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OZI apresenta exposição “Acervo Aberto”

São Paulo, por Kleber Patricio

OZI em foto de Katia Lombardo.

Ozeas Duarte (a.k.a. OZI) abre a ação/exposição “Acervo Aberto”, sob curadoria de Katia Lombardo, como parte do Projeto Desloca, no Studio Alê Jordão, e apresenta por volta de 150 obras, entre pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil.

O ser humano alcança momentos de ruptura ou mudanças em sua trajetória e essa ocasião, mais uma vez, apresentou-se para OZI. Seus 35 anos ininterruptos de ação tornam o momento autoexplicativo. O artista está em processo de mudança de ateliê e, como resultado de uma área menor, escolheu oferecer ao público a possibilidade de aquisição de obras de séries reconhecidas e conhecidas, bem como trabalhos pouco mostrados e, como destaque, as matrizes de stencil por ele utilizadas.

Obra: Sopa.

A exposição, pensada em conjunto pelo artista e curadora, exibe, em ordem cronológica, os inúmeros trabalhos e técnicas utilizados durante as décadas de criação e participação intensa no circuito de Arte Urbana. Artista inquieto e questionador, OZI está sempre à procura da “outra”, da “nova” técnica que pode aprimorar sua forma de registros. Mais ou menos cor; menos ou mais detalhes – tudo vai depender da forma que a vida estiver se apresentando naquele momento. OZI não é um criativo alienado ao presente. Ele expressa o hoje. Como prova dessa característica, o último módulo de “OZI – Acervo Aberto” é ‘Degustação’, onde são exibidas novas pesquisas e obras inéditas.

O viés cáustico e desafiador vem como bônus. O container ‘Proibidão’, com restrição etária por seu conteúdo, coloca a vista trabalhos polêmicos que já causaram embates com marcas mundiais, questionadas e provocadas pelo artista em algum momento de sua trajetória.

“Acervo Aberto” possui obras criadas desde os anos de 1980 até os dias atuais. Muitos deles, além de participação em mostras emblemáticas de Arte Urbana, já foram exibidas internacionalmente em países como Argentina, Austrália, Estados Unidos, França e Suíça, além de cidades e capitais pelo Brasil.

Obra: garota perola vandal.

A possibilidade de ter contato com as ‘mascaras matrizes de stencil’ é única. “Essas ‘máscaras, matrizes’ carregam a memória e a gestualidade das várias obras que são feitas a partir delas, trazendo uma sobreposição de tintas e cores que foram usadas nas pinturas”, explica a curadora.

“Com essa ação, abro a possibilidade das pessoas possuírem momentos de minha trajetória e fazer parte da minha história no circuito de arte urbana”, afirma OZI.

Serviço:

Exposição “OZI – Acervo Aberto”

Artista: OZI (Ozéas Duarte)

Curadoria: Katia Lombardo

Período: até 1º de julho de 2023

Local: Studio Alê Jordão

Endereço: R. Comendador Miguel Calfat, 213 – Itaim Bibi, São Paulo – SP

Horários: de segunda a sexta feira, das 11 às 18h

Entrada Franca | Classificação Livre

Número de obras: 150 (aproximadamente)

Técnicas: pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil

Dimensões: variadas

Mídias Digitais – Instagram: @ozistencil.

(Fonte: Balady Comunicação)

Concertos à luz de velas com degustação de cervejas estreiam em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

São Paulo receberá uma série de concertos especiais acompanhados de uma degustação única das cervejas Baden Baden. Foto: divulgação.

Para quem está em busca de uma experiência diferente e multissensorial, a partir do dia 29 de junho, a cidade de São Paulo receberá um espetáculo musical diferente: o novo Candlelight by Baden Baden. A Fever, a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, e a Baden Baden, pioneira na produção de cervejas artesanais, vão se unir para oferecer um evento único que combina música, cenários de tirar o fôlego e o melhor da cerveja Baden Baden.

No evento, o público poderá desfrutar de música ao vivo à luz de velas em lugares icônicos de São Paulo enquanto harmoniza o momento com Baden Baden.  Serão cinco apresentações únicas, onde o público, além de assistir a um concerto de cordas cercado por milhares de velas, poderá desfrutar de cervejas artesanais cuidadosamente selecionadas pela Baden Baden e de tábua de frios (com opção vegana) que harmonizará com cada tipo de cerveja.

As três primeiras apresentações no Palácio dos Cedros, um dos palacetes mais luxuosos de São Paulo, onde o público terá a chance de ver o espetáculo rodeado de uma das vistas mais bonitas da cidade. Entre os programas apresentados, sucessos de Rolling Stones, Beatles, Coldplay, Imagine Dragons, Adele e também uma seleção especial de música clássica e de clássicos do rock mundial.

