No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Cybèle Varela – “O Presente” (1967-2018) – Coleção Lili e João Avelar, Belo Horizonte. Foto: Ariane Varela Braga.
Com curadoria de Ana Magalhães, diretora do museu que recebe a mostra, e de Ariane Varela Braga, o MAC-USP, no ano em que comemora seus 60 anos, apresenta “Cybèle Varela – Imaginários Pop”, exposição que reúne uma seleção das pinturas e objetos mais emblemáticos da artista do final dos anos 60.
Os trabalhos – procedentes da coleção do próprio museu e de acervos públicos e privados –destacam o papel desempenhado pela cultura de massa, questões sociais e políticas, bem como as experiências transnacionais na realização da produção inicial de Varela; uma obra pioneira das questões feministas e que contribuiu para os discursos artísticos brasileiros e internacionais da Pop Art e Nova Figuração até a Figuração Narrativa.
Segundo as curadoras, o ano de 1967 foi um momento significativo para a artista, quando o MAC-USP lhe concedeu o importante prêmio da exposição “Jovem Arte Contemporânea” e participou pela primeira vez da Bienal de São Paulo, na qual seu objeto em forma de caixa “O Presente” (1967) foi retirado pela polícia por motivos políticos, antes mesmo da abertura oficial do evento. Essa obra destruída foi refeita em 2018 e faz parte da presente exposição, que tem como ponto de partida os dois trípticos de Varela pertencentes à coleção do museu paulistano: “De tudo que pode ser” (1967) e “Cenas de rua” (1968). Sobre o primeiro, ganhador do prêmio JAC, a artista explica que vinha explorando a questão da transformação, de tudo que pode vir a ser. “Numa sequência quase cinematográfica, pintei uma moça atravessando a rua e cruzando com algumas freiras e, no momento do cruzamento, elas trocam de roupa. A moça veste a saia longa do uniforme religioso e as freiras, a minissaia, que estavam na moda no período”.
Segundo as curadoras, nestes trabalhos e em seus outros objetos em forma de caixa, quebra-cabeças e pinturas em madeira, a artista explorou a representação do ambiente urbano, tingida de crítica social, questões de gênero e ironia. “As obras são frequentemente definidas por linhas geométricas – como travessias para pedestres ou luzes e sombras – que marcam e estruturam o espaço de forma enigmática”, ressalta a dupla.
Sobre a artista
Cybèle Varela (Petrópolis – RJ, Brasil, 1943) viveu entre o Brasil, Paris, Genebra, Roma e Madri. Atualmente, com sua obra exposta no Centre Pompidou, é a única mulher viva do movimento Figuração Narrativa. A sua carreira começou no Brasil nos anos 60 e segue em Paris nos anos 70. Em 1975, foi a única artista mulher selecionada para a exposição itinerante pela França 30 Créateurs – Sélection 75, juntamente com Lindstrom, Pierre Soulages e Arman, entre outros. Com seu trabalho muito elogiado por críticos como Pierre Restany, Varela participou de centenas de salões, exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior: França, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, Bélgica, Espanha e Japão. Além da IX Bienal Internacional de São Paulo, na qual teve a sua obra censurada, participou da X e XVII edições do evento paulistano, entre outras bienais. Suas obras fazem parte dos mais importantes acervos privados e públicos; entre os quais, Reina Sofia (Madri, Espanha), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Art Museum of the Americas (Washington D. C., EUA) e, no Brasil, além do MAC-USP, MASP, MAM-SP; MAM-RJ, entre outros.
Sobre as curadoras
Ana Magalhães é historiadora da arte, curadora, professora e atualmente diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Especialista em arte do século XX, em particular da modernidade nas artes visuais, seguindo uma abordagem transnacional.
Ariane Varela Braga é historiadora da arte e curadora independente. Interessa-se pelas intersecções entre as artes visuais, a arquitetura e a cultura material, desde o século XIX até à atualidade, numa perspectiva transnacional.
Livro: “Cybèle Varela. Trajetórias”
Paralelamente à exposição, será realizada uma pré-apresentação do livro “Cybèle Varela. Trajetórias” pela editora italiana Silvana Editoriale (bilíngue inglês/português, 256 paginas). O volume, organizado pelas curadoras da exposição, Ana Magalhaes e Ariane Varela Braga, reúne ensaios e entrevista que lançam nova luz sobre o momento da aparição de Varela no cenário artístico nos anos 1960 no Brasil e nos anos 1970 na França.
