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Daniel Feingold expõe “Experiência Cromática” no Sesc Ramos

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Jaime Acioli.

Na próxima sexta-feira, dia 30 de junho, será inaugurada a exposição “Experiência Cromática”, do artista carioca Daniel Feingold, no Sesc Ramos. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, serão apresentadas cerca de 50 pinturas, recentes e inéditas, produzidas desde 2019 até hoje, em óleo e bastão oleoso. A exposição é uma das selecionadas pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2022/2023.

Para o artista, é uma alegria poder expor em Ramos, bairro com o qual ele tem uma relação afetiva de longa data. “Estudei durante cinco anos na extinta Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Silva e Souza, no período da noite. Foi uma fase muito boa, que contribuiu muito para a minha formação”, conta Feingold.

A exposição será composta apenas por obras em pequenos formatos, que começaram a ser produzidas durante a pandemia de Covid-19, como uma maneira mais rápida e produtiva de trabalho. Mas o formato deu tão certo que o artista seguiu fazendo as “pinturinhas”.

“De imediato, se percebe, essas pinturas e desenhos de Daniel Feingold parecem conter uma tensão incompatível com seus pequenos formatos. O que está dentro quer ir além, tensionar o espaço pictórico, e a experiência cromática que elas proporcionam indica a inquietude que as cores exprimem”, afirma o curador Paulo Venancio Filho.

No Sesc Ramos serão apresentadas pinturas que são uma continuidade da pesquisa iniciada recentemente pelo artista na qual utiliza tinta a óleo e bastão oleoso, criando campos cromáticos inéditos, explorando cores mais vivas, muitas delas em neon, além de introduzir o prata, trazendo mais luz e vitalidade para as telas. “O fundo prata ou alumínio energiza fisicamente a superfície chapada”, afirma o curador, que completa: “Aqui cores são fontes de energia, impulsivas, elétricas, ácidas, como uma dança de formas – cortes e angulações inesperadas, superposições dissonantes, continuidade e descontinuidade – que, entre si, disputam o espaço total e insistem em se conter nos limites da tela, que a custo a ação do artista procura controlar – o élan cromático gestual”.

Além de novas formas e novas cores, Feingold está utilizando nas novas obras da exposição a tinta a óleo. “O óleo é uma tinta com alma, que se move, se refaz, se perde e tem vida. Para essas pinturas só o óleo faz sentido, pois este se movimenta, enruga, fere”, completa Feingold, que propositalmente deixa os “acidentes” de percurso na tela, como respingos e manchas, que acabam se incorporando à obra.

Formado em arquitetura, Daniel Feingold não faz nenhum esboço prévio antes de criar suas pinturas. “As formas começam a ser ‘recortadas’ na hora. É tudo resolvido na tela, no momento da pintura”, diz o artista, que morou muitos anos em Nova York, período “muito esclarecedor para a minha poética de temática abstrata”. 

Além da exposição, estão previstos também uma visita guiada com o artista, um bate-papo, além de um catálogo digital em formato e-book.

Sobre o artista

Daniel Feingold nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Formou-se em Arquitetura na FAUSS, RJ, em 1983. Estudou História da Arte e Filosofia na UniRio/PUC, de 1988-1992; Teoria da Arte & Pintura e Núcleo de Aprofundamento, na EAV Parque Lage, 1988–1991, e fez mestrado no Pratt Institute, Nova York, em 1997.

Dentre suas mais recentes exposições individuais estão “Pequenos Formatos” (2022/2023), no Paço Imperial, “UrbanoChroma” (2019) – Projeto Tech_Nô, no Oi Futuro Flamengo; “Acaso Controlado” (2017), no Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES; “Fotografia em 3 séries” (2016), no Paço Imperial do Rio de Janeiro; ” Acaso Controlado” (2016), no Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, PR.

