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Narrativa clássica ganha contornos feministas no espetáculo “Memórias do Mar Aberto: Medeia conta sua história”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ronaldo Gutierrez.

Em 1997, a dramaturga Consuelo de Castro (1946–2016) publicou sua versão de Medeia com a ideia de desconstruir sua imagem – na mitologia grega é a mulher que mata os filhos para se vingar da traição de seu marido, Jasão. A montagem de “Memórias do Mar Aberto: Medeia conta sua história”, idealizada por Roberta Collet, que também está no papel principal, e dirigida Reginaldo Nascimento, estreia dia 17 de fevereiro e segue em cartaz até dia 24 de março, aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 19h, no Teatro Paiol Cultural (R. Amaral Gurgel, 164 – Vila Buarque).

“Sempre quis montar Medeia e convidei o diretor Reginaldo para embarcar nessa ideia comigo. Mas ele preferia atualizar o original, para se conectar com questões do nosso tempo. Assim, durante nossa pesquisa, encontramos a dramaturgia da Consuelo, que se casava perfeitamente com o que queríamos”, conta Roberta.

O texto de Consuelo mostra Medeia por outros ângulos: na trama, ela tem ideais políticos e chefia a expedição dos Argonautas no lugar de Jasão. De acordo com o mito, a missão desses navegantes era ir à Cólquida buscar o Velocino de Ouro, um presente dos deuses cujo poder era atrair prosperidade. Medeia lutava para garantir a paz entre os povos do Ocidente e do Oriente. Por esse motivo, foi traída não só pelo amor de Jasão a uma outra mulher, mas por uma aliança política dele com o rei Creonte.

Para abordar todas essas dimensões no espetáculo, a encenação coloca o poder feminino a partir dos atos finais de vida, mortes e renascimentos que atravessam o caminho de Medeia. Ela representa a luta de tantas outras pela paz ao longo da história.

A traição aparece em cada desejo inescrupuloso dos homens que a cercam no desenvolvimento da tragédia. “Ela é deslegitimada pelos deuses, pelos oráculos e pelo próprio Jasão. Em sua visão, todos esses agentes matam as pessoas que a ajudam e roubam seu direito de ser rainha”, comenta o diretor Reginaldo Nascimento.

Sobre a encenação

Medeia conta sua história de uma maneira diferente. Por isso, de acordo com o diretor Reginaldo Nascimento, a concepção do espetáculo se pauta em uma encenação limpa. “Nosso foco está na força das palavras e na potência das interpretações. Dessa maneira, o cenário é minimalista e a trilha sonora serve apenas para ambientar o espectador”, comenta.

Na proposta cênica, todos os personagens já estão mortos – exceto Medeia, pois ela se tornou um símbolo. “Como minha ideia é que ela esteja expurgando os pecados, a narrativa acontece em retrospecto, como um filme. Ou seja, o palácio já foi queimado e os filhos já estão mortos. Assim, quero que os atores e atrizes estejam chamuscados pela poeira do fogo e do tempo – e o figurinista Chriz Aizner vai viabilizar isso”, detalha o diretor.

Em relação à sonoplastia, Reginaldo Nascimento pensou em utilizar apenas músicas instrumentais. Haverá também a projeção de um mar, com o barulho constante de água, raios e trovões, dando o clima de uma tragédia grega.

Os intérpretes são Roberta Collet, Felipe Oliveira, Haroldo Bianchi, Joca Sanches e Rodrigo Ladeira. A peça foi montada com recursos próprios, sem o apoio de leis de incentivo. “Para nós, é uma alegria montar esse texto no Teatro Paiol Cultural, que abriu as portas em 1969, justamente com um texto de Consuelo de Castro”, afirma Nascimento.

Sinopse | Versão livre do mito de Medeia. No texto da dramaturga brasileira Consuelo de Castro, a personagem-título toma o lugar de Jasão e chefia a expedição dos Argonautas, não por amor a ele, mas pelo ideal de paz entre os povos do Ocidente e do Oriente. Na peça, ela é traída não só pelo amor de Jasão a uma outra mulher, mas por uma aliança política dele com o rei Creonte.