O ingresso individual está disponível no site da Fever a partir de R$150 e garante a experiência completa. Para adquirir a mesa, os interessados deverão garantir dois ingressos. É importante ressaltar que esta é uma experiência destinada a maiores de 18 anos.

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Coldplay and Imagine Dragons

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 29 de junho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Clássicos do Rock

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 13 de julho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Beatles e Stones

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 27 de julho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Repertório:

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Música Clássica

Local: a anunciar em breve

Data: 10 de agosto (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150

Candlelight by Baden Baden

Repertório Candlelight:  Adele

Local: a anunciar em breve

Data: 24 de agosto (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150.

Sobre a Fever | A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo que ajuda, desde 2014, milhões de pessoas a descobrirem as melhores experiências nas suas cidades. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real através da sua plataforma, a Fever inspira os utilizadores a aproveitarem experiências locais exclusivas e eventos, desde exposições imersivas, peças de teatro interativas e festivais até pop-ups de degustações moleculares, enquanto capacita criadores com dados e tecnologia para criar e expandir experiências em todo o mundo.

Mais informações em https://feverup.com.

(Fonte: Sherlock Communications)

Instituto Tomie Ohtake apresenta “Walmor Corrêa – sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas”

São Paulo, por Kleber Patricio

Paisagem Natural do Sporophila Beltoni. Foto: Millard Schisler.

Walmor Corrêa, artista que desde cedo se interessou em ilustrar seus cadernos de ciências e biologia e produziu estudo aprofundado sobre a flora e fauna amazônica, traz ao Instituto Tomie Ohtake cerca de 30 obras concebidas do ano 2000 até hoje.

Contudo, de seu interesse por estas matérias, como artista Walmor construiu sua poética a partir de questionamentos e impressões sobre a natureza, a evolução e a ciência. Conforme escreve Paulo Miyada, curador chefe do Instituto: “de modo simétrico, a arte com frequência faz de sua capacidade de ‘transver o mundo’ uma ferramenta para acessar o mundo para além daquilo que já se sabe estar nele, expandindo o alcance das verdades conhecidas. É nessa ambivalência que Walmor Corrêa constrói o fundamento de sua poética. Entre saber e fabulação, ele emprega verossimilhantes e delicados sistemas visuais para suspender nossa descrença e reforçar nossa desconfiança”.

Diorama Diurno. Foto: Alvaro Dominguez.

Nesta exposição, segundo o curador chefe do Instituto Tomie Ohtake, foi traçado um caminho que se inicia com a suspensão da descrença resultante da colaboração do artista-pesquisador com cientistas de múltiplas especialidades a fim de melhor descrever uma anatomia plausível de entes nascidos em sonhos, lendas, mitos e augúrios populares e/ou ancestrais.

Em um segundo momento estão trabalhos “em que Walmor Corrêa encontrou fissuras no discurso científico, revelando assim assimetrias decorrentes do rebatimento de relações de poder sobre a ciência”. Em seguida, há obras “em que o artista se valeu de mapeamentos e mensurações das mais diversas ordens para expressar sua admiração por personagens que moldaram e moldam sua vivência do mundo”. Esta série, Mapeamento Cognitivo, traz desenhos e comentários a partir de rostos e mapas cranianos de personalidades como Clarice Lispector, Mario de Andrade, Lupicínio Rodrigues, Grande Otelo, Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Clementina de Jesus.

“No final do percurso há trabalhos em que o artista tomou, por um lado, erros flagrantes em hipóteses científicas e, por outro, saberes populares e medicinas tradicionais, como roteiros para fabular alternativas à aparência e ao funcionamento das plantas e animais”, completa Miyada.

Walmor Corrêa (Florianópolis, Santa Catarina, 1961)

Salamanca (frontal). Foto: Hugo Curti.

