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Theatro Municipal de São Paulo apresenta ‘Paris’, espetáculo de dança inédito de Jorge Takla e Anselmo Zolla

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Stig de Lavor.

Conhecido nos grandes teatros do país, Jorge Takla marcou a história dos palcos brasileiros e do mundo dirigindo óperas e musicais de estrondoso sucesso. O diretor encena agora “Paris” junto à Studio 3 Cia de Dança, com direção coreográfica do renomado Anselmo Zolla, no dia 27 de fevereiro, segunda-feira, às 20h. A obra de teatro-dança desfila em uma coreografia surpreendente a arte de grandes personagens históricos da arte do século XX que viveram em Paris, tais como Vaslav Nijinsky, Igor Stravinsky, Cole Porter, Gabrielle Chanel, Isadora Duncan, Marlene Dietrich, Josephine Baker, Pablo Picasso, Tamara Karsavina e Boris Kochno, tendo como pano de fundo amores, polêmicas e eventos históricos (guerras, censuras, derrocadas) que marcaram sua arte. A cenografia é de Renata Pati, os figurinos são de Fabio Namatame, a direção musical é de Felipe Venâncio, a iluminação, de Joyce Drummond e as projeções, de Ronaldo Zero. Os ingressos vão de R$12 a R$36.

“A Studio 3 Cia de Dança tem como característica sempre trabalhar com um diretor cênico convidado. Sempre quis muito que o Takla viesse trabalhar conosco. Poder mergulhar nessa viagem, conhecer melhor esse universo permeado por grandes artistas em um trabalho muito delicado, com muita pesquisa e afinco, para mim, como coreógrafo criador é um presente e um privilégio”, diz Anselmo Zolla, coreógrafo e diretor artístico da Studio 3 Cia de Dança.

Jorge Takla, o diretor convidado, completa: “Embora Anselmo Zolla tenha coreografado vários espetáculos meus, como ‘Rigoletto’, ‘Sonho de Uma Noite de Verão’ e ‘Jesus Cristo Superstar’, é a primeira vez que trabalho com a Studio 3”, conta Takla. “E é um prazer. Todos os bailarinos têm uma sólida formação técnica clássica e contemporânea e uma maturidade na vivência artística”.

Sobre a inspiração para o espetáculo, Takla afirma que interessava trabalhar com personagens que tinham marcado sua formação. O diretor viveu na cidade-luz quando seu pai foi embaixador do Líbano na França e, também, quando cursou arquitetura, entre 1968 e 1974. “Morei muitos anos em Paris e convivi com os trabalhos artísticos de todos esses nomes e seus ecos”, lembra o diretor, que criou um espetáculo em que o pano de fundo da guerra, da miséria e dos escândalos políticos não deixa de destacar a arte e a vida pulsantes durante o período.

Embora talvez menos conhecido do grande público, Boris Kochno, poeta, dançarino e libretista russo que viveu em Paris, é uma figura que amarra diversas ações e tramas dançadas pelos bailarinos. Ele é, segundo o diretor, o grande artista e cronista da vida artística do período que a encenação compreende, uma testemunha de muita arte e suas histórias de fundo. Amante de Cole Porter e personagem que teve contato artístico com diversos outros personagens da peça, os personagens se imbricam em narrativas de vida, como é o caso de Chanel e Marlene Dietrich, amigas, ou Josephine Baker, que atuou como vedete, cantora e bailarina, primeira grande estrela negra das artes cênicas e importante figura na resistência francesa antinazista.

A queda e os tombos dos artistas em meio à monumentalidade de suas vidas e produção é uma imagem simbólica e corporal que se apresentará forte no trabalho. O cenário, monumental, conta com três muralhas de 7 metros que receberão projeções especiais de Ronaldo Zero. O figurino de Fabio Namatame reside entre o luxuoso e o onírico, o histórico e o contemporâneo.

Sobre o processo artístico, Takla festeja a possibilidade de ter trabalhado por seis meses junto aos bailarinos da companhia entre laboratórios e ensaios. “Foi uma alquimia muito intensa que resultou em um frasquinho de 60 minutos que o público vai poder agora conferir”.

“Muito do que será apresentado nesse espetáculo, descobri por meio dos olhos de mademoiselle Chanel”, diz o encenador, que já dirigiu Marília Pera no papel da estilista e mecenas, mas também em “Vítor ou Vitória” e no papel de Maria Callas.

