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Reconceito Casa e LES Comfy realizam evento “Mulheres que fazem o Brasil”

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Em parceria com a LES Comfy, o Reconceito Casa realiza em sua sede (Rua Cinco de Julho, 591) no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, das 17 às 21 horas, o evento “Mulheres que Fazem o Brasil”. Das 9 às 16 horas, toda a loja LES Comfy de Indaiatuba (Av. Bernardino Bonavita 1172) estará com 10% de desconto.

O evento consistirá de uma exposição fotográfica em formato de cordel valorizando as artesãs brasileiras, apresentação da maestrina Sonia Di Morais – tendo como convidado o violonista Swami Jr. –, desfile de peças em animal print da LES Comfy e apresentação (e venda) de artesanato brasileiro regional confeccionado por mulheres, além de comidinhas e bebidas brasileiras.

LES Comfy

A LES, marca de moda criada a partir das próprias experiências e expectativas com o vestir das sócias e cunhadas Sarita Neiva e Livia Rocha. No pós-gravidez, ambas buscavam por peças mais confortáveis, que acolhessem as mudanças físicas, mas que também descomplicassem a rotina sem perder a elegância. A proposta é oferecer um vestir mais descomplicado sem que, para isso, seja preciso abrir mão da elegância, mostrar que conforto é essencial e, pode sim, a partir de modelagens, cores e estampas especialmente pensadas, andar em conjunto com a sofisticação.

Para encontrar esse equilíbrio entre conforto e elegância, buscaram tecidos com tecnologia de ponta. Um dos grandes diferenciais da marca é que utilizam apenas malhas e de fornecedores que oferecem alta tecnologia e qualidade. Os tecidos têm um toque ultramacio, caimento impecável, deslizam na pele e abraçam o corpo, oferecendo um visual natural e sofisticado. Além disso, são tecidos sustentáveis, com FPS 50, anti-odor, fios ultrafinos e náilon biodegradável, feitos com água de reuso, exigem menos energia e menos passadoria. Ou seja, são ótimos no contato com a pele e cuidam do planeta.

Reconceito Casa

Reconceito Casa é o lugar que abriga o artesanato brasileiro utilitário revisitado, selecionado e combinado com frescor. É a morada do valor das mãos habilidosas de nosso país, de sua força criativa e de saberes que se perpetuam por muitas gerações. Também, o lar de novas experiências criativas, cuja cozinha mistura receitas e temperos típicos de nossa terra. É a Casa com Alma Brasileira, elegantemente despojada e aconchegante.

Em 2018, a arquiteta Barbara Fantelli e o administrador de empresas e comércio exterior Armínio Calonga Júnior embarcaram em uma grande viagem para muitos recantos do país em busca de colecionar produtos e histórias capazes de traduzir o espírito do cotidiano de um Brasil tão diverso.

Literalmente parando de porta em porta e trocando muitos dedos de prosa com artesãos e designers, chegaram a uma seleção de produtos que apresentam por meio do Reconceito Casa. A proposta da marca é poder tecer uma rede ampla através dos objetos, levados de um lugar a outro, de uma casa a outra, de uma mão a outra, dentro e fora de nosso território.  A interconectividade é a essência da marca.

Sonia Di Morais

Sonia Di Morais é cantora, compositora, arranjadora e maestrina. Nasceu em São Paulo, em 8 de junho de 1974, filha de pais nordestinos numa família de 16 irmãos, onde desde pequena foi motivada a cantar. Começou a cantar profissionalmente aos 21 anos e se formou em canto lírico, regência e especialização em canção popular.

Foi regente da Orquestra e Coral da Fundação Bradesco em Osasco /SP e coordenadora do projeto de musicalização da mesma instituição entre 2001 a 2022.  Regeu os Concertos de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro e Concertos de Abertura do Festival de Música de Inverno em Campos do Jordão por 12 anos, onde se apresentou com artistas dos mais importantes na cena musical brasileira, tais como Milton Nascimento, Simone, Ivan Lins e Gal Costa, entre outros.

Seu trabalho como cantora é baseado em canções próprias e interpretações e, ao longo de 2022, foi responsável pela direção musical e arranjos de seus shows com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba.

Swami Jr.