Vive e trabalha atualmente em São Paulo. Ao longo de sua carreira, participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: XXVI Bienal Internacional de São Paulo/2004, VII Bienal do Mercosul/2009, Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo/2005; Metamorfose e Heterogonia – Projeto Site Specific – Museu de Arte Moderna de São Paulo/2015; Os Trópicos: Visões a partir do Centro do Globo – Martin-Gropius-Bau (Berlim, Alemanha) e Isiko South Afrixan Nacional Gallery (Cidade do Cabo, África do Sul)/2007; e Cryptozoology: Out of Time Place Scale – Bates College Museum of Art (Lewinston, Estados Unidos)/2006 e H&R Block Artspace, Knasas City Art Institute (Missouri, Estados Unidos). Em 2015, lançou uma publicação intitulada “O Estranho Assimilado”. A convite do Sesc Pompéia de São Paulo, apresentou a instalação sobre a vida de Lina Bo Bardi/2016, um solo Project com a Artur Fidalgo Galeria na Feira de Arte Internacional do Rio de Janeiro/2017, Dresden – Alemanha, Quién sabe dónde?/2019/Lleida – Espanha, “disCONNECTED”/Motorenhalle at Dresden/2020/Dresden – Alemanha, Exposição de inauguração do Non Museum For Contemporary/2020. Em 2022 lançou a publicação “Etnografia cultural da flora mágica brasileira” e apresentou a exposição individual intitulada “Sobre pássaro, sinapses e ervas energéticas” no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC).

Exposição Walmor Corrêa – sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas

Abertura: 22 de junho, às 19h

Em cartaz até 20 de agosto de 2023

De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros – São Paulo, SP

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245-1900.

(Fonte: Pool de Comunicação)

‘Festival em Movimento – Rio de Janeiro’ estreia em 4 de julho com oficinas de dança gratuitas e aposta na diversidade

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

A idealizadora e curadora do projeto, Flora Baltz. Foto: Pedro Kong.

O Rio de Janeiro recebe, entre 4 e 22 de julho, a 1ª edição do Festival Em Movimento, que tem como premissa apresentar e proliferar a diversidade do mundo da dança contemporânea que se faz hoje nas ruas, nas comunidades e nos encontros artísticos, da zona norte à zona sul. O intuito é valorizar a cultura local por meio de oficinas de dança gratuitas. A curadoria é assinada pelos dançarinos Flora Baltz (idealizadora do projeto), e Romec, ambos com vasta experiência em práticas corporais, e que carregam uma grande pluralidade artística.

O Festival debuta na cidade maravilhosa para aproximar dançarinos que praticam inúmeros estilos de movimentos e realizar um intercâmbio de técnicas, vivências, diálogos, experiências, pesquisas e estratégias – sempre buscando práticas corporais distintas, vindas das diversas zonas do Rio. Serão três semanas de intensa atividade em que artistas-educadores, atuantes na sociedade, poderão gerar protagonismo a partir de lugares não hegemônicos, trazendo assim maior visibilidade aos participantes – de dentro e de fora do Rio de Janeiro.

Nesta edição, o destaque será voltado para as danças sociais do município como o “Charme”, surgido no fim da década de 70, nas Zonas Norte e Oeste do Rio, e o “Passinho”, fenômeno contemporâneo surgido no início dos anos 2000 nas favelas cariocas e o Afrofunk, entre outras. Cada pessoa pode se inscrever em, no máximo, três oficinas. Os interessados, inclusive de outras cidades, deverão se inscrever pela plataforma Sympla em https://www.sympla.com.br/produtor/baltazarcultural.

O dançarino Feijão em ação. Foto: acervo pessoal.

Segundo Flora Baltz, quando pensou no “Em Movimento – Rio de Janeiro”, a intenção era criar um espaço para promover o encontro de pessoas que vivem e atuam em diversas partes da cidade. “Pretendemos, durante essas três semanas, contar com a presença de 13 profissionais de excelência e oferecer um lugar para que os encontros de pessoas com vivências e práticas plurais na dança aconteçam. Por isso, criamos um espaço aberto diariamente após as oficinas, que acontecem de terça-feira à sexta-feira, para treinos e colaborações, e também vagas reservadas para pessoas transgêneras e pessoas com deficiência, para que os diálogos sejam amplos”, explica a curadora.

Estarão compartilhando conhecimento os profissionais André Feijão (“Locking Funk Soul Brasil”); Valéria Monã (“Danças Afro-Brasileiras”),Titii Silva (“Freettyle”), Laranjinha (“Passinho Foda”),Salasar Júnior (“Handstyles”), Renata Versiani (“Movimentação Singular”),Lenna Siqueira (“Afrohouse” e “Afro-Contemporâneo”),DandaraPatroclo (“Improvisação”), Lilian Isídio (“Dança Contemporânea”),Jacki Karen (“Oficina Rebolativa”), VN (“Passinho Foda”),Jeff Antônio (“Charme”) e Moira Braga(“Consciência Corporal”).

Serão oferecidas sequências de três aulas regulares de diferentes estilos, direcionadas aos jovens a partir de 16 anos, sempre de terça à sexta-feira, com a duração de 1h30 cada, além de um espaço aberto para que artistas possam colaborar e compartilhar os processos de criação.