Entre os textos, enquanto Magalhães traz “Cybèle Varela no acervo do MAC USP”, Paulo Miyada intitula seu ensaio de “Do que se encerra em nosso peito juvenil”. Já Camila Bechelany, em “De tudo aquilo que pode ser”, investiga a transição e liberdade na obra de Varela e, Rosa Olivares, “A fotografia como ideia”. Por sua vez, Carolina Vieira Filippini Curi, em “As mulheres de Cybèle”, reflete sobre as representações do feminino nos anos 1960 e no presente; e Isabella Lenzi e Yuji Kawasima apresentam uma entrevista com a artista, “Ninguém me deu carona”.
Edição de múltiplo pela Carbono Galeria
Para a galeria especializada na produção de múltiplos de artistas, Cybèle Varela recria uma de suas obras originais perdida, “Um passeio feliz 2”, 1970–2023 (madeira e impressão UV sobre PS, 62x62x4cm, Edição de 10 + 2 PA). O original deste objeto quebra-cabeça foi feito em 1970 e faz parte de uma série de objetos do mesmo tipo, de dimensões variadas, que a artista produziu a partir do final dos anos 60. Estes quebra-cabeças dialogam diretamente com as formas e figuras que ela pintava sobre grandes painéis de madeira, como os trípticos da coleção do MAC-USP.
Exposição Cybèle Varela. Imaginários Pop
De 1º de julho a 1º de outubro de 2023
Imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1YMtPv8ukI8kZhhtxFMLRcTSMwNK8l0m9?usp=sharing
MAC-USP
Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 – São Paulo-SP, Brasil
Horário de funcionamento: terça a domingo das 10 às 21 horas; segundas: fechado
Entrada gratuita.
(Fonte: Pool de Comunicação)
O inverno é a estação do ano em que restaurantes criam pratos mais encorpados para harmonizar com boas taças de vinhos e as lareiras acesas. A fondue, um dos pratos mais procurados pelos brasileiros nesta época do ano, teve origem na Suíça, país de baixas temperaturas, e é conhecido pela versão à base de queijo aquecido em um réchaud ou qualquer outra fonte de calor. Já as versões de carne em cubos, cozidos no vinho, com diversos acompanhamentos como batatas e legumes, ou de chocolate, foram adaptadas pelos brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, no inverno, é uma tradição os bares e restaurantes criarem ou relançarem pratos próprios para a estação como forma de manter o movimento nos estabelecimentos. Para quem aprecia a receita, confira quatro restaurantes na região de Campinas que oferecem o tradicional prato no inverno.
Vila Paraíso Restaurante
Localizado em uma região montanhosa e cercada por mata da Área de Proteção Ambiental (APA), onde as baixas temperaturas do inverno costumam ser comparadas a tradicionais destinos turísticos, o Restaurante Vila Paraíso virou destino dos amantes desse prato. Além dos termômetros baixos, as lareiras que aquecem o ambiente e uma diversificada carta de vinhos tintos e brancos para acompanhar os pratos completam o charme da casa.
No Festival de Fondue, os frequentadores encontram a fondue de carne ao vinho para adultos e na versão infantil (de 3 a 12 anos). A versão completa, além de carne, também conta com queijos e chocolate. A carne de filé mignon fresca cortada em cubos é preparada pelo próprio consumidor no consomê de vinho (caldo de carne com vinho), o que torna o prato mais saudável e suave, além de conferir um sabor especial.
A versão Carne ao Vinho vem acompanhada de diversos salgados, como pães artesanais – italiano e mandioca – produzidos pela Padoca do Vila, legumes gratinados, batata noisette e molhos de mostarda, madeira, funghi e vinho. Tanto a carne como os acompanhamentos têm reposição à vontade.
Para quem dispensa carnes e queijos, mas é amante do chocolate, o Festival terá uma versão apenas de fondue de chocolate. Ela é acompanhada de doces, como churros, palitinhos de bolo de cenoura e frutas como banana, uva, morango e abacaxi. Neste caso, as frutas podem ser repostas uma única vez.
O Festival de Fondue é servido a partir de duas pessoas.
