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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Questões raciais norteiam pinturas em mostra de Aline Bispo na Galeria Luis Maluf

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Camila Rivereto.

Uma série de retratos de personagens negros, geralmente sozinhos e em diferentes atitudes, aparecem nas pinturas inéditas realizadas em tinta a óleo, acrílica e guache pela artista Aline Bispo. O conjunto será exibido ao público em A Medicina Rústica: Pinturas de Aline Bispo, mostra que entra em cartaz na Galeria Luis Maluf neste sábado, 17 de julho, com curadoria de Claudinei Roberto da Silva.

Aline Bispo, que já tem um trabalho reconhecido como ilustradora — a capa do bestseller Torto-arado, de Itamar Vieira Junior, e as ilustrações da coluna de Djamila Ribeiro na Folha de S. Paulo são de sua autoria —, traz nesta individual reflexões diversas acerca das questões raciais, do colorismo à identidade. Seus personagens negros têm, em comum, a cor da pele elaborada em tons terrosos escuros, mas com certa indistinção no que se refere aos seus rostos, que são apenas sugeridos e adivinhados através da massa de tinta.

Esta escolha da artista, segundo o curador Claudinei Roberto da Silva, encontra paralelo em outros expoentes da arte afro-brasileira contemporânea e sugere um caminho que flerta com a ideia da busca por um “arcaico mítico”, uma identidade comum aos negros e negras que, apesar disso, não anula a individualidade das personagens, uma vez que são identificadas nelas a sua classe, origem social, gênero e raça. “Nesses trabalhos de Aline Bispo, a velocidade da execução está patente no padrão das suas enfáticas pinceladas deixadas à mostra na superfície da lona ou do papel, evidenciando os processos que a artista adota na realização dos seus trabalhos”, explica o curador em texto da mostra.

Ainda segundo o curador, a exposição estabelece um diálogo profundo com o contexto da arte contemporânea brasileira, que passa por um momento de merecida atenção à sensibilidade afrodiaspórica e tem sido impulsionada pela robusta produção artística realizada por mulheres cujo trabalho foi quase sempre subestimado e sub-representado em galerias, museus e seus congêneres. “A atenção que essas realizações despertam deve-se, entre outros fatores, a luta empreendida pelas mulheres negras contra o racismo, pela conquista de espaço, igualdade de oportunidades e, não menos importante, pela qualidade e potência expressa em obras que não podem ser contornadas pelas narrativas pautadas na heteronormatividade branca”, finaliza Claudinei.

Sobre a artista | Formada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Aline Bispo, representada pela Galeria Luis Maluf, investiga em sua produção temáticas que cruzam a miscigenação brasileira, gênero, sincretismos religiosos e etnia. Iniciou sua carreira artística grafitando ruas em São Paulo e, desde então, a interdisciplinaridade da artista transita em pinturas, ilustrações, gravuras, fotografia e performance.

Atualmente, Aline Bispo participa do Projeto de Residência Artística na Usina Luis Maluf, espaço cultural localizado na Barra Funda idealizado por Luis Maluf e coordenado por Carollina Lauriano. Em 2019, Bispo fez parte da primeira edição do programa de incentivos a jovens artistas e curadores do Instituto Adelina Cultural e em 2020 foi convidada para fazer parte do time de artistas do Projeto Convida, do IMS Paulista. Além disso, ilustra a coluna de Djamila Ribeiro na Folha de São Paulo e é reconhecida por projetos como a ilustração da capa do Best-seller Torto-Arado, de Itamar Vieira Junior. Aline também é criadora do projeto Museu nas Férias e é curadora no Programa pela equidade racial do Instituto Ibirapitanga.

Sobre o curador | Claudinei Roberto da Silva já assinou a curadoria de projetos como a exposição PretAtitude – Emergências, insurgências e afirmações na arte afro brasileira contemporânea, nas unidades do SESC Ribeirão Preto, São Carlos, Vila Mariana, Santos e Rio Preto (2018/21); 13ª Bienal Naifs do Brasil, SESC Piracicaba (2016/17); o simpósio Presença Africana no Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2015); Audácia Concreta as Obras de Luiz Sacilotto, Museu Oscar Niemeyer (2015) e O Banzo, o Amor e a Cozinha da Casa, Museu Afro-Brasil (2014), entre outros.

Coordenou também núcleos de educação das exposições Orun, SESC Carmo (2019); do simpósio Presença Africana no Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2015); A Journey through African Diaspora, do American Alliance of Museums, em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum (2014); Museu Afro Brasil (2012/14); Museu da Imagem e do Som de São Paulo (2009/10); e 27ª Bienal de São Paulo “Como Viver Junto” (2007).

