“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
O Festival Amazônia Mapping, pioneiro e um dos maiores eventos de arte e tecnologia do Brasil, convida o público para vivenciar uma experiência imersiva no metaverso amazônico, em uma ilha de realidade virtual com cenários realistas integrando obras audiovisuais, performances artísticas, música, videomapping e vivência formativa nos dias 6 e 8 de março. O tema desta edição será ‘Floresta Viva’ e os conteúdos serão disponibilizados gratuitamente no canal do Youtube e site do festival .
Com apresentações inéditas em uma Amazônia imaginária, o evento promove uma programação multilinguagem com encontros entre artistas amazônicos e paulistas em ambiente virtual que apresenta a floresta e cidades da região como personagens do cenário criado para o festival.
Associando música e imagem em shows inéditos, entre os participantes está o artista indígena de Manaus Nelson D. que, em dupla com a artista visual Bianca Turner, proporcionarão uma viagem audiovisual “Cyber amazonense”.
Já a cantora Aíla, expoente da música pop da Amazônia, apresentará de forma inédita as músicas do seu disco ‘Sentimental’ em parceria com o artista Jean Petra, convidado a fazer intervenções com elementos e objetos 3D sobre vídeo captado com uma câmera 360º, criando uma narrativa junto ao filme.
A DJ Meury, DJ e produtora e importante nome da cena de tecnobrega do Pará, tocará pela primeira vez as suas produções na Ilha VR do Amazônia Mapping, com projeções de diversas obras do artista PV DIAS, incluindo o Altar Sonoro.
A experiência também trará a performance nomeada ‘Crisálida’, da artista visual e performer Rafael Bqueer, em que se abarca o conceito de um ser em metamorfose, uma identidade em transição, assumindo subjetivas formas, alternando gestos entre a delicadeza e visceralidade de sua mutação.
Uma experiência de projeção sobre a floresta virtual fica por conta da artista multimídia e diretora artística Roberta Carvalho com a obra imersiva ‘Resiste!’, que percorre videoarte, realidades mistas e intervenção urbana criando uma poesia visual realizada para pensar sobre temas urgentes como a preservação e as reconexões com a natureza.
O Amazônia Mapping ainda promove uma colaboração inédita entre os artistas Microdosys e Ilumina Chebel nos visuais e Irû Waves na trilha sonora para a criação ‘Alma de Selva’, um video mapping com imagens sintetizadas a partir das redes neurais de inteligência artificial. Por meio da técnica text-to-image, a obra introduz as forças invisíveis da natureza que se mostram em sons e nas máscaras dos espíritos dos animais. Elas surgem marcando sua presença como um aviso pedindo respeito e proteção para a floresta.
“O festival dá protagonismo a um dos assuntos mais importantes no momento para o mundo: a Amazônia, que é floresta e é cidade. São muitas Amazônias, e a gente está aqui para mostrar toda essa pluralidade e romper estereótipos. A arte sensibiliza as pessoas pela emoção, transmite novas perspectivas por meio de suas linguagens. Essa edição traz também encontros inéditos entre artistas amazônidas e de São Paulo, com o intuito de fazer circular ainda mais a arte brasileira produzida na região Norte para além das margens”, pontua Aíla que, além de se apresentar no Festival, é codiretora artística do projeto.
Tecnologia e arte
Como referência da intersecção entre arte e tecnologia, desde sua primeira edição em 2013, o FAM tem a Amazônia em seu DNA. A fim de submergir o público para que possa aproveitar ao máximo essa experiência, serão utilizados conteúdos inéditos, gravados em formato 360º e elementos originais da floresta, como rios e cidade para as projeções, integrando artistas reais em ambientes virtuais e presenciais. A experiência poderá ser aprimorada com o uso de óculos de realidade virtual.
A ilha foi desenvolvida durante a pandemia, por meio da plataforma Unreal Engine, usada para a criação de gráficos de jogos eletrônicos. O projeto foi premiado na categoria “Inovação: Música e Tecnologia”, da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP) e, desde então, foi palco das duas últimas edições do festival.
A direção artística do projeto é assinada pelas artistas Roberta Carvalho e Aíla, destaques do Pará contemporâneo, que trazem esse encontro de sucesso entre imagem e música. Recentemente, estiveram juntas também na NAVE do Rock in Rio, onde Roberta assinou a direção artística geral, e Aíla, a direção musical. “Proporcionar este tipo de experiência é mostrar que tecnologia e arte podem andar juntas, levando o público a vivenciar momentos de curiosidade e encantamento. Nosso festival propõe esse mergulho para todos, reafirmando a força da cultura produzida na Amazônia e a importância da floresta para o mundo”, afirma Roberta Carvalho, artista e também realizadora do Festival Amazônia Mapping.