Serviço:

Exposição “Experiência cromática”, de Daniel Feingold

Abertura: 30 de junho de 2023

Exposição: até 24 de setembro de 2023

Sesc Ramos

Rua Teixeira Franco, 38 – Ramos, Rio de Janeiro – RJ

De terça a domingo, das 9h às 17h

(21) 4020-2101

Entrada gratuita

Curadoria: Paulo Venâncio Filho

Realização: AREA27 e Tamanduá.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

Cinemateca Brasileira apresenta a “Mostra Bresson-Marker” de 29 de junho a 9 de julho

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame de “Carta da Sibéria”. Imagens: divulgação/Cinemateca.

A Cinemateca Brasileira apresenta a Mostra Bresson-Marker de 29 de junho a 9 de julho. Contemporâneos, os cineastas franceses Robert Bresson e Chris Marker fizeram contribuições significativas e duradouras no mundo do cinema. Apesar de estilos e abordagens diferentes, ambos desafiaram os limites da linguagem cinematográfica, oferecendo experiências visuais únicas. Bresson e Marker eram mestres da narrativa visual. Eles acreditavam no poder das imagens para transmitir significado e emoção. Enquanto Bresson apostava em uma abordagem minimalista e precisa, usando planos meticulosamente compostos e atuações de atores não profissionais, Marker frequentemente usava uma combinação de fotografias, trechos de filmes e narração em off em seus documentários, criando uma atmosfera poética e evocativa.

Isso fica claro nas técnicas experimentais aplicadas em suas obras-primas “A grande testemunha” (Bresson, 1966) e “A pista” (Marker, 1962). Os filmes se afastam do tradicional cinema narrativo ao explorar a fragilidade humana no tempo e na memória. “A pista” é composto quase inteiramente por fotografias estáticas que borram as fronteiras entre presente, passado e futuro, criando uma experiência visual imersiva. Da mesma forma, “A grande testemunha” apresenta escolhas de montagem não convencionais em que um burro testemunha a passagem do tempo e diversas experiências humanas, destacando a natureza cíclica da existência.

Frame de “Lancelot do Lago”.

Embora suas escolhas temáticas raramente coincidam – Bresson focou em questões existenciais, moralidade e redenção, enquanto Marker explorou temas políticos, memória, tempo e identidade –, “Lancelot do lago” (Bresson, 1974) e “Nível cinco” (Marker, 1997) desenvolvem um processo similar de desconstrução de mitos e lendas. Na história da queda dos Cavaleiros da Távola Redonda, Bresson elimina os aspectos romantizados da lenda arturiana e apresenta uma visão sombria e realista dos personagens e de suas ações. Marker, por outro lado, investiga a memória pessoal e coletiva em torno da Batalha de Okinawa, questionando a confiabilidade das narrativas históricas e desafiando a noção de verdade objetiva por meio do mundo virtual do jogo de computador.

Outra coincidência: em 1983, os dois cineastas lançam filmes em que refletem sobre o estado da sociedade: “O dinheiro” (Bresson) e “Sem sol” (Marker). Por meio de uma sequência de eventos desencadeada por uma cédula falsificada, assistimos, no filme de Bresson, ao poder destrutivo da ganância, à influência corruptora do dinheiro e à decadência moral que ele traz. Já em “Sem sol”, contemplamos a alienação e desconexão dos indivíduos no mundo moderno, refletindo sobre tecnologia e identidade cultural.

A Mostra Bresson-Marker ainda oferece duas obras excepcionais de Marker (“Carta da Sibéria” e “A sexta face do Pentágono”) para convidar o público da Cinemateca Brasileira a comparar e traçar paralelos entre esses dois cineastas únicos que levam seus espectadores à reflexão e à contemplação ao explorarem a potência do cinema como meio de expressão artística.

Frame de “A Grande Testemunha”.

A mostra é uma correalização entre a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Institut Français e a Cinemateca Brasileira. A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes das sessões.

Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo, SP

Horário de funcionamento:

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão

Quinta-feira, 29 de junho, na Sala Grande Otelo

19h – A Pista (La jetée)

França, 1962, P&B, 12 anos

Direção: Chris Marker

Elenco: Étienne Becker, Jean Négroni, Hélène Chatelain

Sinopse: Considerado um dos melhores curtas-metragens de todos os tempos e um marco da Nouvelle Vague, conta a história de um homem forçado a explorar suas memórias após a devastação da Terceira Guerra Mundial.

A Grande Testemunha (Au hasard Baltazar)

França, Suiça, 1966, P&B, 92min, 14 anos

Direção: Robert Bresson

Elenco: Anne Wiazemsky, Walter Green, François Lafarge

Sinopse: A vida do burro Balthazar, que passa de dono em dono, às vezes amado, às vezes maltratado, imerso em meio ao drama humano, é paralela à de sua primeira dona, Maria. Uma parábola sobre o mal, a pureza e a transcendência. “Eu queria que o burro passasse por vários grupos humanos que representam os vícios da humanidade. Como a vida de um burro é muito tranquila, muito serena, eu também tinha que encontrar um movimento, um surto dramático”, afirmou Robert Bresson.

Sexta-feira, 30 de junho, na Sala Grande Otelo

17h – Lancelot do Lago (Lancelot du lac )

França, Itália, 1974, cor, 85min, 14 anos

Direção: Robert Bresson

Elenco: Luc Simon, Laura Duke Condominas, Humbert Balsan

Sinopse: Após o fracasso de sua busca pelo Graal, os cavaleiros da Távola Redonda retornam à corte do Rei Arthur. Entre eles está Lancelot, que se apaixona pela rainha Guinevere e passa por uma série de provações por causa dela.

21h – Nível Cinco (Level 5)

França, 1997, cor, 110min, 12 anos

Direção: Chris Marker

Elenco: Catherine Belkhodja, Kenji Tokitsu, Nagisa Ôshima

Sinopse: Laura, viúva de um programador de computador, tenta superar sua dor concluindo o último trabalho do falecido marido, uma reconstrução em videogame da Batalha de Okinawa, na qual ela espera simular um resultado alternativo para a tragédia histórica.

Sábado, 1º de julho, na Sala Grande Otelo

14h – A Sexta Face do Pentágono (La sixième face du Pentagone)

França, 1967, P&B, 27min, 14 anos

Direção: Chris Marker, François Reichenbach

Elenco: William Sloane Coffin, N. Paul Stookey, Mary Travers

Sinopse: Documentário excepcional sobre a marcha pacífica no Pentágono, organizada em outubro de 1967 por jovens americanos em oposição à Guerra do Vietnã. Essa marcha pela paz, que reuniu 100.000 pessoas, foi a primeira ação direta que se seguiu aos protestos de estudantes americanos depois que recrutadores do exército visitaram seus campi.

Carta da Sibéria (Lettre de Sibérie)

França, 1958, 61min, cor, 12 anos

Direção: Chris Marker

Elenco: Georges Rouquier

Sinopse: Uma apresentação da distante região russa, que passava à época por uma industrialização promovida pelo comunismo. Chris Marker constrói, nesta obra, a Sibéria como metáfora de distanciamento e subjetividade. Segundo André Bazin, trata-se de “um ensaio humano e geopolítico sobre a realidade siberiana, vividamente iluminado pela fotografia. O autor conjuga inteligência, poesia e uma imaginação fabulosa”.  

Domingo, 2 de julho, na Sala Grande Otelo

15h – O Dinheiro (L’argent)

França, Suiça, 1983, 85min, cor, 14 anos

Direção: Robert Bresson

Elenco: Christian Patey, Sylvie Van den Elsen, Michel Briguet

Sinopse: Norbert está endividado. Um amigo de escola lhe dá uma nota falsa de 500 francos, que é rapidamente usada por um fotógrafo, Lucien. Mas o chefe está de olho nela. Ele se livra da nota pagando Yvon, o entregador de óleo. Com toda a inocência, Yvon usa a nota, mas é recusado. Surpresa, escândalo e falso testemunho de Lucien. Yvon é demitido. Ele tem uma esposa e uma filha para sustentar. Ele concorda em ser o motorista de um assalto. Esse filme é baseado no conto Le Faux Coupon, de Leo Tolstoy.