Banana Café Campinas
Instalado no coração do Cambuí, em Campinas, o Banana Café também oferece a receita suíça durante a noite. Para este ano, a casa elaborou quatro versões, do tradicional queijo, passando elo chocolate e a novidade elaborada com um dos salgadinhos preferidos dos brasileiros: a coxinha.
A fondue de Chocolate é servida aos clientes acompanhado com diversas frutas de época e outras guloseimas. Para quem não abre mão da receita tradicional de queijo, o prato da casa é servido com filé mignon empanado, filé de frango empanado, legumes e pães italianos.
Já para quem gosta de novidades, a dica fica por conta da Coxinha D. Júlia 2.0. Trata-se de uma deliciosa fondue de Catupiry acompanhada com as famosas coxinhas da D. Júlia, servida em porções de 300 gramas. E, para complementar a experiência, o cliente ainda vai encontrar o Brownie de chocolate com castanha acompanhado sorvete de vanilla, frutas vermelhas e calda de chocolate quente (200g). Para acompanhar uma das quatro versões, o cliente ainda pode escolher o vinho da carta da casa e aproveitar as lareiras.
Le Triskell Bistrô
Em Indaiatuba, o Le Triskell Bistrô oferece as fondues Savoyarde – de queijo suíço tradicional – e a Fondue aux cèpes et huille de truffes – fondue de queijo suíço com funghi porcini e azeite trufado (ambas para duas pessoas), além da opção de Bouquet de crevettes grilées – 12 unidades de camarões rosa médios – e Cubes de boeuf grilées – 200 g de cubos de filé mignon grelhados) para por na fondue.
Vitorino Restaurante (Paulínia)
Para quem pretende dar uma esticada a noite ou mora em Paulínia, a opção para degustar a fondue é no Vitorino Pizza & Culinária, localizado dentro do Hotel Vitória na cidade. Durante as noites de todo o mês de julho, das 20h às 23h, a casa está com seu tradicional Festival de Fondue em duas versões.
A versão Savoyarde é a fondue de queijo tradicional, preparada com queijo gruyére (tradicional suíco) e emmenthal (média cura e um dos mais consumidos no mundo) no sistema buffet. Esta versão é acompanhada de baguette em cubos, batatinha soutée, dadinhos de carne e brócolis. O prato pode ser pedido para duas pessoas (500 gramas) ou quatro pessoas.
Outra opção, que pode ser pedida separadamente ou para fechar a noite, após a fondue tradicional, é a de chocolate. A receita do Vitorino é preparada com chocolate meio amargo derretido com um toque de vinho do Porto, acompanhada de carolinas de creme, mini brownies, frutas frescas e secas. Ela também está disponível para duas ou quatro pessoas.
(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)
Musical aborda histórias não contadas das bruxas de Oz, em referência ao filme de 1939. Foto: divulgação.
A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba, no interior de São Paulo, dando sequência às atividades de lazer e socialização, ofereceu para 300 alunos dos projetos dos Cras e Paasi, uma oportunidade de acompanharem gratuitamente o espetáculo “Wicked”, sucesso da Broadway, em São Paulo.
Segundo o secretário de Assistência Social, Décio Rocha, atividades como essas estimulam a socialização entre os alunos. “Na Assistência Social, a gente não se limita a apenas dar assistência; a gente procura desenvolver todos os alunos e participantes de projetos. Nós queremos que as crianças, os adolescentes, os adultos, os PcDs e os idosos possam ter oportunidades de socializarem entre si em atividades externas que acabam agregando muito em suas vidas, para que eles tenham experiências novas e encantadoras. Uma oportunidade de lazer como essa, além de tirar os alunos de suas rotinas, possibilitam memórias que jamais serão esquecidas”, concluiu Décio.
Todos os participantes dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos puderam conhecer as histórias não contadas das bruxas de Oz, em referência ao clássico filme de 1939. A parceria foi realizada em conjunto com a empresa Comgás.
Sobre Wicked | Muito antes de Dorothy ser levada por um tornado ao mundo Esmeralda, Elphaba e Glinda vivem uma das melhores histórias do teatro musical. Após um encontro com o Mágico de Oz, elas se veem obrigadas a tomar uma decisão. Enquanto Glinda está determinada a se manter popular, Elphaba não quer trais seus valores morais. Inevitavelmente, suas vidas tomaram rumos muito diferentes. Uma, nascida com pele verde esmeralda, esperta, impetuosa e incompreendida; a outra, bonita, ambiciosa e muito popular. O musical conta a história dessa extraordinária odisseia e a amizade improvável de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte.
