade e internacionalização, com discos lançados no Japão e nos Estados Unidos, além de parcerias com selos europeus. Em 2014, a música Baião entrou no top 10 da BBC Radio London, sendo destacada pelo renomado produtor musical Gilles Peterson.

Ouça: Spotify / DEEZER / Apple Music / YouTube Music

Veja: You Tube.

Serviço:

Mental Abstrato – Show do álbum Uzoma

Data: 17/1, sexta-feira, às 20h

Local: Sesc 24 de Maio, Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – 350 metros da estação República do metrô

Classificação: 12 anos

Ingressos: sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 7/12 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 8/12 – R$60 (inteira), R$30 (meia) e R$18 (Credencial Sesc).

Duração do show: 90 min

Serviço de Van: Transporte gratuito até as estações de metrô República e Anhangabaú. Saídas da portaria a cada 30 minutos, de terça a sábado, das 20h às 23h, e aos domingos e feriados, das 18h às 21h.

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Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Meyre Vitorino/Sesc SP)

CAIXA Cultural RJ recebe a exposição individual ‘Solfejo’, de Felippe Moraes

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Solaris Discotecum, 2023. Foto: Estúdio Em Obras.

Obras que emitem som através da interação do visitante, peças com luz de néon e backlight, fotografias de ondas sonoras e concertos com representações das músicas dos planetas são algumas das experiências propostas pela exposição ‘Solfejo’, do artista carioca Felippe Moraes, com texto curatorial assinado por Victor Gorgulho, que vai ocupar a Caixa Cultural RJ: tanto a Unidade Passeio como o Teatro Nelson Rodrigues. A mostra fica em cartaz de 14 de janeiro a 30 de março, com entrada gratuita.

Nesta que é a maior mostra de sua carreira, Moraes apresenta cerca de 50 trabalhos criados ao longo dos últimos 15 anos. A mostra estreou em 2019, em São Paulo, quando alcançou um público de cerca de 25 mil pessoas. Cinco anos depois, ela chega ao Rio revista, ampliada e transformada para falar da cidade natal do artista, que nasceu na Zona Norte.

“Sou um artista carioca e suburbano profundamente interessado pelo samba e pelo Carnaval. A música é constitutiva tanto da minha identidade quanto da do Rio de Janeiro, que se reinventa todos os fevereiros pelas canções que canta e brinca. Pensando nisso, o convite para realizar uma exposição nos arredores da Lapa e da Cinelândia durante o verão me compeliu a atualizar a mostra para falar sobre essa cidade que se assenta sobre tambores. Refletir sobre as músicas que ela compõe e como ela é capaz de constituir territórios. Foram criados novos trabalhos especialmente para esse momento e colocados em diálogo com outros de mais de uma década atrás. Eles formam um recorte importante da minha obra, partindo de músicas que encontramos nas encruzilhadas, terreiros e rodas de samba, e que por fim nos falam sobre o cosmos e nosso lugar no universo.”

Felippe Moraes – série Desenho Sonoro, 2014. Foto: Felippe Moraes.

A exposição conta com ‘Composição Aleatória #2’, um conjunto de três gangorras com quatro sinos acoplados a cada uma delas. Nessa obra, Felippe convida o público a se balançar nas estruturas, acionando assim os 12 sinos e produzindo uma composição sonora aleatória e que nunca se repete. Para a temporada carioca, Felippe se inspirou ainda mais no universo do samba. Transformou o piano do foyer da Caixa numa obra de arte, com um néon interno que diz ‘Madeira Quando Morre Canta’, trecho de ‘Minha Missão’ composta por João Nogueira. Também resgatou três pedras do chão dos locais onde as escolas de samba desfilaram ao longo do século XX – Av. Presidente Vargas, Av. Rio Branco e Av. Marquês de Sapucaí – e as repousou um suportes de mármore gravados com a letra de Chico Buarque: Aqui passaram sambas imortais, Aqui sangraram pelos nossos pés, Aqui sambaram nossos ancestrais. E por último, integrou à exposição um néon vermelho suspenso com a frase ‘Como Será o Amanhã’, samba-enredo da União da Ilha de 1978. “O néon é contemporâneo do samba e são constitutivos da ideia da cidade moderna brasileira”, contextualiza o artista.