20h – Sem Sol (Sans soleil)

França, 1983, 100min, cor, 18 anos

Direção: Chris Marker

Elenco: Amilcar Cabral, Florence Delay, Arielle Dombasle

Sinopse: Uma mulher narra os escritos contemplativos de um viajante. Uma meditação sobre a natureza da memória humana, um fluxo de consciência.

Sexta-feira, 7 de julho, na Sala Grande Otelo

16h – Sem Sol (Sans soleil)

França, 1983, 100min, cor, 18 anos

Direção: Chris Marker.

20h30 – O Dinheiro (L’argent)

França, Suiça, 1983, 85min, cor, 14 anos

Direção: Robert Bresson.

Sábado, 8 de julho, na Sala Grande Otelo

15h30 – A Sexta Face do Pentágono (La sixième face du Pentagone)

França, 1967, P&B, 27min, 14 anos

Direção: Chris Marker, François Reichenbach

Carta da Sibéria (Lettre de Sibérie)

França, 1958, 61min, cor, 12 anos

Direção: Chris Marker.

19h – A Pista (La jetée)

França, 1962, P&B, 12 anos

Direção: Chris Marker

A Grande Testemunha (Au hasard Baltazar)

França, Suiça, 1966, P&B, 92min, 14 anos

Direção: Robert Bresson.

Domingo, 9 de julho, na Sala Grande Otelo

13h Nível Cinco (Level 5)

França, 1997, cor, 110min, 12 anos

Direção: Chris Marker.

17h – Lancelot do Lago (Lancelot du lac)

França, Itália, 1974, cor, 85min, 14 anos

Direção: Robert Bresson.

Cinemateca Brasileira

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

Site Cinemateca BrasileiraFacebook | Instagram | Spotify.

 

(Fonte: Trombone Comunicação)

Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana recebe exposição “Frida Kahlo – uma biografia imersiva”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

“Frida Kahlo – Uma Biografia Imersiva” é a maior exposição em torno da vida da mexicana Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, criada na Espanha pelas mãos da Frida Kahlo Corporation e da empresa Layers of Reality. Após um sucesso sem precedentes em Barcelona, a exposição percorreu o mundo, visitando Europa, América do Norte e América Latina, já tendo feito temporadas de sucesso e esgotadas em Salvador e São Paulo.

“Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?”

Assim falou a pintora mexicana Frida Kahlo, uma das artistas mais influentes da história. Sua obra transcendeu a dolorosa e trágica existência, atravessou o tempo e a transformou em símbolo de força e resiliência, uma mulher revolucionária, à frente de seu tempo. Frida transformou sentimentos dolorosos em arte e formas de auto expressão em cura. Sua figura marcante, legado artístico, declarações e as bandeiras e causas que defendeu na vida e na arte fizeram com que seu nome e obra chegassem a toda parte.

“Frida Kahlo – Uma Biografia Imersiva” ficará em cartaz no Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, no Posto 6 – de onde se admira uma das mais lindas paisagens da capital carioca – entre os dias 30 de junho e 27 de agosto e ingressos estão disponíveis a partir de 27/6 no site Frida Kahlo no Rio.

Apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco, com patrocínio da PRIO e apoio do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, a exposição é uma realização da Sorria, com coprodução da Hit Makers e da Blast Entertainment, empresa do Grupo DC SET, que já realizou exposições como a Space Adventure, Beyond Van Gogh, Van Gogh Live 8K e The Art of Banksy.

A exposição “Frida Kahlo – Uma Biografia Imersiva”

A mostra se apresenta como uma biografia imersiva, que propõe uma jornada interativa através de 13 ambientes para contar a vida da pintora sem a necessidade de apresentar fisicamente suas obras originais.