O músico Swami Antunes de Campos Jr., mais conhecido como Swami Jr., apaixonou-se pela música desde cedo, não poderia ter sido diferente, já que cresceu no meio musical. Seu bisavô tocava piano, acordeom e bandolim e seu pai toca violão e é cantor. Já foi professor de violão, baixo, harmonia, prática de conjunto e arranjo, mas hoje não consegue conciliar as aulas com as viagens e gravações.

O talentoso instrumentista toca violão de 7 cordas e baixo elétrico e adota como estilo a tradição popular do violão brasileiro, incorporando ainda elementos de jazz, música erudita, africana e cubana. Compõe desde os 12 anos e coleciona músicas gravadas por Zizi Possi, Virgínia Rosa, Vânia Bastos, José Miguel Wisnik, Luís Felipe Gama e Ana Luiza, entre outros.

Já gravou com nomes como Marco Pereira, Chico Pinheiro, Luciana Souza e Chico César. Além de ter acompanhado mundialmente a cantora cubana Omara Portuondo por 7 anos, como diretor musical e violonista. Swami já soma 3 décadas de uma brilhante carreira.

Serviço:

Mulheres que fazem o Brasil, por Reconceito Casa e LES Comfy

8 de março de 2023 – das 17 às 21 horas

Rua Cinco de Julho, 591 – Jd. Pau Preto – Indaiatuba (SP)

Telefone: (19) 3885-3159

www.reconceitocasa.com.br | Instagram: @reconceito.casa | Facebook: /casacomalmabrasileira.

Antonio Nóbrega celebra vida e carreira em espetáculo de memórias e novidades

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Silvia Machado.

Não é todo dia que um artista tem a oportunidade de celebrar 71 anos de vida junto aos 51 de carreira e aos 31 do Instituto Brincante, que dirige com a companheira cujo casamento crava os 41 anos de idade. É exatamente por isso que Antonio Nóbrega tem muito a comemorar.

“SETENTA + UM” é o nome do espetáculo do multiartista, cuja breve temporada de estreia acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de março de 2023, no SESC Belenzinho. O título vem do fato de Nóbrega, não tendo podido estreá-lo em 2022, ter resolvido, então, não deixar passar as efemérides, lançando o espetáculo em 2023.

No espetáculo, serão reavivadas as décadas de atividades artísticas do artista, que tiveram como marco inicial a sua estreia no Quinteto Armorial, importante grupo de música instrumental brasileiro do qual Nóbrega foi integrante. Convidado por Ariano Suassuna para fazer parte do quinteto e do Movimento Armorial, cuja proposta era a da criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares, Nóbrega, durante toda a década de 1970, realizou viagens com o grupo e dedicou-se à pesquisa das manifestações culturais populares.

Ao longo de cinco décadas, o multiartista realizou diversas encenações em que, seguindo a linguagem dos espetáculos populares brasileiros, congregou música, dança e teatro. Coube ainda, ao lado de sua esposa Rosane Almeida, idealizar e dirigir em São Paulo o Instituto Brincante, local de cursos, apresentações, oficinas, mostras e encontros para difundir aspectos da cultura brasileira pouco ou não conhecidos. Em reconhecimento à sua obra, em 2008, recebeu o título de Cidadão Paulistano em cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Nóbrega e seu legado, representam, sem dúvida, um marco na difusão e incentivo ao estudo, prática e recriação do mundo cultural popular brasileiro. Um dos reconhecimentos pelo seu trabalho veio em 2014, quando juntamente com o frevo – patrimônio imaterial da humanidade – o artista foi o homenageado do Carnaval do Recife.

“SETENTA + UM” é uma grande reunião de obras e de pessoas que ao longo dos anos ajudaram a escrever a carreira do artista. Segundo Nóbrega, “No espetáculo reúno canções, danças e cenas dos vários espetáculos que criei: ‘Na Pancada do Ganzá’, ‘Lunário Perpétuo’, ‘Nove de Frevereiro’, ‘Rima’ e ‘Figural’, entre outros. Assim, integrarão o repertório do espetáculo canções como ‘Carrossel do destino’, ‘Bruma’, ‘Minha voz não silencia/porque poeta não cala’ e ‘Fervo’, entre novas criações elaboradas nesses últimos e difíceis anos pelos quais todos passamos”.

