“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Desde fevereiro de 2023, o Palco Carioca, primeiro circuito do Festival Dança em Trânsito, vem contando com apresentações de importantes companhias e grupos cariocas de dança, sempre aos sábados e domingos, na Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias, situada no Espaço Tápias, na Barra da Tijuca. O projeto segue até abril, sempre com diferentes atrações.
Para iniciar o mês de março, a Cia. Híbrida irá mostrar “Dança Frágil”, trabalho que recebeu o Prêmio Funarj de Dança, concedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e Funarj. São apenas duas únicas apresentações, no Espaço Tápias, dias 4 e 5 de março, às 20h. A concepção e direção geral são de Renato Cruz.
Sobre “Dança Frágil” – Sinopse
O papa era pop. O papa morreu, a rainha também. E o rock? Dancinha é pop, coreô é top. Só dá trend no tik tok. A dança, manifestação humana efêmera por sua natureza, se atualiza no passar das eras. A noção de dança social se redimensiona no tempo das redes virtuais. Novos modos de produzir trazem consigo velhas e novas questões. Quanto tempo dura uma dança? Qual a validade de um passo? Como se transmite? O que viraliza? E o quê que muda no corpo de quem dança? Muda para que corpo? Quais corpos são permitidos de se dançar, quais corpos perduram nas amarras das violências de tantos tipos?
“Dança Frágil”, a mais nova obra da Companhia Híbrida, propõe pensar sobre temas como moda e “descartabilidade”. Questiona os caminhos de criação e transmissão de dança no mundo como ele é hoje: veloz e hiperconectado.
Ficha Técnica “Dança Frágil”
Concepção e direção geral: Renato Cruz
Coreografia: Aline Teixeira, Renato Cruz
Direção de produção: Steffi Vigio
Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Luciana Monnerat, Mariah de Castro (Margot), Fábio de Andrade e Yuri Braga.
Design Gráfico: Isabela Schubert
Assessoria de Iluminação: Gil Santos
Apoio: GEFEP
Teaser aqui.
Sobre a Cia. Híbrida | Criada em 2007 e dirigida por Renato Cruz, a Híbrida é hoje uma das mais atuantes companhias de dança do Brasil. Recebeu diversos prêmios, como Funarte de Dança Klauss Vianna, Fundo de Apoio à Dança, Fomento à Cultura Carioca e O Boticário na Dança, entre outros. A Cia. já dançou em inúmeros festivais, mostras e temporadas por todo o Brasil e apresentou suas obras em vários países. Em 2017 e 2018, a Híbrida foi Cia. residente em Le CentQuatre, Centro Cultural situado em Paris. Em 2018, a Híbrida estreou “Ininterrupto”, por meio do Prêmio Iberescena, e recebeu o prêmio Cesgranrio de Melhor Espetáculo em 2019. Ainda em 2019, realizou importante residência de criação em Parc de La Villette (Paris) para criação de seu novo trabalho: “Contenção”, considerado um dos melhores do ano pelo Jornal O Globo. Por seis anos consecutivos, a Cia. Híbrida teve suas obras figurando entre os Melhores da Dança do Jornal O Globo (2014 – “Olho Nu”, 2015 – “Non Stop”, 2016 – “Espaço Tempo Movimento’, 2017 – “Toque, 2018” – “Ininterrupto”, 2019 – “Contenção”).
Sobre o diretor Renato Cruz | Graduado em Dança com especialização em Artes Cênicas, Renato Cruz é mestre em Artes Cênicas pela Unirio e Doutorando pela mesma instituição. É diretor artístico da Companhia Híbrida, que dançou em mostras e festivais por todo o Brasil, além de temporadas em diversos países. Com a Cia., o coreógrafo recebeu diversos prêmios e esteve entre os 10 melhores espetáculos de Dança pelo jornal O Globo nos anos de 2014 a 2019. Artista residente de Le Cent Quatre em 2017 e 2018 e, também, artista residente de Parc de La Villette, ambos centros coreográficos situados na França. É diretor artístico da Arena Híbrida, Festival de Hip Hop com 13 edições realizadas, e fundador e diretor do projeto social “Arte é o Melhor Remédio”.
Dança em Trânsito
Em 2023, o Dança em Trânsito circulará, durante o ano inteiro, por aproximadamente 33 cidades brasileiras e uma cidade estrangeira. Vai selecionar artistas e companhias brasileiras de norte a sul do Brasil para compor a programação das cidades e receber artistas e companhias internacionais.
