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Águas-vivas: pesquisador explica aumento acelerado destes animais em 2024

Rio Grande do Sul, por Kleber Patricio

Foto: aravakense/Pixabay.

No verão de 2024, o litoral gaúcho teve um aumento de 734% nos registros de queimaduras por água-viva em comparação ao ano anterior. Para o professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUC-RS e diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Nelson Fontoura, este aumento pode estar relacionado com as mudanças da cadeia alimentar ocorridas por conta das alterações no ecossistema pela ação humana, mas também nas mudanças marítimas naturais.

“Isto pode acontecer devido a alterações do sistema de correntes, trazendo mais nutrientes de águas profundas favorecendo, por exemplo, o desenvolvimento de plâncton. Mais plâncton presente na água pode permitir o desenvolvimento de populações mais densas de águas-vivas. O mesmo pode ocorrer devido ao aumento de nutrientes causados pela atividade humana, como adubos nitrogenados ou esgoto doméstico chegando em águas oceânicas”, destaca o professor.

Além disso, uma das principais causas para maior aparecimento crescente de águas-vivas no litoral gaúcho se dá também pelos ventos e pela temperatura da água. “As águas-vivas são trazidas para as praias principalmente quando ocorrem dias sucessivos de ventos do quadrante sul, que, por meio da Força de Coriolis, fazem com que águas superficiais quentes e translúcidas do mar aberto se aproximem da praia, trazendo as águas vivas”, explica Fontoura.

Esses animais são importantes para a configuração do cenário de vida marinha e terrestre, pois são predadoras de espécies planctônicas e de pequenos peixes. Por outro lado, servem de alimento para tartarugas marinhas, mas também raposas, crocodilos e onças. Por isso, alterações na abundância de alimentos podem causar pressões no equilíbrio das cadeias alimentares.

As temidas “queimaduras” 

A água-viva, na verdade, não causa queimaduras, mas quando seus tentáculos tocam a pele, é liberado um líquido tóxico urticante, causando a falsa sensação de queimadura. Esse líquido é parte fundamental do processo de alimentação da água-viva, pois é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presas, além de ser um mecanismo de defesa. Para além das “queimaduras”, os impactos também são percebidos pelas populações locais que sobrevivem do turismo e pesca.

“Um excesso de águas-vivas diminui a atividade pesqueira, pois elas predam pequenos peixes. Podem também se acumular nas redes de pesca, tornando-as mais visíveis aos peixes, que podem evitá-las, representando também trabalho adicional para a limpeza das redes. Em alguns balneários, podem representar uma experiência negativa para os turistas, que podem optar por não retornar em novas temporadas”, elenca o diretor do IMA.

(Fonte: PUC RS)

Prefeitura e SAAE realizam revitalização do córrego Barnabé

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Thomaz Edson DCS/SAAE.

Uma iniciativa conjunta entre o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) e a Prefeitura de Indaiatuba, por meio das Secretarias de Urbanismo Meio Ambiente (Semurb) e de Obras (Semop), está promovendo a revitalização no Córrego Barnabé, no trecho localizado no Parque Ecológico entre a Avenida Ário Barnabé e a Rua Antônio Angelino Rossi (Rua 80), no Jardim Morada do Sol.

O SAAE está encarregado da execução da recuperação das margens do córrego, além de realizar serviços de terraplanagem e desassoreamento na área. Essas ações são necessárias não apenas para o aspecto visual e ambiental, mas também para mitigar problemas como enchentes e assegurar a saúde da vida aquática nos mananciais.

A Semurb e Semop farão a urbanização deste trecho do Parque Ecológico e melhorias no sistema de drenagem de águas pluviais. Essas medidas visam controlar a erosão nas margens do Córrego do Barnabé.

A iniciativa está alinhada com as ações da administração pública para garantir práticas sustentáveis e integradas no gerenciamento de recursos hídricos e conservação do meio ambiente urbano.

(Fonte: SAAE Indaiatuba)

Luiz Arthur promove apresentação única do premiado espetáculo “Homem-Bomba” em Araxá

Araxá, por Kleber Patricio

Foto: Catarina Paulino.