(Prefeitura de Indaiatuba)
Na tarde desta segunda-feira (3) o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), realizou a entrega do Selo de Responsabilidade Social Empresa Amiga da Mulher para a primeira empresa a cumprir quatro requisitos previstos na Lei Nº 7.692/2021, de autoria do vereador Alexandre Peres. A Nova Justo Assessoria Empresarial, representada pelos proprietários Sérgio Baptista Ferreira e Edison José Fernandes, recebeu o reconhecimento por se enquadrar nos itens II, IV, V e VII.
A empresa entrou com o pedido na Administração Municipal para o reconhecimento por manter o ambiente de trabalho com observância à saúde, integridade física e emocional a fim de oferecer dignidade à mulher, promover ações de divulgação de garantia do pleno direito à licença maternidade e à amamentação; apoiar as mulheres que forem vítimas de qualquer tipo de assédio, violência psicológica e/ou física ou violação de direitos e incentivar a valorização das mulheres no mercado de trabalho, promovendo a igualdade de gênero.
Sobre o Selo | É concedido às empresas, entidades governamentais, entidades sociais e outras instituições que contribuem com ações e projetos de promoção e defesa dos direitos da mulher no município. Para pedir o selo, a empresa deve se encaixar nos requisitos da Lei Nº 7.692/2021 e realizar o pedido no setor de Protocolo da Prefeitura.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
O Café Terraço do Sesc Avenida Paulista, um dos espaços mais apreciados do prédio pela vista privilegiada da cidade e pelo cardápio único, recebe, nos dias 5 e 19 de julho, a união musical entre o rap e músicas tradicionais do povo Guarani Mbya, com as apresentações do rapper Owerá MC e DJ Pará, às 21h. Os shows são gratuitos, com distribuição de ingressos uma hora antes das performances, na Central de Relacionamento (2° andar) e fazem parte do projeto Nas Alturas, que leva apresentações musicais para o último andar do Sesc, de onde é possível aproveitar a vista panorâmica de São Paulo, enquanto se conhece novos artistas e ritmos.
As músicas tradicionais incorporadas ao rap de Owerá são canções sagradas, ouvidas por toda a aldeia, desde as crianças até os mais velhos, todas as noites, nos rituais realizados na casa de reza Opy. Esses cânticos são parte do modo de vida Nhandereko e falam sobre a natureza, os rios e as florestas para a resistência e fortalecimento desse povo.
Owerá é indígena do Povo Guarani Mbya, nascido na aldeia Krukutu, da Terra Indígena Tenondé Porã, na zona sul de São Paulo. É escritor, cantor de rap e das músicas tradicionais do seu povo Guarani. No começo de 2015, começou a cantar o rap, divulgando nas redes sociais, com o nome de Kunumi MC. No começo de 2021, adotou o nome artístico Owerá. Já tem dois álbuns de rap lançados, “Meu sangue é vermelho” (2017) e “Todo dia é dia do índio” (2018), além de ter feito parcerias com outros artistas musicais, como Criolo e DJ Alok.
Pará Retê (DJ Pará), também é indígena do Povo Guarani Mbya, porém nascida na aldeia de Partay Mirin, no Estado do Rio de Janeiro. Viveu a sua infância na aldeia Rio Silveira, no município de Bertioga, litoral de São Sebastião (SP). Em 2015, se casou com Owerá, e atualmente moram na aldeia Krukutu, com um filho de 5 anos. Pará também canta músicas tradicionais Guarani, é artesã e faz várias participações especiais de rap ao lado de Owerá. Hoje o casal se dedica a pesquisa e difusão dos cânticos sagrados do povo Guarani Mbya.
Serviço:
Show | Rapper Owerá MC e DJ Pará
Quando: 5 e 19 de julho de 2023, quarta, às 21h
Onde: Café Terraço – 17° andar
Classificação etária: 18 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 120 lugares
Ingressos: Distribuição no dia da apresentação, 1 hora antes, na Central de Relacionamento (2° andar). Gratuito
SESC Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, São Paulo, SP
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
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(Fonte: Sesc SP)