Há 20 anos, o projeto reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados, e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança.
Em tempo: O projeto de aulas de manutenção para profissionais de dança, que acontecem todas as sextas-feiras no Espaço Tápias, das 13h às 14h30, de forma gratuita para participação de profissionais de dança e artes cênicas, também conta com artistas cariocas em parceria com o Dança em Trânsito.
Sobre o Espaço Tápias
O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que visa favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.
A disposição para incentivar a criação, promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as suas ações. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.
A nova sede inaugurou nova etapa da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora e lançando-o em novas empreitadas para que, juntos, o espaço e todos os amantes de dança e outras artes, possam trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.
Programação Palco Carioca – primeiro circuito do projeto Dança em Trânsito
MARÇO:
4 e 5/3 – Cia Híbrida – Renato Cruz com “Dança Frágil”
11 e 12/3 – Renata Costa e Samuel Frare com “Balão de oxigênio para mergulhos amorosos”
18 e 19/3 – Paula Águas, Toni Rodrigues e Betina Guelmann
“Seis Propostas para o Silêncio”
25 e 26/3 – Bruno Cezario com “Triz”
ABRIL:
1 e 2/4 – Marcia Milhazes Companhia de Dança com “Paz e Amor”
8 e 9/4 – Cia Étnica de Dança – Carmen Luz com “Sankofa”
15 e 16/4 – Laso Cia de Dança – Carlos Laerte
22 e 23/4 – Esther Weitzman Companhia de Dança com “ O que imagino sobre a morte”
29 e 30/4 – Regina Miranda e Atores Bailarinos com “Naitsu- Noites com Murakami”.
Serviço:
Palco Carioca
Temporada: 11 de fevereiro a 30 de abril
4 e 5/3 – Cia Híbrida – Renato Cruz com “Dança Frágil”
Local: Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias
Dias: sábados e domingos – às 20h (espetáculos adultos) e 16h (espetáculos infantis)
80 lugares
Ingressos: Inteira $30,00 / Meia $15,00 – pela plataforma Sympla
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Algumas situações míticas envolvendo figuras femininas em pleno Rio de Janeiro? Clarice Lispector trouxe esse universo ao escrever o controverso “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”, publicado em 1969. Uma atualização cênica desse romance ganhará os palcos entre os dias 3 de março e 5 de abril em vários teatros da cidade de São Paulo (confira a programação completa abaixo). É o espetáculo “Águas do Mundo” – a partir da obra de Clarice Lispector, do VULCÃO [criação e pesquisa cênica] com direção de Vanessa Bruno. Haverá sessões em libras.
As apresentações são gratuitas – basta retirar o ingresso com uma hora de antecedência. A ideia do trabalho é ampliar o debate sobre os estereótipos de gênero e promover reflexões a respeito dos projetos de representatividade, reconhecimento, validação e espaço social da mulher.
No romance, Clarice Lispector transporta narrativas clássicas para o ambiente doméstico, como o mito de Eros e Psiqué (que trata da superação de obstáculos ao amor) e a história da Odisseia, de Homero. A questão central é que os papéis estão invertidos. Por exemplo, no livro, não é Ulisses, um homem, quem parte em busca de autoconhecimento e sim, uma mulher, Lori, que faz sua travessia, enquanto ele a espera.
O capítulo central do romance clariceano foi publicado no Jornal do Brasil com o título “Águas do Mundo”, que dá nome à peça. A montagem mantém a poética narração em terceira pessoa e, também, os fluxos de pensamento dessa protagonista, que ora conversa com um interlocutor ao telefone, ora se dirige diretamente ao público.
Atualização cênica
No espetáculo, durante uma ocorrência trivial (banhar-se no mar) uma mulher se vê revelada em uma realidade mais profunda: é quando ela descobre o prazer de viver e de amar.
O trabalho também reverte o mito bíblico do pecado original. Ao comer a maçã, a mulher garante a sua entrada no paraíso. Por isso, a Lori de Vanessa Bruno vê no mar seu encontro com a liberdade. Sua grande luta é desaprender a vergonha e a proibição do prazer.
“Esse texto fala sobre aprender a existir sem a necessidade de um outro. Ninguém nos ensina a estar sozinhos. Se você é mulher, parece que deve estar sempre em busca de alguém que te complete, normalmente um homem”, comenta Vanessa Bruno.