Oficina online
Focada no compartilhamento do processo de construção da experiência em Realidade Virtual do Festival Amazônia Mapping, a etapa de vivência será realizada online e gratuitamente no dia 8 de março, a partir das 19 horas. Ministrada por Roberta Carvalho e Caio Fazolin, do estúdio ADA, é responsável pelo desenvolvimento tecnológico do ambiente virtual. As inscrições serão divulgadas em breve nas redes sociais oficiais e limitadas a 100 vagas.
A proposta é convidar os participantes a conhecerem a história e as tecnologias que embasam a construção da ilha virtual do Festival Amazônia Mapping, evento pioneiro no mercado de artes visuais e tecnologia no Brasil.
Durante a conversa, serão discutidos tópicos relacionados à criação do ambiente virtual, à escolha dos artistas e à produção das apresentações artísticas. Além disso, serão compartilhados exemplos de como a tecnologia advinda do mundo dos games pode ser utilizada para amplificar a expressão artística e a conexão entre o público e as obras.
Durante duas horas, estarão reunidos profissionais da área de tecnologia e arte, que irão compartilhar suas perspectivas sobre o uso da tecnologia no contexto da produção cultural. Este será um momento único de aprendizado e troca de experiências para todos aqueles que se interessam pelo tema. Será uma oportunidade para o público aprender sobre o mundo da arte e da tecnologia e como elas se juntam para criar experiências imersivas.
Sobre o Festival Amazônia Mapping
Um projeto inovador na Região Amazônica, o Festival Amazônia Mapping busca, por meio de oficinas e apresentações artísticas, o desenvolvimento e difusão de uma linguagem visual contemporânea intitulada vídeo mapping ou projeção mapeada e seu desdobramento nas artes visuais, com a proposta de reconfigurar olhares sobre nossa paisagem urbana e o mundo digital, levando a arte para espaços inimagináveis, de forma lúdica e com conteúdos relevantes.
O festival se propõe a valorizar artistas do norte promovendo o intercâmbio com profissionais de outros estados brasileiros, possibilitando assim trocas de conhecimento e o desenvolvimento, na Amazônia, de uma das técnicas visuais mais inovadoras nos dias de hoje.
Confira abaixo a programação completa:
6/mar/2023 – segunda-feira
Música e Imagem: Nelson D + Bianca Turner
Música e Imagem: Aíla + Jean Petra
Música e Imagem: DJ Meury + PV Dias
Performance: Rafael Bqueer
Vídeo Mapping: Resiste! / Roberta Carvalho
Vídeo Mapping: microdosys + ilumina chebel / Trilha: Irû Waves
Horário: A partir das 11 horas
Local: No site e canal oficial do youtube do Festival Amazônia Mapping
8/mar/2023 – quarta-feira
Vivência
Facilitadores: Roberta Carvalho e Caio Fazolin
Data: 8 de março
Horário: 19 horas
Duração: Duas horas
Vagas: 100
Específico para profissionais e interessados da área de tecnologia.
(Fonte: Agência Lema)
Marilia Kranz 1937-2017, ‘Ozma – estereoforma’, 1969. Poliuretano rígido, fibra de vidro, tinta automotiva. 77 x 97 x 12 cm. Créditos: Ding Musa.
A partir do dia 09 de março, quinta-feira, às 18h, a Galatea expõe um panorama retrospectivo da obra de Marília Kranz (1937-2017). Nascida no Rio de Janeiro, Marília foi pintora, desenhista e escultora e passou a ter seu espólio oficialmente representado pela galeria paulista a partir do ano passado. A mostra “Marília Kranz: relevos e pinturas” apresentará cerca de 30 obras, entre esculturas e pinturas, que cobrem a trajetória percorrida pela artista desde os anos 60, fase inicial de sua produção, até os anos 2000. Quem assina o projeto expográfico da mostra é Marieta Ferber, designer e diretora de arte.
A escolha do nome de Marília Kranz surgiu por meio de uma pesquisa de Conrado Mesquita, um dos sócios da galeria, que estabeleceu contato com as filhas da artista. Então responsáveis pelo espólio da artista, ficaram muito entusiasmadas com esse projeto de resgate de sua obra no contexto atual da arte no Brasil e com a expansão do seu alcance para além do mercado do Rio de Janeiro, onde a artista sempre foi apreciada.
