Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
No último sábado, 22 de fevereiro, foi inaugurado em São Paulo o novo espaço da Mitre Galeria dedicado à arte, cultura e coletividade, instalado em um dos centros culturais da capital — a Rua da Consolação. O imóvel, um galpão onde funcionava uma antiga funilaria, passou por longos meses de reforma e adequação para tornar-se um amplo espaço expositivo voltado à arte contemporânea. O projeto é assinado pelo arquiteto Alberto Rheingantz — que foi responsável pela expografia do último Panorama da Arte Brasileira do MAM São Paulo.
Rodrigo Mitre, galerista mineiro com quase três décadas de experiência no cenário da arte contemporânea e idealizador da galeria, ressalta que “a segunda unidade tem o propósito de estimular a diversidade de narrativas, trazendo diferentes contextos, pesquisas, linguagens e práticas. Ao longo desses anos, São Paulo foi preponderante na minha formação tanto pessoal quanto profissional. A intenção de trazer a Mitre para a cidade com um espaço próprio é expandir e amplificar essa mesma vocação de movimento, circulação e formação já estabelecida em Belo Horizonte.”
Junto à abertura, a mostra coletiva Ritos de água, fios de fé abre o calendário de exposições com obras de seis artistas do programa da galeria: Aline Motta, davi de jesus do nascimento, Marcos Siqueira, Luana Vitra, Rafael RG e Wallace Pato. A exposição sintetiza os vetores fundamentais que movem a gênese e as atividades da galeria, articulando pesquisas e práticas que transitam entre o céu, a terra e os cursos d’água, e exploram materialidades, memórias e metáforas sobre deslocamento e transformação.
Entre embarcações, visões astronômicas, seres híbridos e intersecções temporais, os trabalhos costuram fisicalidade e imaginação para abordar reconhecimentos históricos, paisagens subjetivas, dinâmicas territoriais e relações entre mundos. Ao reunir instalações, esculturas, fotografias e pinturas, a exposição apresenta um conjunto pulsante, capaz de irrigar novos caminhos e travessias, como votos de fé nas forças visíveis e imateriais que regem o mundo e seus fluxos.
Serviço:
Ritos de água, fios de fé – Mitre Galeria
De 22 de fevereiro a 22 de março
De segunda a sexta, das 10h às 19h | sábado das 10h às 16h
R. da Consolação, 2761, Jardins/SP
Abertura da galeria: dia 22 de fevereiro, das 17h às 21h – mitregaleria.com.
Sobre a Mitre Galeria
Desde 2023, a Mitre tem articulado propostas que ativam o cenário das artes contemporâneas em Minas Gerais e pelo Brasil com um grupo de artistas de diferentes gerações, formações e práticas. Seu programa é baseado em invenções estéticas que mudam perspectivas, provocando um reexame do passado e da imaginação do futuro, ao mesmo tempo em que nos ancoram nas questões do presente.
Rodrigo Mitre, o fundador, é natural de Belo Horizonte e tem uma trajetória marcada pela paixão pela arte. Proprietário da Mitre Galeria desde 2023, atua no mercado de arte brasileira desde 1996, produzindo mais de 100 exposições, entre individuais e coletivas, e participou de mais de 30 feiras no Brasil e no exterior, como SP-Arte, Arpa, ArtRio, Arco Madrid e Frieze NY. Mitre já trabalhou com artistas renomados, como Tunga, Anna Maria Maiolino, Arthur Barrio, Sandra Cinto e Albano Afonso. Na Mitre, representa hoje 17 artistas, incluindo davi de jesus do nascimento, Éder Oliveira, Hariel Revignet, Gisele Camargo, Luana Vitra, Marcos Siqueira, Rafael RG e Wallace Pato.
(Com Agatha Antunes Teixeira/Index Conectada)
Arte, cultura e longevidade se conectam nas visitas mediadas da Casa Museu Ema Klabin. Foto: Arquivo da Casa Museu Ema Klabin/Divulgação.
No próximo dia 22 de fevereiro, às 14h, a Casa Museu Ema Klabin inicia, em parceria com a Labora, a série de visitas monitoradas ‘Reinvenção por toda a vida’. O encontro mensal tem o objetivo de destacar a importância da longevidade e como a arte pode ser uma fonte de inspiração para novos caminhos ao longo da vida.