O cenário e os figurinos de Anne Cerrutti apostam na mistura de elementos clássicos e modernos para marcar essa atualização do romance. Portanto, há palavras em vídeo, imagens renascentistas da Gênesis e objetos como maçãs, colar de pérolas, sapatos tipicamente femininos, microfone, guitarra e smartphone.
Levando grandes escritoras para o palco
O VULCÃO [criação e pesquisa cênica] tem a proposta de encenar grandes autoras e aproximá-las do público. “Águas do Mundo” encerra a trilogia de solos, pensada para discutir as construções sociais das mulheres do nosso tempo.
A propositora, atriz e diretora do projeto, Vanessa Bruno, entende o deslocamento da literatura para o palco como uma espécie de tradução intersemiótica e sua pesquisa tem como motor central e determinante o trabalho do intérprete. Sua investigação alia os procedimentos aprendidos na sua experiência pregressa de 16 anos junto ao CPT com o diretor Antunes Filho a obras de grandes autoras em um trabalho que tem como princípio ser processual, no qual interpretação e dramaturgismo estão intrinsecamente relacionados e são elaborados na sala de ensaio. A atuação é entendida como catalizadora do discurso que tem como responsabilidade criativa uma resposta íntima e social. Desse modo, a narrativa do espetáculo se compõe pelo menos por duas camadas: uma que busca dar corporalidade para o enredo dos trechos escolhidos de Lispector e outra, que opera como depoimento da artista-cidadã contemporânea alinhada a questões urgentes de seu tempo. Assim, cria-se um tempo-espaço de ficção como emanação de um testemunho da atriz-cidadã de hoje por meio de fragmentos textuais de Clarice.
A peça constrói um espaço de encontro entre uma poética literária e uma poética teatral, ambas com a intenção de possibilitar uma verticalização feminista. Para ampliar esse diálogo, ao final de todas as apresentações está prevista uma conversa com pensadoras e professores capazes de aprofundar os temas tratados pelo texto.
O projeto foi contemplado pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato, que inclui a circulação também da temporada gratuita da peça infanto-juvenil “Brincar de Pensar – contos de Clarice Lispector no palco para pessoas grandes ou pequenas” nos teatros municipais de SP entre os dias 4 de março e 5 de abril.
Sinopse | “Águas do Mundo” – a partir da obra de Clarice Lispector – conta a trajetória de uma mulher que descobre o prazer de viver e de amar. A protagonista busca desaprender a vergonha e a proibição do prazer. Durante uma ocorrência trivial (banhar-se no mar) ela se vê revelada em uma realidade mais profunda.
Atuação, direção e dramaturgismo
Propositora do VULCÃO [criação e pesquisa cênica], atriz e diretora teatral, Vanessa Bruno é bacharel em Cinema pela FAAP e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade São Paulo (ECA-USP). Recentemente dirigiu “Gesto” no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), espaço que era coordenado por Antunes Filho e onde desde 2004 estava envolvida. Sob direção de Antunes, atuou em (2008) “Prét-à-Porter 9” (Projeto ganhador do Prêmio Shell – categoria especial) e (2006) “A Pedra do Reino” (melhor espetáculo nos prêmios Bravo!Prime, APCA e Contigo!), participou ativamente das reuniões teóricas e filosóficas e ministrou, desde 2010, aulas de retórica, teoria para atores no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho).
Como atriz, podemos destacar: (2004) “Memórias do Mar Aberto – Medéia Conta sua História”, de Consuelo de Castro com Leona Cavalli e direção Regina Galdino; (2003) “Orgia”, de Pier Paolo Pasolini, com Cássio Scapin e Inês Aranha e direção de Roberto Lage. E, em teatro infantil, “Enjoy!”, com o Teatro da Gioconda – Prêmio Cultural Inglesa – melhor espetáculo de 2009.
Dirigiu em teatro adulto (2010) “O Ovo e A Galinha”, de Clarice Lispector, e o infanto-juvenil (2014) “Brincar de Pensar – contos de Clarice Lispector no palco para pessoas grandes ou pequenas”. A partir dos espetáculos com literatura de Lispector desenvolveu na ECA/USP pesquisa prática e acadêmica descrevendo procedimentos para o intérprete trabalhar com literatura no palco. Com esta investigação, realizou vários workshops; entre eles, “Experimento Literatura na Cena” na Universidade da Costa Ricca.