Marilia Kranz 1937-2017, ‘Lembranças’, 2002, Óleo sobre linho [Oil on linen], 80 x 120 cm. Créditos: Rafael Salim.
A técnica foi inovadora, já que, à época, era pouco difundida no Brasil até mesmo no setor industrial. Além disso, o conteúdo dos trabalhos era carregado de forte caráter experimental. Segundo o crítico de arte Frederico Morais, as formas abstratas e geométricas exploradas nestas obras – e na produção de Marília Kranz como um todo – se aproximariam mais de artistas internacionais como Ben Nicholson (Inglaterra), Auguste Herbin (França) e Alberto Magnelli (Itália) do que das vertentes construtivistas de destaque no Brasil, como o Concretismo e o Neoconcretismo.
A partir de 1974, a artista retomou o trabalho com pinturas sobre tela, mas desta vez o foco era outro: imagens de paisagem carregadas de certa volúpia. A artista passou a trazer para o centro da tela elementos constituintes das suas paisagens preferidas no Rio de Janeiro. Comparada a artistas como Giorgio de Chirico e Tarsila do Amaral, os seus cenários e figuras geometrizadas e oníricas, beirando a abstração, evocam solenidade e erotismo. Os tons pastéis, por sua vez, tornaram-se a sua marca. “A cor cede diante da intensidade luminosa”, diz Frederico Morais. Ao observarmos as flores e as frutas que protagonizam com grande sensualidade várias de suas pinturas, pensamos também em Georgia O’Keeffe, considerada por Marilia Kranz sua “irmã de alma”.
Marilia Kranz 1937-2017, ‘A montanha e a fruta’, 1989, Óleo sobre tela [Oil on canvas], 80 x 100 cm. Créditos: Rafael Salim.
Marília Kranz foi selecionada pela Galatea como a primeira mulher de muitas que estão nos planos de representação da galeria. Tornou-se conhecida por sua ativa defesa em prol da libertação sexual e da liberdade política durante a ditadura militar no Brasil (1964 a 1985), além da luta pelas causas ambientais, atuando como uma das fundadoras do Partido Verde em 1986. Expôs em galerias e instituições nacionais e internacionais, recebendo prêmios em razão de suas pinturas e esculturas. Em 2007, foi homenageada na grande exposição retrospectiva “Marília Kranz: relevos e esculturas”, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio).
Sobre a Galatea
A Galatea é uma galeria que surge a partir das diferentes e complementares trajetórias e vivências de seus sócios-fundadores: Antonia Bergamin esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita é marchand e colecionador especializado em descobrir grandes obras em lugares improváveis e Tomás Toledo é curador e contribuiu ativamente para a histórica renovação institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe.
Marilia Kranz 1937-2017, ‘Ozma – estereoforma’, 1969. Poliuretano rígido, fibra de vidro, tinta automotiva. 77 x 97 x 12 cm. Créditos: Ding Musa.
Tendo a arte brasileira moderna e contemporânea como foco principal, a Galatea trabalha e comercializa tanto nomes já consagrados do cenário artístico nacional quanto novos talentos da arte contemporânea, além de promover o resgate de artistas históricos. Tal amplitude temporal reflete e articula os pilares conceituais do programa da galeria: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não canônico, o erudito e o informal.
Além dessas conexões propostas, a galeria também aposta na relação entre artistas, colecionadores, instituições e galeristas. De um lado, o cuidado no processo de pesquisa, o respeito ao tempo criativo e o incentivo do desenvolvimento profissional do artista com acompanhamento curatorial. Do outro, a escuta e a transparência constante nas relações comerciais. Ao estreitar laços, com um olhar sensível ao que é importante para cada um, Galatea enaltece as relações que se criam em torno da arte — porque acredita que fazer isso também é enaltecer a arte em si.
Nesse sentido, partindo da ideia de relação é que surge o nome da galeria, tomado emprestado do mito grego de Pigmaleão e Galatea. Este mito narra a história do artista Pigmaleão, que ao esculpir em marfim Galatea, uma figura feminina, apaixona-se por sua própria obra e passa a adorá-la. A deusa Afrodite, comovida por tal devoção, transforma a estátua em uma mulher de carne e osso para que criador e criatura possam, enfim, viver uma relação verdadeira.
