No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
O maestro da Orquestra Jovem de Indaiatuba Felipe Oliveira, 33 anos, acaba de conquistar uma vaga na 14ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Ele, que foi selecionado em sua primeira inscrição, participará de ensaios e aulas técnicas teóricas e práticas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da orquestra, maestro Fabio Mechetti. A Filarmônica de Minas Gerais é a única orquestra brasileira a ser indicada ao Grammy Latino.
História
Nascido em Indaiatuba, Felipe Gustavo de Oliveira soma duas décadas de dedicação à música. O amor à primeira vista aconteceu aos 10 anos, quando conheceu o violino por meio do Projeto Guri, um programa de iniciação musical do Governo do Estado de São Paulo em conjunto com a Santa Marcelina Cultura. “Meu irmão mais velho começou a estudar trompete no Projeto Guri e eu quis também – fui aprender violão. Só que não deu certo; eu não conseguia me concentrar por ter déficit de atenção. Depois de um tempo, um amigo apareceu tocando violino e eu me apaixonei pelo instrumento, fui estudar. Hoje em dia estudo e respiro música o tempo todo”, conta o maestro.
Nessa época, começou a frequentar uma igreja local e se encantou com a banda do louvor. “É como se eu já tivesse conexão com a música mesmo antes de tocar. Ela me atraía. A mesma paixão pela música que eu tive naquele dia vendo-os tocar, eu tenho até hoje”, explica.
A escolha pela música clássica foi circunstancial. “O violino me abriu portas e meu interesse estava na música, não no estilo ou instrumento. No Guri se ensina música clássica em formato de orquestra; então, segui por este caminho e desenvolvi um amor por ela, comecei a entender que poderia ser um profissional, fazer parte de uma orquestra. Meu professor Fabrizzio Ribeiro era inspirador; sua vida era dar aulas, fazer música tanto em eventos quanto em orquestras. Ele fazia a gente ter vontade de crescer, de ser profissional”, relembra Oliveira.
Em 2005, aos 14 anos, Felipe entrou para a Orquestra Jovem de Indaiatuba e aos 17 anos já tocava profissionalmente em eventos da cidade. Ele estudou música sacra, regência coral e, em seu primeiro ano de faculdade, montou e regeu uma orquestra na igreja, além do coral de vozes. “Foi minha primeira vez na regência; meti as caras e deu certo, foi uma apresentação maravilhosa. Eu não me vejo fazendo outra coisa que não seja regendo e fazendo música. Quero trabalhar até o último dia da minha vida e morrer fazendo música”, pontua o maestro.
Formação
Oliveira estudou violino no Conservatório de Tatuí, uma das maiores e mais renomadas escolas de música da América Latina. Por três anos estudou na capital paulista com professor particular e, em 2012, entrou na Faculdade Cantareira, em São Paulo. No mesmo ano, classificou-se em 3º lugar para ingressar na Orquestra de Câmara da USP (OCAM).
Mais tarde, atuou como spalla, primeiro violinista de uma orquestra e patamar mais elevado depois do maestro, pela mesma orquestra. Depois de formado, ainda fez aulas com grandes mestres internacionais em Berlim e Amsterdam. “Em 2019, fui convidado pela Sinfônica de Indaiatuba para ser regente da orquestra em um festival e, depois dessa apresentação, o maestro Paulo de Paula, diretor artístico da Sinfônica de Indaiatuba, me convidou para ser maestro da Orquestra Jovem de Indaiatuba, a primeira oportunidade de ser regente de uma orquestra. Sou muito grato a ele por isso”, conta Felipe, que no mesmo mês foi convidado também para ser regente da orquestra Filarmônica de Patos de Minas.
Ele decidiu focar seus estudos na regência, fazendo aulas com o maestro Cláudio Cruz e, depois da pandemia, os concertos começaram. Desde 2020, Felipe é maestro da Filarmônica de Patos de Minas e da Orquestra Jovem de Indaiatuba. Em 2023 foi convidado pelo maestro Paulo de Paula para assumir o cargo de maestro assistente da Sinfônica de Indaiatuba.
Filarmônica
Esta foi a primeira vez que Oliveira se inscreveu no conceituado laboratório e foi selecionado por meio de um vídeo regendo a Filarmônica de Patos de Minas executando a 7ª Sinfonía de Beethoven. Entre os 19 selecionados para o laboratório, 15 tornam-se regentes ouvintes (que assistem aos ensaios) e apenas quatro são regentes ativos. Oliveira foi um deles e será o primeiro indaiatubano a reger a Filarmônica de Minas, sob supervisão do maestro Fábio Mechetti, durante um concerto que será realizado na quarta-feira, 7 de junho, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. “Estou animado por viver essa experiência com o Fábio, que é um gigante da regência no Brasil, com uma carreira de sucesso; dificilmente alguém consegue chegar ao nível de experiência que ele tem na música erudita e aprender com ele é um presente”, destaca o maestro.
