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Desembargadores do Furgão apresenta “O Ovo da Cuca” em São Luiz do Paraitinga e Guareí

São Luiz do Paraitinga, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Avellar.

O grupo Desembargadores do Furgão está realizando uma temporada de circulação do espetáculo “O Ovo da Cuca”, ação que faz parte do projeto “Povo das Caixas” contemplado no edital ProAC Nº 02/2022. No dia 12 de março de 2023 (domingo), às 15h, o grupo realiza uma apresentação gratuita de “O Ovo da Cuca” na Praça Dr. Oswaldo Cruz, no Centro de São Luiz do Paraitinga. E no dia 13 de março (segunda-feira), às 16h, com entrada gratuita, o grupo se apresenta na EMEF Prof. João Alcindo Vieira, que fica na Rua Tiradentes, 100, em Guareí – SP.

Embalada pela trilha sonora de um violoncelo, “O Ovo da Cuca” é uma peça que transita pelas linguagens do Teatro e da Dança. Bonecos alegóricos e máscaras formam uma sequência de imagens que retratam aspectos da liberdade, convidando o público a refletir sobre tantos processos complexos pelos quais a Humanidade passa na atualidade.

Como se fosse um portal de nascimento ou até uma passagem para um mundo paralelo, uma caixa artesanal de madeira e metal estacionada em um espaço vazio é o portal de onde irão emergir diversos seres simbólicos que, ao se relacionar com o público, irão surpreender através de imagens e sensações.

Um olho que tudo vigia observa as máquinas e prisões de um mundo regido pela alta velocidade, pelo consumo de imagens, pessoas, informações. A reprodução de discursos vazios e as opiniões formadas por tantas imposições, preconceitos, falsas informações. Humanos-massa, em massa.

“Em um mundo moderno, porém totalmente vigiado e monitorado, qual seria o significado da real liberdade? Diante de um cenário mundial repleto de discursos prontos, opiniões enlatadas, manipulação diária de notícias, robôs produtores de conteúdo e as tão faladas fake news, será que ainda possuímos a capacidade de distinguir verdadeiramente o que é um pensamento nosso e o que nos foi imposto a pensar?”, comenta Ana Pessoa, do grupo Desembargadores do Furgão.

O espetáculo lança mão de questionamentos que permeiam o cenário contemporâneo como o mau uso de ferramentas tecnológicas, o excesso de notícias falsas e a manipulação de dados, buscando entender como distinguir o que verdadeiramente se pensa e se ainda é livre o nosso pensamento.

“O Ovo da Cuca” é um espetáculo solo autoral de Ana Pessoa, desenvolvido de forma independente durante meses de imersão em um processo artístico que instigou a atriz a inclusive construir, junto com a cenógrafa Maria Zuquim, todos os objetos cênicos da montagem.

“A ideia inicial era refletir sobre a vida de uma mulher e suas etapas. Mas o mundo mudou e com ele minhas urgências. Deixei que as máscaras e os bonecos falassem e tomassem vida, e assim aprendi que LIBERDADE, mais do que uma palavra ou um conceito, é um ato contínuo”, comenta a atriz, que é formada pela Unicamp e desenvolve uma pesquisa em máscaras desde 2012, quando estudou Kathakali na Índia com o mestre Gopalakrishna e Topeng em Bali, com o mestre I Made Djimat.

Em 2013, junto com outras três pessoas, a atriz fundou o Grupo Desembargadores do Furgão, no qual pesquisa a transposição das máscaras Balinesas para o contexto do teatro popular brasileiro.

O grupo já circulou por diversos festivais pelo Brasil, SESCs, equipamentos de cultura, espaços públicos e participou de importantes circuitos culturais como o Circuito Municipal de São Paulo, Circuito SESC de Artes e Circuito Tusp.

Informações: www.facebook/desembargadoresdofurgao ou www.instagram.com/desembargadoresdofurgao.

Ficha Técnica

Realização: Grupo Desembargadores do Furgão | Concepção, direção e atuação: Ana Pessoa | Trilha sonora: Rafael Gandolfo | Cenário e figurino: Maria Zuquim | Operação de trilha: Aline Hernandes | Voz do Porco: Marcelo Moraes | Supervisão concepção de boneco: Rocio Paredes | Confecção de máscaras: Ana Pessoa | Pássaro de dedo: Azas.automatas | Fotografia: Ricardo Avellar | Cenotécnica: Marçal Justino | Costura: Rita de Cassia Martins Freitas | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Produção Executiva: Amanda Schmitz | Gerenciamento de mídias sociais: Mauriceia Rocha | Design Gráfico: Bruza Braza.