Com o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] também fez a direção dos solos (2016) “Pulso”, a partir da vida e da obra de Sylvia Plath, (2016) “A Dor a partir de La Douleur de Marguerite Duras” e “Rosa Choque” (2021), poema cênico musical virtual da dramaturga Dione Carlos.
Realizou “As Cartas de Agnès”, cine-ensaio a partir da obra da cineasta Agnès Varda apresentado no Festival CASA, em Londres (2019), e, no último mês, estava em cartaz com o espetáculo “Humilhação”, com direção de Lucas Mayor e Marcos Gomes.
Sobre o VULCÃO [criação e pesquisa cênica]
Com o objetivo de colocar para fora o que lhes ferve por dentro, o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] deseja aproximar diferentes linguagens, unindo dança ao teatro, literatura e vídeo e vê como motor catalisador – principal e determinante – o trabalho da/o intérprete. O VULCÃO tem desenvolvido projetos de investigação teatral a partir do deslocamento da literatura para a cena e da dramaturgia contemporânea de mulheres. Debruçando sobre o tema do espaço social da mulher, realizou obras a partir da obra de grandes autoras do século XX, como Clarice Lispector, Sylvia Plath, Marguerite Duras e Virginia Woolf. Esteve como residente artístico do Programa “Obras em Construção”, da Casa das Caldeiras, promoveu treinamento para artistas e desenvolveu ações reflexivas como o jantar-pensamento “R U M I N A R”. Os espetáculos criados fizeram diversas temporadas na cidade de São Paulo e em São Caetano do Sul, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Festivais presenciais e on-line permitiram extrapolar fronteiras mais distantes. Desde 2018, o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] tem parceria com a produtora Corpo Rastreado.
Ficha Técnica – “Águas do Mundo”
Proposição, dramaturgismo, interpretação e direção: Vanessa Bruno
Assistente de direção: Luiz Felipe Bianchini
Preparação vocal: Paula Mihran
Preparação musical: Zeca Loureiro
Cenário, adereços e figurinos: Anne Cerrutti
Cenotécnica: Diego Dac
Trilha sonora: Edson Secco
Iluminação: Fernanda Guedella
Vídeos: Gabriela Rocha
Voz gravada: Fabrício Licursi
Produção: Corpo Rastreado | Lud Picosque e Anderson Vieira
Apoio: Casa das Caldeiras e Jarro
Realização: VULCÃO [criação e pesquisa cênica]
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação | Márcia Marques
Serviço:
“Águas do Mundo” – a partir da obra de Clarice Lispector
Duração: 50 minutos
Classificação etária indicativa: 12 anos
Teatro Alfredo Mesquita
3 a 5 de março, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
* 4 de março haverá tradução em libras
Endereço: Av. Santos Dumont, 1770 – Santana
Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
*Logo após as apresentações, estão programados debates com a mediadora e professora Gisa Picosque (3 de março), e dramaturgue e performe Cy Andrade (4 de março) e a escritora Aline Bei (5 de março)
Teatro Paulo Eiró
10 a 12 de março, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
* 12 de março haverá tradução em libras
Endereço: Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro
Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
*Logo após as apresentações, estão programados debates com a professora e encenadora Verônica Veloso (10 de março), a atriz, diretora, roteirista e dramaturga Michelle Ferreira (11 de março) e a atriz e encenadora Mariana Nunes (12 de março)
Centro Cultural da Diversidade
17 a 19 de março, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
* 18 de março haverá tradução em libras
Endereço: R. Lopes Neto, 206, Itaim Bibi
Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
*Logo após as apresentações, estão programados debates com a jornalista e dramaturga Silvia Gomez (17 de março), a jornalista e escritora especializada na cobertura de violência contra a mulher Cris Fibe (18 de março) e a mestre e doutora em Letras Eliane Fittipaldi (19 de março)
Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra
23 a 26 de março, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
* 25 de março haverá tradução em libras
Endereço: Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
*Logo após as apresentações, estão programados debates com o bibliotecário e Dramaurgo Uelitom Santos (24 de março) e a artista e desenhista Vitória Lopes (25 de março)
Teatro Flávio Império
29 de março e 05 de abril, quartas, às 19h
* 29 de março haverá tradução em libras
Endereço: R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba
Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
*Logo após as apresentações, estão programados debates com a atriz e influencer Tarcila Tanhãs (29 de março) e com um convidado a confirmar no dia 5 de abril.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Quando lançada em 1790, “Così Fan Tutte (Assim Fazem Todas): A Escola dos Amantes”, obra em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart com libreto de Lorenzo da Ponte, causou certa relutância em parte do público por trazer temas como sexualidade, fidelidade e amor. Na época, os críticos mais equivocados ligados ao romantismo a descreveram como “ultrajante, improvável, imoral e indigna para um músico como Mozart”. A história e sucesso crescente ao passar dos anos os provaram errados.