A série de visitas será mediada por colaboradores seniores Labora, que desde 2021 atuam em parceria com o educativo da Casa Museu Ema Klabin no acolhimento e orientação dos visitantes. A Labora é uma organização que promove a inclusão produtiva e o trabalho flexível para profissionais com mais de 50 anos. “Adoro atuar com a cultura e meu sonho era trabalhar na Casa Museu Ema Klabin desde sua abertura. O profissional 50+ tem muito a oferecer, pois ele vem com sua bagagem de vida. Aqui eu aprendo muito com os jovens e também ensino”, contou a publicitária e historiadora aposentada Mirian Aguiar, de 68 anos, que atuou por 20 anos no Instituto de Pesquisa Tecnológicas da USP e também como gerente de vendas e há um ano e meio faz parte da equipe sênior altamente capacitada da Labora que atua na Casa Museu Ema Klabin.
Obra de Jean-Baptiste Greuze, Ariadne (séc. XVIII), inspira reflexões sobre longevidade e transformação em visita mediada de fevereiro. Foto: Vera Albuquerque.
Na edição de fevereiro, a visita mediada Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode nos ajudar? começa com a primeira obra que Ema Klabin adquiriu para sua coleção: Ariadne, de Jean-Baptiste Greuze, séc. XVIII. “A cada visita, conectamos a arte à memória e à transformação, e o museu se torna um lugar vivo, repleto de gerações que trocam experiências e constroem novas formas de ver o mundo”, pontua Cristiane Alves, coordenadora do educativo.
Ema Klabin: uma mulher à frente do seu tempo
A empresária, mecenas e colecionadora Ema Klabin (25/1/1907–27/1/1994) foi uma mulher visionária que teve uma participação ativa nas manifestações e instituições culturais, deixando um legado significativo para a cidade de São Paulo. Sua trajetória inspira reflexões sobre como podemos assumir diferentes papéis ao longo da vida. Na década de 1950, aos 40 anos, Ema Klabin tornou-se empresária e colecionadora, além de empreender a construção de sua casa.
A residência onde ela viveu de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui obras de artistas como Marc Chagall, Frans Post, Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, abrangendo 35 séculos de culturas variadas. O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração é de Terri Della Stufa.
A programação cultural da casa museu reflete a atuação de Ema Klabin nas áreas de música e arte em São Paulo. Além das visitas, o museu realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras, oficinas e apresentações de música, dança e teatro.
Serviço:
Visita mediada Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode nos ajudar?, com Elenice Ferrari – Parceria com Labora
22 de fevereiro de 2025 | 14h
Rua Portugal, 43 – Jd. Europa, São Paulo, SP
Gratuita, com 20 vagas por ordem de inscrição
Acesse o site e redes sociais:
Site: https://emaklabin.org.br
Instagram: @emaklabin
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU
*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das suas atividades a apoiar com uma doação voluntária via pix 51204196000177.
(Com Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)
O espetáculo infantil ‘Uma Boneca para Menitinha’ inicia temporada no Sesc Belenzinho a partir do dia 22 de fevereiro, aos sábados e domingos às 12h. O espetáculo, inspirado na obra homônima premiada de Penélope Martins e Tiago de Melo Andrade, tem direção de Suzana Aragão (integrante dos Doutores da Alegria). A peça celebra a ancestralidade e a brasilidade.
Vencedor do Prêmio Biblioteca Nacional em 2022 e incluído no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2024, a obra traz uma reflexão sobre o Brasil profundo, suas gerações e heranças. A história de Menitinha retrata a jornada de uma menina negra em uma família que abraça a diversidade cultural e étnica e reflete a realidade de muitas famílias brasileiras, onde o amor e os laços afetivos se sobrepõem às barreiras do racismo estrutural. A narrativa evidencia a força da união e a importância da identidade, mostrando como a convivência entre diferentes culturas enriquece a experiência de vida e fortalece os vínculos familiares.
Sobre o espetáculo
No palco, o universo singelo de uma pequena comunidade ganha vida. Elementos como canto de lavadeiras no rio, cheiro de flor de laranjeira no ar e sabedoria ancestral de uma avó que cura com galho de arruda são evidenciados. A peça narra a relação entre Menitinha e sua avó, que sonha em presenteá-la com uma boneca de porcelana, algo que parece inatingível. Mas é no inesperado encontro com o rio que esse desejo se realiza, desencadeando uma série de eventos que exploram o poder do sonho, do amor familiar e das tradições populares.
Com um elenco composto por Geni Cavalcante (integrante do Núcleo Caboclinhas), João Invenção (integrante da Cia. Baitaclã) e Mawusi Tulani (integrante do Teatro da Vertigem), e a direção musical de Renato Gama, Uma Boneca para Menitinha apresenta uma narrativa que mistura fantasia e realidade, dialogando diretamente com o imaginário infantil ao mesmo tempo que sensibiliza adultos. A peça lembra que, por trás das adversidades do mundo, existem laços invisíveis que conectam as pessoas ao seu passado, às suas raízes e aos entes queridos.
