Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Foto: Flybee Imagens Aéreas.
A Volacc – Voluntários de Apoio no Combate ao Câncer promove a partir de 18 de abril um curso de culinária em parceria com o Senai Indaiatuba e Sebrae Aqui e apoio operacional da Prefeitura de Indaiatuba. As aulas acontecerão na sede da Volacc, que fica na Avenida João Ambiel, 1170 – Residencial Duas Marias. As inscrições estão abertas pela plataforma Sympla (sympla.com.br).
O curso é dividido em cinco módulos, a saber:
1 – Fabricação de cupcakes e bolo caseiro (18 e 28/4 – seg. e sex. às 13h e 17h, respectivamente – esgotado)
2 – Sobremesas e bolos no pote (18 e 28/4 – seg. e sex. às 18h e 22h, respectivamente – esgotado)
3 – Fabricação de pães doces e semidoces (2 e 17/5 – seg. e ter. às 13h e 17h, respectivamente)
4 – Fabricação de produtos de confeitaria (2 e 17/5 – seg. e ter. às 18h e 22h, respectivamente)
5 – Fabricação de pizzas e salgados (23/5 e 14/6 – seg. e ter. às 18h e 22h, respectivamente).
Imagem de monicore por Pixabay.
Segundo o presidente da Volacc, Silvio Alexandre de Oliveira, “O curso será direcionado aos usuários da Volacc e para a comunidade em geral. A participação do Sebrae nesta parceria possibilita que os participantes que desejarem empreender possam fazê-lo imediatamente após o final do curso contando com a assessoria dos profissionais da instituição”, comemora.
“Quando fomos procurados pelo diretor do Senai, Antonio Carlos Pontieri, ficamos, em primeiro lugar, muito lisonjeados e, em segundo, muito agradecidos, tanto pela importância e seriedade das instituições envolvidas quanto pelo benefício que isso representará não apenas aos nossos usuários, mas também, a toda a comunidade”, complementa o presidente.
Para mais informações, os telefone da Volacc é (19) 3875-4544 e o Whatsapp, (19) 99821-7801, lembrando que as inscrições devem ser realizadas via plataforma Sympla (sympla.com.br).
Sobre a Volacc | A Volacc – Voluntários de Apoio no Combate ao Câncer é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos, com tempo de duração indeterminado e sem qualquer vinculação político-religiosa ou distinção quanto à raça, cor ou condição social.
Foi constituída com a finalidade de prestar serviço de proteção social básica à família das pessoas portadoras de neoplasias malignas e patologias hematológicas.
Fundada por uma equipe de voluntárias em 19 de julho de 1994, a entidade foi dirigida por D. Joanna Joly por mais de 18 anos. Atualmente Silvio Oliveira é presidente da instituição, sendo filho de uma das fundadoras e voluntário desde aquela época.
A Volacc conta com uma equipe técnica formada por assistente social, psicólogos, fisioterapeutas e enfermeiros, e uma equipe administrativa, que ajuda no cumprimento de sua missão.
Missão | Oferecer assistência multidisciplinar de excelência para famílias com pessoas portadoras de neoplasias malignas e patologias hematológicas por meio do cuidado integral em todas as fases da doença.
Visão | Tornar-se centro de referência na assistência à família com pessoas portadoras de neoplasias malignas e patologias hematológicas em Indaiatuba.
Serviço:
Curso de Culinária Volacc | Senai Indaiatuba | Sebrae Aqui
De 26 a 30 de abril – das 10 às 17 horas (seg. a sex.) e das 9 às 12 horas (sábado)
Endereço: Avenida João Ambiel, 1170 – Residencial Duas Marias – Indaiatuba (SP)
Informações: tel. (19) 3875-4544 | Whatsapp (19) 99821-7801 | atendimento@volacc.org.br.
Foto: Towfiqu Barbhuiya/Unsplash.
Estudo publicado na quarta (13) na revista “Cadernos de Saúde Pública” revelou o impacto dos planos de saúde na renda domiciliar dos beneficiários. O risco de comprometer mais de 40% da renda domiciliar per capita com saúde é maior para pessoas que pagam planos de saúde, mais velhas e com menos renda, mostra a pesquisa desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os pesquisadores analisaram dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE junto a 57.920 domicílios brasileiros, realizada entre julho de 2017 e julho de 2018. Os questionários incluíram seções com perguntas sobre a obtenção de medicamentos e de serviços de saúde, com itens específicos para gastos com planos e seguros de saúde empresarias e individuais.
