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Exposição do 2º Salão de Humor sobre Doação de Órgãos do Instituto GABRIEL acontece no Polo Shopping

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Desde 3 de novembro acontece a primeira mostra do 2º Salão de Humor sobre doação de Órgãos do Instituto GABRIEL no Polo Shopping Indaiatuba. São expostas 20 das 160 obras selecionadas, com as premiadas das categorias Cartum e Charge e Prêmio Biometrix, além das mais votadas pelo corpo de jurados do Salão, formado por profissionais de saúde da área de captação e transplante de órgãos.

Foram vencedores desta edição, na categoria Cartum, 1º Lugar, Roque de Ávila Jr. (SP) e Moisés (SP). Na categoria Charge, os vencedores foram Jota A (PI) e Darlan Alves (GO) e Prêmio Especial Biometrix para o artista Mello (MG).

A mostra acontece no corredor em frente à Loja Riachuelo e deve permanecer até o final do mês de novembro. A exposição completa pode ser vista no site gabriel.org.br/salaodehumor/.

Os visitantes, além de terem contato com essa forma diferente e lúdica de falar sobre esse tema tão pouco compreendido pela sociedade brasileira, podem ainda concorrer a uma obra de sua escolha se inscrevendo pelo QR Code do totem de abertura do Salão.

O Salão de Humor sobre Doação de Órgãos foi criado em 2008 pelos fundadores do Instituto GABRIEL, Valdir de Carvalho e Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, e pelo cartunista Mario Dimov Mastrotti, com intuito de sensibilizar pessoas sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.

São parceiros do Salão as empresas Biometrix Diagnóstica, Polo Shopping Indaiatuba, UniArts Media, Radio Jornal, ProArtis, IC Transportes, Doação Estampada, Portal da Cidade, Eurekando, Deixe Vivo e # Juntos.

Mais informações podem ser obtidas em https://gabriel.org.br ou pelo WhatsApp +55 (19) 98700-0466.

(Fonte: Jair Italiani)

Encontrada na Amazônia, resina de jutaicica pode ser opção sustentável para produção de verniz

Santarém, por Kleber Patricio

Panela de barro com verniz de jutaicica Foto: João José Lopes Corrêa.

O extrativismo de uma resina conhecida como jutaicica na região de Santarém (PA) pode estimular a economia local e o produto pode ser um bom substituto da resina de origem do petróleo na produção de verniz, já que não causa impactos ambientais. As conclusões fazem parte de um artigo publicado nesta segunda (14) na revista “Rodriguésia”, que investigou as propriedades da resina para compreender os desafios da reintegração do material no mercado. O estudo foi feito por cientistas da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Os primeiros registros do uso da resina de jutaicica – árvores que são nacionalmente conhecidas como jatobás – são do século 18. O material era diluído em óleos, como de linhaça, e usado para revestir madeiras nobres de longa duração, como a de carruagens da aristocracia. O resgate histórico feito pelos cientistas mostrou que a resina natural já foi um produto economicamente importante na região amazônica, em especial no estado do Pará, mas, com o avanço da indústria petroquímica, ela foi substituída por subprodutos do petróleo.

Atualmente, a resina encontrada, por exemplo, em Santarém, é usada para fins artesanais, como o revestimento e impermeabilização de panelas de barro. Por isso, o extrativismo acontece em pequena escala e não tem grande representatividade econômica. Por meio de análise de amostras, a equipe descobriu que o material empregado é heterogêneo e que vem de duas espécies diferentes de árvores da região. Um dos objetivos do trabalho foi descrever o produto para considerá-lo uma opção mais sustentável dentro do mercado, por ser extraído dos troncos e coletado no chão, sem a necessidade de derrubar árvores.

