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Parceria entre Ademir Junior, Anelo 6teto e Banda Sinfônica de Nova Odessa traz agenda musical imperdível à RMC

Região Metropolitana de Campinas, por Kleber Patricio

O Anelo 6teto. Foto: Eduardo Silva.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) vai receber entre os dias 12 e 14 de julho uma agenda musical com o multi-instrumentista Ademir Júnior, considerado um dos melhores saxofonistas do mundo. A programação, que contemplará as cidades de Campinas, Nova Odessa e Vinhedo, é resultado da parceria entre o músico, o grupo Anelo 6teto e a Banda Sinfônica de Nova Odessa. A parceria vai render ainda a gravação de uma música inédita de autoria de Ademir Junior que foi composta especialmente para o Anelo 6teto e será realizada pelo grupo, em 10 de julho, no Espaço Cultural Casarão, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas.

Para Marcelo Louback, integrante do Anelo 6teto, a passagem de Ademir Junior pela RMC representa muito para o cenário musical da região. “O Ademir é uma referência nacional e reconhecido mundialmente. E ele é um grande educador, além de um grande músico, e para a gente, que vai dividir o palco com ele, é um é um grande aprendizado, além de ser uma honra também nesta ocasião nos apresentarmos ao lado da premiadíssima Banda Sinfônica de Nova Odessa”, salientou.

Louback comemora ainda a gravação da música inédita de autoria de Ademir Junior. “Ele decidiu compor uma música especificamente para nós (Anelo 6teto). Então é uma grande honra e alegria para a gente poder registrar a obra de um artista tão importante quanto o Ademir”, finalizou.

Um dos melhores do mundo

Foto: Micaela Kelly Maciel.

Ademir Junior é natural de Brasília-DF e soma, com orgulho, 35 anos de carreira. A dedicação pela música o levou a ser considerado um dos melhores saxofonistas do mundo, mas atua também como clarinetista, flautista, arranjador, compositor, maestro, educador e escritor.

O músico tem oito álbuns lançados, é escritor do livro “Caminhos da Improvisação”, idealizador da escola virtual de música “Escola de Solistas” e maestro da Orquestra JK e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Versátil e de carreira internacional, Ademir Júnior já tocou com Chris Potter, John Patitucci, Bob Mintzer, Paquito D’Rivera, Hermeto Pascoal, Mat’nalia, João Bosco, Roberto Menescal, Rosa Passos, Alexandre Pires, João Donato, Ed Motta, Hamilton de Holanda e muitos outros artistas.

Lecionou improvisação em mais de 70 cursos e workshops no Brasil e exterior e já se apresentou em diversos países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Peru, Chile, Cuba, Bahamas, Jamaica, México, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, EUA, Marrocos, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Letônia e Dubai.

É autor de mais de 600 arranjos para diversas formações musicais, como Banda Sinfônica, Orquestra Sinfônica, Big Band e grupos de câmara. Atualmente é Artista Selmer Paris, Vandoren Paris e Barkley Mouthpieces.

Agenda

O cronograma de atividades do músico na RMC começa em Campinas, no dia 12 de julho, com Workshop que será realizado na Escola de Música Chorus, no Jardim das Paineiras, onde compartilhará diversos conhecimentos agregados: harmonia, improvisação, arranjo, composição, liderança e mentalidade musical.

Foto: Micaela Kelly Maciel.

Em 13 de julho, o músico estreia sua sinfonia intitulada “Marcha dos Heróis”, uma obra com três movimentos que se desdobra em cerca de 20 minutos, em um concerto com a Banda Sinfônica de Nova Odessa, onde atuará como regente e solista no saxofone.

Unindo música sinfônica e popular, com abertura para improvisação, o espetáculo terá caráter híbrido, contará com a participação do Anelo 6Teto e de 7 jovens alunos da Banda de Música do Colégio Militar Dom Pedro II, onde Ademir atua como Maestro em Brasília, vinculado ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

A agenda encerra-se em Vinhedo no dia 14 de junho, quando Ademir Junior, junto do Anelo 6teto, se apresentará no Mercado das Artes, com repertório autoral de seus álbuns, bem como músicas do sexteto.

Anelo 6teto

O Anelo 6teto foi criado em 2019 para representar o Instituto Anelo no Standard Bank National Youth Jazz Festival, importante festival sul-africano de música, como parte da programação dedicada à música brasileira. Naquele ano, foi uma das atrações com maior público do evento e ainda realizou workshops para os alunos do festival.

Formado por Marcelo Louback, Vinicius Corilow, Josias Telles, Filipe Lapa, Deivyson Fernandez e Leo Pelegrin, o grupo lançou seu primeiro álbum, o “Anelo 6Teto Live”, em setembro de 2022, já tendo firmado parcerias com Arismar do Espírito Santo, Susanna Stivali etc.

