Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Contos sobre o lado nefasto de uma cidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: Divulgação.

Nas primeiras páginas do livro Meninos Morrem de Medo, a Vila de Flamígera parece apenas mais uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, não muito distante da capital Porto Alegre. Porém, à medida que as narrativas do escritor L. Domingos Dalabilia avançam, traumas do passado, segredos de família, preconceitos e eventos sobrenaturais tomam forma. Aquilo que antes parecia tão próximo do comum cotidiano se torna sombrio e aterrorizante.

Neste livro de estreia do autor, os 33 contos que o compõem exploram personagens de diferentes idades, classes sociais e experiências de vida. A união dessas narrativas se dá em parte pela ambientação, mas principalmente pelo clima soturno e psicológico que irrompe na realidade e abre espaço para um mundo cruel. Em ‘Flamígera’, todos são assombrados por segredos obscuros, demônios internos, um passado sangrento, e ninguém pode escapar do ciclo de violência e terror perpetuado pelos próprios moradores.

Em ‘A Criatura’, os arrependimentos de uma benzedeira de passado nebuloso retornam para atormentá-la assumindo uma forma inusitada. Na história ‘Família Amendoim’, a chegada da colheita revela um segredo sangrento e uma faceta monstruosa do patriarca. Em ‘Demônios’, um homem é atormentado por sua suposta doença mental, as lembranças do avô e de um episódio traumatizante de infância. No conto que dá nome ao livro, a morte do irmão permite que um garoto seja capaz de ver aquilo que os outros ignoram.

Mas foi aí que me dei conta do horror, daquilo que eu fizera!
 Apavorado e sentindo-me culpado, passei esconder-me debaixo de
acolchoados e cobertores, segurava-os com firmeza, já era mês de

julho, o forte do inverno, mantinha a cabeça coberta, não dormia,
suava muito e percebia que o movimento em minha volta aumentava,
 ouvia passos perto da cama, não aguentava, não suportava mais, era
Ele* andando por ali e agora me chamando pra brincar no açude. Eu
 era só um menino morrendo de medo, sentindo culpa, tentando gritar,
a voz não saía. A sala onde ele foi velado era ao lado do meu quarto!
 Não lembro de ninguém vindo me abraçar…
 (Meninos morrem de medo, p. 28)

Mas o verdadeiro horror, em muitos dos contos, está na própria natureza humana. Advogado de formação, L. Domingos Dalabilia conta que usa a escrita como uma forma de trabalhar sentimentos profundos que percebe em si mesmo e nos outros. “Penso que meus textos são, de certo modo, provocativos, podendo até mesmo mudar a perspectiva de alguém sobre um determinado tema”, explica o autor, que iniciou na literatura com a publicação de contos em antologias e revistas, antes de lançar Meninos Morrem de Medo. Inspirado por escritores como Edgar Allan Poe, Mário Arregui e Charles Kiefer, o livro é uma porta aberta para um universo de mistério, imaginação e assombro, onde nada é exatamente o que parece ser.

FICHA TÉCNICA

Título: Meninos morrem de medo: Contos de Flamígera

Autor: L. Domingos Dalabilia

Editora: Editora Albatroz

ISBN: 978-65-5656-313-8

Formato: 116 x 23 cm

Páginas: 148

Preço: R$49,90

Onde comprar: Amazon e Editora Albatroz.

Sobre o autor | L. Domingos Dalabilia é advogado, formado em Direito, História, Filosofia e Pedagogia. Participou da antologia 102 que publicam com o conto “Demônios”, e publicou o conto “No Lami” na revista eletrônica Bestiário. Foi um dos vencedores como revelação literária da Feira do Livro em Porto Alegre de 2007, pelo concurso de contos promovido pela empresa Habitasul. Meninos morrem de medo é seu livro de estreia.

Redes sociais do autor: FacebookInstagram.

(Com Luísa Lacombe/LC Agência de Comunicação)

Mostra Cine São Pedro Brasil-Alemanha apresenta filmes e animação com trilha sonora de orquestra ao vivo

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena do filme Nosferatu (1921), de F. W. Murnau.