Serviço:
Local: Galatea
Endereço: Rua Oscar Freire, 379, loja 1 – Jardins, São Paulo – SP
Abertura: 9 de março, quinta-feira, às 18h
Período expositivo: 9 de março a 29 de maio de 2023
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 11 às 15h
Mais informações: https://www.galatea.art/
Estacionamento no local.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
Haegue Yang combina e faz referência a elementos diversos, especialmente objetos fabricados industrialmente com itens cotidianos. De varais de roupas a sinos, venezianas a luzes, colagens a textos, a artista, em uma linguagem própria, busca libertar os objetos de sua rigidez e limitação. Desde o início da sua carreira, em meados dos anos 90, trabalha trazendo peças do espaço privado e doméstico para a esfera pública, não motivada pelo ato de deslocamento, mas interessada sobretudo no efeito estético.
O termo “quase”, no título da exposição, ‘Quase Coloquial’, poderia ser interpretado como algo que é parecido com o original, ainda que não seja igual. Inserido no título de diversos trabalhos da artista, o termo “quase” tem o poder de se opor a uma confiança absoluta ou dependência em categorizações como original, central, importante ou dominante. Ainda que o termo “coloquial” tenha uma definição aparentemente conhecida, ele pode adquirir um significado diferente dependendo do contexto. A artista se entende como alguém operando como parte de uma diáspora, em um processo contínuo. Para ela, a mostra é uma oportunidade para aprender mais sobre o espaço expositivo e para reconhecer de forma sincera e potente o seu lugar de fora. Ela pode nunca falar um idioma de uma maneira coloquial, mas a noção de coloquial adquiriu um novo sentido em sua vida artística, em sua incansável investigação sobre um entendimento coletivo sobre forma, funcionalidade e racionalidade.
A exposição reúne peças de destaque, como as cinco esculturas geométricas feitas de venezianas, um material recorrente na produção de Yang desde 2006. As obras na Pinacoteca são intituladas “Stacked Corners” [Cantos Empilhados] e fazem referência à obra “Espaços Virtuais: Cantos”, do artista brasileiro Cildo Meireles (1948). As esculturas expostas na Galeria Praça são suspensas, sendo três motorizadas, que giram em cima do espectador, e duas estáticas. A noção de movimento tem sido um dos interesses centrais no trabalho de Yang, seja um movimento real ou potencial; seja sugerindo uma dimensão política ou social. Todas as esculturas de ‘Stacked Corners’ apresentam cores como o violeta, verde, azul e o laranja, prestando homenagem à arquitetura modernista popular do Brasil. As obras complementam a parede pintada com pó xadrez vermelho que remete à construção vernacular brasileira.
Cada vez mais, seu trabalho assume uma dimensão performativa, com objetos móveis dispostos em certas coreografias. Yang é conhecida por incorporar características esculturais antropomórficas em suas obras, como nas peças de “Sonic Clotheshorses” [Varais sónicos]. Esculturas sobre rodas, compostas por varais de roupa cobertos por sinos, são imbuídas de energia potencial que é ativada quando são colocadas em movimento por performers. As peças escultóricas traduzem a fronteira entre a natureza inanimada do objeto e o vigor do corpo humano, com uma potencialidade de performatividade em inúmeras variações de formas visuais.
O processo artístico de Yang passa por uma pesquisa meticulosa, como fica evidente no papel de parede imersivo de “Alien Colloquial” [Estrangeiro Coloquial], obra desenvolvida especialmente para esta exposição, composta por grandes colagens abstratas. Cada colagem se debruça sobre um tema diferente, porém, seguindo uma estratégia recorrente na obra da artista de se preservar um certo hibridismo, há uma fragmentação dos motivos incorporados. Expandindo para temas como a arte e arquitetura, a natureza, a imigração, o crime, a música e a dança, a artista faz uso do conceito de “Estrangeiro Coloquial” como uma oportunidade para mergulhar em um estudo eclético e subjetivo sobre o Brasil, a partir da perspectiva de uma estrangeira.
Pensando sobre o que a artista chamou de “um território indomesticável”, ela convida o espectador a pensar sobre como os artistas viajam pelo tempo e pela geografia sem conquistar nada, em um ato de travessia muito distinto. Nas peças, Yang faz colagens em que reúne imagens de olhos, orelhas e mãos de personalidades como Tomie Ohtake, Mira Schendel, Lygia Clark, Cildo Meireles, Lina Bo Bardi, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso e Maria Bethânia, formando um mosaico em que também observamos a Hello Kitty, paisagens, animais e frutas tropicais, instrumentos e máquinas, entre outros.