Nesse velho-novo espetáculo, estarão junto ao artista músicos que o acompanham desde os seus primeiros espetáculos, como Edmilson Capelupi (cordas e direção musical), Cleber Almeida (bateria), Olivinho (acordeon), Zezinho Pitoco (sax alto e zabumba) e alguns dos integrantes da banda Silibrina (criada pelo seu filho Gabriel, que participa do espetáculo): Franci Óliver (percussão), Reynaldo Izepp (trompete), Ricardinho Paraíso (baixo) e Wagner Barbosa (saxofone). Há de ressaltar a participação da Marisa Bentivegna, que desde longa data vem criando a iluminação dos espetáculos do Nóbrega.

Além dos músicos, Nóbrega também traz para “SETENTA + UM” seu elenco familiar: Rosane Almeida, sua esposa, e os filhos Gabriel Nóbrega e Maria Eugênia Tita, que ao longo dos anos tiveram papel de destaque em suas encenações e estão levando o legado do pai adiante. “Com mais de 40 anos de parceria juntos, cada novo espetáculo é um projeto que rejuvenesce nossas expectativas. Poder celebrar os 71 anos do Nóbrega no palco, com toda a família, com músicos e profissionais que nos acompanham há trinta anos, é também comemorar a trajetória de um pensamento de Brasil e de cultura brasileira que tem se mostrado potente e eficiente não só no campo da criação artística, como na área da educação e na de produção de conhecimentos em geral”, comenta Rosane.

Assim como nos espetáculos anteriores, “SETENTA + UM” vai trazer momentos originais especialmente criados para a nova encenação. Maria Eugenia, filha do casal, dá algumas pistas: “Nesse momento, ao nos reunirmos para criarmos juntos, cada um chega com a sua individualidade mais construída. Durante muitos anos, a gente criou em família e esteve em cena em família, mas era algo dentro da árvore do meu pai e da minha mãe. De uns anos para cá, cada um foi criando mais o seu trabalho autônomo e eu acho que agora a gente se soma, cada um traz mais elementos singulares, com um colorido maior e ao mesmo tempo com um elo e vínculo mais intenso, maduro”.

Gabriel Nóbrega também conta um pouco do que se pode esperar. “Acho que é justo falar que nesses anos de carreira a mescla que ele faz com a família também deve ser celebrada e agora a ideia é homenageá-lo e relembrar um pouco tudo que a gente já produziu trazendo os destaques das nossas parcerias. Eu voltei a estudar pandeiro e as minhas incursões na dança, mas acho que, sobretudo, vamos brincar no palco, que é o que a gente fazia de melhor”, conclui.

Portanto, pode se dizer que “SETENTA + UM”, além de ser um trabalho de memórias e novidades, representa igualmente mais um andaime da obra desse artista e trupe, que tem no público do país o seu alvo predileto.

FICHA TÉCNICA

Criação e Atuação: Antonio Nobrega

Participações Especiais: Rosane Almeida, Gabriel Nóbrega, Maria Eugenia Tita.

Direção Musical: Edmilson Capelupi

Realização: Truleu Produções Artísticas Ltda

Músicos:

Edmilson Capelupi: Cordas

Cleber Almeida: Bateria

Olívinho: Sanfona

Zezinho Pitoco: Sax alto e zabumba

Banda Silibrina

Gabriel Nóbrega: Piano e teclados

Franci Óliver: Percussão

Reynaldo Izeppi: Trompete

Ricardo Paraiso: Baixo

Wagner Barbosa: Sax

Iluminação e Cenário: Marisa Bentivegna

Equipe Técnica:

Gustavo Vale: Sonorização

Tuca Pradela Jr: Sonorização

Adilson Santos: roadie

Danielle Simões: Artes e Mídias Sociais

Fabiana Cardoso: Assessoria de Imprensa

Silvia Machado: Fotos

Thereza Freitas: Direção De Produção

Zé Alexandre: Produtor.

Serviço:

Espetáculo “SETENTA + UM”

Datas: 17,18 e 19 de março de 2023

Sexta e Sábado, 21h. Domingo, 18h

Valores: R$40 (inteira); R$20 (Meia entrada), R$12 (Credencial SESC)

Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades SESC

Vendas liberadas a partir do dia 7/3 online e presencial dia 8/3

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

Capacidade do local: 374 lugares

Acesso para PCD

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.