Sendo uma daquelas obras que provocam incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si a cada nova montagem, a ópera italiana foi o clássico escolhido como abertura da temporada 2023 do Theatro Municipal de São Paulo, com participação da Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico Municipal. Ela será apresentada entre os dias 24/3 e 1/4, tem duração de 170 minutos com intervalo e ingressos de R$12 a R$158 (inteira).
Apaixonados por suas respectivas noivas, as irmãs Fiordiligi e Dorabella, damas de Ferrara, os jovens oficiais Guglielmo e Ferrando confiam nelas incondicionalmente. Mas, provocados pelo velho filósofo Don Alfonso, decidem testar a fidelidade delas. A trama se desenvolve em um jogo de desentendimentos, inseguranças e dúvidas dos personagens, principalmente por parte dos homens. A obra trata dos temas da infidelidade, questionando a instituição do amor romântico, o que fez com que só fosse reconhecida como uma obra-prima tardiamente, no século XX. A música de Mozart dá ao libreto de Lorenzo da Ponte uma dimensão de forte realismo e um olhar cuidadoso de investigação da natureza humana.
A nova montagem de “Così Fan Tutte” terá Roberto Minczuk com direção musical, Julianna Santos na direção cênica, André Cortez na cenografia e Olintho Malaquias no figurino. Nos dias 24, 26, 29 e 1, o elenco será composto por: Laura Pisani (Fiordiligi), Josy Santos (Dorabella), Anibal Mancini (Ferrando), Michel De Souza (Guglielmo), Saulo Javan (Don Alfonso) e Chiara Santoro (Despina). Já nos dias 25, 28 e 31, a obra será encenada pelo elenco 2, com Gabriella Pace (Fiordiligi), Juliana Taino (Dorabella), Luciano Botelho (Ferrando), Fellipe Oliveira (Guglielmo), Daniel Germano (Don Alfonso) e Carla Domingues (Despina).
Em seu processo de pesquisa, a diretora cênica Julianna Santos conta que partiu do estudo do libreto para construção da nova montagem da ópera. O libreto de Da Ponte de “Così Fan Tutte”, diferente de outras obras, não tem um ponto de partida originário claro. Segunda a diretora, algumas teorias dos anos 1950 dizem que ela é baseada no mito de Céfalo e Prócris. Fez parte do processo de elaboração dessa montagem um mergulho nas interpretações ao longo dos séculos sobre sua origem misteriosa. “Geralmente começamos a trabalhar em uma ópera muito antes. Mas meu primeiro contato foi diretamente com o libreto, deixando a música como um fundo de estudos, pensando como ela pulsa junto do texto”, explica.
Segundo a diretora, a ideia da nova montagem é misturar o realismo e ambiguidade do texto original ao sonho e o delírio do olhar individual e das incertezas das personagens. “Ela é uma obra que Mozart não deixa ficar banal. Então a música vem para dar uma profundidade quase que filosófica sobre o que são as relações e a pulsão humana, sem colocar no lugar do vulgar, dando até um lugar da beleza. Na ópera, tentamos criar um espaço que não fosse necessariamente realista, mas que se alargasse como uma pulsão, em jogo de espelhos entre os personagens e uma simetria do texto e do espaço, que existe na música também. No segundo ato, focamos em individualidade e como os temperamentos das personagens divergem”, pontua Julianna.
A apresentação trará um Mozart de sonoridade alegre, cômica e satírica, com uma certa leveza para abrir a temporada. Para Roberto Minczuk, regente da Orquestra Sinfônica Municipal e quem assina a direção musical do espetáculo, a escolha por essa obra envolveu longa concepção e processo criativo construído por anos. “Essa ópera seria encenada em 2015; então, é um desejo do público de São Paulo há muitos anos. O processo de construção dessa ópera passou por muitas audições para cantores, além de um debate de como seria a cara dada a ela”, explica. “A cidade de São Paulo tem um público enorme e ávido por óperas e pelas produções do Theatro Municipal. A expectativa é grande. Vamos abrir com uma ópera leve e bem humorada, que os solistas adoram tocar e o público adora ouvir”, continua o regente.