“Existem potentes diálogos entre a produção de Haegue Yang e a história da arte brasileira, que por sua vez conta com uma longa tradição de explorar a relação do objeto de arte com o cotidiano. A prática de Yang, porém, utiliza outras estratégias de transformação. Sua arte consegue apontar para estruturas sociais, culturais e econômicas, propondo linguísticas alternativas, bem como novas possibilidades de transposição, tradução e apropriação”, explica Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca.
A mostra conta também com a obra “Mesmerizing Mesh” [Malha hipnotizante] (2021), que tem sua ideia central construída a partir de orientações espirituais contra autoritárias, como o xamanismo. Embora sua pesquisa seja extensa, a produção de Yang gira em torno da materialidade do papel. O hanji, papel feito artesanalmente a partir da casca da amoreira, pode ser encontrado em diversas tradições artísticas ou ritualísticas em lugares como Japão e China. Para a produção inicial de ‘Mesmerizing Mesh’, a artista se concentrou em motivos e objetos do xamanismo, xintoísmo e rituais folclóricos usados para criar objetos reservados para ritos de purificação, cura ou exorcização. Ultimamente, as colagens foram exibidas em cenários multicoloridos tingidos à mão e gradualmente combinadas com motivos vegetais ou animais extraídos da tradição Eslava de wycinanki. Ao dobrar, cortar e perfurar hanji, Yang examina uma metodologia compartilhada entre artistas e xamãs de dar “saltos místicos” da matéria terrena para algo além.
Duas obras textuais de Yang completam a mostra: Uma cronologia de dispersão fundida – “Duras e Yun” (2018) e Uma cronologia de dispersão fundida – “Duras e Orwell” (2021). Os textos reúnem três personalidades históricas: a autora francesa Marguerite Duras (1914-1996), o compositor Isang Yun (1917-1995) e o autor inglês George Orwell (1903-1950). Yang faz um exame cronológico de incidentes na vida de três pessoas envolvidas/entrelaçadas com a colonização de países asiáticos e a Guerra Fria, entre outros eventos históricos. As duas obras oferecem uma oportunidade de conexão com as vidas complexas e atraentes dessas personalidades históricas que, ao mesmo tempo, refletem sobre a artista e seus complexos laços com a Ásia e a Europa. Os textos estão disponíveis via QR code e servem de material secundário para a exposição.
A exposição “Quase Coloquial” tem patrocínio de B3 – A bolsa do Brasil, na cota Platinum, e da Verde Asset Management, na cota Prata.
Sobre a artista
Haegue Yang é uma das artistas mais celebrados do nosso tempo, com uma larga pesquisa conceitual e trabalhos que incluem instalações, fotografia, esculturas, vídeo e texto. Respondendo ao espaço de exibição, a artista cria site-specifics que incorporam tanto a arquitetura do espaço expositivo como o material coletado no contexto. Seu refinado e particular tratamento da materialidade, combinado com o elegante senso de espaço e atmosfera, contribuem para suas instalações envolventes e ressonantes.
A artista participou da Bienal de São Paulo em 2006, apresentando peças como “Series of Vulnerable Arrangements – Blind Room” (2006), “Video Trilogy” (2004-2006) e “Storage Piece” (2004), agora consideradas entre seus trabalhos formativos mais significativos.
Yang foi a vencedora do prêmio Wolfgang Hahn Prize da Gesellschaft für Moderne Kunst, Museu Ludwig, Colônia em 2018 e o 13º Prêmio Benesse na Bienal de Singapura, em 2022. Seu trabalho foi apresentado em exposições solo nas seguintes instituições: MoMA, Nova York (2019); The Bass, Miami Beach (2019); South London Gallery (2019); Museum Ludwig, Colônia (2018); KINDL – Centro de Arte Contemporânea, Berlim (2017); Museu Nacional de Arte Moderna, Centro Georges Pompidou, Paris (2016); Leeum Museum of Art, Seul (2015); Museu Solomon R. Guggenheim, Nova York (2015); Tate Modern, Londres (2012) e Pavilhão Coreia do Sul, 53ª Bienal de Veneza (2009), entre outros.
Serviço:
Quase Coloquial
4.3.2023 a 28.5.2023
Pinacoteca Contemporânea – Galeria Praça
Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h
Ingresso: inteira, R$20,00 – meia: R$10,00
Nos primeiros 30 dias, a entrada para visitação das exposições não será cobrada.
(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)
O prefeito Nilson Gaspar, o secretário municipal de Educação, Heleno Luiz Jr. (à esquerda), e o superintendente da FIEC, Geraldo Garcia, anunciaram as novidades em coletiva à imprensa. Foto: Eliandro Figueira.