Ficha técnica: Jorge Takla, concepção e direção | Anselmo Zolla, direção coreográfica | Renata Pati, cenografia | Fabio Namatame, figurinos | Felipe Venâncio, direção musical | Joyce Drummond, iluminação | Ronaldo Zero, criação de vídeos | Elenco Studio3 Cia de Dança: André Neri, Artemis Bastos, Dilenia Reis, Fernando Rocha, Jefferson Damasceno, Joaquim Tomé, Jurandir Rodrigues, Kauê Ribeiro, Kênia Genaro, Mara Mesquita, Naia Rosa, Paula Miessa e Vera Lafer.

Serviço:

Paris

Segunda-feira, 27 de fevereiro, 20h

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP

Duração total 70 minutos

Classificação 10 anos – pode conter histórias com conteúdos violentos e linguagem imprópria de nível leve

Ingresso de R$12,00 a R$32,00 (inteira)

Antes de participar deste espetáculo, conheça os protocolos recomendados e consulte a classificação indicativa disponível no Manual do Espectador (acesse aqui)

Programação sujeita a alteração.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)

Arqueólogos encontram restos de cerâmicas na Barragem do Pirai

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Um sítio arqueológico foi encontrado na área onde será construída a Barragem do Piraí por arqueólogos que estão, desde o final de 2022, realizando um trabalho de campo no local. Foram encontrados fragmentos feitos à base de argila, como uma panela de barro e um cachimbo, metal, vidro e uma moeda que deve ser datada dos meados do século 19. Os artefatos encontrados não interferem no andamento das obras da Barragem.

De acordo com o arqueólogo Taiguara Francisco Aleixo da Silva, todo material encontrado é levado para análise e, em seguida, identificado e catalogado separadamente, o que configura a próxima etapa do trabalho. Com isso, será possível relacionar as práticas cotidianas do período histórico da região e, assim, contribuir com o conhecimento cultural da população.

Fragmentos encontrados na Barragem do Pirai, entre eles uma moeda dos meados do século 19.

Segundo a superintendente do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (Conirpi), Vanessa Kühl, representante do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), consta em contrato a realização da pesquisa e é uma exigência para o licenciamento ambiental de preservação do patrimônio histórico referente ao sítio arqueológico.

“Consta em contrato a realização do Resgate Arqueológico e é uma exigência do licenciamento ambiental e da autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), conforme autorização do processo 01506.002349/2011-19, referente aos sítios arqueológicos”, esclarece a superintendente. Vanessa conta que também faz parte das ações do Conirpi a realização, ainda sem data marcada, de visitas ao local com escolas, para que os alunos possam acompanhar e conhecer o procedimento feito pelos arqueólogos. Este trabalho não afeta a execução das obras, pois trata-se das áreas do entorno da Barragem e só agrega valor ao futuro reservatório.

Barragem do Pirai

Com previsão de iniciar as obras em 2023, a Barragem do Rio Piraí irá atender os municípios de Indaiatuba, Itu, Salto e Cabreúva, regularizando a vazão do manancial e garantindo sua captação durante o ano todo, inclusive nos períodos de estiagem. A obra conta com recursos financeiros dos Municípios e dos Governos Federal e Estadual.

A represa tem a capacidade de reservação para 9,7 bilhões de litros de água, sua extensão é de 3,5 quilômetros, com a largura média de 450 metros e profundidade de 15 metros, além de um espelho d’água de 1.823.960 m² e área de Preservação Ambiental (APP) de 1.617.250 m², somando uma área total de 3.441.210 m². Já a Travessia tem uma extensão de 370 metros e a altura de 9,5 metros e o Dique, uma extensão de 700 metros e altura de 9,5 metros.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Monitoramento do estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil expande, mas é desigual

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

Estudo de pesquisadores do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde e da Universidade de São Paulo (USP) aponta que os dados para acompanhamento do estado nutricional e de alimentação de crianças e adolescentes no Brasil do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) variam muito ao longo do tempo e apresentam cobertura muito desigual. Publicado nesta segunda-feira (27) na revista “Cadernos de Saúde Pública”, o estudo mostra que o monitoramento é marcadamente maior nos estados do Nordeste e Norte e para crianças de até 10 anos.

A cobertura dos dados do Sisvan, plataforma vinculada ao Ministério da Saúde, dobrou de 2008 a 2019, mas retornou a níveis parecidos com 2008 após os dois primeiros anos da pandemia de Covid-19, o que mostra uma lacuna sobre dados nutricionais de crianças e adolescentes. Os dados dizem respeito à população que é acompanhada em serviços de atenção primária à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Isto pode acontecer no contexto de programas governamentais, como o acompanhamento das condicionalidades de saúde do Bolsa Família ou ações do Saúde na Escola. Por isso, eles não abrangem a evolução do estado nutricional de todas as crianças e adolescentes do Brasil.