A obra estreou pela primeira vez no Municipal de São Paulo em 23 de setembro de 1957, com Orquestra Sinfônica Municipal, Coro Lírico Municipal, com regência do maestro Roberto Kinsky e direção cênica de Martin Eisler. Na temporada, além de “Così fan Tutte”, o público de São Paulo viu pela primeira vez “Der Fliegende Holländer” (O Navio Fantasma). Curiosamente, em 2023, sessenta e seis anos depois, assim como em 1957, “Cosi fan Tutte” volta ao palco do Theatro Municipal na mesma temporada lírica que “O Navio Fantasma”, de Richard Wagner, prevista para novembro.
Seu reconhecimento chegou apenas no século XX, por conta de suas personagens repletas de mulheres volúveis e seus homens postos em um lugar de insegurança. Seu humor foi melhor compreendido anos depois, justamente por tratar-se de um ópera considerada por alguns como buffa, mas de final melancólico, cheia de vividez e, consequentemente, de ironia.
Esses elementos são frutos dessa fusão com Da Ponte, que permitiu a Mozart produzir uma obra mais cômica, gênero que vinha em alta desde a década de 1760. A parceria que se iniciou nas óperas “Le Nozze di Fígaro” e “Don Giovanni”, o que leva certa especulação de que esse não seria o último trabalho dos dois se não fosse a morte do compositor dois anos após a estreia. “’Cosí Fan Tutte’ faz parte de uma trilogia de Mozart com o libretista Da Ponte, ao lado de ‘Le Nozze di Figaro’ e ‘Don Giovanni’. Entre as três, ‘Così Fan Tutte’ de fato não tem os trechos musicais mais famosos dessa parceria, mas é extraordinária e genial e isso foi reconhecido através do tempo”, pontua Minczuk.
A parceria dá a obra uma multiplicidade de sentidos, que vai desde emaranhado desejos, desentendimentos e inseguranças da personagem, até uma verdadeira crítica de costumes e a própria natureza humana, marcada por melodias leves e divertidas.
Em concordância com a direção musical, pensando na questão de como ler o texto para os dias de hoje, Julianna Santos afirma que a montagem vai lançar olhar para questões anacrônicas. “O que tem de mais contemporâneo no texto é seu olhar para as pulsões humanas, da impulsividade, ciúme, fidelidade e amor”, explica. “O nome dela (Così Fan Tutte ou Assim Fazem Todas) é uma questão que se discute muito. Mas o que mais me interessa nessa montagem é o subtítulo que é ‘A Escola dos Amantes’. Não quero que seja entendida como uma guerra dos sexos”, finaliza.
Justamente por trazer reflexão profunda sobre a sexualidade humana, algo que em muito conversa com o debate contemporâneo sobre não monogamia e amor livre, sem esquecer da dicotomia base da filosofia humana entre razão e emoção, que “Così Fan Tutte” teve sua trajetória marcada por críticas e ressalvas da sociedade europeia na época, até chegar mais potente que nunca nos dias de hoje. Algo que só um clássico seria capaz.
Serviço:
Così Fan Tutte (Assim Fazem Todas): A Escola dos Amantes
Ópera em 2 atos de Wolfgang Amadeus Mozart com libreto de Lorenzo da Ponte
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, direção musical
Julianna Santos, direção cênica
André Cortez, cenografia
Olintho Malaquias, figurino
Dias 24, 26, 29 e 1
Laura Pisani, Fiordiligi
Josy Santos, Dorabella
Anibal Mancini, Ferrando
Michel De Souza, Guglielmo
Saulo Javan, Don Alfonso
Chiara Santoro, Despina
Dias 25, 28 e 31
Gabriella Pace, Fiordiligi
Juliana Taino, Dorabella
Luciano Botelho, Ferrando
Fellipe Oliveira, Guglielmo
Murilo Neves, Don Alfonso
Carla Domingues, Despina
Duração: aproximadamente 170 minutos com intervalo
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos. Pode conter histórias com agressão física, insinuação de consumo de drogas e insinuação leve de sexo.
Ingresso de R$12 a R$158 (inteira)
Para assistir a este espetáculo recomendamos seguir os protocolos estipulados em nosso Manual do Espectador (acesse aqui)
Programa sujeito a alteração.