A FIEC (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura) será unificada no prédio da unidade I, localizado no Jardim Regina. A nova FIEC também passará por uma obra de ampliação. O prédio da unidade II, localizado no bairro Cidade Nova, será incorporado à Rede Municipal de Ensino e abrigará uma EMEB (Escola Municipal de Ensino Básico) de período integral, com capacidade para 512 alunos. O prefeito Nilson Gaspar, o secretário de Educação, Heleno da Silva Luiz Jr., e o superintendente da Fundação, Geraldo Garcia, reuniram a imprensa na manhã de 7 de fevereiro para anunciar as novidades. A entrevista coletiva foi realizada no Gabinete do Prefeito.
De acordo com o prefeito, a FIEC está passando por um momento de evolução. “Hoje, a FIEC está presente em várias cidades de nossa região e tem uma parceria forte com os governos estadual e federal, mas já estamos pensando para os próximos 10 anos, colocando em prática o projeto FIEC 4.0”, ressaltou. “Só no ano passado, entre comércios, empresas e prestadores de serviços, chegamos a quase 3.000 novas empresas em Indaiatuba e a FIEC é um fator determinante para a formação de mão de obra qualificada para atender a demanda. Sabemos da importância da FIEC para o município e estamos sempre buscando formas de melhorá-la ainda mais. Vamos fundir a FIEC I e II e evoluir para uma única e nova FIEC, que possibilitará a otimização do quadro de custeio e melhorar a proximidade dos funcionários, professores e alunos”, explicou o prefeito.
Gaspar explicou que, além da redução de custos de manutenção, a proposta de reunir os cursos em um único prédio também foi motivada pelas restrições do imóvel com suas estruturas antigas e características históricas, o que dificulta a implantação de inovações e laboratórios necessários aos cursos sem recorrer a grandes reformas. Com sede única, a direção da FIEC reduzirá os cursos com a duplicidade de serviços contratados para atender a portaria, serviços gerais, manutenção e cantina. A unificação das unidades ainda facilitará a gestão administrativa da fundação.
A mudança dos cursos para o jardim Regina já foi iniciada neste semestre e o prédio ganhará um anexo com um projeto moderno e funcional para atender a demanda dos cursos. Já foi aberto o edital para a licitação da obra do novo prédio, que ocupará a área do atual estacionamento. O anexo terá 2.432m² e construção receberá um investimento no valor de R$11,6 milhões. A previsão é de que a ampliação esteja concluída em maio de 2024.
Com o novo prédio, a FIEC terá capacidade para atender simultaneamente até 1.640 alunos por período, com 19 cursos em diversas áreas de formações técnica, tecnóloga, pré-vestibular, especializações e cursos rápidos.
Fundada em outubro de 1985, a FIEC iniciou as atividades no Ginásio Municipal de Esportes, onde permaneceu até 1988, quando mudou-se para o prédio da Cidade Nova. Em 2021, inaugurou a sede atual no Jardim Regina e manteve as duas unidades até 2022.
Para o superintende da FIEC, há uma revolução acontecendo rumo aos 40 anos da FIEC. “Além do desafio de atender mais 15 cidades através do Novotec e o interesse das empresas nos treinamentos sob medida, a unidade já está com cara nova, com laboratórios mais modernos do que os que existiam na antiga unidade. Um novo acesso será criado, inclusive valorizando o novo prédio, que quando entregue, também vai apresentar o memorial nesse novo momento. Isso é só o começo”, avisou.
O prédio da unidade I, no Jardim Regina, conta atualmente com 5.163,77m², com auditório; biblioteca; 26 salas de aula, sendo 16 laboratórios; sala Coworking; sala Google for Education e polo de inclusão digital. São disponibilizados os cursos técnicos em Administração, Análises clínicas, Design de interiores, Edificações, Enfermagem, Farmácia, Gastronomia, Informática, Informática para web, Logística, Mecatrônica e Química e tecnólogo em processos químicos, além de cursinho pré-vestibular e cursos de Informática básica e extracurriculares.
Incluindo o Programa Novotec, a FIEC tem previsão de atender mais 3.354 estudantes. O Polo Novotec conta com 2.566 alunos distribuídos em Indaiatuba, Americana, Cabreúva, Campinas, Cosmópolis, Hortolândia, Itatiba, Itu, Itupeva, Jundiaí, Mogi-Guaçu, Monte Mor, Sorocaba, Sumaré e Votorantim.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
O Museu de Arte Moderna de São Paulo estreia em 2 de março, na Sala Paulo Figueiredo, a exposição “Diálogos com cor e luz”. Com curadoria de Cauê Alves e Fábio Magalhães, a mostra traz um recorte da arte abstrata na coleção do MAM, com foco nas relações entre cor e luz na pintura brasileira da segunda metade do século 20.