Valores: Credenciados plenos do SESC: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no SESC: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).

SESC Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

sescsp.org.br/Belenzinho

SESC Belenzinho nas redes:

Facebook | Instagram | YouTube: @sescbelenzinho

Redes Sociais Antonio Nóbrega:

Site: https://antonionobrega.com.br/site/

Instagram: https://www.instagram.com/brincantenobrega/

Facebook: https://www.facebook.com/BrincanteNobrega

YouTube: https://www.youtube.com/user/AntonioCarlosNobrega

Spotify: https://open.spotify.com/artist/5ozJh2M3PZ5NWwOWp2oe42.

(Fonte: SESC Belenzinho)

22ª Bienal Sesc_Videobrasil divulga lista de artistas participantes

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra: Pink Mao, de Tang Han, China, 2022.

O SESC São Paulo e a Associação Cultural Videobrasil anunciam a lista de participantes da 22ª Bienal Sesc_Videobrasil, edição que marca os 40 anos do Videobrasil e que ocorrerá entre 18 de outubro de 2023 e 28 abril de 2024 no SESC 24 de Maio. Intitulada “A memória é uma ilha de edição” – frase retirada de poema de Waly Salomão (1943-2003) –, a bienal segue com seu olhar voltado à arte produzida fora dos centros de poder euro-americanos dominantes. Deste modo, entre os 59 participantes – 51 deles selecionados a partir de chamada aberta – estão 20 artistas e coletivos da América do Sul, 13 da Ásia, 8 da África, 7 da Europa (Leste e Portugal), 5 das Américas Central e do Norte, 3 do Oriente Médio e 3 da Oceania.

“Desde sua criação, há 40 anos, o Videobrasil tem focado sua missão em formar caminhos alternativos para a exibição e apresentação de obras de arte como veículos para a negociação desses novos conhecimentos no Sul Global. Longe de ser apenas um significante de localização geográfica, o amplo alcance curatorial da bienal demonstra novas alianças entre praticantes culturais em todo e além deste Sul, respondendo às prementes injustiças, preconceitos e desapropriações de nossos tempos em uma constante mudança da paisagem global”, comenta Solange Farkas, diretora artística do Videobrasil.

Andro Eradze – “Raised in the Dust 2”.

Em uma estreita sintonia e duradoura parceria, o SESC e a Associação Cultural Videobrasil vêm juntos, desde os anos 1990, fomentando a pesquisa e a produção de artistas provenientes de diferentes nações do Sul geopolítico. Para Danilo Santos de Miranda, diretor do SESC São Paulo, “a realização da 22ª edição sob o título ‘A memória é uma ilha de edição’ é um convite a relembrar a origem desta bienal, que abre espaço para interações, trocas e aprendizagens entre artistas e público, reforçando assim, o compromisso da ação cultural da instituição em promover experiências de formação sensível e crítica acerca da cultura global”.

A curadoria da 22ª edição da Bienal Sesc_Videobrasil, assinada pelo brasileiro Raphael Fonseca e pela queniana Renée Akitelek Mboya, contou com um comitê internacional de pré-seleção formado por Amanda Carneiro (Brasil), Ana Sophie Salazar (Portugal), Nomaduma Masilela (EUA/Alemanha), Siddharta Perez (Filipinas), Tereza Jindrová (Tchéquia) e Ying Kwok (Hong Kong) para analisar as 2.319 inscrições de artistas de 119 nacionalidades. A partir do foco na descentralização dos eixos de poder nas artes visuais e na busca por diferentes sistemas de conhecimento – com destaque para os povos originários e indígenas de vários cantos do mundo –, as obras selecionadas respondem à provocação proposta no partido curatorial, colocando a memória no centro do debate como algo que é entendido globalmente, mas que tem suas particularidades em função das culturas que estão atendendo a esse chamado e da história pessoal dos artistas. O corpo, a comida, o texto, diversas abordagens sobre o som e até mesmo a tecnologia de games aparecem como recortes sobre o que pode significar memória.

Gabriela Pinilla Mariacano – “Roja muy Roja 1”.

