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OMA Galeria assume representação da artista Mônica Ventura

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Luan Batista.

A OMA Galeria anuncia Mônica Ventura como nova integrante de seu corpo de artistas representados. Nascida em São Paulo, a artista trabalha diferentes mídias como esculturas, instalações, objetos e pintura para investigar questões relacionadas à ancestralidade e ao feminino.

De ascendência afro-indígena, Mônica cria obras que falam sobre a busca por identidade e a complexidade psicossocial de uma mulher racializada em diferentes contextos, frequentemente partindo de experiências pessoais. A artista ainda incorpora culturas, filosofias e processos de arquitetura e artesanato do continente africano e povos ameríndios à sua produção.

“O sorriso de acotirene” (2018), exposição individual da artista no CCSP. Foto: divulgação.

Com uma carreira jovem, mas em plena ascensão, Mônica tem entre suas principais exposições a performance “Recorte de um desejo” no Museu Afro em 2015 e a individual “O Sorriso de Acotirene” no CCSP em 2018; as coletivas “Histórias Feministas” em 2019 no MASP, “Estratégias do Feminino” 2019 no Farol Santander de Porto Alegre e “Enciclopédia Negra” em 2021 na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nesta última, participou com a pintura que ilustra a capa do livro que deu origem à mostra.

Atualmente Mônica está exibindo suas obras em “Brasil futuro: as formas de democracia” no Museu Nacional de Brasília e “Mulheres que mudaram 200 anos” na Caixa Cultural de várias cidades pelo país – Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A artista tem ainda duas exposições individuais planejadas para esse ano, a primeira em um grande museu e a segunda na Galeria que passa a representar sua carreira a partir desse momento.

Sobre a OMA Galeria | A OMA Galeria foi fundada como o primeiro e único espaço privado de artes visuais do ABC, sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco em 2013. Em 2022, a galeria inaugurou sua segunda unidade, expandindo suas atividades para o bairro dos Jardins, em São Paulo. Em pouco tempo, a OMA tornou-se referência, destacando-se no circuito das artes visuais por seus projetos culturais promovidos pelo OMA Educação e OMA Cultural. Atualmente, a galeria representa os artistas Andrey Rossi, Fernanda Figueiredo, Giovani Caramello, Júlio Vieira, Marjô Mizumoto, Michel Cena7, Mônica Ventura, MOOLA, Nario Barbosa, Paulo Nenflidio e Renan Marcondes.

Serviço: 

OMA Galeria

Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: terça a sexta das 14h às 19h e sábados das 10h às 15h

Redes sociais: Instagram | Linkedin.

(Fonte: OMA Galeria)

ArtRio abre inscrições para edição 2023

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Bruno Ryfer.

As inscrições para as galerias que querem participar da 13ª edição da ArtRio estão abertas. O processo será totalmente online e os formulários podem ser acessados no site . Seguindo o modelo de sucesso reconhecido tanto pelo mercado de arte como pelo público, a feira acontecerá na Marina da Glória, de 13 a 17 de setembro, e terá também versão online.

As inscrições serão avaliadas pelo Comitê de Seleção da ArtRio, que analisa diversos pontos como proposta expositiva para o evento, relevância em seu mercado de atuação, artistas que representa – com exclusividade ou não –, número de exposições realizadas e participação em eventos e/ou feiras. A data limite das inscrições é 10 de março.

O Comitê de seleção da ArtRio é formado por Alexandre Roesler (Galeria Nara Roesler) – Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque; Antonia Bergamin (Galatea) – São Paulo; Filipe Masini e Eduardo Masini (Galeria Athena) – Rio de Janeiro; Gustavo Rebello (Gustavo Rebello Arte) – Rio de Janeiro e Juliana Cintra (Silvia Cintra + Box 4) – Rio de Janeiro.

Ao fazer sua inscrição, a galeria deve indicar o programa no qual deseja participar. Durante a feira, as galerias estão dispostas nos pavilhões Terra, no vão central da Marina da Glória, e Mar, na área da esplanada. Todas as galerias selecionadas para o evento poderão ter seu acervo presente no marketplace do site da ArtRio pelo período de um ano.

Programas da ArtRio 2023

Panorama: destinado às galerias já estabelecidas no mercado de arte, tanto em esfera nacional quanto internacional.

Vista: espaço para as galerias com até dez anos de existência, que apresentam projetos com foco curatorial mais experimental.

Solo: Programa curado destinado a projetos expositivos de um único artista por estande. O curador e a temática serão anunciados em breve.

Sobre a ArtRio

Realizada desde o ano de 2011, a ArtRio segue fiel ao seu propósito de valorizar a arte brasileira e a produção dos artistas do país. Esse trabalho é um importante legado do evento, focando tanto na projeção internacional como na acessibilidade a um número maior de público no país.