O corpo da exposição é formado por pinturas dos artistas Abraham Palatnik, Alfredo Volpi, Almir Mavignier, Amelia Toledo, Arthur Luiz Piza, Cássio Michalany, Hermelindo Fiaminghi, Lothar Charoux, Luiz Aquila, Lygia Clark, Manabu Mabe, Marco Giannotti, Maria Leontina, Maurício Nogueira Lima, Mira Schendel, Paulo Pasta, Rubem Valentim, Sérgio Sister, Takashi Fukushima, Thomaz Ianelli, Tomie Ohtake, Wega Nery e Yolanda Mohalyi.
“A exposição trata da sensibilidade cromática, dos campos de vibração de luz e da temporalidade, assim como da construção de espaços e atmosferas a partir da cor”, explica Cauê Alves, curador-chefe do MAM. “Agrupamos no espaço várias gerações de artistas, sem privilegiar tendências nem estabelecer ordem cronológica. Misturamos tempos e linguagens, para incentivar nosso olhar à percepção de semelhanças e diferenças entre as várias poéticas visuais nos diversos tratamentos da luz e da cor”, completa Fábio Magalhães, membro do conselho do MAM São Paulo.
Amélia Toledo (São Paulo, SP, 1926 – São Paulo, SP, 2017) – “Branco”, 1995 – acrílica sobre tela – coleção MAM São Paulo – doação do artista, 1995.
A expografia realizada pelo arquiteto Haron Cohen dividiu a Sala Paulo Figueiredo com painéis radiais, em referência ao disco de cores, um experimento óptico de Isaac Newton (1643-1727) publicado em 1707 em seu livro Opticks. Na publicação, o matemático e físico inglês demonstra, por meio de um disco de sete cores (vermelho, violeta, azul índigo, azul ciano, verde, amarelo e laranja), sua teoria de que a luz branca do Sol é formada pelos matizes do arco-íris.
A curadoria busca trazer ao público a cor e a luz como expressões autônomas, como valores em si mesmas, e não como algo que busca representar ou estabelecer relações de similitude com o mundo real – o azul do céu, por exemplo.
“Na pintura abstrata, há múltiplas abordagens de cor e luz como linguagem pictórica: de harmonia, ruptura, contraste, continuidade, complementaridade, variação tonal e vibração, entre tantas outras formas de expressão. A luz estabelece as tonalidades e atua nas relações cromáticas e na construção do espaço”, explica Magalhães.
Abraham Palatnik, em seu “Aparelho Cinecromático” (1969/86), apresenta cores-luzes em movimentos construídos a partir de máquinas e lâmpadas, enquanto outros artistas mais próximos da tradição construtiva e da op art, como Hermelindo Fiaminghi, Lothar Charoux e Maurício Nogueira Lima, se valem de formas geométricas e cores mais estáveis para estruturar suas composições. Com certa recorrência, Charoux explora fundos escuros e sombras de onde surgem raios luminosos. Seja de modo mais gráfico, como nos cartazes de Almir Mavignier, seja na simbologia de matriz africana de Rubem Valentim, a cor estrutura a composição.
Mira Schendel utiliza elementos gráficos em sua composição, mas, como explica Alves em seu texto curatorial, não renuncia ao ecoline nem à luz da folha de ouro para tratar de questões metafísicas. Já a tela “Branco” (1995), de Amélia Toledo, traz uma luz que emana do encontro da tinta com a textura da tela. Arthur Luiz Piza obtém a luz em suas gravuras por meio de incisões geométricas em placas de metal; algumas se assemelham a mosaicos e transbordam para o espaço tridimensional. Alfredo Volpi, o mestre da cor, principalmente com seus mastros e quadriculados, insinua movimentos e veladuras sobre a tela, fazendo com que quadrados ou retângulos se deformem. O verde luminoso de “Composição” (1953), de Lygia Clark – do momento inicial de sua trajetória, quando ela se dedicou à pintura –, contrasta com as linhas e as formas claras e escuras que flutuam na tela.