A proposta inovadora explora a biografia da artista por meio de coleções de fotografias históricas, filmes, ambientes digitais, instalações artísticas, além de música originalmente criada para reproduzir os momentos mais relevantes da vida da artista, convidando os visitantes a descobrir a incrível história por trás do mito.

Dentro de um espaço especialmente construído em uma área de 1.400 metros quadrados, em cerca de 90 minutos o visitante poderá percorrer diferentes espaços que simbolizam e recriam fatos marcantes da vida da artista como “O Instante”, holografia que reproduz o acidente de bonde que marcou sua vida para sempre, com consequências irreversíveis. Outro destaque será “O Sonho”, uma instalação que tenta reproduzir a imaginação e sentimentos de Frida durante a sua recuperação na cama, lugar onde criou grande parte de suas obras. A arte faz referência ao ciclo da vida da artista, nascimento e morte, saúde e doença. O grande destaque fica por conta do salão principal, uma espetacular viagem sensorial pelo “Universo de Frida”, onde o espectador se mistura e se entrega à profusão de cores e movimento.

Em outro salão, o público terá contato com imagens da infância e da adolescência da pintora, entendendo o contexto histórico e biográfico que moldou a personalidade da mulher que se transformou em ícone mundial.

A interatividade também estará presente na experiência “Cadrave Exquis”, patrocinada por PRIO, em realidade virtual, inspirada nas obras de Frida e exploram seu imaginário particular. Outra atração é a Cabine Fotográfica, com tecnologia capaz de identificar os rostos e, a partir das características de cada um, criar retratos únicos, com técnicas de colagem.

Quem quiser soltar a imaginação e fazer desenhos para deixar sua marca, a sala “La Rosita” reproduz o ambiente onde Frida dava aulas de pintura. O México, exuberante em costumes e folclore tão presentes na obra da artista, é lembrado em ambientes cenografados, como o altar dedicado ao dia dos mortos e a sessão que recria roupas de Frida. Uma loja repleta de itens estampados com obras e imagens da pintora, além de livros e souvenirs, também estará à disposição dos aficionados.

Frida Kahlo, uma biografia

Frida Kahlo (1907–1954) foi uma das mais importantes pintoras mexicanas, conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias. Sua obra ganhou enorme notoriedade sendo aclamada mundialmente como uma das mais ricas expressões artísticas da América Latina. Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nasceu na vila de Coyoacán, no México, em 6 de julho de 1907, filha de pai alemão e mãe espanhola e, desde pequena, teve saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos, sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou um longo período no hospital.

Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida passou a pintar sua imagem, com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada. Dizia: “Para que preciso de pés quando tenho asas para voar”. Sua primeira pintura foi “Autorretrato em um Vestido de Veludo”, dedicado a Alejandro Gómez Arias, seu ex-noivo.

Recuperada, Frida passa a estudar desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México. Em 1928, filiou-se ao Partido Comunista Mexicano, onde conheceu Diego Rivera, um importante pintor do “Muralismo Mexicano”.

Em 1929, com 22 anos, Frida Kahlo casa-se com o Diego Rivera e vão morar na “Casa Azul”, onde Frida nasceu. Em 1930, Frida engravida, mas sofre um aborto espontâneo. Nesse mesmo ano, foi com o marido para os Estados Unidos, onde ele realizava exposições. Um outro aborto a faz pintar um grande número de autorretratos – de inspiração surrealista, apesar de negar dizendo: “Nunca pintei sonhos e sim minha própria realidade”. Ficou nos Estados Unidos até 1934.

Em 1934, o casal retorna ao México e Frida sofre mais um aborto. Nessa época, tem os dedos do pé direito amputados. Em 1935, Frida e Rivera se separam e Rivera se relaciona com a irmã de Frida, Cristina. Logo depois, Frida e Rivera voltam a viver juntos. Em 1936, Frida passa por nova cirurgia no pé e, sofre com fortes dores na coluna. Mesmo debilitada, continua pintando.