Viabilizado por meio do patrocínio da Cemig via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o solo Homem-Bomba, escrito por Cynthia Paulino e dirigido e protagonizado por Luiz Arthur, conta com um projeto de circulação que inclui apresentações em diversas cidades mineiras. A montagem é vencedora dos prêmios de melhor ator (Luiz Arthur), diretor (Luiz Arthur) e melhor texto (Cynthia Paulino) do 10º Festival Nacional de Teatro do Piauí, realizado em setembro de 2022 na cidade de Floriano (PI) e foi eleito entre os espetáculos preferidos do público numa votação organizada pelo perfil Atores da Depressão, comunidade que reúne mais de 100 mil pessoas.

“Para definir os locais das apresentações, acabei fazendo uma mistura de cidades em que eu ainda nunca havia me apresentado e também algumas outras onde já tive oportunidade de levar trabalhos anteriores, obtendo bastante êxito junto ao público local. Tem sido uma experiência incrível poder circular o estado com este espetáculo”, destaca Luiz Arthur. A proposta do projeto é descentralizar a programação percorrendo diversas regiões de Minas com o espetáculo.

A temporada teve início em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata. Depois o espetáculo seguiu para Varginha, Pouso Alegre, Ipatinga, Teófilo Otoni, Montes Claros, Uberlândia, Araguari, Belo Horizonte e Guarani. Depois de Araxá, a montagem segue para Patos de Minas (17/2), encerrando a programação de circulação.

Foto: Guto Muniz.

“O que tem feito, em especial, a diferença na turnê são as pessoas que vamos encontrando ao longo dessas cidades. Só nesta turnê atingimos mais de 3.000 pessoas, alcançando todas as regiões do estado. Estou muito grato por ter a Cemig como parceira viabilizadora dessa grande circulação. O público tem lotado os teatros e ovacionado muito o espetáculo, o que me deixa muito feliz e realizado. O espetáculo chega em Araxá ainda melhor, porque foi se humanizando ainda mais com as histórias de todas essas cidades por onde passamos. Cada cidade escolhida possui características muito distintas uma das outras. É como se fossem vários países dentro de Minas Gerais”, destaca Luiz Arthur.

Histórico

Luiz Arthur, fundador e integrante da Companhia Teatro Adulto, estreou a peça em 2018 na Mostra Solos e Monólogos do CCBB de São Paulo. Logo na estreia, contou com a presença do professor e crítico teatral Welington Andrade na plateia, que exaltou as qualidades do espetáculo no caderno de críticas do evento: “Tomado de assalto pelo ritmo vertiginoso imposto pela dicção clara e enervada de Luiz Arthur, o espectador se conscientiza de que está diante de um complexo e multifacetado repertório de significados épicos, poéticos, dramáticos e até mesmo melodramáticos, todos penetrantes em sua perspectiva fantasiosa ou crítica, significados esses cada vez mais raros de serem veiculadas pela indústria cultural nos dias de hoje”.

No ano seguinte à estreia, Homem-Bomba cumpriu temporada em São Paulo. Na ocasião, o solo colheu críticas entusiasmadas. Uma delas, com o título “Entre fragmentos e fricções, Homem-Bomba constrói intenso trabalho de ator”, foi publicada pelo respeitado site Observatório do Teatro, do portal UOL. Nela, o jornalista e crítico Bruno Cavalcanti enfatiza que “o desempenho irretocável de Luiz Arthur enche Homem-Bomba de som e fúria num dos grandes desempenhos da temporada”.

Sobre o espetáculo

Foto: Catarina Paulino.

O solo se passa em um mundo desigual cada vez mais parecido com um grande abatedouro. Nesse lugar inóspito, um homem tenta compreender os vários eus que o habitam e, para tal, adota métodos nada convencionais. “É um personagem provocador que busca intimamente a compreensão dos monstros que existem escondidos em todos nós”, comenta Luiz Arthur.

Para discutir essa dualidade do ser humano, a peça busca como referência o romance “O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde”, popularizado como “O Médico e o Monstro”, do britânico Robert Louis Stevenson (1850–1894). “O monstro não é alguém distante de nós. É nosso duplo. O monstro nos habita e cabe a cada um saber cuidar, compreender e educar a sua própria sombra”, revela Luiz Arthur.

Em cena, esse monstro se materializa em uma figura que se aproxima a de um açougueiro. “Esse personagem foi se firmando durante todo o processo de construção da dramaturgia. Mas não podia ser um açougueiro qualquer. Precisava ter o lado do cientista, do médico. E que faz de si a sua própria cobaia”, acrescenta o ator e diretor.