Ainda segundo o curador, Maria Leontina e Tomie Ohtake também se aproximam de modo sensorial da geometria, e a cor é um dos fundamentos de suas pinturas. Leontina se vale de planos de cor e movimentos para imprimir uma dimensão temporal a seu trabalho. Já Ohtake, em especial na grande tela de 1989, usa contornos irregulares para dar forma a um círculo iluminado que pulsa de um fundo azul profundo, indicando um movimento de expansão de um possível corpo celeste. Manabu Mabe, Takashi Fukushima, Luiz Aquila e Thomaz Ianelli se aproximam do informe, de um universo da caligrafia, numa abstração ora mais espontânea, ora mais controlada. Os movimentos e gestos evidentes em seus trabalhos guardam a cor e a luz como alicerces que sustentam o conjunto. Wega Nery e Yolanda Mohalyi se aproximam de uma abstração expressionista, lírica e gestual, mesmo que possa existir uma dimensão projetual em suas telas, com manchas mais retangulares.
Lothar Charoux (Viena, Áustria, 1912 – São Paulo, SP, 1987) – “Círculos V”, 1971, guache e acrílica sobre papel colado sobre madeira.
Cássio Michalany, em vez de pintar formas, faz com que o chassi de sua pintura indique o formato da tela. Com poucos elementos, uma única cor homogênea assume o protagonismo de seu trabalho. Sérgio Sister chama atenção para o plano e sua pintura explora texturas, brilhos e luminosidades que guiam o olhar do observador. Paulo Pasta trabalha as relações entre tons, cores e luzes a partir de formas recorrentes em sua obra, uma espécie de colunas. Por meio de composições equilibradas, é como se o tempo fosse momentaneamente suspenso até que a espessura das cores e das luzes seja efetivamente percebida. As pinturas de Marco Giannotti, um estudioso da cor, ficam entre a figuração e a abstração e exploram imagens de janelas, grades e estruturas das quais emanam luzes que parecem vir do interior da tela.
“Em uma época em que os discursos e as narrativas estão entranhados no interior da produção artística, em que inclusive as cores parecem ser dominadas por sentidos objetivos que a determinam tanto política quanto simbolicamente, reafirmar sua autonomia pode parecer algo retrógrado. Entretanto, os diálogos com a cor e a luz, assim como com os vínculos da cor com o espaço, a estrutura e o tempo, podem ampliar as possibilidades de compreensão da arte além do aqui e agora e recolocar a ambiguidade e a abertura de sentidos da arte”, reflete Cauê Alves.
Magalhães relembra ainda que, no século passado, o MAM São Paulo desempenhou um papel significativo na introdução e na difusão das tendências abstracionistas no Brasil. “Dois exemplos merecem ser citados: a mostra inaugural do museu, ‘Do Figurativismo ao Abstracionismo’, realizada em março de 1949 por Léon Degand (1907-1958) – que contrariou o próprio título ao reunir apenas obras abstratas, entre elas cinco telas de W. Kandinsky –, e a exposição Ruptura, em dezembro de 1952, que deu início ao movimento concretista na arte brasileira, com a publicação de seu manifesto”, ele conta.
Tomie Ohtake (Kyoto, Japão, 1913 – São Paulo, SP, 2015) Sem título, 1996 acrílica sobre tela coleção MAM São Paulo doação anônima, 1999.
Na ocasião da abertura (2/3), o MAM lança o catálogo bilíngue da exposição, com textos em português e inglês, e a reprodução integral de imagens das 73 obras. A publicação reúne textos assinados por Elizabeth Machado, presidente do MAM, Cauê Alves, curador-chefe do museu, e Fábio Magalhães, conselheiro do museu e curador da exposição. Além das imagens e textos, o catálogo também apresenta a reprodução de um desenho do arquiteto Haron Cohen, referente ao projeto expográfico que desenvolveu para a exposição.
“Diálogos com cor e luz” integra uma programação de comemorações do MAM, com os 75 anos do museu e os 30 anos de seu Jardim de Esculturas.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Diálogos com cor e luz [coletiva com Abraham Palatnik, Alfredo Volpi, Almir Mavignier, Amelia Toledo, Arthur Luiz Piza, Cássio Michalany, Hermelindo Fiaminghi, Lothar Charoux, Luiz Aquila, Lygia Clark, Manabu Mabe, Marco Giannotti, Maria Leontina, Maurício Nogueira Lima, Mira Schendel, Paulo Pasta, Rubem Valentim, Sérgio Sister, Takashi Fukushima, Thomaz Ianelli, Tomie Ohtake, Wega Nery e Yolanda Mohalyi]
Abertura: 2 de março, quinta-feira, às 19h
Período expositivo: 2 de março a 28 de maio de 2023
Curadoria: Cauê Alves e Fábio Magalhães
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Sala Paulo Figueiredo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado
(Fonte: a4&holofote comunicação)