Em 1937, Frida conhece Leon Trotski, que se refugiou em sua casa em Coyoacán, no México, junto com sua esposa Natália Sedova. Em 1939, Frida e Rivera se separam definitivamente e, Frida declarou: “Diego, houve dois grandes acidentes na minha vida: o ônibus e você. Você sem dúvida foi o pior deles”. Em 1939, Frida expõe sua obra com enorme sucesso em Nova Iorque e em Paris. Nessa época, entra em contato com Pablo Picasso e Wassily Kandinsky. O Museu do Louvre adquire um de seus autorretratos.

Apesar de passar por diversas cirurgias e usar um colete de gesso em consequência do acidente, Frida não para de pintar. Sua obra recebia influência da arte indígena mexicana. Pintava paisagens mortas e cenas imaginárias. Usava cores fortes e vivas, explorando principalmente os autorretratos. Frida Kahlo era também aficionada por fotografia, hábito que herdou de seu pai e do seu avô materno, ambos fotógrafos profissionais.

Frida Kahlo lecionou artes na Escola Nacional de Pintura e Escultura, recém-fundada na cidade do México. Foi uma defensora dos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo. Em agosto de 1953, Frida tem uma perna amputada na altura do joelho devido a uma gangrena. Com esse sofrimento, Frida escreveu em seu diário: “Amputaram-me a perna há seis meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo querendo me matar”.

Deprimida, viveu os últimos anos de sua vida na Casa Azul, no México, que em 1958 passou a abrigar um museu em homenagem à pintora. Frida Kahlo faleceu em Coyoacán, no México, no dia 13 de julho de 1954 e sua obra, 143 quadros, sendo 55 autorretratos, se espalhou por todo o planeta, fazendo da mexicana uma das artistas latino-americanas mais aclamadas no mundo.

Serviço:

Onde: Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana

Local: Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6 – Copacabana, Rio de Janeiro

Quando: 30/6/23 a 27/8/23

Horários: terça a domingo, das 10h às 20h

Ingressos: (incluído o valor da entrada no Forte de Copacabana)

Terça: R$60,00 (inteira) / R$30,00 (meia)

Quarta e quinta: R$70,00 (inteira) / R$35,00 (meia)

Sexta/sábado/ domingo: R$90,00 (inteira) / R$45,00 (meia)

VIP Experience (Inclui uma pulseira fast lane – o cliente não precisa pegar fila nem agendar horário) + Gift Especial + VR-3D somente sexta, sábado e domingo

Terça: R$120,00

Quarta e quinta: R$130,00

Sexta, sábado e domingo: R$150,00

Canais e link de venda: Frida Kahlo no Rio, a partir de 27/6

Instagram: @fridaimersiva

OBS: Haverá bilheteria física no local a partir de 28/6/2023

Observações:

Feriados – 7 de setembro

Diferença entre os ingressos

Comum: marca horário e data para entrar / opção de meia entrada

VIP experience: não marca horário, apenas data / não pega fila (pulseira) / recebe GIFT / VR-3D somente sexta, sábado e domingo / valor único – Não tem meia entrada

Os ingressos comuns são agendados em horários com intervalos de 20 em 20 minutos, para controle de fluxo

A última sessão será às 19h horas e a última entrada será às 19h20

A tolerância de atraso pode ser de até 20 minutos após o horário agendado no ingresso.

Formas de pagamentos: cartão de crédito, débito e dinheiro

Cancelamentos/trocas:

Para ingressos físicos: cancelamentos e trocas para ingressos comprados na bilheteria física podem ser realizados apenas na data da compra.

Para ingressos online: cancelamentos para ingressos online podem ser realizados até 7 dias após a data da compra e com 48h de antecedência da data agendada no ingresso.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Espetáculo de dança “Ecos do Rio” tem apresentação única em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Flavio Torres.

Construção poética do movimento, onde percebemos o eco do passado em nossos corpos no presente, o espetáculo “Ecos do Rio” é uma fusão de dança contemporânea, neoclássica e urbana, aliada à dramaturgia e música, buscando retratar os profundos sentimentos das pessoas envolvidas na histórica Expedição Langsdorff (1826–1829), uma das mais relevantes expedições científicas ocorridas no Brasil, que partiu da região do Parque das Monções, em Porto Feliz.