A autora | Dramaturga, roteirista e publicitária. Nasceu em Araguari, MG, em 1946 e faleceu em São Paulo (SP), em 2016. Estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Participou ativamente do movimento estudantil dos anos 60. Escreveu seu primeiro texto em 1968, “À Prova de Fogo”, proibida pela censura e premiada em 1974 pelo Serviço Nacional de Teatro. A peça estreou em 1993, com direção de Aimar Labaki. Em 1969, escreveu seu segundo texto, “À Flor da Pele”, o primeiro a ser montado, que recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos Teatrais (APCT). Na década de 70, escreveu “Caminho de Volta”, dirigida por Fernando Peixoto, em 1974, que recebeu os prêmios Molière e APTC. Em 1975, escreveu “A Cidade Impossível de Pedro Santana”, ganhadora do Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro, e “O Grande Amor de Nossas Vidas”, montada por Gianni Rato, em São Paulo, em 1979 e, no Rio de Janeiro, em 1980. Na década de 80, escreveu as peças “Louco Circo do Desejo”; “Stript-Tease”; “Marcha à Ré”; “Mel de Pedra” e “Uma Caixa de Outras Coisas”. Escreveu também as peças “Memórias do Mar Aberto”, “Medeia conta sua história”; “Making Off” e “Only You”, entre outras.

O diretor | Ator e diretor teatral, Mestre em Artes Cênicas na Unesp-SP. Criou o Teatro Kaus Cia. Experimental junto com a atriz e jornalista Amalia Pereira, em 1998. Desde 1993 se dedica especificamente à direção teatral e à pesquisa do teatro de grupo, tendo assinado a direção dos espetáculos “Havia um país aqui antes do Carnaval”, de Rudinei Borges; “Chuva de Anjos”, de Santiago Serrano; “Contrarrevolução”, de Esteve Soler; “Hysterica Passio” e “O Casal Palavrakis”, ambas de Angélica Liddell; “O Grande Cerimonial”, de Fernando Arrabal; “Infiéis”, de Marco Antonio de la Parra; “A Revolta”, de Santiago Serrano; “El Chingo”, de Edílio Peña; “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade; “Homens de Papel” e “Oração para um pé de chinelo”, ambas de Plínio Marcos, entre outras. Organizou e editou três publicações sobre dramaturgia de língua hispânica: o livro “Cadernos do Kaus – O Teatro na América Latina” (Programa de Fomento ao Teatro/2007); a revista “Hysterica Passio” (Prêmio Zé Renato de Teatro/2016); e o livro “Cadernos do Kaus – Teatro Kaus, Da América Latina à Espanha, 10 anos de dramaturgia hispânica” (Programa de Fomento ao Teatro/2018). Em parceria com o Instituto Cervantes, realizou a mesa de debates “Um Certo Arrabal”, evento que trouxe a São Paulo o dramaturgo Fernando Arrabal (agosto de 2009). Fora do Teatro Kaus dirigiu os espetáculos “A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa”, de Matéi Visniec; “Marat – Sade (A Perseguição e Assassinato de Jean-Paul Marat)”, de Peter Weiss; “Pigmaleoa”, de Millôr Fernandes; “Cala a Boca Já Morreu”, de Luís Alberto de Abreu, e “A Boa”, de Aimar Labaki.

Ficha técnica

Autora: Consuelo de Castro

Direção: Reginaldo Nascimento

Diretora assistente: Amália Pereira

Elenco: Roberta Collet, Felipe Oliveira, Haroldo Bianchi, Joca Sanches e Rodrigo

Ladeira

Desenho de Espaço Cênico e Sonoplastia: Reginaldo Nascimento

Cenário e figurinos: Chris Aizner

Lighting Design: Wagner Pinto

Costureira: Judite Gerônimo de Lima

Assessoria de imprensa: Canal Aberto

Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez

Produção executiva: Amália Pereira

Direção de produção: Reginaldo Nascimento

Designer: Patricia Collet.

Serviço:

Memórias do Mar Aberto: Medeia conta sua história

De 17 de fevereiro a 24 de março, aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 19h

Local: Teatro Paiol Cultural – R. Amaral Gurgel, 164 – Vila Buarque (estações de metrô: Santa Cecília e República. Estacionamentos conveniados: Rua Marquês de Itu, 401 e 436). Telefone: (11) 2364-5671. Bilheteria: de quinta a domingo, das 14h às 20h.

Ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)

Classificação: 14 anos | Duração: 90min.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Luis Maluf Galeria de Arte marca presença na ZonaMACO

Cidade do México, por Kleber Patricio

Bu’ú Kennedy – “Pirõ ma’ã” – 2023 – marchetaria. Crédito – reprodução fotográfica das imagens: Tatiana Mito.

A Luis Maluf Galeria de Arte participa pela primeira vez da ZonaMACO, uma das maiores feiras internacionais de arte, que acontece de 7 a 11 de fevereiro na Cidade do México, capital do México. A galeria conta com um stand de 40m² e está localizada na seção principal, o maior segmento da feira que apresenta obras dos artistas contemporâneos mais influentes do cenário global de renomadas galerias do mundo todo, como Nova Iorque, Madri, Londres, Miami, Berlim, Estocolmo, Milão e outras.

Com 38 trabalhos ao todo dos artistas Bu’ú Kennedy, Edu Silva e Janet Vollebregt, três importantes artistas representados pela galeria brasileira, a Luis Maluf Galeria de Arte leva diferentes origens, mas que juntas criam potência e representatividade, transformando o espaço em um epicentro para explorar expressões artísticas contemporâneas e estabelecer conexões significativas no cenário cultural internacional.

Janet Vollebregt – “Mirrored Mountain” – 2023 – óleo sobre tela, latão e jaspe policromo.

Além de destacar o cromatismo hipnotizante de Edu Silva – uma aposta nacional de artista em ascensão –, a Luis Maluf Galeria de Arte apresenta obras igualmente importantes de dois artistas contemporâneos: o indígena Bu’ú Kennedy e a holandesa Janet Vollebregt. Suas criações complementam a diversidade e a inovação que caracterizam a abordagem artística da galeria.

O galerista Luis Maluf conta que é um momento especial para a história da galeria. “Ao nos unirmos a este evento marcante, a galeria reforça seu compromisso com a promoção da inovação artística e a construção de pontes culturais. Estamos ansiosos com a oportunidade de compartilhar a visão única de Edu Silva, Bu’ú Kennedy e Janet Vollebregt, enquanto contribuímos para o diálogo global sobre a arte contemporânea”. Nesta edição, em que a feira celebra 20 anos, serão mais de 200 galerias representando 25 países, solidificando sua posição como a feira de arte mais expressiva da América Latina.

Edu Silva – ESM 045 2017 – acrílica sobre tela.

Galeria Luis Maluf e Usina Luis Maluf | Fundada em 2014, a Luis Maluf Galeria de Arte apresenta-se como espaço de incentivo e fomento à arte contemporânea. Sua história mistura-se com a de seu fundador, homônimo à Galeria. Luis Maluf atua no mercado há mais de dez anos e posiciona-se como um observador do cenário artístico, desenvolvendo projetos culturais, exposições e ações no mundo on-line e off-line. Já em junho de 2021, surge como espaço de fomento e incentivo à produção artística na região da Barra Funda, a Usina Luis Maluf que traz como pilares principais a formação artística e acesso à arte, considerando-se um espaço de construção, debate e acesso à pluralidade da cultura brasileira.

Galeria Luis Maluf – R. Peixoto Gomide, 1887 – Jardins – São Paulo (SP)

Usina Luis Maluf – R. Brg. Galvão, 996 – Barra Funda – São Paulo (SP)

Serviço:

Zonamaco

Centro Citibanamex

Av. del Conscripto 311, Lomas de Sotelo, Miguel Hidalgo, 11200, Mexico City, Mexico

Período expositivo: 7–11 de fevereiro de 2024

Luis Maluf Galeria de Arte: Stand A109 – Seção principal

(Fonte: Ju Vilela Assessoria de Imprensa)

Dez motivos para incluir o Panamá na lista de viagens para 2024

Panamá, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Promtur Panamá.

O Panamá é um destino certo para quem busca um cenário paradisíaco, diversão, áreas preservadas ou até mesmo um roteiro gastronômico. Somente nos primeiros dez meses de 2023, foram recebidos 14,7 milhões de passageiros no principal terminal aéreo do país, o Aeroporto Internacional de Tocumen.