Ricardo Moraes, pesquisador da UFRJ e um dos autores do artigo, afirma que a insegurança financeira associada ao pagamento de planos de saúde ficou mais comum porque os aumentos das mensalidades dos planos, consistentemente acima da inflação, foram se acumulando ao longo dos anos. Isso acontece especialmente para os planos coletivos, que não têm uma regra de aumento anual, como a dos planos individuais, monitorada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“As definições de gasto catastrófico com saúde consideram que ele acontece quando as pessoas têm que abrir mão de gastos básicos (como alimento e moradia), por um certo período de tempo, para pagar despesas com saúde. Isso pode acontecer com pessoas que têm que arcar com grandes aumentos nas mensalidades de seus planos e não podem, no momento, abrir mão desse serviço. É o caso de pessoas idosas em tratamento médico ou que consideram que há grande chance de precisar de atendimento e do acesso a esse atendimento que o plano propicia”, explica Moraes.
Ainda de acordo com o autor, atualmente os reajustes anuais têm a ver com os preços dos serviços de saúde pagos através dos planos e com a quantidade de serviços usada. Então, afirma Moraes, se os usuários de planos individuais usam mais serviços num ano que no ano anterior, as operadoras podem repassar parte do efeito desse aumento de quantidade para as mensalidades no ano seguinte.
“É importante que os formuladores de políticas públicas, o público em geral e também as empresas de planos de saúde tenham informações abrangentes sobre quem paga hoje por esse serviço, sobre como esse gasto se relaciona com a renda dessas pessoas e sobre que tipo de problema (como o gasto catastrófico) os reajustes muito altos de mensalidades podem criar”, aponta.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Yulia Bretman/Unsplash
Com a queda dos termômetros, característica nesta época do ano que antecede o Inverno, a fondue é um dos pratos da gastronomia mais apreciados pelo consumidor brasileiro. Depois de dois anos, o Restaurante Vila Paraíso, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, traz de volta seu tradicional Festival da Fondue. A temporada começou no dia 8 de abril, nas noites de quinta a sábado.
Localizado em uma região cercada por mata protegida pela Área de Proteção Ambiental (APA) e temperaturas baixas das montanhosas, propícias para quem curte a gastronomia, o Vila Paraíso costuma ser ponto obrigatório pelos amantes desse prato originário da Suíça. Ideal para quem busca por uma experiência e segurança com distanciamento. Além do espaço e local, a casa tem como diferencial um ambiente aquecido por lareiras, música ao vivo todas as noites, além de uma variada carta de vinhos, entre tintos e brancos, ideais para acompanhar a fondue.
Durante o Festival, os frequentadores do Restaurante Vila Paraíso poderão escolher entre “combos” disponíveis. A tradicional de carne em cubos de filé mingon frescos (feito no óleo), mais queijo e chocolate com reposição à vontade (R$120,00 por pessoa); ao Vinho – carne preparada com vinho e caldo de carne, o que torna a fondue mais saudável e suave, além de conferir à carne um sabor especial, mais queijo e chocolate (R$140,00). Também são servidos acompanhamentos salgados (pães artesanais – italiano e mandioca – produzidos na casa, legumes gratinados, batata noisette e molhos – mostarda, madeira, funghi e vinho – e doce (churros, palitinhos de bolo de cenoura, banana, uva, morango e abacaxi). As duas versões também estão disponíveis na versão infantil para crianças com idade entre 3 e 12 anos (R$65,00 por pessoa). Nesta retomada, também será servida apenas a fondue de Chocolate, com uma reposição (R$ 99,00)
O Festival da Fondue só será servido a partir de duas pessoas. Além disso, a casa permanece com seu cardápio normal.
Música ao vivo
Para completar o clima familiar e de romantismo para os casais, o Vila Paraíso também oferece música ao vivo à noite. Na quinta e sábado, o ritmo é de músicas nacionais, MPB e internacionais. Já na sexta-feira, o Jazz toma conta do ambiente, com um dos melhores trios da região. Não é cobrado couvert artístico.
Serviço:
Festival da Fondue do Vila Paraíso
Nos jantares de quinta a sábado
Valores: Tradicional (R$ 120), ao Vinho (R$140,00 por pessoa), Infantil (crianças de 3 a 12 anos R$65,00)
Rua Heitor Penteado, 1716, Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP)
Reservas pelos telefones (19) 3298-6913
Estacionamento próprio, com manobristas
Site www.restaurantevilaparaiso.com.br.