Serviço:

A Medicina Rústica: Pinturas de Aline Bispo

Período expositivo: de 17 de julho de 2021 até 30 de agosto de 2021

Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 11h às 20h e, aos sábados, das 11h às 18h

Classificação indicativa: Livre

Curadoria: Claudinei Roberto da Silva

Galeria Luis Maluf

Endereço: Rua Peixoto Gomide, 1887 – Jardim Paulista, São Paulo – SP.

Exposição gratuita e interativa no SESC Campinas destaca descobertas de Louis Pasteur

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Renata Texeira.

Que tal curtir as férias conhecendo a vida e obra de um homem que, embora não tenha aqueles superpoderes dos heróis de quadrinhos, foi tão genial que faz parte do nosso cotidiano, desde o leitinho pasteurizado que quase todo mundo toma até as vacinas, tão necessárias e importantes. O nome dele é Louis Pasteur (1822-1895) – um pesquisador francês incansável e um mestre na difusão de informações – tema da exposição presencial Pasteur, O Cientista, que ocupa o galpão do SESC Campinas.

A mostra é interativa e traz muito conhecimento e diversão para crianças e adultos. Por meio de filmes, jogos e atividades com áudios legendados e textos transcritos em Braile, os cenários contam a história e os feitos do pesquisador, os avanços na ciência com suas descobertas e como seus experimentos transformaram a vida de todos nós.

A exposição está aberta de terça-feira a sexta-feira, às 10h30, 13h30, 16h, 18h e, aos sábados, às 10h30 e às 12h30. Com quantidade limitada de pessoas por sessão e seguindo todas as recomendações de segurança sanitárias, o agendamento deve ser feito neste link: Agenda Exposição Pasteur, O Cientista.

Aventura da descoberta | O que encontrar nesse curioso passeio? Logo no início, o visitante é surpreendido com projeções de imagens em 3D no imponente busto de Pasteur, enquanto a voz de sua mulher, Marie Pasteur, narra a trajetória do marido. Ao caminhar pela área de mil metros quadrados do galpão do SESC, o público vai conhecendo não apenas a ciência do século XIX – época de desenvolvimento e inovações – mas revive as descobertas de Pasteur em experiências interativas.

Estruturada em seis atos, como uma peça de teatro, a exposição apresenta as descobertas de Pasteur em ordem cronológica: desde a solução de um enigma químico – cristais de ácido do vinho aparentemente iguais reagiam à luz de forma diferente – até a vitória contra a raiva, doença até então incurável.

Os ambientes trazem filmes, aparelhos, mecanismos, jogos de charadas, vitrines mágicas e instrumentos de época que desfilam as descobertas de Louis Pasteur na Química, no trabalho com os micro-organismos e na imunização de animais e seres humanos. O visitante pode entender, por exemplo, a pesquisa da vacina antirrábica num filme de animação em que uma menina, espiando da casa vizinha à do laboratório, acompanha os testes de Pasteur em coelhos; entende, através de um “microscópio”, como micro-organismos podem sobreviver sem oxigênio, espia pelo gargalo de garrafas de vinho para descobrir os segredos da fermentação da bebida e decifra junto com Pasteur o segredo  dos “pastos malditos”, locais onde rebanhos inteiros morriam de antraz, entre outras atividades.

No final, um módulo especialmente produzido faz a ligação de Pasteur com o Brasil: pesquisas desenvolvidas por aqui, a admiração de D. Pedro II pelo cientista, o desenvolvimento nacional da produção de vacinas pelos Institutos Butantã e Oswaldo Cruz.

A exposição, organizada e concebida pela Universcience – órgão do Ministério da Cultura da França, é uma realização no Brasil do SESC SP, com patrocínio do Magazine Luiza e apoio da Embaixada da França no Brasil, da Fiocruz e do Instituto Butantan.

Serviço:

Pasteur, O Cientista

Visitação de terça a sábado, mediante agendamento prévio pelo link https://www.SESCsp.org.br/programacao/225065_PASTEUR+O+CIENTISTA

Recomendação etária: Livre

SESC Campinas: Rua Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas (SP)

Entrada gratuita.

Entenda o Hajj, a peregrinação dos muçulmanos a Meca

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Luiz Henrique de Souza.

O mês de julho é bastante especial para os muçulmanos de todo o mundo: é quando acontece o Hajj, a peregrinação à cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita.