A equipe observou que o conhecimento tradicional sobre o extrativismo e uso não está sendo repassado para gerações mais jovens. Segundo Leandro Giacomin, um dos autores do artigo e professor da Universidade Federal da Paraíba, a representatividade da Amazônia em termos de produção vegetal nacional é muito baixa e cerca de 80% está associada à extração de madeira. “Introduzir cadeias produtivas sustentáveis de alto impacto e com valor agregado geraria uma revolução em termos de economia para as famílias locais”, afirma Giacomin. “A fonte de renda delas estaria associada a um produto que cresce naturalmente”, avalia. Quanto ao uso do verniz em escala industrial, o pesquisador João José Lopes Corrêa, também autor do estudo, comenta que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Em um primeiro momento ele poderia ser integrado ao mercado para trabalhos especiais, como restauração de mobiliário e obras de arte, por exemplo”, explica.

Extração da resina no tronco. Foto: João José Lopes Corrêa.

Outra atividade econômica muito importante na região é o ecoturismo, que também tem muito a ganhar com o extrativismo da resina natural. “O extrativismo sustentável é associado ao ecoturismo, os turistas que visitam ali querem ver árvores de onde vêm os pigmentos, os vernizes, as sementes para artesanato”, comenta o pesquisador. “Isso demanda compreensão por parte da população do valor desses produtos para que essas pessoas queiram fazer parte dessa cadeia”, aponta.

Para Giacomin, é importante que haja investimento em ciência e tecnologia para fomentar o conhecimento sobre os produtos que a Amazônia pode oferecer de forma mais sustentável. “Há uma necessidade emergencial de mudança do modelo de desenvolvimento econômico atual, especialmente na Amazônia, então qualquer produto que não tenha impacto e que estimule comunidades locais configura um ótimo modelo e o primeiro passo é abrir um leque de opções que podem ser exploradas”, defende Giacomin. “Se a gente não mudar, a floresta vai para o chão e as consequências são catastróficas”, completa o pesquisador.

(Fonte: Agência Bori)

Museu da Imigração inaugura exposição sobre africanos que vivem em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Proposta da exposição é mostrar, em fotos e textos, a diversidade de africanos que adotaram a cidade de São Paulo nos últimos anos. Foto: Bob Wolfenson.

Na véspera do Dia da Consciência Negra, o Museu da Imigração (MI) abre a exposição “África em São Paulo”, com retratos feitos pelo fotógrafo Bob Wolfenson e entrevistas realizadas pelo jornalista Naief Haddad. O evento terá início às 11h e reunirá autores e personagens.

Desenvolvida nos últimos cinco anos, a mostra reúne 43 fotos que formam um painel variado e surpreendente desses migrantes, que inclui alguns refugiados. São mulheres e homens de 21 países do continente africano; entre eles, África do Sul, Angola, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Moçambique, República Democrática do Congo, Senegal e Tanzânia.

O desenho da exposição surgiu durante uma reportagem sobre emprego para a Folha de S.Paulo em 2018, quando Naief e Bob andaram muito pelo centro de São Paulo e perceberam a presença e a diversidade deste grupo pelas ruas. “Bob e eu ficamos fascinados pelo trabalho dos africanos, que vendiam de máscaras a turbantes. Mergulhamos nesse assunto e, desde então, conhecemos pessoas incríveis, que formam um mosaico da nova imigração na cidade”, conta Naief Haddad.

De culturas, religiões e classes sociais diferentes, essas pessoas reinventaram suas histórias ao chegar a São Paulo, adotaram outras profissões e formaram novas famílias. Além das fotos em grandes formatos, em cores vibrantes ou preto e branco, a exposição traz depoimentos sobre os motivos que fizeram os retratados deixarem o país de origem, a saudade da terra natal e a realidade no Brasil. “É uma exposição com potência, com peso”, define Bob Wolfenson. “Esse trabalho nasceu de uma conversa minha com Naief sobre a adaptação, a riqueza da produção e da vida deles. São desses encontros mais fortuitos que saem as grandes ideias. O Naief trouxe os primeiros personagens, depois a jornalista Luly Zonta entrou na história para buscar novas pessoas e tudo se desenvolveu. Eu fui um pouco ao sabor dos acontecimentos, não tinha uma ideia pré-concebida de como fazer as fotos. Quando vejo esse conjunto todo pronto, percebo a beleza e a integridade deste trabalho”, revela o fotógrafo.