O vídeo ainda é a mídia preferencial de boa parte dos artistas inscritos e aparece em diálogo com outras linguagens, como a cerâmica e o trabalho têxtil. Juliana Braga, gerente de Artes Visuais e Tecnologia do SESC São Paulo, destaca que “a universalidade que o vídeo vem conquistando ao longo das três décadas em que o SESC acompanha a trajetória do Videbrasil é perceptível”. Neste sentido, Solange afirma que “de algum modo a Bienal Sesc_Videobrasil se volta novamente para o vídeo, que se relaciona diretamente com os primórdios do Videobrasil, lá nos anos 1980. É interessante pensar como o vídeo, nesse momento, ocupa de novo um lugar central em todos os campos da cultura. Foi ele que nos conectou durante a pandemia e é ele também que está ao acesso de nossas mãos, todos os dias, nas telas de celular ou nos computadores”.

Nesta 22a edição da Bienal Sesc_Videobrasil, a mostra segue com grande foco não apenas na exposição propriamente dita, mas também nos programas públicos e publicações. Segundo a curadora Renée Akitelek Mboya, o evento tem na localidade e no espaço do SESC 24 de Maio um de seus grandes destaques. “Se pensarmos as exposições como emissárias na construção de sistemas de conhecimento, um espaço como este nos permite trabalhar à vista e em colaboração com as comunidades que utilizam a região adjacente do centro de São Paulo para introduzir formas de mediação e conhecimento não necessariamente acessíveis em espaços de exposição tradicionais ou em instituições de uso único”. Sobre a exposição, o curador Raphael Fonseca destaca que as obras estarão dispostas em diferentes pisos do edifício, criando variadas possibilidades de trajeto e diálogo entre os trabalhos: “Nesta edição da Bienal Sesc_Videobrasil não optamos por criar núcleos; desejamos que o corpo do público se movimente da maneira mais livre possível pelo espaço e crie seus próprios itinerários. Além disso, como se perceberá, em uma espécie de gesto que faz referência à história do evento, decidimos por ter trabalhos em vídeo mostrados de forma mais escultórica. Optamos mais por telas do que por salas escuras e projeções. Isso cria um ar arejado para a exposição e contribui para que que os trabalhos estejam numa conversa mais direta. Ocupando o térreo, o terceiro andar e o décimo primeiro, abraçamos o SESC 24 de Maio de forma mais ampla e desafiamos artistas a lidar com espaços muito diferentes”.

LISTA DE PARTICIPANTES

Abdessamad El Montassir, Marrocos | Abdul Halik Azeez, Sri Lanka | Abu Bakarr Mansaray, República da Serra Leoa | Adrian Paci, Albânia | Agnes Waruguru, Quênia | Ali Cherri, Líbano | Alicja Rogalska, Polônia | Andrés Denegri, Argentina | Andro Eradze, Geórgia | Anna Hulačová, Tchéquia | Antonio Pichilla Quiacain, Guatemala | Arturo Kameya, Peru | Bo Wang, China | Brook Andrew, Austrália | Camila Freitas, Brasil | Cercle d’Art des Travailleurs de Plantation Congolaise (CATPC), Congo | Doplgenger, Sérvia | Eduardo Montelli, Brasil | Euridice Zaituna Kala, Moçambique | FAFSWAG, Nova Zelândia | Froiid, Brasil | Gabriela Pinilla, Colômbia | Guadalupe Rosales, Estados Unidos | Hsu Che-Yu, Taiwan | Isaac Chong Wai, Hong Kong | Iwantja Arts, Austrália | Janaina Wagner, Brasil | Josué Mejía, México | Julia Baumfeld, Brasil | Karel Koplimets, Maido Juss, Estônia | Kent Chan, Singapura | La Chola Poblete, Argentina | Leila Danziger, Brasil | Maisha Maene, Congo | Maksaens Denis, Haiti | Marie-Rose Osta, Líbano | Maurício Chades, Brasil | Mayana Redin, Brasil | Mella Jaarsma, Indonésia | Moojin Brothers, Korea do Sul | Natalia Lassalle-Morillo, Porto Rico | Nolan Oswald Dennis, Zambia | Pamela Cevallos, Equador | PENG Zuqiang, China | Rodrigo Martins, Brasil | Sada [regroup], Iraque | Samuel Fosso, Camarões |Seba Calfuqueo, Chile | Sofia Borges, Portugal | TANG Han, China | Thi My Lien Nguyen, Vietnã/Suíça | Tirzo Martha, Curaçao | Tromarama, Indonésia | ujjwal kanishka utkarsh, Índia | Virgílio Neto, Brasil | Vitória Cribb, Brasil | Waly Salomão, Luciano Figueredo, Oscar Ramos, Brasil | Youqine Lefèvre, China | Zé Carlos Garcia, Brasil.