Uma das principais atrações da temporada 2025 do Theatro São Pedro é a Mostra Cine São Pedro Brasil-Alemanha, cuja estreia ocorre dia 13 de março. A iniciativa acontece em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Goethe-Institut, tendo o regente Marcelo Falcão à frente da Orquestra do Theatro São Pedro, que irá executar ao vivo trilhas sonoras originais para os filmes ‘Nosferatu’ (1921), ‘Ganga Bruta’ (1933), ‘O Tempo e o Vento’ (2013), ‘As Aventuras de Lotte Reiniger e Moustapha Alassane’ (2018) e a animação ‘As Aventuras do Príncipe Achmed’ (1926), no intuito de proporcionar ao público experiências cinematográficas inéditas. Além disso, as sessões serão precedidas por debates com especialistas nas obras.

O projeto inicia com a exibição do clássico do expressionismo alemão Nosferatu, de Friedrich Wilhelm Murnau (1889–1931), que terá récitas em 13 e 20 de março. Com músicas de Hans Erdmann e arranjos de Hans Brandner e Marcelo Falcão, o longa-metragem é um ícone do gênero de terror, sendo a primeira adaptação de Murnau de Drácula, do romancista irlandês Bram Stoker.

A história inicia com a viagem de negócios do desavisado agente imobiliário Hutter da cidade portuária de Wisborg para a Transilvânia. Lá, ele conclui um acordo de compra com o sinistro Conde Orlok para uma propriedade em sua cidade natal. Na manhã seguinte, Hutter acorda com pequenas mordidas em seu pescoço e percebe que Orlok é um vampiro. Ele não consegue impedir que o vampiro viaje para Wisborg e leve a peste e a morte para a pequena cidade. A esposa de Hutter, Ellen, pressente o desastre iminente e vê apenas uma maneira de salvar a cidade.

Cena do filme Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro. Crédito: Acervo Cinemateca.

Já nos dias 14 e 21 de março, o Brasil ganha espaço na Mostra com a apresentação de Ganga Bruta, de Humberto Mauro (1897–1983), um dos pioneiros do cinema nacional. O filme conta com músicas de Radamés Gnatalli e arranjos de Leonardo Bruno e Marcelo Ramos. A trama acompanha a trajetória de Marcos após assassinar sua esposa na noite de núpcias por descobrir que ela não era virgem. Absolvido pela Justiça, ele se muda para Guarahiba, onde trabalha como engenheiro na construção de uma fábrica auxiliado por Décio, que vive com sua mãe paralítica e Sônia, sua irmã de criação. Sônia se apaixona por Marcos, que inicialmente a ignora, mas acaba cedendo ao amor. Enciumado, Décio violenta Sônia e promete vingança.

Na sequência da Mostra, a película em destaque será O Tempo e o Vento, de Jayme Monjardim (1956), com músicas de Alexandre Guerra. As sessões serão realizadas nos dias 15 e 22 de março. Ambientando no Rio Grande do Sul no final do século XIX, o filme traz a história das famílias Amaral e Terra-Cambará, inimigas históricas na cidade de Santa Fé. Quando o sobrado dos Terra-Cambará é cercado pelos Amaral, todos os integrantes da família são obrigados a defender o local com as armas que têm à disposição. Essa vigília dura vários dias, o que faz com que logo a comida escasseie. Entre eles está Bibiana, matriarca da família que recebe a visita de seu falecido esposo, o capitão Rodrigo. Juntos, eles relembram a história não apenas de seu amor, mas de como nasceu a própria família Terra-Cambará.

Para finalizar a atividade, o primeiro longa-metragem de animação da história do cinema, As Aventuras do Príncipe Achmed, de Lotte Reiniger (1899–1981), será exibido nos dias 16 e 23 março. A obra será precedida pelo breve documentário As aventuras de Lotte Reiniger e Moustapha Alassane, de Elizabeth Beech e Carla Patullo, que retrata um pouco da história e dos processos de criação da alemã Lotte Reiniger, referência no universo das animações, especialmente nos filmes de silhuetas – nos quais figuras pretas de contornos muito nítidos contracenam diante de um pano de fundo claro.