(Fonte: Armazém da Notícia)
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba participa, por meio do Departamento de Preservação e Memória e do Arquivo Público Municipal “Nilson Cardoso de Carvalho”, da 7ª Semana Nacional de Arquivos, lançada pelo Arquivo Nacional e pela Fundação Casa de Rui Barbosa, que em 2023 traz o tema “Arquivos: Territórios de Vida”.
A Semana Nacional de Arquivos tem tradicionalmente como referência o 9 de junho, Dia Internacional dos Arquivos, assim proclamado na Assembleia Geral do Conselho Internacional de Arquivos (International Council on Archives – ICA) em 2007. O marco fundamenta-se na data de criação do próprio ICA pela Unesco, em 1948. Por isso, o evento se desenvolve entre os dias 2 a 9 de junho em diversas instituições arquivísticas, centros de memória e documentação e demais entidades que abrigam serviços de arquivos do Brasil, que promoverão eventos de cunho acadêmico ou artístico-cultural durante a semana. A programação completa pode ser conferida em www.gov.br/arquivonacional/pt-br/sites_eventos/SNA/sna-2023/programacao-sao-paulo.
O intuito desta ação é abrir os arquivos para a sociedade e divulgar o trabalho de salvaguarda do patrimônio documental desenvolvido no país. Este ano, Indaiatuba celebra a data com ações educativas do projeto “O Arquivo vai à Escola” e a oficina “Um Documento: uma História”, que será realizada em parceria com a Escola Estadual Professora Helena de Campos Camargo, que em fevereiro de 2023 comemorou 60 anos. O Arquivo Público Municipal “Nilson Cardoso de Carvalho” está localizado na Casa da Memória “José Luiz Sigrist”, que fica na Rua das Primaveras, 450, no Jardim Pompeia.
Tema | Em 2023, o Conselho Internacional de Arquivos completará 75 anos de existência, sendo este o tema da Semana Internacional de Arquivos. À luz dessa inspiração, a edição brasileira adota o tema “Arquivos: Territórios de Vidas” no intuito de fortalecer perspectivas e demandas sobre o fazer arquivístico que têm ganhado relevo em nosso país.
PROGRAMAÇÃO
5 de junho – Oficina “Um Documento: Uma História”
Local: E.E. Profª. Helena de Campos Camargo
Endereço: Rua Tuiuti, s/nº, Cidade Nova I
Horário: 12h50 às 18h20 (4 turmas do 6º ano)
Esta oficina tem o intuito trabalhar um pouco do conceito de documento histórico e o acervo do Arquivo Público Municipal “Nilson Cardoso de Carvalho”, que possui documentos relacionados à memória e à história de Indaiatuba, como fotografias e correspondências, entre outros. Desta maneira, os próprios alunos poderão contar um pouquinho da sua história e sua relação com o município.
6 de junho – Palestra: A História da Educação em Indaiatuba e os 60 anos da E.E. Profa. Helena de Campos Camargo
Local: Plenário da Câmara Municipal de Indaiatuba
Endereço: Rua Humaitá, 1167, Centro
Horário: 14 horas
Público-alvo: alunos do 6º ano da escola estadual e demais interessados
A palestra pretende trabalhar um pouco da história da Educação em Indaiatuba e os 60 anos da E.E. Profª. Helena de Campos Camargo a partir de imagens que se encontram no acervo do Arquivo Público Municipal “Nilson Cardoso de Carvalho”.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Oficina com Pedro Otaviano terá duração de três meses e apresentação no encerramento. Foto: divulgação.
Com inscrições abertas até 13 de junho, “Laboratório da Comédia” é o título da oficina de curta duração de comédia stand-up que a Secretaria de Cultura de Indaiatuba oferece para maiores de 16 anos, ministrada pelo comediante Pedro Otaviano. As aulas acontecerão às terças e quintas, das 19h às 21h, no Centro Cultural Wanderley Peres.
Para participar, basta preencher o formulário disponível no portal Cultura Online, no site da Prefeitura de Indaiatuba. No ato da inscrição, é preciso apresentar os originais dos documentos pessoais (CPF e RG) e comprovante de endereço recente. No caso de menores de idade, o RG do responsável também deverá ser anexado no formulário. No total, serão oferecidas 20 vagas.
As inscrições seguem até às 15h do dia 13 de junho. A oficina terá duração de três meses e em seu encerramento, previsto para 31 de agosto, os participantes participarão de uma performance no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano).
Otaviano Comedy
Pedro Henrique Pinheiro Otaviano é nascido na cidade de Piquet Carneiro, no interior do Ceará, em 1993. Foi trabalhando no circo que descobriu seu amor pela comédia. Em 2011 mudou-se para São Paulo em busca de trabalho, mas não deixou para trás o sonho de se tornar comediante, gravando vídeos para o YouTube.
Mesmo sem conseguir um local para se apresentar, continuou a escrever roteiros e apresenta-los a amigos e conhecidos. Em 2020, ganhou sua primeira oportunidade e no ano seguinte, passou a realizar shows por Indaiatuba e região.