BIOGRAFIA DOS CURADORES

DIREÇÃO ARTÍSTICA

Solange Farkas, Feira de Santana-BA, 1955

Com quatro décadas de trânsito no meio cultural, Solange Farkas foi curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia. Participou, como curadora convidada, do FUSO (Portugal), da Dak’Art – Bienal de Arte Africana Contemporânea (Senegal), do 6º Festival Internacional de Vídeo de Jacarta (Indonésia), da 10ª Bienal de Sharjah (Emirados Árabes Unidos), da 16ª Bienal de Cerveira (Portugal) e da 5ª Videozone – Bienal Internacional de Videoarte (Israel). Criadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil, atua como diretora artística do festival e bienal Sesc_Videobrasil desde sua primeira edição, em 1983, investindo na criação tanto de seu acervo quanto de uma ampla rede de parceiros institucionais nos cinco continentes. Nos últimos anos, integrou o Júri de Premiação das 14ª e 15ª Bienal de Sharjah (2019), o Comitê de Premiação do Prince Claus Awards (2017-2018), o júri da 10ª Rencontres de Bamako – Bienal Africana de Fotografia (Mali, 2015), o Comitê de Seleção dos curadores para a 11ª Bienal de Berlin (2020) e ajudou a organizar a mostra Anthropocene Project no Ilmin Museum of Art (Coreia, 2019). É membra do comitê de jurados do EYE Art & Film Prize de Amsterdã e do conselho consultivo do espaço de arte Pivô, em São Paulo. Em 2017, foi contemplada com o Montblanc Arts Patronage Award, prêmio da fundação alemã destinado a profissionais com trajetória de destaque no apoio ao desenvolvimento das diversas expressões artísticas e culturais. Recentemente, realizou a curadoria de uma série de exposições na plataforma Videobrasil Online, inaugurada em 2020, e assina em 2022 a curadoria da mostra “Reviravolta”, realizada em Vitória em parceria com o Governo do Estado do Espírito Santo.

CURADORES CONVIDADOS

Raphael Fonseca, Rio de Janeiro, 1988

Pesquisador nas áreas de história da arte, crítica, curadoria e educação, tem interesse especial pelas relações entre arte, cultura visual e história em suas diversas concepções. A justaposição de diferentes temporalidades e a forma como isso pode suscitar reflexões contemporâneas para o público é de grande importância em sua prática. Humor, absurdo, cultura pop e a compreensão de que uma exposição se relaciona com as ideias de instalação, cenografia e espetáculo têm crescido dentre seus interesses de pesquisa. É o primeiro curador de arte latino-americana moderna e contemporânea no Denver Art Museum, nos Estados Unidos. Trabalhou como curador do MAC Niterói entre 2017 e 2020. Doutor em Crítica e História da Arte pela UERJ, recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015). Entre suas exposições recentes, estão “Who tells a tale adds a tail” (Denver Art Museum, 2022), “Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil” (Sesc 24 de Maio, 2022), “The silence of tired tongues” (Framer Framed, Amsterdã, Holanda, 2022), “Sweat” (Haus der Kunst, Munique, Alemanha, 2021-2022), “Vaivém” (Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, 2019-2020), “Lost and found” (ICA Singapore, 2019), “Sonia Gomes – a vida renasce, sempre’ (MAC Niterói, 2018) e “The sun teaches us that history is not everything” (Osage Art Foundation, Hong Kong, 2018).

Renée Akitelek Mboya, Nairóbi, 1986

É escritora, curadora e cineasta. Seu trabalho se baseia na biografia e na contação de histórias como forma de pesquisa e produção. Renée está atualmente preocupada em olhar e falar sobre imagens e as formas como elas são produzidas, mas especialmente como elas passaram a desempenhar um papel crítico como evidência da paranoia branca e como expressões estéticas da violência racial. Frente a isso, Renée busca entender melhor as maneiras pelas quais tais imagens são usadas para reforçar a narrativa institucionalizada do corpo racializado como um constante perigo à lei. Entre seus projetos mais recentes, estão “Sweet Like Honey” (Northern Corner Gallery, Musanze, 2022) e “A Glossary of Words My Mother Never Taught Me” (Cell Project Space, Londres, 2021). Renée trabalha entre Kigali e Nairóbi e é editora colaborativa do Wali Chafu Collective.