Cena da animação As Aventuras do Príncipe Achmed (1926), de Lotte Reiniger.

Com ensaios gerais abertos e gratuitos (nos dias 6, 7, 11 e 12 de março), a Mostra Cine São Pedro objetiva estimular o contato do público com a sétima arte em uma sala de concerto, buscando também resgatar a história centenária do Theatro São Pedro, inaugurado em 1917, e que já foi também cinema. Além disso, as apresentações dos dias 13, 14, 15 e 16 de março serão precedidas por bate-papos com convidados que irão contextualizar as obras, comentando aspectos relevantes de bastidores, produção das trilhas sonoras e muito mais. As conversas iniciam uma hora antes da exibição dos filmes, destacando momentos especiais para o público se conectar com as obras apresentadas.

A Mostra Cine São Pedro Brasil-Alemanha conta com patrocínio da CTG Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

THEATRO SÃO PEDRO 

Mostra Cine São Pedro: Brasil – Alemanha

Orquestra do Theatro São Pedro

Cinemateca Brasileira

Instituto Goethe

Marcelo Falcão, direção musical

FRIEDRICH WILHELM MURNAU (1889–1931)

Nosferatu (1921) – 94’

[músicas de Hans Erdmann, com arranjos de Hans Brandner/Marcelo Falcão]

[editora: Ries & Erler]

Ensaio geral aberto e gratuito: 7 de março, 19h, Theatro São Pedro

Récitas: 13 e 20 de março, 20h, Theatro São Pedro

Bate-papo: 13 de março, 19h

Classificação etária: 14 anos

HUMBERTO MAURO (1897–1983)

Ganga Bruta (1933) – 82’

[músicas de Radamés Gnatalli, com arranjos de Leonardo Bruno e Marcelo Ramos]

Ensaio geral aberto e gratuito: 6 de março, 19h, Theatro São Pedro

Récitas: 14 e 21 de março, 20h, Theatro São Pedro

Bate-papo: 14 de março, 19h

Classificação etária: 14 anos

JAYME MONJARDIM (1956)

O Tempo e o Vento (2013) – 127’

[músicas de Alexandre Guerra]

Ensaio geral aberto e gratuito: 12 de março, 19h, Theatro São Pedro

Récitas: 15 e 22 de março, 20h, Theatro São Pedro

Bate-papo: 15 de março, 19h

Classificação etária: 14 anos

ELIZABETH BEECH e CARLA PATULLO

As aventuras de Lotte Reiniger e Moustapha Alassane (2018) – 10’  

LOTTE REINIGER (1899–1981)

As Aventuras do Príncipe Achmed (1926) – 81’

[músicas de Wolfgang Zeller, Freddie Philipps] [editora: Europäische FilmPhilharmonie]

Ensaio geral aberto e gratuito: 11 de março, 19h, Theatro São Pedro

Récitas: 16 e 23 de março, 17h, Theatro São Pedro

Bate-papo: 16 de março, 16h

Classificação etária: Livre

Mostra Cine São Pedro: Brasil – Alemanha

Data: 13 a 23 de março de 2025

Realização: Theatro São Pedro, Cinemateca Brasileira e Instituto Goethe

Local: Theatro São Pedro (R. Barra Funda, 171 – São Paulo/SP)

Ingressos: R$ 36 (meia) a R$ 72 (inteira) aqui.

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

GOETHE-INSTITUT

Como instituto cultural da República Federal da Alemanha, promovemos o intercâmbio cultural, a educação e o discurso social em um contexto internacional e apoiamos o ensino e a aprendizagem da língua alemã. Juntamente com nossos parceiros, nos concentramos nas oportunidades e desafios globais e trazemos diferentes perspectivas para um diálogo de confiança. Vemos a escuta e a reflexão como a chave para a compreensão. Estamos comprometidos com os princípios de abertura, diversidade e sustentabilidade. Temos 151 institutos em 98 países, no Brasil existem quatro: em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Salvador e em Porto Alegre.