Encenada em uma área de paletes brancos (daqueles utilizados em câmaras frigoríficas), com apenas 2m² de área, a peça investiga a restrição do espaço de atuação, característica marcante na trajetória da Teatro Adulto.

Além da obra de Stevenson, a montagem tem citações de vários escritores, poetas e pensadores, como Aldous Huxley, Shakespeare, Carl Jung, Franz Kafka, HP Lovecraft, Tadeusz Kantor, Augusto dos Anjos, Samuel Beckett e William Blake, entre outros. “São autores extraordinários que nos fazem refletir sobre a condição humana, sobre quem somos de verdade. E a trilha também surpreende, porque vai de Beethoven e Aretha Franklin até um trecho de Pagliacci no gogó”, revela Luiz Arthur. “É um desafio e tanto”, conclui.

Sobre Luiz Arthur

Foto: Catarina Paulino.

Luiz Arthur é ator, diretor, produtor, professor de teatro e jornalista. É integrante e fundador da Companhia Teatro Adulto (MG). Com “A Morte de DJ em Paris” (1999), venceu os prêmios de melhor ator no 12º Concurso de Monólogos Ana Maria Rego (Teresina) e no III Festival Nacional de Monólogos (Vitória). Venceu os prêmios Sesc/Sated-MG e Usiminas/Sinparc 2003 de melhor ator por “Noites Brancas”, no qual atuou ao lado da atriz Débora Falabella sob a direção de Yara de Novaes, e Sesc/Sated e Amparc/Bonsucesso 1996 por “O Beijo no Asfalto”, com direção de Wilson Oliveira. Produziu e atuou em “Fala Comigo Como a Chuva”, eleito pela crítica nacional como o melhor espetáculo do Fringe no Festival de Curitiba 2009, dirigido por Cynthia Paulino. “Homem-Bomba” é seu segundo solo.

Atuou na novela “Fascinação” (1998), no SBT. Na TV Globo, participou de “Belíssima” (2005), “JK” (2006), “Caminho das Índias” (2009), “Passione” (2010) e “Rocky Story” (2017). É coordenador e professor de interpretação da Escola de Teatro PUC Minas.

Sobre a Companhia Teatro Adulto

A Companhia Teatro Adulto cria e produz espetáculos desde 1996. Destacam-se: “A Morte de DJ em Paris” (1999), “A Falecida” (2004), “Fala Comigo Como a Chuva” (2008), “A Última Canção de Amor Deste Pequeno Universo” (2010), “Entre Nebulosas e Girassóis” (2013), “Coisas Boas Acontecem de Repente” (2016), “Horror Vacui Hamlet” (2016) e “Homem-Bomba” (2018).

Sinopse | Em um mundo desigual, cada vez mais parecido com um grande abatedouro, um homem quer compreender os vários eus que o habitam e utiliza, para realizar o seu intento, métodos nada convencionais. Texto de Cynthia Paulino, livremente inspirado no clássico “O médico e o monstro”, título original “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson.

FICHA TÉCNICA

Direção, trilha sonora e atuação: Luiz Arthur

Texto: Cynthia Paulino

Cenário: Cynthia Paulino e Luiz Arthur

Coordenação técnica e Iluminação: Marina Arthuzzi

Figurino: Cynthia Paulino

Adereços: Mauro Gelmini

Maquiagem: Linda Paulino

Assistente de produção e designer gráfico: Samara Martuchelli

Fotos: Catarina Paulino e Guto Muniz

Assessoria de Imprensa: A Dupla Informação

Realização: Companhia Teatro Adulto

Classificação: 12 anos

Duração: 50 minutos.

Serviço:

Espetáculo Homem-Bomba, com Luiz Arthur

Data: 16 de fevereiro – sexta-feira | Horário: 19h

Local: ACIA Araxá (Av. Getúlio Vargas, 365 – Centro – Araxá – MG)

Ingressos: R$20 inteira e R$10 meia

Vendas: Bilheteria do teatro ou pelo site da Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/homem-bomba/2329665)

Classificação etária: 12 anos. Menores de 14 anos entram acompanhados de responsável legal ou maior em posse de autorização reconhecida em cartório.