Serviço:

Temporada “O Ovo da Cuca” com grupo Desembargadores do Furgão

Sinopse: Uma caixa de madeira abre-se em um universo peculiar que se relaciona com o público. Máquinas-prisões. Olhos que tudo vigiam. Consumo de imagens, informações. Reprodução de discursos. Imposições,  mentes censuradas, preconceitos. Homens e mulheres – massa, em massa. A peça é uma reflexão sobre diversos aspectos da liberdade por meio de máscaras, bonecos e objetos trazidos para cena, de forma simbólica e poética. Duração: 40 minutos

Classificação Livre

Grátis

Quando: 12 de março de 2023 (domingo) – Horário: 15h

Onde: Praça Dr. Oswaldo Cruz – Endereço: Centro de São Luiz do Paraitinga – SP

Quando: 13 de março de 2023 (segunda-feira) – Horário: 16h

Onde: EMEF Prof. João Alcindo Vieira – Endereço: Rua Tiradentes, 100 – Guareí – SP.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)

Festival evidencia a arte do teatro de bonecos, brincadeira milenar que virou patrimônio cultural mundial

Taguatinga, por Kleber Patricio

Fotos: Thiago Francisco.

Tão ancestral quanto o teatro tradicional, o teatro de bonecos ganha vida pelas mãos do ator que o manipula. A magia está na associação de movimentos e sonoridade, que encanta e seduz adultos e crianças, narrando histórias e transcendendo a realidade. Uma brincadeira que se tornou arte. De 13 a 26 de março, o Distrito Federal recebe a quinta edição do Bonecos de Todo Mundo – Festival Internacional de Teatro Popular de Bonecos. O evento acontece em Taguatinga, oferecendo espetáculos, rodas de conversa e shows musicais com entrada franca. A programação promove o encontro intercultural entre companhias e bonequeiros(as) locais, o Brasil e de outros cinco países.

Durante os 14 dias de programação, o 5º Bonecos de Todo Mundo recebe 15 grupos nacionais (do DF, CE, SP, RR, RS e GO) e cinco atrações internacionais vindas da Índia, Argentina, Peru, Burquina Faso e Itália – dois deles se apresentam pela primeira vez no Brasil. A programação de espetáculos agrega diversas modalidades do Teatro Popular de Bonecos, incluindo mamulengo, formas animadas, marionetes e teatro corporal, entre outras.

Pela primeira vez, o evento também passará por escolas públicas da região, promovendo ações de educação patrimonial exclusivas para a comunidade escolar por meio de espetáculos e oficinas. As atrações musicais também são novidade desta edição, que traz shows com Lô Borges (MG), Flaira Ferro (PE), ÀVUÀ (SP) e Alício Amaral convida Mundu Rodá e Mestre Sapopemba (SP).

Atrações inéditas e inovadoras | Entre as grandes atrações do festival, estão duas participações internacionais que se apresentarão no Brasil pela primeira vez: o bonequeiro Ibrahim Drabo, vindo de Burkina Faso, país da África Ocidental, e o grupo indiano Aakaar Puppet Theatre. Ambos trazem espetáculos que percorrem histórias tradicionais de seus países. Da América Latina, o grupo Teatro Hugo e Ines traz ao palco uma montagem poética, onde partes do corpo humano, como pé, joelho, barriga, rosto, cotovelo, moldam bonecos de carne e osso. Do Brasil, o grupo Locômbia Teatro de Andanças, de Roraima, também promete encantar o público com peça inspirada na mitologia hindu que mistura teatro não verbal com técnicas de dança indiana, mímica, máscaras, bonecos, objetos e música.

Arte e patrimônio cultural | O Teatro Popular de Bonecos é uma brincadeira milenar, presente em diferentes países dos cinco continentes. Um patrimônio cultural do mundo. Cada forma de brincar possui suas peculiaridades e todas convergem em diversas semelhanças. Em muitos países, essa forma de expressão é oficialmente reconhecida como patrimônio cultural. No Brasil, o reconhecimento aconteceu em 2015, quando o Teatro Popular de Bonecos do Nordeste, também chamado mamulengo, foi registrado como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O 5º Bonecos de Todo Mundo – Festival Internacional de Teatro Popular de Bonecos é uma realização da BTM Produções e conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

Serviço:

5º Bonecos de Todo Mundo – Festival Internacional de Teatro de Bonecos

Quando: de 13 a 26 de março de 2023

Onde: Centro Cultural SESI Taguatinga, Taguaparque e escolas públicas

Entrada franca

Verificar classificação indicativa por espetáculo

Confira a programação aqui

Redes sociais: @bonecosdetodomundo

Informações: camaleaocultural@gmail.com.