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)
No começo do novo mandato, o Governo Federal deixou clara a sua intenção de retomar importantes discussões ambientais, publicando nove decretos que revogam medidas do antigo governo e iniciam ou retomam políticas ambientais. Seguindo sua intenção de alavancar políticas socioambientais, o atual Governo Federal publicou, no último dia 13 de fevereiro, dois novos decretos (Decreto nº 11.413/2023 e Decreto nº 11.414/2023) que contém disposições relevantes acerca da necessidade de implementação de políticas institucionais voltadas às práticas socioeconômicas ambientais.
O novo modelo de certificação, instituído pelo Decreto nº 11.413/2023, guarda grande semelhança com o certificado antigo (Recicla+) no que tange à forma de comprovação do atendimento às metas, mas difere no enfoque que concede ao fomento às práticas de Governança Socioambiental. O Certificado Recicla+, instituído por meio do Decreto nº 11.044/2022, estabelecia que as empresas sujeitas à implementação de logística reversa deveriam apresentar à entidade gestora as notas fiscais eletrônicas oriundas das operações de comercialização de produtos e de embalagens recicláveis para a comprovação do retorno dos materiais recicláveis ao ciclo produtivo. Uma vez verificada a veracidade e autenticidade por meio da figura do verificador independente, contratado pela entidade gestora, emitia-se o certificado Recicla+ como forma de atestar a conformidade das empresas com as metas de logística reversa do setor.
Com o Decreto nº 11.413/2023, responsável por revogar o Decreto nº 11.044/2022, foram apresentadas três novas certificações como forma de comprovação do cumprimento das metas de logística reversa. O primeiro é o Crédito de Reciclagem de Logística Reversa (CCRLR), que vem para substituir o Recicla+ e destina-se à comprovação da restituição ao ciclo produtivo da massa equivalente dos produtos ou embalagens sujeitas à logística reversa.
Assim, apesar do Decreto do Recicla+ ter sido revogado, o novo CCRLR não passa de uma nova nomenclatura ao certificado, vez que ambos (i) são documentos emitidos pela entidade gestora para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes para fins de comprovação do cumprimento das metas de logística reversa e (ii) são fundamentados no certificado de destinação final e nas notas fiscais eletrônicas das operações de comercialização de produtos ou de embalagens comprovadamente retornados ao fabricante ou à empresa responsável pela sua reciclagem.
O segundo é o Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral (CERE), destinado aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos ou embalagens sujeitos à logística reversa que invistam em projetos estruturantes de recuperação de materiais recicláveis e que comprovem a restituição ao ciclo produtivo da massa equivalente dos produtos ou embalagens.
O terceiro é o Certificado de Crédito de Massa Futura, que permite às empresas sujeitas à logística reversa auferir antecipadamente o cumprimento de sua meta de logística reversa relativa à massa de materiais que serão reintroduzidos na cadeia produtiva em anos subsequentes, fruto de investimentos financeiros antecipados para implementar sistemas que permitam que a fração seca reciclável contida nos resíduos sólidos urbanos seja desviada de aterros e lixões. Para ser elegível a esse crédito, é necessário que, além de possuir CERE, atenda e implemente, concomitante, uma séria de ações e premissas de impacto socioambiental, como geração de renda e inclusão socioeconômica de catadores e outros requisitos estabelecidos no Decreto.
Nota-se que tanto o CERE quanto o Certificado de Crédito de Massa Futura não possuem o condão de, por si só, comprovar a implementação do sistema de logística reversa. Na realidade, têm por finalidade incentivar a prática de políticas de governança socioambiental ao estipular requisitos obrigatórios para elegibilidade à certificação pelos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens sujeitos à logística reversa.
Assim, por meio desses dois certificados, não basta que as empresas comprovem a restituição ao ciclo produtivo da massa equivalente dos produtos ou embalagens que coloquem no mercado, sendo essencial, para sua emissão, que implementem projetos estruturantes ou invistam financeiramente em projetos com a intenção de evitar o despejo de resíduos em aterros ou lixões para fins de comprovação de atendimento às metas.