Também tem destaque o trabalho de incentivo à arte, de acessibilidade e de visibilidade para novos nomes da cena artística. O evento tem um programa especial dedicado a instituições que atuam na valorização e na divulgação da arte e dos artistas. Para a formação de artistas, é realizado o Prêmio Foco ArtRio, que possibilita a vivência em residências artísticas.

Ao logo de todo o ano, a ArtRio realiza uma série de ações educativas com a temática da arte, direcionadas a públicos diversos. Também mantém ativo portal de notícias sobre o mercado e agenda atualizada de exposições, mostras e lançamentos em galerias. #artrio #artrio2023 #compartilhearte.

(Fonte: FleishmanHillard)

Políticas de apoio ao pequeno produtor são essenciais para erradicar a fome no Brasil, analisam pesquisadores

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

Superar a insegurança alimentar exige não apenas retomar políticas públicas do passado, mas revisá-las diante do atual cenário do país, adaptando-as para responder aos desafios atuais. Outro ponto se refere à necessidade de enfrentar as necessárias mudanças estruturais como a realização da reforma agrária. A análise, publicada na revista “Cadernos de Saúde Pública”, é de pesquisadores da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), ligados a diversas universidades brasileiras.

O texto analisa a evolução da insegurança alimentar a partir de dados publicados pelos Inquéritos da Rede Penssan (I e II Vigisan), lançados em 2020 e 2022, e a partir de estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, comparáveis por utilizarem a mesma metodologia. De 2013 a 2022, a taxa de brasileiros nesta situação mais que dobrou. Estima-se que, atualmente, 33,1 milhões de brasileiros passam fome, ou seja, estão em situação de insegurança alimentar grave. De 2020 a 2021, houve um aumento de 72% na taxa de insegurança alimentar, que vai da insegurança alimentar leve, ou seja, a preocupação dos chefes da família de não conseguir obter alimentos, até a insegurança alimentar grave, quando há ausência de alimentos no domicílio.

Os autores apontam que, para erradicar a fome, é preciso investir em políticas públicas de apoio à agricultura familiar, além de promover a reforma agrária, fortalecer as práticas agroecológicas e restringir o uso de agrotóxicos. De acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE, a agricultura familiar é responsável por produzir 70% dos alimentos consumidos pela população brasileira. “O Brasil é outro, não é o mesmo de 2013, quando saiu do chamado mapa da fome da FAO”, explica Veruska Prado, pesquisadora na Universidade Federal do Goiás (UFG) e da Rede Penssan e uma das autoras do artigo. “Antes de alimentar o mundo, temos que alimentar bem os nossos”, pontua.

O artigo chama atenção para a velocidade com que os números de insegurança alimentar subiram ao longo dos anos, o que, segundo Prado, pode ser explicado pela sobreposição da negligência da última gestão do governo federal diante o direito humano à alimentação e a pandemia da Covid-19, com as crises política e econômica intensificadas no país a partir de 2016.

Desde 2016, políticas públicas de promoção à SAN foram enfraquecidas ou eliminadas por meio de perda de orçamento. Um dos exemplos citados é o fechamento do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em 2019. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), uma das únicas políticas de SAN que se mantiveram, não é reajustado desde 2017, levando à perda da qualidade da alimentação escolar, dado o aumento dos custos dos alimentos. O valor repassado pelos programas de transferência de renda durante a pandemia desde julho de 2020 também foi insuficiente para evitar que a insegurança alimentar se agravasse no país, avaliam os cientistas.

(Fonte: Agência Bori | Pesquisa indexada no Scielo)

Tecnologia da Fiocruz garantiu o sucesso da produção de vacina contra a Covid-19 no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no Brasil. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

A capacidade produtiva do laboratório Bio-Manguinhos e a habilidade política da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para firmar acordos de transferência de tecnologia estão entre os motivos para o sucesso da parceria entre a farmacêutica AstraZeneca e o laboratório brasileiro na produção de vacina contra a Covid-19. A constatação está em artigo publicado na quarta (8) na revista “Research Policy” com autoria de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP) e da London School of Economics.

Os autores realizaram um estudo de caso baseado em pesquisa qualitativa. Além da análise de documentos e arquivos e de visitas à Fiocruz, os pesquisadores entrevistaram 11 informantes-chave da instituição. A coleta de dados mais intensa ocorreu de junho de 2021 a março de 2022 e a validação adicional de informações ocorreu até agosto de 2022.