Arranha-céus modernos, cassinos e casas noturnas fazem parte de um roteiro que ainda reúne construções coloniais e florestas tropicais. Há muito o que fazer e visitar no Panamá, desde as ruínas históricas de Casco Viejo, patrimônios da Unesco, até a modernidade da cidade do Panamá. Fora da cidade, comunidades ancestrais, florestas tropicais e montanhas são a pedida certa para conhecer a cultura local. Para os amantes do mar, só no Panamá é possível estar no mesmo dia nos oceanos Pacífico e Atlântico. Conheça dez atrativos que vão te convencer a colocar o país nos seus destinos dos sonhos.

1 – Rotas com experiências para amantes do café

O Panamá possui o Circuito do Café, desenvolvido pela Autoridade de Turismo do Panamá (ATP) e o Centro de Competitividade da Região Oeste (CECOMRO), com fazendas deslumbrantes em cada região que abrem as portas para receberem visitantes. O país possui uma cena cafeeira incomparável, desde as três regiões cafeeiras localizadas no ponto mais temperado e mais alto e o renomado Geisha – conhecido por ser o mais valioso e de maior qualidade do mundo.

2 – Casco Antiguo/Viejo para conhecer a história do país

Distrito histórico do Panamá, a região é patrimônio arqueológico do país. O distrito é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco e é datado em 1673. Conta com praças vibrantes e ruas pitorescas pavimentadas com tijolos e cercadas por edifícios coloridos. A área é ideal para caminhar, descobrir a história e desfrutar de uma diversa e sofisticada culinária.

3 – Fortes no lado caribenho do Panamá mostram hábitos do passado

Localizados ao longo da costa da província de Colón estão quatro fortes, incluindo Portobelo e San Lorenzo, que foram desenvolvidos pelo Império Espanhol em grande parte entre os séculos 17 e 18 para proteger as rotas comerciais. Restam fortes suficientes para permitir que os visitantes imaginem visualmente como teria sido a vida naquela época.

4 – Nacional Coiba é paraíso intocado de vida marinha

O Parque Nacional Coiba é um dos 50 Patrimônios Mundiais Marinhos da UNESCO e protege 38 ilhas menores e as áreas marinhas circundantes no Golfo de Chiriqui. A floresta tropical úmida do Pacífico de Coiba mantém níveis excepcionalmente elevados de animais, aves e plantas endémicas devido à evolução contínua de novas espécies.

5 – Parque Nacional La Amistad é a escolha para quem gosta de admirar a natureza

Com a maior parte da terra coberta por florestas tropicais abrangendo a paisagem montanhosa acidentada, o Parque Nacional La Amistad é o lar de uma incrível variedade de espécies, incluindo mais de 10 mil plantas com flores, 215 espécies de mamíferos, 600 espécies de aves, 250 espécies de répteis e anfíbios e 115 espécies de peixes de água doce foram documentadas.

6 – Comunidades indígenas Ngäbe-Buglé e Soloy preservam tradição

É possível conhecer a majestosa paisagem natural de Soloy – a porta de entrada para uma das místicas regiões indígenas do Panamá, onde tradições, lendas e modos de vida foram preservados por milhares de anos. Além disso, também há a possibilidade de viver com a população local e aprender sobre a cultura Ngäbe por alguns dias, além de encantar-se com a cachoeira Kiki, saborear a cozinha tradicional Ngäbe e embarcar em uma excursão épica de rafting.

7 – O Caribe de costa a costa

Colón, uma das províncias do Caribe panamenho, é caracterizada por cores vibrantes, praias de águas cristalinas, cultura ancestral e gastronomia requintada. Esta é a chance de acordar na Costa Arriba, localizada na Comunidade Achiote, caminhar pela trilha El Trogón, ver as Ilhas Colón e explorar três patrimônios mundiais declarados pela Unesco.

8 – Golfo do Panamá: perfeito para pesca esportiva

Com uma extensão de 250 quilômetros a 220 de profundidade, é a única rota marítima que liga o Oceano Pacífico ao Canal do Panamá, abrigando vários golfos e baías menores, como a Baía do Panamá, o Golfo do Parita e o Golfo de San Miguel. Localizado no centro do Golfo do Panamá, o arquipélago das Ilhas das Pérolas consiste em mais de 200 ilhas desabitadas e ilhotas para pesca premium durante todo o ano.