Do interesse de Felippe pelos movimentos cósmicos, Solfejo apresenta ‘Harmonices Mundi’, vídeo produzido em 2017, no Irã, que exibe seis instrumentistas tocando uma composição Johannes Kepler, de 1619, para os planetas, revelando seus movimentos, tempos e narrativas.

Partindo desse princípio, o artista desenvolveu, em 2023, ‘Solaris Discotecum’, uma pista de dança que simula a dança dos corpos celestes. “Um globo de espelho pende do teto, fazendo as vezes do sol, e uma pequena esfera de chumbo circula ao seu redor, fazendo as vezes da Terra, na escala exata”, descreve Felippe. Ao redor, estão suspensos 12 desenhados com a forma das constelações do zodíaco. “É um convite a dançar em meio às estrelas”, completa.

Felippe Moraes – Tubos Sonoros, 2014. Foto: Felippe Moraes.

Em uma das Galerias está ‘Samba Exaltação’, um panorama da produção de Moraes sobre o samba e o carnaval. A série, que começou como intervenções públicas em São Paulo no ano de 2021, apresenta fotografias em backlight e letreiros comdizeres tradicionais do cancioneiro brasileiro como ‘Não deixe o samba morrer’ e ‘Canta forte, canta alto’. A obra “apela à memória afetiva das músicas para que o público possa ouvir as canções mentalmente”, sugere o artista.

Serviço:

[Artes Visuais] Solfejo

Local: CAIXA Cultural RJ – Unidade Passeio e Teatro Nelson Rodrigues

Endereços: Rua do Passeio, 38 e Av. República do Paraguai, 230 – Centro

Telefone (Unidade Passeio): (21) 3980-3815

Período: de 14 de janeiro a 30 de março de 2025

Visitações: terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 18h.

Mais informações: Site | Instagram

Entrada franca

Classificação: livre para todos os públicos

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.

(Com Fabio Dobbs/Dobbs Scarpa)

MASP inicia visitas gratuitas durante à noite

São Paulo, por Kleber Patricio

Por Marcelo N Valente – Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=42956131.

A B3, a bolsa de valores do Brasil, realiza uma nova parceria com o MASP. O público poderá visitar gratuitamente o museu todas às sextas-feiras, com entradas entre 18h e 20h, a partir do dia 10 de janeiro. Os ingressos gratuitos estão disponíveis no site oficial do museu.

“A B3 investe no desenvolvimento da sociedade. O acesso a museus é essencial neste processo e nós atuamos para ampliar a democratização cultural. A relação da B3 com o MASP é antiga. Tivemos o privilégio realizar um comodato com o museu há alguns anos com 65 obras de arte do acervo da bolsa de valores”, diz Bruna De Caro, superintendente de Marca e Marketing na B3.

O projeto fortalece o compromisso da B3 em democratizar o acesso à cultura. A bolsa de valores do Brasil apoia 15 projetos culturais e contribuiu em 2024 para que mais de 109 mil pessoas acessassem os oito museus patrocinados. Dentre as instituições apoiadas, incluindo o MASP, estão a Fundação FHC, a Pinacoteca de São Paulo, o MIS, o Museu do Amanhã, o Museu Judaico e o MUB3, na capital paulista, o Instituto Inhotim, localizado em Minas Gerais, e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Além das gratuidades, a bolsa do Brasil patrocina ainda uma série de iniciativas como o instituto Baccarelli e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.

B3, a bolsa do Brasil.

(Fonte: Assessoria de Imprensa B3)