Sobre o Restaurante Vila Paraíso
Inaugurado há 20 anos, o Restaurante Vila Paraíso mantém a tradição de oferecer música de qualidade para os frequentadores da casa durante o horário do jantar. A casa está localizada em uma área de 300 mil m² cercada por mata nativa da Área de Proteção Ambiental (APA). O espaço proporciona aos visitantes uma sensação única, em um ambiente bucólico e aconchegante, para encontros informais entre amigos e família. Quem aprecia o contato com a natureza exuberante, experiências gastronômicas, novas sensações no paladar e informalidade, vai se sentir em casa no Restaurante Vila Paraíso.
Para completar a tranquilidade nas refeições, a casa oferece um amplo estacionamento com o serviço de manobristas sem custos adicionais.
(Fonte: Comunicação Estratégica Assessoria de Imprensa)
Foto: Francisco Arrais/PMS.
Em 2022, o Brasil celebra diversos momentos marcantes na sua história. Além do Bicentenário da Independência do País, será comemorado o centenário do edifício da antiga Bolsa Oficial de Café, inaugurado na icônica data de 7 de setembro de 1922. Tendo em mente esse momento tão importante, o Museu do Café (MC) promoverá uma ação especial, visando fomentar o olhar sobre a cidade: o programa de residência artística “Santos 2022”, que está com inscrições abertas até 29 de abril.
Os artistas da região poderão submeter seus projetos para a elaboração de uma nova obra de arte, que complementará os quadros de Benedicto Calixto, no Salão do Pregão – as peças mostram o Porto de Santos em 1822 e 1922. A ideia é que as telas ofereçam uma visão atual de Santos, concluindo mais um intervalo de 100 anos entre os painéis. O produto final será a concepção de uma exposição temporária, reunindo diferentes perspectivas atuais do município. Há, inclusive, a possibilidade de a pintura vencedora ser reproduzida em maior escala para compor o acervo do MC.
De acordo com a diretora-executiva do Museu, Alessandra Almeida, a iniciativa prevê um processo de construção conjunta com a sociedade, reforçando a ideia de que o ato de preservação é coletivo, compartilhado por todos os públicos, a fim de que estes se sintam refletidos. “Essas novas manifestações atuarão como remanescente futuro do que estamos vivendo agora, contrapondo-se ao discurso da identidade social das telas já existentes. Queremos incentivar discussões que afirmem a decolonialidade nas práticas museológicas e apoiar o desenvolvimento das artes”, completa.
Constituído por três fases, o programa tem início com o chamamento, visando à coleta de proposta dos artistas até 29 de abril. Depois, a equipe curatorial fará a análise e avaliação dos conceitos, destacando seis para a segunda etapa. Essa seleção aparecerá no site do MC em 10 de maio.
O segundo momento, que começará no dia 16, será o da residência propriamente dita. Os escolhidos receberão a bolsa para produzir os quadros, a qual financiará o material e os equipamentos para a sua realização. Ainda nesse período, que terá duração de um mês, acontecerão duas reuniões com os curadores para resolução de dúvidas e também algumas das atividades previstas no edital, como conversas com o público e ateliês abertos, em que os visitantes poderão acompanhar a criação das obras.
Por fim, o último estágio focará a preparação da mostra temporária, que está prevista para inaugurar em 27 de julho e ficar em cartaz por 30 dias. Além das obras campeãs, o espaço oferecerá visitas mediadas pelo setor educativo, com a participação dos profissionais que contribuíram com o programa. Logo em seguida, a comissão julgadora fará a avaliação para definir os vencedores, processo que se desdobrará entre 22 e 26 de agosto. O resultado, divulgando os três primeiros colocados, estará disponível na página oficial do MC no dia 30.
CentFest | A atividade integra ainda a agenda do CentFest, uma série de eventos idealizados para a celebração dos 100 anos do edifício da antiga Bolsa Oficial de Café. Com programações preparadas para todo o ano de 2022, o público pode esperar, além do programa de residência artística, baile comemorativo e uma nova edição do Mercado Coffee.