9 – Gastronomia diversificada

Quando o assunto é gastronomia, o Panamá possui uma culinária diversificada, que abrange tradições indígenas, espanholas, afro-caribenhas e até especiarias internacionais. Cada região conta uma história única por meio de seus sabores, compondo o destino perfeito para quem procura uma viagem gastronômica que mergulhe na história vibrante do país.

A Cidade do Panamá é nomeada pela Unesco como Cidade Gastronômica Criativa. Lá é possível se deliciar com um ceviche repleto de frutos do mar frescos no Mercado de Mariscos ou saborear pratos inovadores em um restaurante estilo rooftop com vistas deslumbrantes da cidade. Outra dica é não perder as delícias dos vibrantes bairros de São Francisco, Costa del Este e Cinta Costera, cada um oferecendo uma experiência única que contribui para a rica tapeçaria da culinária panamenha.

Para quem quer provar o sabor afro-caribenho, a opção é ir ao arquipélago de Bocas del Toro ou ao norte da Cidade do Panamá até Portobelo. Os restaurantes locais oferecem deliciosos pratos de frutos do mar, incluindo pratos com infusão de coco, e o icônico ensopado de Rondón.

Em Pedasi, na Península de Azuer, a brisa costeira dá o toque especial aos pratos de marisco, como a “Corvina a la Plancha”, enquanto o toque português brilha no ‘Bolon de Pescado’, um saboroso bolinho de peixe temperado com ervas locais. Em Tonosí, raízes espanholas e terras férteis dão origem a grandes clássicos, como ‘Ropa Vieja’ e ‘Arroz con Guandú’, enaltecendo a agricultura da região, que oferece uma experiência gastronômica que o transporta no tempo.

10 – País é refúgio para surfistas

Com um litoral com mais de 1.800 km, o Panamá é um verdadeiro paraíso para os surfistas, com praias deslumbrantes e cidades litorâneas com picos diversificados, escalações vazias, quebras em ilhas desertas acessíveis por barco e águas mornas. É o local ideal para surfistas com todos os níveis de experiências.

Santa Catalina, na província de Veraguas, é uma cidade que oferece o maior beach break da América Central, com águas claras e vida marinha abundante. Para quem busca emocionantes aventuras de surf, La Punta, Punta Roca, Punta Brava, Ilha Cebaco e Playa Estero são regiões ideais.

A Playa Venao, em Los Santos, é conhecida por ser uma praia isolada e de areia dourada, ideal para surfistas de todos os níveis. Com percursos longos e fáceis, é um lugar perfeito para iniciantes e intermediários. Para os surfistas que procuram uma sessão não muito longe da Cidade do Panamá, a Riviera Pacifica é o local perfeito. Chame, Malibu e El Palmar oferecem ondas longas e tubos estelares com uma amostra variada de ondas para cada tipo de surfista.

(Fonte: Sherlock Communications)

Pet Shop Boys anuncia novo álbum com lançamento do single “Loneliness”

Reino Unido, por Kleber Patricio

Foto: Alasdair McLellan.

Os Pet Shop Boys iniciam 2024 com o anúncio do seu próximo lançamento, um novo álbum de estúdio de 10 faixas chamado “Nonetheless”, pela Parlophone Records, com previsão para o dia 26 de abril, além de cinco apresentações especiais na Royal Opera House de Londres em julho. O álbum é o primeiro da dupla britânica com o produtor James Ford, que já trabalhou com artistas como Arctic Monkeys, Depeche Mode, blur, Gorillaz e Simian Mobile Disco.

O single “Loneliness”, que os Pet Shop Boys descrevem como “música edificante com letras reflexivas”, dá abertura ao projeto inédito e já está disponível em todas as plataformas digitais – ouça aqui.

O álbum já está disponível também para pre-order, o que dará acesso a ingressos prioritários para a série de shows no Royal Opera House de Londres, de 23 a 27 de julho. Em 2016, os Pet Shop Boys se tornaram o primeiro grupo eletrônico a tocar no espaço, com uma sequência de quatro apresentações que foi recebida com muito entusiasmo pelo público. A dupla retornou ainda ao local em 2018 para mais shows com ingressos esgotados, ganhando ainda mais elogios do que antes.