Com concepção cenográfica do arquiteto André Vainer e programação visual de Thea Severino e Marcio J. Freitas, a exposição traz recursos audiovisuais que permitirão ao visitante uma imersão no continente africano. Será possível, inclusive, ouvir trechos dos relatos na voz e sotaque dos personagens. O escritor Jeferson Tenório e o ator e ativista Vensam Iala, que é especialista em literatura africana, assinam os textos de apresentação da mostra.

Entre as pessoas eternizadas pelas lentes de Bob Wolfenson, está uma princesa. Filha do rei da tribo Papel, Madalena Nanque nasceu na Guiné-Bissau, em 1979, e chegou ao Brasil em 1998, cheia de sonhos, mas sem mordomia. Formou-se em teologia e pedagogia e sua vida paulistana é de muito trabalho.

“Juntei minhas economias e vou me mudar para o Brasil. Quero ser escritor”. Foi com essas palavras que o angolano João Pedro Canda avisou seu pai sobre a mudança de continente. A travessia ocorreu em 2013, motivada não apenas pelo projeto literário de vida, mas também pelo temor da política repressora vigente em Angola de 1979 a 2017. Em São Paulo, o autor de sete livros também criou o instituto Literáfrica.

Formado em música em Alexandria, Tarek Sabry se apresentava como saxofonista em hotéis no Egito. Lá, conheceu a brasileira Claudia em 2011 e se apaixonou. As viagens foram constantes. Em 2018, já com dois filhos, o casal decidiu permanecer no Brasil. Entre os convidados do projeto, Tarek foi o único que disse nunca ter sofrido preconceito racial ou xenofobia.

A exposição de Bob e Naief mescla rostos, países e idades. Exemplo disso é a inquieta camaronesa Mama Louise Edimo: “Aos 75, tenho a sensação de que há mais 75 pela frente”. Aos 12, ela foi enviada pela família para estudar na França. Anos depois de se formar em jornalismo em Paris, tornou-se produtora musical. Nos anos 1970, resolveu viver no Brasil, que conhecia por meio dos discos. Hoje, ela é uma referência da cultura de Camarões em São Paulo.

Com mais de 50 anos de carreira, Bob Wolfenson tem trabalhado com diversos gêneros da fotografia. Uma das referências nacionais como retratista e fotógrafo de moda, ele transita entre projetos artísticos e publicidade. Já expôs em museus, como o MASP, e lançou livros como “Jardim da Luz” (1996), “Belvedere” (2013) e “Desnorte” (2021).

Jornalista há 25 anos, Naief Haddad é repórter especial da Folha de S.Paulo, onde exerceu diversas funções, como editor de projetos especiais e editor de Turismo. Coordenou a coleção 100 Anos de Fotografia pelas Lentes da Folha.

Serviço:

Exposição África em São Paulo

Data: 19 de novembro de 2022 a 12 de março de 2023

Local: Sala de exposições temporárias do Museu da Imigração

Museu da Imigração

Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP

Tel.: (11) 2692-1866

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)

R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados

Acessibilidade no local | Bicicletário na calçada da instituição | Não possui estacionamento | Próximo à estação Bresser-Mooca. www.museudaimigracao.org.br.

(Fonte: Assessoria de Comunicação | Museu da Imigração)

7ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo acontece de forma online e gratuita de 15 a 30 de novembro

São Paulo, por Kleber Patricio

Still de “as Galochas”. Imagens: divulgação.

“China — luzes e sombras, sons e sonhos” é o tema da 7ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, promovida pelo Instituto Confúcio na Unesp – que acontece de 15 a 30 de novembro, de forma online e gratuita para todo o Brasil. A programação conta com uma seleção de oito títulos contemporâneos e premiados que ficarão disponíveis na plataforma do Centro Cultural São Paulo (www.ccsplay.com.br) por todo o período do Festival e que não estão disponíveis em nenhum outro streaming no Brasil.