MARCELO FALCÃO

Marcelo Falcão é regente de orquestra e arranjador, foi fundador e regente titular da Babylon Orchester Berlin, entre 2019 e 2020, a orquestra residente no lendário cinema Babylon em Berlim. Dirigiu dezenas de apresentações de filme mudo com orquestra, apresentando clássicos como Metropolis, Nosferatu e Encouraçado Potemkin. Marcelo Falcão é também maestro assistente da Orquestra Sinfônica de Santo andré e desde 2023 é regente convidado do Theatro São Pedro, onde já apresentou os clássicos Metropolis e Gabinete do Dr. Caligari. Em 2023 estreou na França com a Magic of Music Orchestra. Regeu orquestras como a Orquestra Nacional da Rússia, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Nacional Filarmônica da Geórgia, Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Argovia Philharmonic, Orquestra Sinfônica da USP, Berlin Sinfonietta, Orquestra Jovem de São Petersburgo, MÀV Budapest Orchestra e grupos de música contemporânea, como o Divertimento Ensemble na Itália e Ensemble NAMES Salzburg.

(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)

Copacabana Palace apresenta Baile do Copa 2025

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

O icônico Baile de Carnaval do Copacabana Palace já tem data e tema para sua edição de 2025: no dia 1º de março, o hotel mergulhará no universo marinho com o tema ‘Oceano: Infinito Azul’. A atriz Paolla Oliveira, conhecida por seu talento, beleza e engajamento em causas sociais, será a rainha da noite mais esperada do Carnaval carioca.

Inspirado na beleza e complexidade dos mares, o tema deste ano vai além da estética e traz um forte compromisso com a preservação ambiental. O Copacabana Palace firmou uma parceria com a ONG Parley for the Oceans para desenvolver uma série de ações de sustentabilidade ao longo de 2025. “O Baile do Copa sempre foi um dos eventos mais esperados do ano para nós e, neste ano, vamos homenagear os mares, tema que está intrinsecamente ligado ao hotel e a nossa cidade maravilhosa. Temos como objetivo incentivar a consciência para a importância da preservação dos oceanos. Além disso, estamos extremamente honrados em ter a Paolla Oliveira como nossa rainha, uma atriz que admiramos e que tem sinergia com o tema, nossos valores e nossa história”, afirma Ulisses Marreiros, diretor geral da Belmond no Brasil.

A decoração do baile, assinada pelo decorador Daniel Cruz e com direção criativa de Gustavo Barchilon, transformará os salões do hotel em um universo marinho fascinante, celebrando a rica biodiversidade dos oceanos, além da beleza e dos mistérios das profundezas. “Meu objetivo é transformar essa festa, que reúne tantas pessoas influentes do Brasil, em uma experiência que vai além da celebração. Quero que seja um momento de diversão, encanto e também de conscientização, onde possamos enxergar a grandiosidade dos oceanos e a importância de redesenharmos nossas mentalidades para o futuro sustentável”, comenta Barchilon.

Após a festa, 100% da decoração será doada para o projeto ‘Entre o Céu e a Favela’ como forma de incentivar o reaproveitamento e contribuir para sustentabilidade. Com o propósito de impactar o máximo de vidas possíveis, a instituição dispõe de oficinas socioculturais e esportivas, além de cursos de qualificação profissional para jovens e adultos da região portuária.

Com a rainha Paolla Oliveira à frente da festa, o Baile do Copa 2025 promete ser um marco na história do evento, unindo glamour, alegria e conscientização ambiental. Além de sua beleza, carisma e reconhecimento por papéis marcantes na TV, Paolla vai além dos holofotes e demonstra um compromisso genuíno com causas sociais e ambientais, usando sua imagem e influência para promover e inspirar mudanças positivas.

Além da experiência visual imersiva, o baile oferecerá um buffet exclusivo elaborado pelo chef italiano Nello Cassese e sua equipe de Banquetes. Os convidados podem desfrutar de opções clássicas e exclusivas da culinária brasileira e internacional. Este ano, o menu servido chega com 50% de receitas plant based, incentivando o consumo consciente e a sustentabilidade. Os bares estrategicamente posicionados oferecem um full open bar de rótulos premium.