Museu do Café
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos/SP
Telefone: (13) 3213-1750
Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h (bilheteria encerra às 17h)
R$10,00 e meia-entrada para pessoas com mais de 60 anos, aposentados, estudantes, crianças e jovens entre 8 e 16 anos, professores da rede particular de ensino e jovens de baixa renda entre 15 e 29 anos.
Grátis aos sábados
Acessibilidade no local
museudocafe.org.br.
(Fonte: Museu do Café | Assessoria de Comunicação Institucional)
Foto: Dani Paiva/ABL.
O músico brasileiro Gilberto Gil, cantor, compositor instrumentista e também ex-ministro da Cultura, é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O cantor tomou posse na noite de sexta-feira, 8 de abril, quando passou a ocupar a Cadeira 20 da Academia, sucedendo Murilo Melo Filho, advogado, escritor e um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX, falecido no dia 27 de maio de 2020.
“Entre tantas honrarias que a vida generosamente me proporcionou, essa tem uma dimensão especial. Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país”, declarou Gil na sua cerimônia de posse. “Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, pontuou emocionado.
Eleito com 21 votos para integrar o grupo de imortais no dia 11 de novembro de 2021, Gilberto Gil estreita os laços da Academia com a música e a cultura popular brasileira. Gil foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60 e é autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.
Participaram da eleição 34 Acadêmicos de forma presencial ou virtual (um não votou por motivo de saúde). Os ocupantes anteriores da cadeira 20 foram Salvador de Mendonça (fundador) – que escolheu como patrono Joaquim Manuel de Macedo –, Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares.
Sobre Gil: o Novo Acadêmico
Desde cedo, Gil mostrou interesse por música e cresceu ouvindo os intérpretes da época, entre eles, Sílvio Caldas, Orlando Silva e Francisco Alves. Com 9 anos, já em Salvador, ao mesmo tempo que cursava o ginasial, estudava música na Academia Regina. Seu instrumento preferido era o acordeão, mas aprendia também a tocar violão. Em 1960, Gilberto Gil ingressou na Universidade Federal da Bahia para cursar administração de empresas. No ano seguinte, ganhou um violão de presente de sua mãe.
Ainda estudante de música, Gilberto Gil fazia parte do conjunto Os Desafinados, onde ele praticava o que aprendia na academia de música. Em 1963 fez sua primeira música “Felicidade Vem Depois”, um samba bossa-nova inspirado no estilo João Gilberto, que nunca foi gravada.
No final de 1963, Gilberto Gil conheceu Caetano Veloso, Maria Betânia, Gal Costa e Tom Zé, com quem iniciou mais tarde o movimento artístico chamado “Tropicalismo”. Em 1967, a música “Domingo no Parque”, que Gilberto Gil cantou com a participação dos Mutantes, ficou em 2º lugar no III FMPB, festival que foi o ponto de partida para o “Tropicalismo”.
A ideia do movimento tropicalista era a fusão de elementos da música inglesa e americana junto com as músicas de João Gilberto e Luiz Gonzaga. O movimento causou polêmica, porém, abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira. Ainda em 68, ele lançou o disco “Gilberto Gil” com 14 músicas; entre elas, “Procissão” e “Domingo no Parque” e um disco manifesto, intitulado “Tropicália”, do qual participaram Caetano, Gal Costa, Os Mutantes, Tom Zé e Torquato Neto.
O Movimento Tropicalista foi considerado subversivo pela ditadura militar e Gilberto Gil foi preso, junto com Caetano Veloso. Em 1969 Gil se exilou na Inglaterra e lançou o disco “Gilberto Gil”, com a música “Aquele Abraço”, última música que Gil gravou no Brasil um dia antes de partir para a Europa. “Aquele Abraço” foi o seu maior sucesso popular e tornou-se um samba de despedida.
No início de 1972, Gilberto Gil voltou definitivamente ao Brasil, em seguida lançou “Expresso 2222”. Em 1976, junto com Caetano, Gal e Betânia, formaram o conjunto “Doces Bárbaros”, que rendeu um álbum e várias turnês pelo país. Em 1978, se apresentou no Festival de Montreux, na Suíça. Nesse mesmo ano, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Word Music com “Quanta Gente Veio Ver”.
Além de ser um dos nomes mais importantes da música brasileira, Gil também atuou na política. Foi vereador pelo Partido Verde e, de 2003 a 2008, assumiu o Ministério da Cultura, durante o governo Lula.
(Fonte: FSB Comunicação)