Pelo segundo ano consecutivo, haverá restrição de participantes em função a pandemia. Só poderá fazer o Hajj quem for residente ou nascido na Arábia Saudita, tiver entre 18 e 65 anos, não sofrer de doença crônica e tiver sido vacinado – de acordo com orientações do Ministério do Hajj e da Umrah saudita. Em 2019, 2,5 milhões de pessoas estiveram em Meca.

Mas o que será que mobiliza muçulmanos de diferentes partes do mundo para esta peregrinação? O vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, Ali Zoghbi, explica: “O Hajj está entre os cinco pilares sagrados da religião islâmica. Os muçulmanos devem realizar este ato de fé ao menos uma vez na vida se tiverem saúde e condições financeiras para fazer a viagem”, detalha. “Foi em Meca que Mohamed, mensageiro de Deus para a fé islâmica, fez a sua primeira e única peregrinação após ser proclamado profeta, na companhia de quase 120 mil fiéis”.

Durante o Hajj, as pessoas usam vestes muito simples, brancas, simbolizando que são todas iguais. E pedem bênçãos e perdão para os pecados. “São dias intensos, marcados por muita união e solidariedade. É uma experiência muito marcante para todos os muçulmanos”.

Desde 2011, a Fambras conta com um programa que custeia a peregrinação de muçulmanos de diversos países da América Latina que não têm condições financeiras para realizar a viagem. “Este é um projeto que tem feito a diferença na vida de muitos muçulmanos. Eles se inscrevem e aguardam a seleção feita pela Federação. Auxiliamos com a documentação e vistos, além de oferecer o acompanhamento de um Sheikh. Este ano, mais uma vez em função da pandemia, não foi possível seguir com o projeto, mas nossas esperanças se renovam já pensando em 2022”, finaliza Zoghbi.

Cap D’Agde: uma cidade onde é proibido usar roupas

Cap d'Agde, França, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/CO Assessoria.

Você já ouviu falar de Cap D’ Agde? Na polêmica cidade francesa, é proibido o uso de roupas. Considerado o destino mais liberal do mundo, o nudismo vai além das praias comuns e as pessoas podem circular peladas por bancos, supermercados, restaurantes, cabeleireiros, padarias e outros. Todo o verão, a cidade recebe mais de 50 mil turistas de todos os cantos do mundo, sendo os mais comuns os franceses, belgas, alemães, italianos, estadunidenses, holandeses e canadenses.

Se pensou que os brasileiros também estavam em maioria na estatística, pelo menos ainda não. Mas o casal brasileiro Arthur O Urso e Luana Kazaki escolheu Cap D’Agde como um destino perfeito para a sua lua de mel. “Os casais podem buscar por experiências novas logo no início do casamento e não deixar esfriar”, disse Arthur.

O casal também é coach de relacionamento e vem ajudando casais a se manterem juntos na pandemia. “A cidade foi eleita como a capital do sexo, a experiência vale para iniciar um casamento com aventuras e coisas novas, além do prazer. Fizemos isso para sair da mesmice”. Apesar de ser uma cidade libertária, lá é proibido ser flagrado fazendo sexo em público. A multa pode chegar em €15 mil – R$60 mil.

Este complexo turístico é fechado e possui uma entrada especial. É necessário pagar uma taxa para poder frequentar Cap D’Agde. A estadia para um casal por 7 dias chega a custar €60 (cerca de R$353 reais) de taxa. “Vamos ficar os 7 dias para aproveitar a Lua de Mel e captar informações para o nosso documentário, uma espécie de laboratório”. Arthur e Luana estão produzindo um documentário inédito sobre as cidades mais liberais do mundo.

O Trip Advisor oferece várias informações turísticas sobre a cidade. Saiba mais clicando aqui.

A Próxima Companhia apresenta espetáculo interativo ao vivo e online

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em temporada online, A Próxima Companhia apresenta o seu projeto de circulação do espetáculo GUERRA – uma travessia virtual. Quando inscreveu o projeto no Prêmio Zé Renato, o grupo queria expandir a discussão sobre disputa de território, apagamento cultural e outros temas sempre presentes na realidade de grandes metrópoles para outros territórios além do centro de São Paulo. O grupo leva o espetáculo para espaços em São Miguel Paulista, Brasilândia, Bexiga, Belenzinho, Santo Amaro, Morumbi e Jaguaré. A temporada segue até 31 de julho.