A dançarina Lilian Isidio. Foto: Ulimar Lima.

Aos sábados, acontecerá uma oficina com a duração de 2h. Nas oficinas regulares, as vagas serão prioritárias para pessoas que atuam na área da dança, artistas interdisciplinares ou pessoas que já tiveram experiências com dança anteriormente. Também aos sábados, as aulas estarão abertas para atuantes ou não na área da dança, e 50% das vagas serão prioritárias para pessoas com deficiência.

Como ferramenta de democratização, serão disponibilizados auxílios transporte para pessoas de baixa renda inscritas em mais de uma oficina. A seleção será feita por sorteio por meio do site “SorteioGo” e transmitida ao vivo pelo Instagram da produtora do evento. Todas as oficinas serão realizadas no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, na Tijuca, zona norte da cidade. No início da terceira semana, ocorrerá ainda uma roda de conversa liderada por praticantes dos estilos a fim de contextualizar as práticas.

“O projeto surge com o intuito de possibilitar práticas dançantes para qualquer pessoa interessada, seja ela profissional ou não. Todas as oficinas oferecidas serão gratuitas, assim como, a roda de conversas proposta pelos curadores, contando com a presença dos facilitadores da terceira semana. E a proposta é que ele seja itinerante, percorrendo diferentes regiões do país, a cada ano, em um estado diferente”, finaliza Romec.

Curadoria

Foto: divulgação.

Sobre Flora Baltz | Bailarina, educadora na área da dança, preparadora corporal e diretora de movimento. Com formação em balé clássico passando por escolas no Rio de Janeiro, Boston, Filadélfia e Charlotte, atuou profissionalmente na companhia Ballet West, em Salt Lake City (EUA). Em 2019 concluiu o curso de bacharelado em dança pela Faculdade Angel Vianna. Durante o ano de 2020 trabalhou como preparadora corporal da musicista baiana CARU. Em 2021 estagiou durante três meses na Companhia de dança Deborah Colker. Posteriormente fez parte da grade de professores do Centro de Movimento Deborah Colker como professora de balé clássico e dança contemporânea. Atualmente é mestranda no curso de “Práticas Criativas” pela universidade Trinity Laban, em Londres.

Foto: divulgação.

Sobre Guilherme Andrade (Romec) | Guilherme Andrade (Romec) é bailarino profissional formado pela Academia das Artes Carlos Laerte em dança contemporânea e danças urbanas em 2019. Desde então, vem trabalhando com grandes diretores e coreógrafos, como Carlos Laerte, em montagens de espetáculos para sua escola de dança e outros projetos; Filipe Ursão, no ballet do MC Nego do Borel (gravação do DVD); Priscila Motta e Rodrigo Negri, no musical “Matriz da Estação Primeira de Mangueira”. Atuou como bailarino e intérprete-criador na Companhia de dança Deborah Colker, durante um ano e nove meses, de 2019 a 2021. Participou de diversas temporadas, como do espetáculo “Rota” no Teatro Alfa, São Paulo e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e de “Cão Sem Plumas” no The Joyce Theater, Nova Iorque em 2020. Seu trabalho como coreógrafo tem sido reconhecido e premiado em festivais nacionais e internacionais por meio do trabalho desenvolvido com a atriz e bailarina Soffia Monteiro.

CURSOS

Semana 1 (4 a 7 de julho) – “Locking Funk Soul Brasil” com André Feijão; “Danças Afro-Brasileiras” com Valéria Monã; “Freettyle” com Titii Silva; “Passinho Foda” com Laranjinha; “Handstyles” com Salasar Júnior. E Espaço Aberto.

Semana 2 (11 a 15 de julho)- “Movimentação Singular” com Renata Versiani; “Afrohouse” e “Afro-Contemporâneo” com Lenna Siqueira; “Improvisação” com DandaraPatroclo; E Espaço Aberto.

Semana 3 (18 a 22 de julho)– “Oficina Rebolativa” com Jacki Karen; “Passinho Foda” com VN; “Charme” com Jeff Antônio; Roda de Conversa e Espaço Aberto.

Aos sábados, haverá uma programação especial. Semana 1: “Consciência Corporal” com Moira Braga; Semana 2: “Dança Contemporânea” com Lilian Isídio; Semana 3 “Charme” com Jeff Antônio.

Sobre oficinas e acessibilidade

As oficinas que acontecerão durante a semana, serão destinadas à profissionais da área da dança ou artistas interdisciplinares. Cada turma terá 20 vagas, sendo três prioritárias para pessoas transgêneras.