(Fonte: Diogo Locci Assessoria de Imprensa)

Concerto da Sinfônica de Jundiaí celebra 40 anos de tombamento da Serra do Japi

Jundiaí, por Kleber Patricio

Foto: www.jundiai.sp.gov.br.

Para sua primeira apresentação da pré-temporada 2023, a Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ) realiza neste sábado (11), a partir das 20h, um concerto especial no Teatro Polytheama em homenagem aos 40 anos do tombamento da Serra do Japi – oficializado como patrimônio ambiental em 8 de março de 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).

Para a apresentação, a OSMJ – corpo artístico ligado à Unidade de Gestão de Cultura (UGC) – leva ao palco do Teatro seu grupo de cordas profissionais e seus jovens músicos bolsistas, que se apresentam como solistas em todas as obras apresentadas.

O espetáculo contará em seu repertório com peças barrocas, clássicas e de música brasileira de concerto, de compositores como Johann Sebastian Bach, Georg Philipp Telemann e Radamés Gnattali. Para a preparação do grupo, a OSMJ realizou diversas formações especiais para os músicos, como as masterclasses com a pianista Miriam Braga, do Conservatório de Tatuí.

Para a apresentação das peças barrocas, a orquestra contará com a participação especial da experiente Isabel Kanji, atualmente cravista correpetidora da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp) na classe de Canto Barroco do Núcleo de Música.

Serviço:

Apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ)

Homenagem aos 40 anos do tombamento da Serra do Japi

Dia: 11 de março (sábado)

Horário: 20h

Local: Teatro Polytheama – Rua Barão de Jundiaí, 176 – Centro

Fonte: (11) 4586-2472.

Ingressos gratuitos a partir das 10h30 da sexta-feira (10), tanto na internet – por meio da plataforma Sympla –, quanto na bilheteria do Teatro. Cada interessado poderá retirar até dois ingressos.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Roda Viva fará rodízio de cartunistas na cadeira eternizada por Paulo Caruso

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nadja Kouchi.

O Roda Viva irá promover, a partir da próxima segunda-feira (13/3), um rodízio de cartunistas a cada programa da TV Cultura, ocupando a cadeira do gênio dos traços Paulo Caruso.

A ideia parte de um reconhecimento de que Caruso, que morreu no último sábado (4/3), aos 73 anos, devido a complicações do tratamento de um câncer e que estava no programa desde 1987, não é simplesmente substituível. “O que o Caruso fazia no Roda é único e não é imitável. A agilidade com que ele traduzia as entrevistas em desenho, as conexões políticas que fazia, as referências históricas que brotavam instantaneamente no traço são características únicas, que ele eternizou como linguagem que foi a cara do programa nesses 36 anos”, diz a apresentadora Vera Magalhães.

A ideia do rodízio surgiu de um brainstorm entre a apresentadora, a direção da emissora e a equipe de produção do programa. Além da constatação de que não seria possível simplesmente escalar alguém para o lugar de Caruso, a proposta é a cada semana trazer novos olhares para a roda, com diversidade de gênero e raça, contemplando diferentes vertentes do traço e mesclando nomes já consagrados com iniciantes no mundo da charge e da caricatura, mas não só — quadrinhistas, muralistas e expoentes de outras frentes do traço também serão convidados a integrar a roda mais tradicional da TV brasileira.

O primeiro convidado para testar o novo formato foi justamente Chico Caruso, irmão gêmeo de Paulo e seu parceiro nas artes visuais. Mas ele disse, de forma singela, que “não sabe” fazer o que o irmão fez: desenhar em tempo real com aquela agilidade. “Eu ainda pretendo convencer o Chico, uma vez que nossa ideia, agora, é trazer o que de mais fresco e original cada artista tiver a oferecer como olhar para as entrevistas do programa”, diz a apresentadora.