Banda Sinfônica de Nova Odessa

Criada em 1987, a Banda Sinfônica de Nova Odessa foi nomeada “Professor Gunars Tiss” em 1998. É mantida pela Prefeitura e vem se consolidando como uma referência cultural da cidade. Foi nove vezes campeã estadual (1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004) e bicampeã nacional de bandas (1999 e 2000). Em 1997, sagrou-se campeã do Concurso Pró-Banda da Secretaria Estadual de Cultura do Estado de São Paulo.

Atualmente, a Banda Sinfônica Municipal conta com 38 de um total de 44 integrantes. Seu repertório é eclético, indo do erudito ao popular e abrangendo todos os gêneros musicais. Além das apresentações na cidade, participa de diversos eventos regionais, estaduais e nacionais, levando o nome de Nova Odessa para todo o Brasil.

Serviço:

Workshop

12/7 – 19h

Local: Escola de Música Chorus

Av. José Bonifácio, 2.304 – Jardim das Paineiras, Campinas – SP

Ingressos: R$50,00 + R$5,00 de taxa à venda no https://www.sympla.com.br/ademir-junior-em-campinas—workshop__2023923.

Concerto

Regência e Solista no Concerto com a Banda Sinfônica de Nova Odessa, com participação do Anelo 6Teto

13/7 – 20h

Local: Saguão da Prefeitura Municipal de Nova Odessa, Av. João Pessoa, 777 – Centro, Nova Odessa – SP

Entrada gratuita.

Show Ademir Junior e Anelo 6teto

14/7 – 20h

Local: Mercado das Artes

Estrada da Boiada, 1.877 – Pinheirinho, Vinhedo – SP

Ingressos: R$ 30,00 à venda no site https://www.e-inscricao.com/mercadodasartes/jazzsexta.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)

Itupeva sedia encontro nacional de mulheres motociclistas

Itupeva, por Kleber Patricio

Foto: Nicole Geri/Unsplash.

Itupeva, no interior de São Paulo, recebe neste final de semana mulheres de todo o país para celebrar os 13 anos do grupo Ladies Of The Road. Criado há dez anos, o grupo reúne mais de mil mulheres motociclistas apaixonadas por moto e que, juntas, compartilham aventuras sobre duas rodas. O LAD13S será realizado dias 7 e 8 de julho e contará com uma programação variada. Uma das atrações será o test ride com seis opções de moto Harley-Davidson.

A grande festa começa na sexta-feira, 7/7, a partir das 15h, com uma recepção especial para as ladies e convidados, na Tennesse Harley-Davidson. O evento será aberto com música ao vivo, food truck e muitas surpresas. No sábado, dia 8, a confraternização continua na Tennessee Harley Daividson, com bandas, food truck, barbearia, tatuagem, joias e massoterapia.

Além de comemorar os 13 anos do grupo Ladies Of The Road, o evento promete ser uma grande oportunidade de celebrar a paixão pela estrada com as melhores companheiras de viagem. Durante todo o fim de semana, os participantes terão uma programação intensa de festividades diversas.

O grupo Ladies of the Road foi criado para reunir mulheres apaixonadas por suas motos de alta cilindrada e que escolheram o motociclismo como uma forma de vida, um meio de transporte ou apenas por diversão (sem deixar de lado seus compromissos do dia a dia). Um dos objetivos do grupo é encorajar mulheres apaixonadas por motociclismo e que precisam de incentivo para enfrentar o desafio de pilotar. Além de compartilhar aventuras, o grupo também promove ações que contribuem com entidades assistenciais.

(Fonte: ImPauta Comunicação)

Bullying na escola afeta 40% dos estudantes, aponta pesquisa do IBGE

São Paulo, por Kleber Patricio

Lisandra Barbiero comenta que o bullying adotivo, ainda pouco debatido, tem uma dose maior de perversidade porque criminaliza a origem genética da pessoa. Foto: divulgação.

Quatro em cada dez estudantes foram vítimas de bullying na escola, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de julho do ano passado. De acordo com o estudo, 24% dos alunos disseram que “a vida não vale a pena”. Os principais motivos de chacota e humilhação referem-se à aparência do corpo, do rosto, da cor e etnia. Embora quase nunca seja descrito em pesquisas, o bullying adotivo engrossa as estatísticas.