Com curadoria de Shi Wenxue, mestre em Ciências do Cinema pela Academia de Cinema de Pequim, e Lilith Li, que foi coordenadora do Festival Internacional de Cinema de Macau, o evento,  que aconteceu presencialmente na capital paulista em outubro, traz longas com narrativas multidimensionais que quebram barreiras e estereótipos culturais. “São obras que retratam o nosso tempo e a nova geração em histórias cheias de verdade e sentimento numa perspectiva genuinamente chinesa”, observam os curadores.

“Chaogtu with Sarula”.

Na programação estão “As galochas de Wangdrak” de Lhapal Gyal, indicado ao Urso de Cristal do Festival de Cinema de Berlim (Mostra Nova Geração), a premiada animação “Reino de Terracota”, de Ding Liang e Lin Yongchang – os diretores participarão de uma webnário dentro da Mostra, “Chaogtu e Sarula”, de Wang Rui, vencedor dos prêmios de melhor direção no 33º Golden Rooster Film Festival e Melhor Contribuição Artística no 32º Festival Internacional de Cinema de Tóquio, baseado no romance “A Pastora”, de Mo Yue, e “Quando a primavera chegar” de Li Gen, indicado ao Prêmio “White Mulberry” de Melhor Diretor Estreante, baseado numa experiência real do cineasta.

O evento, realizado pelo Instituto Confúncio, ainda traz “Acima das nuvens”, de Liu Zhihai, Prêmio Tiantan de Melhor Filme no Festival de Cinema de Pequim, “Adoração” de Yang Zi, selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Busan (Coreia do Sul),  e os  documentários “O grande aprendizado”, de Sun Hong, Wang Jing e Ke Yongquan, indicado ao Prêmio China Golden Rooster de Melhor Documentário,  e “Tive a lua nas mãos”, de Cheng Tsun-shing, considerado um dos dez filmes mais influentes de 2020 na China e que conta a história de vida de Yeh Chia-ying ,  grande mestra da poesia clássica.

“Tive a lua nas mãos”.

A Mostra de Cinema Chinês de São Paulo é uma realização do Instituto Confúcio na Unesp, em parceria com o Centro Cultural São Paulo e a Spcine. Ela se tornou uma atividade cultural de grande influência e referência para a promoção e divulgação do cinema chinês no Brasil.

Programação completa e sinopses dos filmes: https://mostracinema.institutoconfucio.com.br.

Serviço:

7ª Mostra de Cinema Chinês

15 a 30 de novembro

Online e gratuita

Classificação Indicativa: livre

Onde assistir: www.ccsplay.com.br

Programação: https://mostracinema.institutoconfucio.com.br.

(Fonte: ATTi Comunicação e Ideias)

Acafi promove Encontro de Orquestras em novembro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi), que está realizando a Quarta edição do FeCam, irá realizar um Encontro de Orquestras da Acafi, com concertos de orquestras comunitárias e didáticas convidadas nos dias 11,13,14 e 15 de novembro, com entrada gratuita, por ordem de chegada. Haverá a participação da Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba, Coro adulto da

Acafi e convidados.

Acompanhe toda a Programação Artística IV Fecam 2022. Os concertos terão repertórios variados, desde um tributo a John Williams até repertório para orquestra de cordas com obras de Mozart, Villa-Lobos e Ernani Aguiar, música de câmara e Rock Sinfônico.

11/11 (sexta):

20h: Auditório do Colégio Progresso Bilíngue – Concerto de Abertura do Festival:

Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba + Coro Adulto da ACAFI + Convidados

13/11 (domingo):

20h: Câmara Municipal de Indaiatuba – Concerto com Orquestras convidadas:

– Orquestra Filarmônica de Valinhos

– Orquestra Filarmônica do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu

14/11 (segunda):

20h: Anfiteatro da Unimax – Concerto dos Professores do Festival

15/11 (terça):

20h: Anfiteatro da Unimax – Concerto de Encerramento do Festival:

Orquestra de Cordas do Festival + Classe de Regência

O concerto conta com Direção Artística e Regência de Natália Larangeira.

(Fonte: Alfapress)