(Fonte: A Dupla Informação)

Maior evento gastronômico all inclusive do Brasil acontece dia 18 de maio em São José dos Campos

São José dos Campos, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Festival Mr. Moo, conhecido por sua diversidade culinária e atmosfera vibrante, comprado pela holding RMC, promete nesta nova gestão surpreender ainda mais este ano ao ser o primeiro evento gastronômico a oferecer all inclusive de alimentos e cerveja Heineken, além de incluir um show especial da renomada dupla sertaneja Bruno e Marrone em sua programação. O evento acontece no dia 18 de maio em São José dos Campos e promete encantar paladares e ouvintes proporcionando uma experiência única para os amantes da boa comida e música.

Chefs renomados de todo o país, distribuídos em mais de 50 estações, trazem uma variedade de cortes ovinos, bovinos e suínos, além de novidades como cardápios vegetarianos, veganos e italianos, prometendo agradar a todos os gostos e restrições alimentares. Os participantes também poderão desfrutar à vontade da cerveja Heineken. “O Festival Mr. Moo sempre busca surpreender e oferecer uma experiência única aos seus visitantes. Neste ano, seremos os primeiros a oferecer gastronomia, entretenimento e all inclusive de Heineken distribuído em um complexo de bares com estoque concentrado e operação fast drink, enriquecendo ainda mais o evento com boa bebida, boa comida e boa música. Um novo Moo, uma nova era de acontecimentos”, explica Bruno Alvarengas, fundador e organizador do evento junto com a holding RMC.

Além da oferta gastronômica, o Festival Mr. Moo proporciona diversas atividades de entretenimento para os participantes, incluindo uma roda gigante e balão para apreciar a vista panorâmica do evento, assim como palcos com uma variedade musical que culminará em um show especial da dupla sertaneja Bruno e Marrone.

O público terá à disposição uma variedade de sabores e experiências oferecidas pelo festival, além de se emocionar com a apresentação da dupla sertaneja. Hits como ‘Dormi na Praça’, ‘Choram as Rosas’ e ‘Boate Azul’ não faltarão no repertório, garantindo momentos de diversão e nostalgia para todos os presentes.

Pensando em todos os detalhes, o festival traz uma experiência desde o estacionamento ao complexo de banheiros, com hall de entrada temático, estações de lavabos com higienização em tempo integral e acessibilidade. “Com o sucesso esperado da edição deste ano, a expectativa é de que o Festival Mr. Moo continue crescendo e se consolidando como um dos maiores eventos gastronômicos e culturais do Brasil. Com sua proposta inovadora e sua capacidade de unir diferentes formas de arte, o festival promete continuar encantando paladares e ouvintes por muitos anos. Proporcionamos uma experiência única do estacionamento ao fim do evento”, finaliza Alvarengas.

Para mais informações e novidades sobre o Festival Mr. Moo, acesse o site oficial do evento em www.mrmoofestival.com.br e no Instagram @mrmoofestival.

Serviço:

Festival Mr. Moo 2024

Data: 18 de maio

Local: São José dos Campos

Mais informações: www.mrmoofestival.com.br

Ingressos em breve.

(Fonte: Máxima Comunicação)

‘Mar Brasil’, série sobre impactos do aquecimento global nos oceanos, estreia na TV Cultura

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/TV Cultura.

Neste domingo (18/2), estreia na TV Cultura a série Mar Brasil, apresentada pela navegadora Tamara Klink. Com cinco episódios, a produção percorre o litoral do país para explorar os oceanos, alertando para as transformações que eles vêm sofrendo por conta das mudanças climáticas. A série vai ao ar semanalmente a partir das 10h30.

O primeiro episódio, que conta com participação especial do navegador Amyr Klink, fala sobre como o aquecimento global está afetando a biodiversidade marinha, assim como as comunidades costeiras que dependem dela.

A Barra do Ararapira, em São Paulo, que já sucumbiu à elevação do nível do mar, e Tamandaré (PE), onde jangadeiros e biólogos monitoram os recifes de corais que estão branqueando, são alguns dos lugares que a edição deste domingo vai tratar.

Os demais episódios passam por diversos outros tópicos, como pesca sustentável, reservas e outros espaços de proteção ambiental, o problema do lixo e da poluição, o desafio do turismo predatório e muito mais.

(Fonte: Fundação Padre Anchieta)