O pesquisador Matías Mrejen, um dos autores do estudo, explica que o objetivo do trabalho foi justamente o de apontar as limitações dos dados do Sisvan. “A gente estava com um projeto mais geral de tentar entender a evolução do estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil. Diante das particularidades do Sisvan, achamos uma boa ideia começar por essa análise sobre potenciais limitações com o uso dos dados desse sistema”, diz o pesquisador, vinculado ao Instituto de Estudos para Políticas Públicas.

A análise do estudo foi feita utilizando os relatórios disponibilizados pelo Sisvan entre 2008 e 2021. Neles, estão disponibilizadas, por município, diferentes indicadores do estado nutricional de crianças e adolescentes, construídos em base a informações sobre peso, idade e altura de todas as crianças monitoradas pelo sistema.

Ainda que aponte limitações no Sisvan em acompanhar o estado nutricional da população brasileira, o pesquisador faz a ressalva de que esses dados podem ser úteis para tomadores de decisão. “Eles podem ser muito informativos, desde que sejam consideradas todas as ressalvas necessárias”, finaliza.

(Fonte: Agência Bori)

Três finais de tarde perfeitos para curtir em Curitiba

Curitiba, por Kleber Patricio

A Ópera de Arame. Fotos: Vinicius Grosbelli.

A capital paranaense tem muitas coisas para ofertar; entre elas, locais com vistas privilegiadas. Araucárias, parques, áreas verdes são apenas algumas das características de Curitiba – além, é claro, do frio. Só para se ter ideia, a cidade está entre as cinco mais verdes do país, segundo um mapeamento do IBGE, com uma taxa de arborização de mais de 76%. Mas não é só isso – há também construções, praças, pontos e bares que foram surgindo ao longo dos anos e fazendo parte da vida da cidade, compondo ambientes únicos. Pra ajudar, a cidade é conhecida pela diversidade cultural e pelos grandes atrativos artísticos e na gastronomia.

Pensando nisso, separamos alguns lugares para curtir um final de tarde – afinal, nada melhor pra contemplar uma bela vista que um lindo pôr do sol. E, para que sejamos bem democráticos, listamos um local público, um ponto turístico e um estabelecimento para você escolher qual o tipo de diversão melhor se adequa ao seu passeio.

1 – Um dos mais lindos skylines de Curitiba

É só encontrar uma vaga pra parar o carro e apreciar um dos mais bonitos horizontes de Curitiba. Estamos falando da Praça das Nações, que fica na Avenida Nossa Senhora da Luz, no Alto da XV. Pra quem está buscando um final de tarde durante o fim de semana, também é possível ir de bicicleta pelas ciclovias que dão acesso ao bairro. Pra curtir o visual, um caldo de cana é a pedida perfeita para o momento. O casal Elídia e Gicelio está ali nesse mesmo ponto desde 1972 e eles são muito simpáticos. O espaço também tem parquinho para os pequenos e é bem normal ver pessoas deitadas na grama apreciando a vista.

2 – Projeto Vale da Música na Ópera de Arame

Esse é especial para quem curte arte, música, arquitetura e uma boa gastronomia. O projeto Vale da Música, festival permanente de música instrumental apresentado pelo Bradesco e com realização da Futura Fonte em parceria com a DC Set Group que oferece música de terça a domingo durante o dia todo, é uma excelente pedida para quem quer curtir um final de tarde mais no estilo happy hour. O projeto começou a funcionar em 2018 e desde então vem transformando o espaço. Com a instalação de um palco flutuante no lago e decks para apreciar o local, é possível tomar um drink ouvindo o melhor da música instrumental brasileira. Ainda, o projeto possibilita que os visitantes entrem na Ópera de Arame e possam contemplar as exposições que fazem parte do projeto, como a “Afetos Urbanos e Cidades Possíveis”, de fotografia e arte digital, e “Do Ritmo ao Algoritmo”, promovida pela Lei de Incentivo à Cultura, apresentada pelo Ministério do Turismo, Ebanx e Empalux e realizada pela Futura Fonte em parceria com a DC Set, que reconta a história da música em 15 painéis gigantes.

3 – Muita cor, sabor e latinidade

Já pra quem acha que final de tarde fica melhor em um bar escolhemos um dos mais tradicionais da cidade no quesito chopp gelado e bons petiscos: o Choripan. Hoje é possível encontrar o bar em cinco endereços na cidade, mas aqui, o indicado da vez é a unidade de Santa Felicidade. Perfeito pra quem vai almoçar no bairro tradicional e não está a fim de ir pra casa logo depois do almoço no final de semana, o bar fica localizado na Manoel Ribas, perto do portal de Santa. Além do já tradicional cardápio inspirado na gastronomia argentina, com choripans, empanadas, alfajores e outras delícias, é possível curtir o espaço em família, pois o local oferece espaço kids e também é pet friendly.