Verifica-se, assim, que o Decreto nº 11.413/2023 confere posição privilegiada à figura dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, uma vez que, para fins de emissão dos três certificados, as notas fiscais eletrônicas, autenticadas pela entidade gestora, deverão ser oriundas, preferencialmente, das operações de comercialização dos materiais recicláveis a partir de catadores e catadoras individuais, cooperativas e associações de catadoras e catadores que realizem a coleta ou a triagem e encaminhem esse material para a cadeia da reciclagem, devendo esgotar os resultados oriundos das organizações de catadores antes de usar os créditos de reciclagem oriundos de outros operadores logísticos.
Outro exemplo da relevância conferida a essas figuras é que, para emissão do CERE, é necessário que a empresa tenha mais de 50% de sua meta de recuperação de embalagens em geral cumprida por meio de parceria com catadores individuais, cooperativas e associações de catadores ou entidades cuja origem dos resíduos seja comprovadamente de catadores.
Como reflexo dessa movimentação política, não está mais prevista como uma das formas de comprovação do sistema de logística reversa a destinação de resíduos sólidos para o aproveitamento energético, por meio dos combustíveis oriundos de resíduos sólidos urbanos. Acredita-se que essa exclusão se dê em decorrência das críticas apresentadas pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR ao Recicla+, que apresentava, como um de seus objetivos, o estímulo à destinação dos resíduos sólidos a programas de recuperação energética.
Para o MNCR, tal objetivo estaria em aparente desacordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), vez que, em seu entendimento, deixaria de priorizar a atuação dos catadores, colocando-os apenas como uma dentre as várias outras formas de atendimento às metas de logística reversa. Contudo, a leitura do decreto que regulamentava o Recicla+ deveria ser realizada em consonância com a PNRS, que possui justamente como um dos seus objetivos primordiais a inclusão socioeconômica dos catadores, assim como a sua expressa priorização para fins de operação do sistema.
Cumpre pontuar que Decreto entra em vigor apenas em 14 de abril de 2023 e determina que as empresas possuam 12 meses e os catadores, organizações, associações e cooperativas possuem 24 meses para se adequar à implementação e a operacionalização da ferramenta de emissão dos Manifestos de Transporte de Resíduos do Sinir. Há ainda a previsão de que as entidades gestoras e os responsáveis por modelos individuais disponibilizem ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima relatório de resultados até o dia 30 de julho de cada ano, com as informações e os dados consolidados no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior, para fins de verificação do cumprimento das ações e das metas de logística reversa, respeitado o sigilo das informações quando solicitado e devidamente justificado.
Por fim, conjuntamente com o novo sistema de certificação, foi publicado também o Decreto nº 11.414/2023, dando continuidade à política de promover a integração socioeconômica dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis de baixa renda por meio da reinstituição do Programa Pró-Catador através do Programa Diogo de Sant’Ana Pró-Catadoras e do Pró-Catadores para a Reciclagem Popular, voltados à promoção e à defesa dos direitos humanos das catadoras e dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
O novo Decreto define que o sistema será implementado por meio da articulação da União com os Estados, Distrito Federal e Municípios que optarem a aderir ao Programa, que será custeado pelas dotações orçamentárias próprias de cada um dos entes. O Programa segue pendente de maiores regulamentações e, por ora, possui apenas o potencial de trazer benefícios aos catadores, tendo em vista que somente será colocado em prática a partir da adesão voluntária dos demais entes federados.
Isabela Bueno Ojima é advogada associada, Maurício Pellegrino é sócio e Carolina de Toledo Nascimento é estagiária do Cescon Barrieu Advogados na área ambiental.
(Fonte: Tree Comunicação)
O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, e o secretário de Governo, Luiz Alberto Pereira. Foto: Eliandro Figueira.
A Secretaria de Governo da Prefeitura de Indaiatuba realiza a 13ª edição do Catálogo das Indústrias. Os interessados em se inscrever na versão impressa podem realizar o cadastro neste link até o dia 28 de fevereiro. Já para quem optar por aderir à versão digital pode se cadastrar durante todo o ano no site. O projeto é realizado em parceria com as unidades locais do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O catálogo tem como finalidade fomentar negócios para as indústrias do município por meio da conexão entre empresários e clientes, facilitando assim a comunicação entre as duas partes. O anuário está disponível nas versões para Android, iOS e pela web. Para fazer o download basta pesquisar “Indústrias Indaiatuba”. Para o acesso via web, é só clicar neste link.
Para indústrias já cadastradas, não é necessário fazer nova inscrição. Caso precise atualizar alguma informação, a Prefeitura pede que seja feito contato pelo e-mail governo.empresa@indaiatuba.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3834-9278.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)