Oficina ‘Laboratório de Comédia’, com Pedro Otaviano
Inscrições: até 13 de junho
Aulas: a partir de 13 de junho, às terças e quintas, das 19h às 21h
Duração: 3 meses
Total de vagas: 20
Local: Centro Cultural Wanderley Peres
Endereço: Praça Dom Pedro II, s/nº, Centro
Classificação: a partir de 16 anos.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
É provável que o número de recém-nascidos com malformações congênitas – alterações que ocorrem com o feto dentro do útero materno e que podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento – esteja subnotificado em registros oficiais, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Apesar do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) ter se tornado mais confiável ao longo do tempo, diferenças regionais podem prejudicar a elaboração de políticas de saúde pública. A análise é de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) em estudo publicado na segunda (5) na revista “Cadernos de Saúde Pública”.
O estudo considera dados relativos à gastrosquise, condição visível em que uma malformação na parede abdominal leva ao nascimento com o intestino exposto. Para avaliar a consistência dos registros, pesquisadores compararam o número de nascidos vivos ao de óbitos infantis pela condição entre 2005 e 2020. Nas regiões Norte, Nordeste e em alguns estados do Centro-Oeste, houve biênios em que foram registradas mais mortes do que nascimentos, indicando a subnotificação.
Os pesquisadores também avaliaram a taxa de registros incompletos, em que há ausência ou insuficiência de informações sobre anomalias congênitas. No Brasil, desde 2007-2008, tal taxa se mantém abaixo de 5%, nível considerado excelente. Entre 2019 e 2020, apenas 1,87% dos registros estavam incompletos, com o Centro-Oeste apresentando os piores resultados (3,9%) e, o Sul, os melhores (1%). Para Norte, Nordeste e Sudeste, a taxa variou entre 1,7% e 1,9% no período.
Claudia Tavares Regadas, coautora do artigo, afirma que o Sinasc capta a ocorrência de anomalias congênitas em geral, mas que há fragilidades ao registrar quais são estas anomalias. No caso da gastrosquise, por exemplo, ela pode não ser identificada por conta da complexidade dos casos e da utilização de codificação inespecífica para a malformação, mesmo que seja a causa básica da internação.
A análise indica que a qualidade de registro de condições congênitas melhorou ao longo dos anos, mas ainda é um reflexo das diferenças regionais do Sinasc, impactando a qualificação de políticas públicas para recém-nascidos. “Os bebês com gastrosquise, por exemplo, têm alto potencial de sobrevivência com boa qualidade de vida, quando devidamente tratados. Saber quantas são essas crianças e onde elas nascem permite a adoção de políticas de saúde que visem um melhor acompanhamento clínico, além de resultar em melhor planejamento da estrutura e processos adequados para que essas crianças sejam tratadas com sucesso”, explica Regadas.
No futuro, os autores pretendem cruzar dados do Sinasc com outros sistemas em busca de mais informações sobre a qualidade dos registros. Para Regadas, melhorá-los é um trabalho descentralizado, já que é nas secretarias municipais de saúde que os diagnósticos são atribuídos a partir das descrições presentes nas declarações de nascidos vivos. “Estas são emitidas no local de nascimento por profissionais de saúde, mas também administrativos, que precisam de sensibilização e treinamento para aportar informações qualificadas. As pessoas podem não ter ideia da importância de preencher um papel”, conclui a pesquisadora.
(Fonte: Agência Bori)
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), vinculado à Secretaria de Assistência Social, realiza uma ação de mobilização contra a exploração do trabalho infantil em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, no dia 12 de junho, na Praça GCM Antônio Marcos Bezerra. No evento serão distribuídos panfletos e cata-ventos – o símbolo do combate ao trabalho infantil –, além de outros materiais educativos, das 12h até às 16h.
O objetivo da ação é informar a população sobre a importância de proteger o direito das crianças e adolescentes e orientar sobre como proceder quando se depararem com casos que os deixe em circunstâncias que afetem a saúde e o bem estar. Além disso, visa sensibilizar a sociedade para a necessidade da prevenção e erradicação do trabalho infantil.
De acordo com o Ministério da Saúde, crianças e adolescentes se acidentam mais do que adultos em atividades laborais porque têm menor percepção dos perigos. Além disso, de acordo com a atividade exercida, é comum a fadiga excessiva, problemas respiratórios, lesões e deformidades na coluna, alergias, distúrbios do sono e irritabilidade.
Outro motivo é que podem estar mais vulneráveis aos abusos físicos, sexuais e emocionais, acarretando outros transtornos como fobias sociais, perda da autoestima, isolamento e depressão, dentre outros. Isso acontece principalmente em razão da imaturidade para lidar com algumas questões complexas até mesmo para um adulto.
Sobre o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil | A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho – OIT, em 2002 e, no Brasil, pela lei nº 11.542, de 2007. De acordo com as normas e leis de proteção, o trabalho não é permitido aos menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz. O Estatuto da Criança e Adolescente considera criança a pessoa com até 12 anos de idade incompletos e adolescentes aquele que possui entre 12 e 18 anos de idade.
Serviço:
Ação de mobilização contra a exploração do trabalho infantil
Data: 12 de junho
Horário: das 12h às 16h
Local: Praça GCM Antônio Marcos Bezerra (no Bairro Jardim Morada do Sol).
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)