As atrações prometem garantir a animação do público até a madrugada. O palco receberá apresentações especiais e DJs renomados da cena carioca. Os DJs Jimmy, Carol Emmerick e Ronnie Borges comandam a pista enquanto o Cordão da Bola Preta traz o espírito das marchinhas que nunca saem de moda. Para uma apresentação especial, Emmanuelle Araújo chega diretamente da Bahia para interpretar clássicos do Carnaval e a Sinfônica Ambulante promete uma performance inesquecível.

O dress code do Baile do Copa de 2025, por sua vez, convida a todos a se inspirarem no ‘universo marinho’ com traje Black Tie ou fantasia de luxo. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla. O evento é filmado e fotografado para posterior publicação em mídias sociais, publicidades e outros meios, com participação dos convidados.

2025 – uma experiência que transcende o tempo no coração do Rio de Janeiro.

BAILE DO COPA 2025

1º de março | das 22h às 5h

Dress code: Black Tie ou fantasia de luxo

Copacabana Palace – Av. Nossa Senhora de Copacabana, 327, Rio de Janeiro – RJ

Valor: a partir de R$3.900,00 – via Sympla.

Informações gerais:

O evento será filmado, gravado e fotografado para posterior publicação, transmissão, retransmissão, reprodução e/ou divulgação em internet/mídias sociais, para publicidades em geral, no Brasil e no exterior, a critério da empresa organizadora e/ou de terceiros por elas indicados. Ao participar do evento, você concorda e autoriza a utilização gratuita de sua imagem, nome e voz, sem limite de vezes e de tempo, em conjunto ou não com as logomarcas das empresas organizadoras, apoiadoras e/ou patrocinadoras, sem que isso caracterize uso indevido de imagem ou de qualquer outro direito da personalidade, e sem que dessa utilização decorra qualquer ônus e/ou indenização. Seu comparecimento ao evento implica aceitação incondicional dos termos acima.

Sobre a Belmond

A Belmond é pioneira em turismo excepcional de luxo há mais de 46 anos, construindo durante esse tempo uma paixão por viagens autênticas e um portfólio único de experiências exclusivas em alguns dos destinos mais inspiradores do mundo.

Desde a aquisição do icônico Hotel Cipriani em Veneza, em 1976, a Belmond continua a perpetuar a lendária arte de viajar, levando os viajantes mais exigentes em jornadas de tirar o fôlego. Seu portfólio se estende por 24 países e 50 propriedades notáveis, que incluem o ilustre trem Venice Simplon-Orient-Express, retiros em praias remotas como o Cap Juluca em Anguilla, refúgios italianos como o Splendido em Portofino ou incomparáveis portas de entrada para maravilhas da natureza como o Hotel das Cataratas, dentro do Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil. De trens a barcos, safaris a hotéis, cada propriedade oferece uma experiência única e sua própria história para contar. A essência da marca Belmond está na sua herança e habilidade de proporcionar um serviço genuíno e autêntico. A Belmond se vê como guardiã do patrimônio atemporal, dedicada a preservar seus ativos por meio de planos de restauração sensíveis e contínuos. A Belmond faz parte do grupo de luxo líder mundial LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. Belmond.com

Instagram: Belmond | Copacabana Palace.

(Com Giovanna Cavalieri Longo Firmato Glória/FSB Comunicação)

Exposição na Biblioteca Parque Villa-Lobos celebra sonhos e trajetórias femininas no Dia Internacional da Mulher

São Paulo, por Kleber Patricio

Adinalia de Jesus – Sonho de ter um Jardim. Foto: Babi Otero.

Como traduzir sonhos em imagens, palavras e ações que encorajam mulheres e meninas a ocuparem seu lugar no mundo? A exposição ‘Sonhe Como Uma Garota’ propõe essa reflexão ao levar ao público um percurso narrativo e visual onde arte, poesia, humor e ciência se encontram para ressignificar o papel das mulheres na sociedade. A mostra inaugura em 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, na Biblioteca Parque Villa-Lobos, como culminância de um projeto que já vem promovendo ateliês, rodas de leitura e pesquisas sobre os desejos femininos ao longo dos últimos meses.