Primeiro cartunista | O primeiro a ocupar a cadeira que Caruso consagrou será o artista Jean Galvão, 49 anos. Cartunista convidado do dia, é chargista da Folha de S.Paulo e também do Canal Um Brasil. É autor do livro “Vó” (coletânea de tirinhas), dos livros infantis “Sombrinhas” (Companhia das Letrinhas) e “Incrível Eu” (editora Caramelo). Também é vencedor do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (categoria Charge, 2007) e de três Vladimir Herzog de Direitos Humanos (1994, 1995 e 1997).

No centro do Roda Viva

Jean Galvão terá um desafio extra logo de cara: desenhar a colega de profissão e de jornal Laerte Coutinho, 71, que ocupará o centro do Roda Viva na segunda-feira, dia 13, como parte da programação especial alusiva ao Mês da Mulher na atração da TV Cultura.

Laerte foi uma das criadoras da revista de quadrinhos Balão e é autora da revista Piratas do Tietê. Publicou trabalhos em veículos como O Pasquim, o Bicho, além dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. Também participou da redação de programas históricos da televisão, como TV Pirata, TV Colosso e Sai de Baixo. É vencedora de inúmeros prêmios por seus diversos trabalhos e é ainda cofundadora da Associação Brasileira de Transgêneros.

O Roda Viva será exibido ao vivo, a partir das 22h, sob o comando de Vera Magalhães, na TV Cultura, no site da emissora, YouTube, Tik Tok, Twitter e Facebook.

(Fonte: TV Cultura)

CCBB-BH recebe Matheus Nachtergaele, Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas em “Molière”

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Moliére – Matheus Nachtergaele, Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas. Foto: Eika Yabusame.

Uma disputa bem-humorada entre a Comédia, representada por seu mais ilustre autor, Molière (vivido por Matheus Nachtergaele), e a Tragédia, personificada pelo poeta Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), “Molière” chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte após quatro anos de temporadas de sucesso pelo país. A temporada na capital mineira será de 17 de março a 3 de abril, com apresentações de sexta a segunda, sempre às 19h30. Os ingressos custam R$30 a inteira e R$15 a meia. Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada. A peça tem classificação indicativa não recomendada para menores de 12 anos.

Embalada por músicas de Caetano Veloso, executadas ao vivo com arranjos originais do maestro Gilson Fukushima, a montagem integra o projeto de intercâmbio cultural da valorização da dramaturgia latino-americana, o projeto “Teatro Promíscuo”. A peça, que marca a estreia da obra teatral da renomada dramaturga mexicana Sabina Berman no Brasil, tem direção de Diego Fortes, ganhador do Prêmio Shell em 2017 pelo espetáculo “O Grande Sucesso”.

Foto: Aloysio Araripe.

Inspirada no teatro de Molière, que fundia diferentes estilos em uma mesma obra (Commedia Dell’Arte; influências renascentistas e barrocas; humor satírico), a encenação integra linguagens diversas em uma intensa dinâmica cênica. “A fusão de linguagens de Molière e a autenticidade de suas criações nos possibilitaram misturar cores e texturas com extrema liberdade, procurando sempre uma encenação em que regras pudessem ser quebradas”, diz o diretor Diego Fortes.

Em cena, quatorze atores e músicos vão narrar o inusitado conflito entre maneiras opostas de pensar o mundo, expressas pelas famosas máscaras do teatro: uma ri malandramente de tudo e de todos e a outra mostra reverência e temor diante da dor e da morte. O embate épico entre essas duas faces da vida tem como cenário a corte real de Luís XIV, o Rei Sol (Josie Antello), na França.

Amado por todos e favorito do extravagante rei, Molière trava uma luta tragicômica com seu aprendiz Racine para manter a posição de dramaturgo mais prestigiado da corte. Enquanto isso, o Arcebispo de Paris, entusiasta da guerra, Monsenhor Péréfixe (Renato Borghi), tenta se aproveitar de um conflito em curso para banir do reino o Teatro e seus artistas, endurecer a censura e lançar a França em uma era de obscurantismo, violência e sacrifício.

Foto: Aloysio Araripe.

É mais nobre fazer o público rir ou chorar? Os artistas devem mostrar o mundo como ele é ou como deveria ser? Por que proibir obras de arte e perseguir seus criadores? Até que ponto aqueles que criam devem submeter-se à vontade daqueles que pagam? Estas são algumas das grandes questões que permeiam o enredo do espetáculo.