A pesquisa explica que a experiência de Bio-Manguinhos foi bem-sucedida por três fatores: ação política, capacidade tecnológica e flexibilidade regulatória. No primeiro caso, a concorrência política entre o Governo Federal e o Governo de São Paulo em meados de 2020 para a produção da primeira vacina brasileira abriu uma janela de oportunidade para a Fiocruz, que também demonstrou habilidade para negociar com diferentes atores políticos, como Congresso, Judiciário, instituições de controle e filantropos.

A tecnologia do laboratório foi decisiva para o interesse da AstraZeneca na parceria, diz o artigo. “A experiência e know-how com a cultura de células em biorreatores e purificação de proteínas foi crucial para que Bio-Manguinhos conseguisse simplificar os protocolos de produção, dada a urgência de produzir o imunizante no auge da pandemia de Covid-19 e diante de interrupções nas cadeias globais”, explica Elize Massard da Fonseca, uma das autoras do artigo. A pesquisadora da FGV EAESP explica que, no curto prazo, o conhecimento adquirido no processo pode contribuir para o desenvolvimento de vacina que responda a novas variantes da Covid-19. A longo prazo, pode fomentar o desenvolvimento de mais produtos biomédicos, como imunizantes para outras doenças.

O artigo também aponta a contribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para acelerar e facilitar o processo de produção das vacinas. “A Agência rapidamente adaptou seus procedimentos e diretrizes para realização de ensaios clínicos e de produção. Isso permitiu que desafios inesperados fossem prontamente resolvidos”, cita Fonseca. A autora ressalta que o diálogo constante com o setor regulador é um dos aprendizados que a atuação da Anvisa pode deixar de legado para outros países.

Os autores enfatizam a contribuição do artigo para o debate internacional sobre o compartilhamento de conhecimento pelas iniciativas de transferência de tecnologia e sobre como essas parcerias funcionam na prática. “O mecanismo de encomenda tecnológica, modelo de contrato adotado por Bio-Manguinhos, garantiu acesso a uma tecnologia inovadora, porém ainda não disponível no mercado. O trajeto percorrido pela Fiocruz pode incentivar (e servir de modelo) para outros contratos de inovação orientada por missão”, completa Fonseca.

(Fonte: Agência Bori)

Parque Ibirapuera ganha novo espaço gastronômico

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Urbia Parques.

Um dos principais pontos de lazer da cidade de São Paulo, o Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, ganha um novo espaço gastronômico. O Restaurante Sabiá do Parque tem uma cozinha contemporânea e com coquetelaria, em um menu formado por pratos que atendam diferentes paladares, desde opções de alimentos fit, vegano e vegetariano, até lanches clássicos e contemporâneos. Ao todo, são mais de 200 opções no cardápio.

Para 2023, o espaço avalia trazer outras novidades, como cardápio para pets, happy hours com bar dedicado a drinks e música ao vivo durante as refeições. A chegada do Sabiá é mais um importante passo dado pela Urbia para oferecer múltiplas opções de alimentação dentro do Parque, contemplando os diferentes gostos dos visitantes e atendendo a uma demanda do público.

“Nosso objetivo é incentivar a longa permanência no Parque Ibirapuera ao entregar uma experiência completa ao visitante. Para isso, proporcionamos diferentes opções culturais e de lazer, além, é claro, de uma amplitude de serviços gastronômicos”, afirma Samuel Lloyd, diretor da Urbia Parques. “A parceria com Restaurante Sabiá vai ao encontro da nossa proposta de apresentar um cardápio democrático e com um preço justo para as pessoas”, acrescenta.

O restaurante funciona todos os dias das 7h às 22h, e está localizado em frente ao Lago Ibirapuera, com uma visão incrível e em constante contato com a natureza. O espaço também fica próximo ao Planetário Ibirapuera. Para acessá-lo a pé ou por carro de aplicativo, os portões mais próximos são o 9 e/ou 10 do Parque. Já para quem pretende ir em veículo próprio, o estacionamento fica situado nos Portões 3 e 4 do Ibirapuera.

Serviço:

Restaurante Sabiá do Parque

Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo/SP

Horário: todos os dias, das 7h até 22h

Faixa de preço: R$12,90 até R$60 (aceita todos os cartões de crédito e débito e, em breve, de alimentação).

Sobre a Urbia

Criada em 2019, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os usuários. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor com mais diversidade, inclusão e cidadania. Ao todo, são quatro concessões especializadas na gestão de parques públicos da capital paulista e da região sul do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado) apoiada no desenvolvimento sustentável, com o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Horto Florestal e da Cantareira, ambos localizados na Zona Norte de São Paulo/SP; áreas de visitação dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral (Cânions), situados em Cambará do Sul/RS; e das áreas de visitação do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)