Música que encanta
“Criar a parte musical de um espetáculo tão sensível como Uma Boneca para Menitinha me fez refletir sobre os caminhos da direção musical, principalmente em peças infantis”. Segundo Renato Gama, a delicadeza da direção artística de Suzana Aragão abriu várias possibilidades criativas para a composição de melodias que trouxeram frescor à encenação. “As trocas proporcionaram uma construção sonora que vai levar o espectador a cantar com o inconsciente”, comenta o diretor musical.
O processo foi marcado pela liberdade e confiança, permitindo que a criatividade fluísse de forma orgânica nas sessões de ensaio, criando um território fértil para a música dançar junto à narrativa. As composições originais de Gama reforçam a atmosfera mágica da peça, envolvendo o público em uma jornada sonora tão encantadora quanto a história.
Este espetáculo, além de divertir, alimenta a alma com suas histórias de amor, sonho e ancestralidade. Traga as crianças e venha se encantar com essa jornada de afeto e descoberta.
Ficha técnica
Autores da obra original: Penélope Martins e Tiago de Melo Andrade
Pinturas do livro: Larissa de Souza
Editora: Caixote
Direção Artística e dramaturgismo: Suzana Aragão
Atuação: Geni Cavalcante, João Invenção e Mawusi Tulani
Direção Musical e Composições originais: Renato Gama
Desenho de Luz: Danielle Meireles
Figurino e adereços: Denise Guilherme
Cenário e adereços: Bira Nogueira
Direção de palco e contrarregra: Giovanna Gonçalves
Técnicos de som: André Papi e Leandro Simões
Técnica de Luz: Stella Politti
Fotografia: Bob Sousa
Filmagem: Thiago Mendonça
Edição: Bem Ortolan do Prado
Costureira: Maria José Gomes Moreira
Cenotécnico: PalhaAssada Atêlie
Mídias Sociais: Keka Jasmim
Letra da canção de abertura: Penélope Martins
Fonoaudióloga: Andréa Gattoni
Produção Executiva: Taís Cabral
Assistência de Produção: Cristiane Urbinatti
Coordenação de Produção: Geni Cavalcante e Suzana Aragão
Design do projeto: Saulo Martin
Agradecimentos: Pele Preta Estúdio
Instagram: @umabonecaparamenitinha.
Serviço:
Espetáculo Uma Boneca Menitinha
De 22 de fevereiro a 9 de março – sábados e domingos, às 12h. Dias 3 e 4 de março (segunda e terça).
Ingressos: R$40,00 (inteira); R$20,00 (meia-entrada); R$12,00 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam ingresso.
Vendas no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc.
Local: Teatro (374 lugares). Duração: 60 min. Classificação: Livre.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento:
De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional; não credenciados no Sesc: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional
Transporte público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.
(Com Priscila Dias/Sesc Belenzinho)
Júlio Vieira, Metapaisagem número XV, 2024, óleo e acrílica sobre tela, 160 x 260 cm. Imagem: Renato Batata.
O ano de 2025 marca um novo ciclo para a OMA Galeria, que completa 12 anos de atuação com uma série de novidades. Além da inauguração de um novo espaço na capital, a galeria também anuncia sua estreia em feiras internacionais, com participações na SPARK Art Fair, em Viena, Áustria, e na EXPO Chicago, nos Estados Unidos, consolidando sua expansão no cenário global.
O novo endereço na Vila Mariana, localizado próximo ao Museu de Arte Contemporânea da USP e ao Pavilhão da Bienal, em um dos polos culturais mais ativos da cidade, será inaugurado em março deste ano. A mudança estratégica permitirá a ampliação do casting de artistas da OMA, abraçando tanto novos talentos quanto nomes com carreiras já bem estabelecidas.
A galeria tem uma trajetória que se iniciou em 2013 e se consolidou com a descoberta e desenvolvimento de artistas jovens e emergentes. Obras de nomes como Andrey Rossi e Giovani Caramello, que iniciaram suas carreiras na OMA, atualmente alcançam valores de venda acima dos seis dígitos. Nesta nova fase, além de contemplar novas vozes do cenário artístico e fortalecer seu trabalho com nomes consolidados, a galeria pretende expandir sua atuação no mercado secundário de arte.
Fernanda Figueiredo, Jardim que rodeia a biquinha, 2024, acrílica sobre tela, 100 x 80 cm. Imagem: Fernanda Figueiredo.