Para criar GUERRA, a Próxima partiu da tragédia Os Sete Contra Tebas, de Ésquilo, e foi a campo no entorno da sua sede, em Campos Elíseos, ver como algumas questões que se davam na história da Grécia antiga ainda refletiam (e de que maneira) nos dias de hoje. A direção do espetáculo é de Edgar Castro e o elenco é formado por Caio Marinho, Caio Franzolin, Gabriel Küster, Paula Praia, Juliana Oliveira e as atrizes convidadas, Rebeka Teixeira e Lígia Campos.

GUERRA – uma travessia virtual tem uma dramaturgia coletiva com orientação de Victor Nóvoa, que assina a dramaturgia da versão presencial do espetáculo. A nova dramaturgia foi construída pelo grupo a partir do texto dramatúrgico da versão presencial e nos experimentos cênicos de intervenção urbana realizados nos territórios em disputa durante a pesquisa – Largo do Arouche, Cracolândia, Santa Efigênia, Favela do Moinho, Luz, Higienópolis e Minhocão. A adaptação virtual conta com a condução do elenco de forma ao vivo e ainda com trechos audiovisuais que trazem índices documentais do processo e dos territórios antes e durante a pandemia.

Em Os Sete Contra Tebas e em GUERRA – uma travessia virtual, o que se vê é a preparação para as batalhas e no espetáculo ainda mais a luta travada todos os dias em uma das maiores capitais do mundo e também uma das mais injustas – disputa de território, preconceito, um plano de revitalização que esquece as vidas já existentes em algumas áreas da cidade, apagamento cultural, homofobia, machismo, falta de planejamento urbano e ausência de empatia são algumas das problemáticas levantadas no espetáculo.

A montagem também traz para o online uma interação com o público, buscando criar proximidade com quem assiste ao espetáculo. Além disso, o grupo está fazendo uma campanha para doação para algumas associações que ajudaram na pesquisa de GUERRA. O valor arrecadado será doado para Coletivo Arouchianos, Mulheres da Luz e Associação de Moradores da Favela do Moinho.

Um novo espetáculo | Na versão pandêmica e online do espetáculo, cada um dos atores assume o papel de corifeu de um dos territórios, trazendo com eles as questões que foram pesquisadas pela companhia naquela localidade, bem como suas memórias do processo. “Estamos em cena de diversas maneiras. A peça tem um híbrido de documental, com cenas do nosso processo de pesquisa realizado em 2019, com teatro gravado e ao vivo (porém online). A montagem tinha muita interação com o público, que tentamos também trazer para as telas, principalmente nos trechos em que cada um dos corifeus narra um pouco sobre o território que apresenta”, explica a atriz Juliana Oliveira.

Gabriel Küster completa: “o texto também foi atualizado. Conversamos com alguns grupos ou representantes das comunidades que visitamos no processo de criação do GUERRA para saber como eles estavam enfrentando esse período de isolamento e de políticas nada articuladas em torno do enfrentamento da Covid-19. Isso nos ajudou a trazer algumas questões para os dias de hoje”.

O cenário da montagem ao vivo trazia alguns elementos documentais coletados pelo grupo durante o processo de criação. Agora, com os atores em casa, seus espaços na tela também serão transformados com base nesses elementos da travessia na cidade, ajudando o público a se localizar em cada um dos territórios abordados por meio dessa ambientação.

GUERRA fala de muitos territórios e de uma realidade que se tornou ainda mais problemática desde março de 2020. Mais do que disputa de espaços, a peça continua calcada na questão humana. Partimos de questões muito particulares de algumas regiões de São Paulo para falar sobre como elas ecoam a vida do cidadão. Essas questões podem ser vistas em muitos outros locais, como o uso do crack, questões de direitos trabalhistas de prostitutas, a busca por um teto digno etc. O que falamos com GUERRA é como um modelo econômico e de sociedade atual afeta vidas humanas e esse último ano escancarou isso de uma maneira ainda mais cruel”, afirma Edgar Castro.

Site: https://www.aproximacompanhia.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/aproximacompanhia

Instagram: https://www.instagram.com/aproximacompanhia/.

Link para apresentações | O espetáculo será sempre apresentado no Youtube da Próxima Cia e no Facebook dos espaços que irão receber a montagem, que variam conforme a semana. Confira abaixo:

De 14 a 16 de julho – Paideia Associação Cultural (Região Santo Amaro) https://www.facebook.com/ciapaideiadeteatro

De 21 a 24 de julho – CEU Vila Atlântica (Região Jaguaré) https://www.facebook.com/ceuatlantica

De 28 a 31 de julho – CEU Paz (Região Brasilândia) https://www.facebook.com/CEUPazJardimParana * Esse será o único sábado com apresentação às 17 horas.