Na legislação, bullying é definido como todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo. De acordo com o entendimento legal, diversos crimes podem ser praticados por meio do bullying, principalmente nas escolas. Ainda que os menores de idade não cometam crimes, mas infração penal, eles podem ser punidos com medidas socioeducativas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Um projeto de lei (1333/20) está em tramitação no Congresso Nacional desde 2020 para tipificar como crime o ato de praticar ou incitar discriminação ou preconceito contra criança ou adolescente em razão de sua filiação civil diversa da consanguínea, como a adotiva, a socioafetiva e a decorrente da chamada reprodução assistida heteróloga, quando há doação de sêmen ou de embrião. Ainda não há previsão de quando o projeto será incluído na pauta de votação.

A servidora pública federal, jornalista e escritora Lisandra Barbiero interessou-se pelo tema bullying adotivo por não ter encontrado referências sobre ele na literatura disponível. Ela comenta que os bullyings tradicionais reúnem as características de trazer dor, medo e angústia para a vítima. Segundo Lisandra, o adotivo reúne essas mesmas características, mas tem uma dose maior de perversidade porque criminaliza a origem genética da pessoa, expondo a origem de forma pejorativa, colocando a criança adotada como cidadão de segunda classe, inferior até mesmo dentro da hierarquia familiar.

Foto: Kat J/Unsplash.

“Há uma criminalização da genética dessa criança, mesmo após o processo finalizado da adoção. Eu vivenciei isso e outros adotados, com quem conversei também, se sentiam muito inferiores dentro da hierarquia familiar e tinham vergonha de contar sua história. Aí vem o medo, a falta de pertencimento da família”, alega Lisandra. Ela diz que o bullying adotivo provoca o sentimento de não fazer parte da família, de não ser amado como deveria e alerta os pais adotivos a manterem o olhar atento sobre os filhos.

“As crianças não têm o arcabouço intelectual que o adulto tem, mas observa e absorve. O que as pessoas às vezes consideram timidez pode ser silenciamento”, afirma a escritora. Adotada aos 7 meses, Lisandra enfrentou um processo traumático de bullying adotivo na escola. Ela conta que descobriu a adoção ao confrontar a mãe porque se viu diferente dos demais membros da família nos porta-retratos espalhados pela casa. Na época, há 30 anos, conta que se sentiu especial quando a mãe disse que ela não tinha sido gerada na barriga, mas no coração.

“Achei aquilo bonito, verdadeiro e me senti especial, nos abraçamos e essa foi a maior confidência de amor entre nós. Eu me senti filha e amada”, lembra. No entanto, ao contar a novidade na escola, a escritora descobriu todo o preconceito que ainda cerca o tema. Ela lembra que quando dividiu a história com os colegas eles não entenderam o que era ser gerada no coração, mas, no dia seguinte passaram a olhar com desconfiança e reprovação. Ao entrar na sala de aula, no quadro verde estava escrito em letra grande: “você foi adotada”.

“Os colegas disseram que eu tinha sido encontrada no lixo, que ninguém me quis, que nunca havia sido amada, que era feia e pobre. Foi um bullying devido à adoção, à história genética. E até hoje não tem ninguém que escreve sobre isso. Que outras crianças não sofrem caladas o que sofri?”, questiona a escritora. Ela comenta que precisou de muitos anos para ressignificar sua adoção.

Lisandra defende que o tema bullying adotivo seja debatido na escola. “A educação precisa ter um olhar voltado para isso”, comenta. Ela é autora de três livros e um e-book sobre adoção. “Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos: o amor na adoção sempre vencerá o medo do abandono e do desamor” defende que toda criança, consanguínea ou não, percorre o mesmo processo para se tornar filho, que passa pela convivência diária com a família, pela decisão dos pais de amar, acolher e cuidar dessa criança.

“A Incrível História de Aninha”, volumes 1 e 2, fala sobre a descoberta da adoção, de maneira amorosa, e sobre o que representa passar por esse processo. O e-book “15 Lições de Uma Adotada” foi escrito a partir da experiência da autora, sobre como ressignificou a adoção para moldar-se como pessoa, na forma de construir sua família e de ter amizades.

O objetivo do trabalho literário de Lisandra é lançar luz sobre o tema adoção. “Quero que mais crianças tenham a oportunidade que tive, de ser amada, acolhida e ter o aconchego de viver em uma família. Tenho mãe, irmão, raiz, história. Por mais que as instituições de acolhimento deem todas as condições para as crianças viverem ali, não é o local adequado para uma criança crescer. A criança precisa de vínculo, da convivência familiar, da proteção de uma casa. Quero que mais famílias sejam despertadas para esse encontro oportunizado pela vida. Quero que mais crianças tenham oportunidade de terem orgulho da sua história, da sua origem, de se sentirem amadas e respeitadas pela sua família”, afirma.