Idealizado pela produtora cultural Camila Alves e viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet com patrocínio da Siemens Energy por meio da Fundação Siemens, o projeto busca inspirar meninas e mulheres a acreditarem em suas próprias trajetórias. Sonhe Como Uma Garota apresenta histórias reais de 13 mulheres que fazem diferença em diversas áreas, desde a ciência e a educação até a arte e o ativismo social. Em um ambiente imersivo e sensorial, o público será convidado a conhecer essas trajetórias por meio de uma linguagem inspirada na estética circense, tornando a experiência envolvente, acessível e cheia de encantamento.

Histórias que inspiram, arte que transforma

Um dos destaques da exposição é a apresentação biográfica de mulheres extraordinárias, transformadas em ficção pelas escritoras Gabriela Romeu e Penélope Martins e interpretadas por artistas da palhaçaria. Cada narrativa foi escrita de forma poética e lúdica, mesclando humor e profundidade para engajar o público e trazer leveza a temas relevantes. Dentre as personalidades homenageadas estão a arqueóloga paraense Edithe Pereira, a educadora paulistana Ketiene da Silva, a cientista baiana Jaqueline Goes de Jesus, a cordelista cearense Auritha Tabajara, a poeta carioca Roseana Murray e muitas outras mulheres que desafiaram barreiras e abriram caminhos para novas gerações.

Além da interpretação cênica das biografias, a exposição contará com uma série de instalações. O bordado fotográfico, por exemplo, será utilizado como forma de expressão e documentação, simbolizando a construção coletiva das memórias femininas. A estética circense, com suas cores vibrantes e atmosfera lúdica, ajudará a desmontar a ideia de que certas áreas do conhecimento ou do mercado de trabalho são inacessíveis para mulheres, incentivando a imaginação e a liberdade de escolha.

Dados de pesquisa

O projeto conta ainda com uma pesquisa intergeracional conduzida em parceria com a Think Olga, que analisa a evolução dos desejos femininos e o impacto da representatividade na construção da autoestima e das aspirações profissionais. “Queremos criar um espaço onde meninas e jovens possam expressar seus sonhos e compreender que suas histórias têm um impacto poderoso. Por meio da arte e da interação, transformamos narrativas individuais em um movimento coletivo de inspiração”, afirma Camila Alves, da Vermelho Produções, idealizadora do projeto.

Serviço:

Exposição Sonhe Como Uma Garota

Inauguração: 8 de março de 2025 | Horário: 10h às 18h

Local: Biblioteca Parque Villa-Lobos

Endereço: Av. Queiroz Filho, 1205 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP

Entrada gratuita.

(Com Marlene Francisco/Agência Prioriza)

Espaço Tápias abre 1º Circuito do Festival Dança em Trânsito

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Elas do Surdo no Dia Internacional da Mulher no Espaço Tápias. Foto: Divulgação.

Pela primeira vez na história do Projeto Palco Carioca Carlos Laerte, o Centro Cultural Espaço Tápias abre o circuito do Festival Dança em Trânsito com um grupo de música só de mulheres – Elas do Surdo – em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A iniciativa tem patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Com 23 anos de história, o Festival Dança em Trânsito segue celebrando a arte do movimento promovendo apresentações, formações, capacitações, reflexões e intercâmbios entre grupos de dança em diversas cidades do Brasil e ao redor do mundo. Na edição de 2025, o festival atravessará as cinco regiões brasileiras e cidades internacionais levando a sua essência de conexão e transformação cultural.

O primeiro circuito acontecerá no Rio de Janeiro, ocupando o Centro Cultural Espaço Tápias, nos meses de março e abril, com o projeto Palco Carioca Carlos Laerte. Aos sábados e domingos, artistas e companhias de dança cariocas estarão em destaque, oferecendo diversas ações e espetáculos imperdíveis na Sala Maria Thereza Tápias. Na programação, no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, o grupo Elas do Surdo; dias 15 e 16 será a vez da Ação Dança em Foco; 22 e 23 a Cia. Regina Miranda & Atores Bailarinos vão apresentar ‘Rastros e Retornos’ e, fechando o mês de março, nos dias 29 e 30 o destaque será a Companhia Urbana de Dança com ‘Na Pista’.