Serviço:

1 – Praça das Nações

Endereço: Avenida Nossa Senhora da Luz – Alto da XV.

2 – Projeto Vale da Música na Ópera de Arame

Horário: das 10h às 18h

Endereço: Rua João Gava, 970 – Abranches.

Valor para entrada no Vale da Música: R$15,00 inteira e R$7,50 meia-entrada. O benefício é válido para pessoas que estejam dentro da lei da meia-entrada, crianças de até 12 anos e para moradores de Curitiba e região metropolitana, que precisam levar um comprovante de residência para obter o desconto. Às quartas-feiras, moradores de Curitiba que comprovarem residência têm entrada gratuita.

Mais informações: @festivalvaledamusica.

3 – Choripan Santa Felicidade

Endereço: Avenida Manoel Ribas, 2742 – próximo ao Portal de Santa Felicidade

Horário de funcionamento: ter a qui das 16h às 23h; sex das 16h às 00h; sáb das 10h30 às 00h; dom das 15h às 23h.

Mais informações: @choripan_santafelicidade.

(Fonte: No Ar Assessoria & Comunicação)

Livros: na penumbra da Guerra Fria: um roubo, um desaparecimento e muitos crimes

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

O ano era 1987. A cidade de Berlim, capital da Alemanha, era dividida por um muro que impedia qualquer pessoa de atravessar para o outro lado e os escombros da Segunda Guerra Mundial ainda podiam ser vistos pelas ruas. Neste cenário, Bruno Fischer era apenas um músico fracassado e divorciado que trabalhava como taxista apenas para pagar as contas, mas jamais por prazer.

Ele sabia que, ao levar Ingrid Bergunson Tavares, uma passageira brasileira, do lado Ocidental para o Oriental, corria riscos, mas não esperava que aquela viagem o levaria para o outro lado do Atlântico. É no Brasil que o leitor desvenda o mistério “Além da Fumaça”, a exemplo do comércio ilegal de obras de arte roubadas dos judeus por tropas nazistas.

A partir do contexto histórico mundial sobre o período da Guerra Fria e o surgimento de grupos neonazistas, o escritor Edvaldo Silva inclui à trama uma tela do pintor barroco Peter Paul Rubens. É a busca pela obra que culmina no sumiço da brasileira, responsável pelo roubo, e faz o alemão Bruno Fischer abandonar o próprio país para ajudar Amanda Bergunson a encontrar a mãe.

A pintura causadora de tantas reviravoltas pertencia, originalmente, à coleção de uma família de origem judaica, na Hungria. Durante a Segunda Guerra Mundial, um soltado nazista confiscou todos os quadros e, posteriormente, adquiriu por meios ilícitos uma das pinturas. Agora, Sebastian Gunter, o filho do ex-soldado, estava disposto a mover o mundo para recuperar a tela. Mas será que ele é o real responsável pelo desaparecimento da mulher?

Pistas sobre o caso são entregues em doses homeopáticas e, assim, o autor aguça o desejo do leitor em saber o rumo da história, com plot twists a cada capítulo. Com uma narrativa engenhosa de suspense e mistério, Edvaldo Silva mostra, em “Além da Fumaça”, que nem tudo é como parece e que existem muitas camadas não exploradas, tanto na vida como na arte.

FICHA TÉCNICA

Título: Além da Fumaça

Autor: Edvaldo Silva

Páginas: 208

ISBN: 978-6556252957

Formato: 14 x 11 x 21 cm

Preço: R$59,90

Link de venda: Amazon.

Sobre o autor | Edvaldo Silva é mestre em Artes e Multimeios pela Unicamp e pós-graduado em Publicidade pela ECA/USP. Com uma carreira de sucesso em empresas como Fox Latin American Channels (Canais Disney), o Portal Terra (Grupo Telefônica) e a gigante latino-americana dos aplicativos para celular Movile (Naspers Group), ele foi presidente do Comitê de Ad Tech & Data do Interactive Advertising Bureau. É autor do livro “Da Válvula ao Pixel – A Revolução do Streaming”, lançado com sucesso no Brasil e em Portugal pela Editora Atlântico, e agora estreia na ficção com o romance histórico “Além da Fumaça”, pela Editora Labrador.

Redes do autor: Instagram | Facebook | LinkedIn.

(Fonte: LC – Agência de Comunicação)