Sobre o Videobrasil

O Videobrasil é uma plataforma de arte e uma associação cultural que pesquisa e difunde a produção artística das regiões do Sul geopolítico do mundo – América Latina, África, Leste Europeu, Ásia e Oriente Médio. Criado e dirigido por Solange Farkas, integra uma rede de ações que inclui exposições, mostras, publicações, documentários, encontros e residências artísticas. Com mais de mil obras em vídeo e quatro mil itens, seu acervo é referência para conservação de vídeos, videoinstalações e registros de performance no continente.

Sobre o SESC São Paulo

Com 76 anos de atuação, o SESC – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o SESC é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do SESC São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.

Serviço:

22ª Bienal Sesc _Videobrasil – A memória é uma ilha de edição

Local: SESC 24 de Maio

Período expositivo: 18 de outubro de 2023 a 28 de abril de 2024

Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Acessibilidade: mobiliário acessível; audioguia geral e audiodescrição de objetos táteis; videoguia em Libras com Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para obras sonoras; réplica, maquete e mapa táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile)

Classificação Livre | Entrada gratuita

SESC 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109 República – São Paulo (SP) Telefone: (11) 3350-6300

Transporte Público: Metrô República (350m)

Não tem estacionamento

SESC 24 de Maio nas redes

sescsp.org.br/24demaio

Facebook | Instagram: @sesc24demaio

YouTube: /sesc24demaiovideos

Bienal Sesc_Videobrasil nas redes

www.bienalsescvideobrasil.org.br

facebook.com/ACVideobrasil

instagram.com/videobrasil.

(Fonte: A4&holofote Comunicação)

Theatro Municipal do Rio de Janeiro lança a primeira Residência de Artes Cênicas voltada para artistas de todo o estado

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Arte: Rodrigo Cordeiro.

Pela primeira vez, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro faz uma Residência de Artes Cênicas para artistas de todo o estado. Durante cinco meses, duas vezes por semana, os participantes vão vivenciar a prática teatral através de oficinas e aulas de investigação cênica, vocal e corporal, com profissionais residentes dos Corpos Artísticos do TMRJ e artistas convidados. Serão cinquenta encontros, totalizando duzentas horas, realizados no prédio anexo do Municipal. As atividades tiveram início no dia 2 de março e terminam em julho.

Os artistas fizeram as inscrições em janeiro, por meio de formulário disponibilizado no site do Municipal, passaram por audições com uma banca examinadora especializada em fevereiro e, agora, os 25 aprovados poderão aprimorar a sua arte com profissionais reconhecidos de uma das mais importantes casas de espetáculos do país.

“Pela primeira vez o Theatro Municipal abriga um laboratório de artes cênicas, em um formato inovador. A residência artística tem a proposta de desenvolver um trabalho corporal, de atuação, de escrita criativa e de música. Juntamente à Pós-Graduação em Ensino de Dança Clássica e nossa nova temporada artística, esse é apenas um dos novos projetos que nossa casa de espetáculos traz em 2023”, afirma a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.

“O Theatro Municipal mais uma vez inova e traz pela primeira vez uma residência artística de grande importância aos artistas selecionados: ter o contato com uma instituição de tradição centenária, participando de seu cotidiano, recebendo aulas e integrando classes com profissionais de grande experiência, de forma a terem uma considerável bagagem artística e importante vivência, ajudando enormemente em sua formação. É o TMRJ sendo vanguarda como dinamizador da cultura e conhecimento”, destaca o diretor artístico do Theatro Municipal, Eric Herrero.