Além do crescimento no Brasil, a OMA também dá passos decisivos em sua internacionalização, mirando a participação em feiras no exterior. Em março, a galeria fará sua estreia na SPARK Art Fair Vienna, na Áustria, entre os dias 21 e 23, com um projeto solo da Fernanda Figueiredo, artista com trajetória já bem estabelecida na Europa, incluindo bienais e prêmios. Logo depois, entre 24 e 27 de abril, a galeria participa da EXPO Chicago, uma das principais feiras dos Estados Unidos, organizada pela Frieze. Na ocasião, a galeria levará para solo americano trabalhos de Andrey Rossi, Júlio Vieira e Marlene Stamm, artistas que já tiveram reconhecimento no mercado do país. “Queremos não apenas continuar elevando a carreira de nossos artistas a novos patamares, mas também fazer essa roda girar para novos nomes aqui no Brasil. Estar nesse lugar de propor novas ideias e possibilidades para a arte brasileira pelo mundo todo me anima demais”, diz o galerista Thomaz Pacheco.
Serviço:
SPARK Art Fair Vienna
Data: 21 a 23 de março de 2025
Local: Marx Halle – Viena, Áustria
EXPO Chicago
Data: 24 a 27 de abril de 2025
Local: Navy Pier – Chicago, EUA
OMA Galeria – Instagram | Site oficial.
(Com Patrícia Gil/OMA Galeria)
Mário de Andrade foi um dos principais nomes do modernismo brasileiro. Escritor, poeta e crítico literário, marcou a história da cultura nacional com obras inovadoras e sua atuação na Semana de Arte Moderna de 1922. Formado pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, iniciou sua carreira como pianista e professor. Seu primeiro livro de poemas, chamado ‘Há uma gota de sangue em cada poema’, publicado em 1917, ainda seguia a estética parnasiana. No mesmo período, aproximou-se de artistas como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, tornando-se um dos articuladores do modernismo no Brasil.
Em 1922, lançou ‘Pauliceia Desvairada’, obra que rompeu com padrões literários da época e consolidou sua influência. Mais tarde, em 1926, publicou ‘Macunaíma’, considerado um marco da literatura nacional por sua linguagem inovadora e representação da diversidade cultural brasileira. Além da escrita, Mário teve papel essencial na criação do Departamento de Cultura de São Paulo, desenvolvendo projetos pioneiros de preservação da memória e do folclore nacional.
Sua antiga residência, a Casa Mário de Andrade, localizada na Barra Funda, é hoje um espaço cultural dedicado à preservação de sua obra. O local abriga documentos, manuscritos e objetos pessoais do modernista, além de exposições e atividades sobre literatura e cultura brasileira.
Para a historiadora Viviane Comunale, manter viva a memória do escritor é essencial para a compreensão da identidade cultural do país. “Mário não foi apenas um escritor, mas um pensador que revolucionou a forma como vemos e valorizamos nossa cultura popular”, destaca.
Mário de Andrade faleceu em 25 de fevereiro de 1945, aos 51 anos, vítima de um infarto. Seu sepultamento foi realizado no Cemitério da Consolação. Além do modernista, o local abriga os túmulos de seus colegas, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. O túmulo de Mário de Andrade pode ser visitado gratuitamente. A Consolare, concessionária que administra o local, organiza visitas mediadas que proporcionam uma imersão na história e na arte tumular do cemitério.
Francivaldo Gomes, conhecido como Popó e mediador das visitas semanais, explica: “Mário de Andrade não foi apenas um escritor, mas um guardião da cultura brasileira. Caminhar pelo cemitério da Consolação e saber que aqui a sua história é preservada é muito importante para a história do Brasil.”
Visitação mediada
Para quem deseja conhecer mais sobre este e outros túmulos históricos, o Cemitério da Consolação oferece visitas mediadas:
Cemitério da Consolação (R. da Consolação, 1660 – Consolação, São Paulo).
Visitas guiadas todas as segundas-feiras, às 14h, com mediação de Francivaldo Gomes (Popó), que há mais de 20 anos conduz esse passeio pelo cemitério. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na plataforma Sympla.
Passeio noturno: ocorre uma sexta-feira por mês, incluindo uma parada no túmulo de Mário de Andrade. A visita é conduzida por Thiago de Souza, do projeto O Que Te Assombra?, e pela historiadora Viviane Comunale. As inscrições são gratuitas e divulgadas no perfil oficial do projeto no Instagram.
(Com Agatha Alves dos Santos/FSB Comunicação)