“Nonetheless” apresenta 10 faixas inéditas, gravadas e mixadas em Londres no ano passado, principalmente no estúdio de James Ford, no leste da cidade. A orquestra e os backing vocals foram gravados no estúdio The Church, no norte.

Crédito da foto: Tim Walker Studio – Design: Farrow/PSB.

Sobre o novo projeto, a dupla afirmou: “Estamos muito entusiasmados em lançar este novo álbum. Suas 10 faixas são os indicadores mais fortes de onde estamos hoje. Como grande parte da nossa música, é muito reflexiva. Foi ótimo trabalhar com James Ford, que acreditamos ter trazido novos elementos à nossa música. Nossas demos às vezes são bastante complicadas e James se atreveu a nos tornar um pouco mais minimalistas; porém, com arranjos de cordas muito bonitos. Parte do disco é bastante comovente, mas esperamos que grande parte dele também seja edificante. É um disco do qual estamos muito orgulhosos”.

A diretora administrativa da Parlophone, Jennifer Ivory, acrescentou: “Pet Shop Boys e Parlophone desfrutaram de uma parceria criativa e incrivelmente bem-sucedida que durou quase 30 anos, por isso é incrível tê-los de volta conosco. Uma das bandas mais inovadoras e inventivas do Reino Unido, sua nova música continua a evoluir e a ultrapassar limites enquanto eles seguem a abrir o seu próprio caminho. Não poderíamos estar mais felizes em trabalhar com eles novamente nesta nova e emocionante etapa de sua carreira. A Parlophone está extremamente orgulhosa de receber Neil e Chris de volta em casa”.

Confira a tracklist completa abaixo:

1 – Loneliness

2 – Feel

3 – Why am I dancing?

4 – New London Boy

5 – Dancing Star

6 – A New Bohemia

7 – The schlager hit parade

8 – The secret of happiness

9 – Bullet for Narcissus

10 – Love is the law.

(Fonte: Estar Comunicação)

Sinfônica de Indaiatuba oferece bolsa de estudos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Serão disponibilizadas 10 bolsas de estudo; edital para inscrição segue aberto até 25 de fevereiro. Foto: Felipe Gomes.

Com a proposta de estimular jovens que se dedicam ao estudo de instrumentos de corda e que buscam a profissionalização musical, a Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Amoji) oferece 10 bolsas de estudo para o programa Bolsa Estímulo. Os interessados têm até dia 25 de fevereiro para se inscrever.

O processo seletivo será composto de duas etapas. Na primeira, o candidato precisa enviar, no próprio formulário de inscrição – disponível aqui – um vídeo executando uma peça de livre escolha. Se aprovado, o candidato irá para a segunda fase, na qual fará uma audição presencial com uma peça de confronto. Todas as informações, inclusive sobre a segunda fase, estão disponíveis no edital, que pode ser acessado clicando aqui.

Os selecionados farão aulas regulares na escola e integrarão a Orquestra Jovem de Indaiatuba realizando ensaios e concertos. “A proposta é fomentar esse contato do aluno com o mundo orquestral”, destaca o diretor artístico e maestro da Sinfônica, Paulo de Paula.

Para se candidatar ao Bolsa Estímulo, é imprescindível que o estudante esteja no nível intermediário ou avançado nos seguintes instrumentos: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. O formulário de intenção precisa ser preenchido e enviado até o dia 25 de fevereiro.

Esta é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba), por meio da Emosi, e com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Mais informações pelo WhatsApp (19) 97151-1150 ou pelo e-mail secretaria.osindaiatuba@gmail.com.

Sobre a Amoji

A Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba (Amoji) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove também o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que disponibiliza masterclasses para estudantes de música de todo o Brasil e uma programação cultural de concertos para a comunidade.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Banda Marcial, um projeto pioneiro idealizado pela secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho, em 2019, e tem a finalidade de desenvolver habilidades técnicas e compreensão teórica na arte e no fazer musical, além de promover melhor qualidade de vida e expectativa profissional por meio da música.

Redes sociais: Instagram  | Facebook.

(Fonte: Armazém da Notícia)