Aos sábados, as oficinas serão abertas ao público, não sendo exigida experiência prévia em dança – também com 20 vagas disponíveis. Podem participar pessoas com deficiência, sendo profissionais ou não. O Festival disponibiliza 50% das vagas prioritárias para pessoas com deficiência. Os professores convidados para ministrar esses encontros desenvolvem suas pesquisas com abordagens inclusivas para que todos possam usufruir das práticas corporais propostas.

As oficinas que serão oferecidas aos sábados são de consciência corporal, com Moira Braga; de dança contemporânea, com Lilian Isídio e, de charme, com Jeff Antonio. Todas são designadas para pessoas com e sem deficiência. Um tradutor e intérprete de libras estará presente, caso haja deficientes auditivos inscritos nesses encontros.

O projeto “Em Movimento” foi contemplado pelo Programa de Fomento Carioca – FOCA 2022, da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Cultura.

Serviço:

Festival em Movimento – Rio de Janeiro

Datas: 4 a 22 de julho

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro

Endereço: Rua José Higino, 115 – Tijuca (no estacionamento do supermercado Assai)

Classificação: Livre

Atividades gratuitas

Inscrições e informações: https://www.sympla.com.br/produtor/baltazarcultural.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Livros: “Meu Menino Colorido” fala de diversidade LGBTQIAP+ na adolescência

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

Os anos de vivência em sala de aula renderam à pedagoga Zenilda Vilarins Cardozo uma percepção aguçada sobre situações de preconceito de gênero e sexualidade entre crianças e jovens. O que não imaginava era que o próprio sobrinho poderia viver algo semelhante. Guilherme sofreu intensos ataques homofóbicos na escola, mas com o apoio da mãe e da tia, ele conseguiu passar por uma das fases mais difíceis de sua vida.

A experiência de Guilherme e outros jovens que sofrem por não serem aceitos socialmente inspiraram a criação de “Meu menino colorido”, terceiro livro publicado pela autora. Agora Zenilda espera que a materialização da história do sobrinho, hoje adulto, possa ajudar outros jovens que passam pela mesma situação.

No enredo, voltado principalmente ao público pré-adolescente, Zenilda destaca os conflitos internos de um garoto ao se descobrir diferente de outros moradores do Planeta das Caixinhas. Feito de diversas cores, o protagonista sente não pertencer àquele lugar – que separa pessoas em caixas de cores únicas. O preconceito leva-o a pensar em desistir de tudo, mas antes disso é salvo pelo amor da mãe.

Achou que não tinha direitos

Pensou até que tinha defeitos

Sentiu-se no fim da linha…

Chorou deitado em seu leito

Num sonho de ser aceito

Do jeito que lhe convinha.

(Meu menino colorido, p. 13)

Inspirada na literatura de cordel, Zenilda escreveu o enredo em rimas que conferem ritmo à leitura; as páginas com cores vivas remetem à bandeira LGBTQIAP+ e trazem fotos do Menino Colorido em diversas situações: parado em frente ao espelho, no meio de um campo de girassóis e até dentro de um abraço aconchegante. Um boneco de pano foi confeccionado à mão especialmente para compor as fotos da obra.

Para a autora, a estrutura escolar deve acolher os adolescentes com mais debates sobre diversidade e a intensificação do combate ao preconceito. Por isso, ela faz da literatura um meio de promover reflexões sobre o olhar destinado a estes jovens, assim como ressalta a importância do apoio dentro dos lares e nas escolas.

FICHA TÉCNICA

Título: Meu menino colorido

Autora: Zenilda Vilarins Cardozo

Editora: LC Editorial

ISBN/ASIN: 978-65-5872-397-4

Formato: 23 x 23 cm

Páginas: 24

Preço: R$40,00

Onde encontrar: diretamente com a autora aqui.

Sobre a autora| Zenilda Vilarins Cardozo é pedagoga aposentada e faz parte da Academia Gamense de Letras. Além das salas de aula, atuou na Secretaria de Estado de Educação do DF e na Legião Brasileira de Assistência – projeto social de incentivo a mães para ingresso no mercado de trabalho. Por conhecer tão bem a realidade de crianças e adolescentes, trabalha pautas sociais urgentes na literatura: em “Preta de Greve e as Sete Reivindicações” e “Preta Ainda de greve” (Lei Maria da Penha) aborda temas como racismo, falta de representatividade feminina e violência doméstica. “Meu menino colorido” é o terceiro livro da autora.

Redes Sociais: Instagram.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)