“Essa residência nasce com o propósito de ser um espaço, acolhedor e de troca coletiva, que possa potencializar o fazer teatral e a autocriação dos residentes. Não estamos medindo esforços para que todos consigam viver grandes experiências dentro do projeto. Prova disso são as oficinas realizadas ao longo do processo, que vão desde escrita criativa até workshops com companhias consagradas do Rio de Janeiro, além de acompanhamento ao longo de todo o curso pela nossa equipe de direção cênica, musical e de movimento. Vamos descobrir juntos qual é a cara que essa Residência vai ter, mas uma coisa é certa: ninguém sairá com o mesmo repertório que entrou”, esclarece Guilherme Quadrado, idealizador e diretor-geral da Residência.

Durante as aulas, serão desenvolvidas as habilidades de cada participante por meio do contato com diversas linguagens, como escrita criativa, harmonização musical, consciência corporal, investigação do movimento e análise dramatúrgica. Ao final, o grupo vai elaborar uma produção artística inédita com base na pesquisa e construção cênica coletiva realizada ao longo da jornada.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Mundo Bita leva crianças a um voo lúdico no clipe “Sábia Coruja”

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem do clipe. (Divulgação)

A coruja é um símbolo de sabedoria que atravessa gerações. Não por acaso, a deusa grega Atena tem o animal como mascote e, na cultura japonesa, é uma figura de boa sorte, saúde e amor. O Mundo Bita, animação infantil com mais de 15 bilhões de visualizações no Youtube, lançou o clipe “Sábia Coruja” na última sexta, dia 3. O vídeo é o segundo da temporada “Bita e os Animais 3”, que estreou em janeiro.

Na aventura, a Tina encontra uma esperta coruja em um sonho cheio de magia e diversão. Junto de Bita, Lila, Dan e Tito, elas partem em um voo pelos céus, observando as casas lá do alto. Nesta viagem cheia de encanto, música e diversão, a turminha brinca entre as nuvens ao lado da mais nova amiga. Com um toque contemplativo, a canção tem a proposta de mostrar para os pequenos e pequenas a importância de ouvir o coração.

Um dos destaques do clipe é a abordagem de elementos como as estrelas e a noite de maneira alegre e em um ritmo. Segundo Chaps, criador do Mundo Bita, o público infantil pode aprender muito com os animais e apresentá-los com um olhar lúdico faz parte do papel da animação. “A coruja representa a sabedoria e a imaginação. Ela viaja pelos céus com o poder da criatividade, mostrando para as crianças que os sonhos podem se transformar em voos repletos de alegria”, afirma.

Confira um trechinho da letra:

“Eu viajo com você, Coruja

No meu sonho de verão

Pela lente dos teus grandes olhos

Hoje vou viajar

Para qualquer lugar

Em qualquer direção…”

Sobre O Mundo Bita

O Mundo Bita ganhou vida há 11 anos, no Recife (PE), nos estúdios da Mr. Plot, produtora de conteúdo fundada por Chaps e seus sócios, João Henrique Souza, Enio Porto e Felipe Almeida – todos pais. A princípio, Bita seria o protagonista de um livro digital, mas a ideia não vingou e a virada aconteceu quando o personagem foi transportado para o audiovisual. “Decidi compor algumas letras, melodias e fazer um teste”, conta Chaps.

A experiência deu tão certo que os mais de 100 clipes autorais lançados no Brasil ultrapassam 15 bilhões de visualizações no Youtube e o canal na plataforma conta com mais de 11 milhões de inscritos. As produções dos conteúdos autorais abordam, com leveza, cor e muita música, temáticas atuais e assuntos que contribuem para a formação saudável e solidária das crianças. Mundo Bita fala sobre a preservação da natureza, criação dos filhos, inclusão social, igualdade de direitos, família, sentimentos, higiene e outros temas importantes que permeiam o universo infantil.

Em 2023, um dos focos da produção será reforçar conteúdos já consolidados no Brasil no canal “Mundo Bita Español”, que conta atualmente com mais de 54 mil fãs e mais de 22 milhões de visualizações. Essa iniciativa faz parte do processo de internacionalização da marca “Mundo Bita”, iniciado em 2018 e que tem o objetivo de aumentar o alcance da produção principalmente na Espanha e em países latinos.

Site oficial

Youtube: Mundo Bita | Facebook: MundoBita | Instagram: mundobita | Tiktok: mundobita | Twitter: mundobita

América latina:

Youtube: Mundo Bita Espanol| Facebook: mundobitaespanol | Instagram: mundobitaespanol.

(Fonte: MNiemeyer Assessoria de Comunicação)