A apresentação acontece nesta sexta-feira, 30 de junho, às 20 horas, na Sala Acrísio de Camargo, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei). A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro, que será aberta uma hora antes do início do espetáculo.

“Ecos do Rio” nos convida a embarcar em uma jornada poética, onde cientistas, artistas, mulheres e canoeiros se aventuram em nome da ciência, percorrendo paisagens exuberantes e implacáveis e mergulhando na essência da natureza humana.

Ousadia, curiosidade, necessidade. Coragem e medo. Solidão e saudade. Grandiosidade e tragédia. Lucidez e delírio. Quase duzentos anos após a Expedição Langsdorff, contempla-se a paisagem do porto, que permanece imponente, enquanto imaginamos as vozes e os silêncios que já se foram.

O espetáculo tem direção artística de Alessandra Avancini Moreau e coreografias de Natália Tiso, Carol Pagano, Sabrina Olímpio e Wesley Pereira. O elenco conta com Alex Gonçalves, Bruna Rosa, Cleyton Fonseca, Francisco Amantéa, Maria Angelica Ortiz, Mariana Ambrosio, Nicolle Buzatto, Pedro Fernandes, Sofia Serrano e Vinicius Felix.

Pesquisa e roteiro são de Natália Tiso e Alessandra Moreau, a cenografia e Iluminação são de Dickson Resstel, os figurinos de Lu Castro e a trilha sonora de Caio Donda. A realização é do Programa de Ação Cultural (ProAC Editais) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Governo do Estado de São Paulo, com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Expedição Langsdorff

A Expedição Langsdorff foi uma expedição russa organizada e chefiada pelo barão Georg Heinrich von Langsdorff, médico alemão naturalizado russo que percorreu, entre os anos de 1824 a 1829, mais de 17 mil quilômetros pelo interior do Brasil fazendo registros dos aspectos mais variados de sua natureza e sociedade e constituindo o mais completo inventário do Brasil. Segundo registros históricos, a expedição partiu com 39 pessoas e terminou com apenas 12.

A viagem foi organizada em Porto Feliz e fazia parte do esforço do governo do Czar Alexandre I para reavivar as relações comerciais entre o Brasil e a Rússia, que haviam sido muito prejudicadas pelo embargo imposto por D. João VI. Contando com o apoio do jovem Imperador D. Pedro I e de José Bonifácio, que forneceram, em nome do Império, créditos vultosos e vantagens alfandegárias, a expedição visava “descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e o estudo de produtos desconhecidos no comércio”. (Fonte: Wikipedia)

Serviço:

Ecos do Rio

Data: 30 de junho

Horário: 20 horas

Local: Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei

Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665, Jardim Regina

Duração: 60 minutos

Classificação: livre

Informações: (19) 99139-0030.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Festa da Família reúne moradores do Parque Campo Bonito

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Habitação e em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), realiza no sábado (1/7) a Festa da Família na Emeb Profª Maria Helena da Costa e Silva (Rua Sapucaia, 240 – Parque Campo Bonito) das 9h às 13h. Na ocasião, haverá brinquedos infláveis, bem como barracas algodão doce e de cachorro quente. O palhaço Koringa ficará responsável pela animação.

O evento é aberto ao público e marca o encerramento dos 12 meses da realização dos cursos e treinamentos gratuitos nos condomínios Araçá, Copaíba, Embaúba, Angelin, Garapá, Pinnus, Teka e Ingá e no bairro Parque Campo Bonito.

O recurso para a implantação dos cursos e treinamentos foi proveniente do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), pelo convênio firmado entre a Caixa Econômica Federal e o município de Indaiatuba. O objetivo principal era oferecer aos moradores beneficiados com o Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal meios para uma boa convivência nos condomínios, fortalecer laços, orientar e fornecer respaldo social. (Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)