Em abril, a Cia Gente/Paulo Azevedo vai levar ao Palco Carioca ‘The Wall – O Lado B do Muro’, nos dias 5 e 6; o Grupo Tápias Companhia de Dança se apresenta no Centro Cultural em 12 e 13, com ‘Ziraldo – O Mineiro Maluquinho’; e para fechar o circuito, nos dias 26 e 27/4, a Conversa Experimental – Marcia Milhazes e Maria Alice Poppe com ‘Celeste’. “É uma alegria imensa celebrar mais um ano do Dança em Trânsito, esse festival tão potente, que atravessa tantas regiões e cantos do nosso Brasil. Em 2025, abrimos mais uma vez com o Palco Carioca Carlos Laerte, realizado no Espaço Cultural Tápias, uma homenagem a um amigo querido e inesquecível. Receber companhias tão diversas e inspiradoras nesse palco é um privilégio, assim como ver o Espaço Tápias renovado, iniciando as ações da ocupação da Sala Maria Teresa Tápias ao longo do ano. Um ciclo que se renova com arte, movimento e muita emoção”, ressalta Giselle Tápias, Idealizadora do Festival Dança em Trânsito.

Sobre o grupo Elas do Surdo

União, transformação e inspiração é a tríade que o grupo Elas do Surdo vai apresentar na primeira semana do Palco Carlos Laerte, do Dança em Trânsito deste ano. Formado em 2024, nasceu da reunião de mulheres que compartilham a paixão pelo surdo – instrumento de bateria e percussão muito popular que é bastante usado nas escolas de samba e bandas de carnaval. Cada encontro é uma celebração da vida, da amizade, da potência criativa e acolhedora feminina. Assim, o grupo deseja levar essa pulsão contagiante e cheia de alegria para diferentes lugares. Propõe parcerias com convidados muito especiais que cantam e tocam outros instrumentos. Formado por Fernanda Sabino (regência), Carol Cardoso (cantora), Leila Campos (Surdo de 1ª), Fabi Sossae e Rosângela Santos (Surdos de 2ª), Fernanda Sabino, Jacqueline Tápias Bonelli, Mara Rubia Tavares, Priscila Timoner, Renata França e Teresa Pastore (Surdos de 3ª), Vanessa (cavaquinho) e Júnior (Caixa). A produção, direção e repique ficam a cargo de Robertinho. 

Programação Palco Carioca 2025

8/3 – Elas do Surdo

15/3 e 16/3 – Ação Dança em Foco

22/3 e 23/3 – Cia. Regina Miranda & Atores Bailarinos – Rastros e Retornos

29/3 e 30/3 – Companhia Urbana de Dança – Na Pista

5/4 e 6/4 – Cia Gente/Paulo Azevedo – The Wall – O Lado B do Muro

12/4 e 13/4 – Grupo Tápias Companhia de Dança – Ziraldo, O Mineiro Maluquinho

26/4 e 27/4 – Conversa experimental – Marcia Milhazes e Maria Alice Poppe – Celeste

Patrocínio ao Dança em Trânsito:

Patrocínio Master: @institutoculturalvale

Patrocínio: @vwcaminhoes | @engiebrasil

Patrocínio ao Espaço Tápias: @institutoculturalvale | @engiebrasil

Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil União e Reconstrução

Serviço:

Dança em Trânsito – Palco Carioca Carlos Laerte 2025

Temporada: de 8 de março a 27 de abril (sábados e domingos) – exceto nos dias 19 e 20 de abril

Abertura: Elas do Surdo – dia 8 de março| Horário: 16h

Classificação etária: Livre

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 inteira, R$20,00 meia-entrada

Na bilheteria ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias

Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.

(Com Claudia Tisato)