O cenário de André Cortez evidencia o jogo de transições entre teatro e realidade, ao mesmo tempo em que dissipa os limites entre palco e plateia. O público, enquanto assiste a uma encenação de Molière ou de Racine, também acompanha as reações do Rei Luís XIV e do Arcebispo Péréfixe ao espetáculo. Os figurinos de Karlla Girotto brincam com a ideia irreverente de uma “França Tropical”, ou melhor, de uma delirante “Tropicália Francesa” irrompendo em plena corte absolutista do século XVII.

Paralelo ao espetáculo, Matheus Nachtergaele está no ar em ‘Cine Holliúdy’ (TV Globo) e entrará em cartaz com o longa ‘O Clube dos Anjos’, baseado na obra de Luis Fernando Veríssimo, com roteiro e direção de Angelo Defanti. O ator ainda pode ser visto no longa ‘Carro Rei’, com roteiro de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro, que também assina a direção.

Foto: Aloysio Araripe.

Sinopse | O ilustre dramaturgo Molière (Matheus Nachtergaele), mestre da Comédia, e o estreante autor épico Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas) travam uma luta tragicômica, repleta de trapaças e reviravoltas, pelo domínio dos palcos da corte de Luís XIV, o Rei Sol (Josie Antello). O fanático Arcebispo Péréfixe (Renato Borghi), entusiasta da guerra, se aproveita do conflito entre os artistas para banir do reino o próprio Teatro, instaurando no país uma era de censura, violência e sacrifício. Uma miríade de personagens da aristocracia, da plebe, do clero, do exército, das tabernas e dos tablados desfilam por palácios, igrejas, salas de espetáculo, bordéis e campos de batalha. A orquestra do maestro Lully (Fábio Cardoso) embala essa tumultuada França do século XVII com o toque tropical do cancioneiro de Caetano Veloso.

Sobre a autora

Sabina Berman (1955) é escritora, dramaturga, contista, ensaísta, diretora de teatro e cinema. Mulher de grande influência na cultura do México, é reconhecida como uma das mais prolíficas, originais e ousadas dramaturgas da língua espanhola de sua geração. Suas peças de teatro já foram montadas no Canadá, Estados Unidos e em vários países da Europa e América Latina. Berman ganhou quatro vezes o Prêmio Nacional de Dramaturgia do México e o prestigiado Prêmio Juan Ruiz Alarcón.

Como jornalista, escreve semanalmente crônicas políticas para o El Universal, principal jornal do México, e faz reportagens para a revista Vanity Fair. Foi honrada duas vezes com o Prêmio Nacional de Jornalismo do México (1999 e 2007).

Ficha técnica:

Texto: Sabina Berman

Tradução: Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi

Adaptação: Diego Fortes e Luci Collin

Direção: Diego Fortes

Elenco: Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Renato Borghi, Rafael Camargo, Luciana Borghi, Josie Antello, Jorge Hissa, Regina França, Marco Bravo, Débora Veneziani, Mafé Leal e Fábio Cardoso

Cenografia: André Cortez

Figurino: Karlla Girotto

Direção Musical: Gilson Fukushima

Iluminação: Beto Bruel e Nadja Naira

Assistente de Direção: Carol Carreiro

Fotos: Eika Yabusame, Aloysio Araripe e Guilherme Silva

Diretora de Produção: Camila Bevilacqua

Produtor Executivo: Diogo Pasquim

Idealização: Teatro Promíscuo

Produção: Lady Camis Produções

Produção Local: Guinada Produções

Assessoria de Imprensa Local:  Fábio Gomides – A Dupla Informação.

Personagens:

Molière – Matheus Nachtergaele

Racine – Elcio Nogueira Seixas

Arcebispo Péréfixe – Renato Borghi

Luís XIV, o Rei Sol – Josie Antello

La Fontaine – Rafael Camargo

Madeleine e Rainha Mãe – Luciana Borghi

Gonzago – Jorge Hissa

Mademoiselle Du Parc e Madame Parnelle – Regina França*

Baron e Primeiro Médico – Marco Bravo

Armande – Débora Veneziani

Lully, o maestro – Fábio Cardoso

Instrumentistas da orquestra de Lully – Mafê Leal, Joana Araújo, Renata Neves e Nathanne Rodrigues.

Circuito Liberdade | O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço:

Molière

Período: de 17 de março a 03 de abril de 2023 – de sexta a segunda, às 19h30

Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia), disponíveis no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB BH

Duração: 120 minutos

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos.

(Fonte: A Dupla Informação)