Sobre Lisandra Barbiero | Servidora pública federal, jornalista e escritora. Especialista em neurociências do comportamento e pós-graduada em Educação Infantil. Membro do Grupo de Trabalho de Afinidade e Raça do Senado Federal. Lisandra tornou-se filha pela adoção aos sete meses de vida. Escreveu quatro livros com o tema adoção no Brasil. A autora, no livro que será lançado em maio “Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos!” apresenta um novo conceito que envolve diferentes tipos de violência denominado bullying adotivo. É pesquisadora do assunto no País e mentora do primeiro curso de adoção voltado para as questões emocionais, psicológicas e educativas sob a ótica de quem viveu na prática o sentimento de ser acolhida. Acredita que a adoção é um caminho para a construção de laços afetivos e um meio sólido de amor capaz de proporcionar mudança de vida para milhares de crianças e adolescentes que esperam ansiosamente para desfrutar do aconchego de um lar e de ter o direito constitucional à convivência familiar e comunitária garantidos.

(Fonte: Betini Comunicação)

Cães sociáveis proporcionam entretenimento para crianças que necessitam de cuidados especiais

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Forever Dog.

Crianças precisam de atividades diferentes para sempre se manterem alertas, curiosas e com mais vontade de descobrir coisas novas e incríveis. E as que são portadoras de necessidades específicas (PNEs) não são diferentes nesse aspecto, muito pelo contrário. Os pais ou responsáveis precisam aliar os cuidados médicos com brincadeiras e atividades que deixem com que se sintam à vontade para explorar o desconhecido.

Para ajudar nessa tarefa de deixar os pequenos mais “à vontade” e livres para novos tipos de brincadeiras, uma ideia de companhia animada é um cachorro. Tido como melhor amigo do homem, muitas raças também amam a companhia de crianças, e se divertem brincando juntos ou apenas estando ao lado, um ganhando a confiança e o coração do outro.

Os benefícios da convivência com um cachorro são inúmeros e atendem diversos tipos de necessidades, sejam elas físicas, cognitivas, mentais ou emocionais. Os cães se comunicam com o olhar, mas, principalmente, com latidos e com o rabo. Essas características, quando usadas durante brincadeiras, estimulam os sentidos dos pequenos.

No caso de crianças com deficiência visual, por exemplo, os cachorros auxiliam no desenvolvimento motor, emocional e social, e ajuda a desenvolver sensibilidade aos outros sentidos, conhecendo os diversos sons de um mesmo ambiente. Os pequenos com deficiências motoras têm no cão um ajudante fofo e carismático que atua no condicionamento físico, seja por meio de brincadeiras ou até mesmo um passeio, que pode ser encarado como um exercício de força, equilíbrio e coordenação.

Os autistas também amam a companhia canina, que é um elo entre relacionamento social e empatia. Ter um amiguinho peludo por perto também aumenta os níveis de endorfina no organismo, que reduz quadros de depressão.

Pensando nisso, a Forever Dog, uma equipe de cães sociáveis e amorosos, tem o prazer de anunciar um novo programa dedicado a levar alegria e companhia para quem necessita de cuidados especiais: visitas gratuitas de até 3 horas em ONGs e instituições que atendem crianças com necessidades especiais, com o objetivo de proporcionar momentos felizes e estimulantes.

“Os cães da Forever Dog são conhecidos por sua docilidade e sociabilidade. Eles têm uma rotina de interação social em shoppings renomados, como Eldorado, Villa-Lobos, Morumbi, Ibirapuera, Catarina Fashion Outlet e outros. Nossos cães estão prontos para compartilhar amor, carinho e momentos especiais com as crianças”, conta Silvio Guilarducci, tutor da equipe canina.

A equipe da Forever Dog é composta por sete cães incríveis, cada um com sua própria personalidade encantadora. Grandes, peludos, engraçados, fofinhos, são eles: Aika, uma linda Bernese de 5 anos; Zeus, o carismático Samoieda de 4,5 anos; Odin, Eros e Aton, os Malamutes brincalhões de 1 ano; Loki, o simpático Yakutian Laika de 1 ano; e Thor, o encantador Terra Nova de 4 meses.

Segundo Guilarducci, a ideia do projeto surgiu para proporcionar momentos alegres e divertidos, diferentes das brincadeiras tradicionais, para os pequenos que precisam de um cuidado extra. “A visita dos cães da Forever Dog é totalmente gratuita, pois nossa missão principal é levar alegria e conforto para quem precisa. Acreditamos no poder terapêutico dos animais de estimação e na importância de compartilhar amor e compaixão com aqueles que enfrentam desafios diários”, conta.

O tutor ainda explica que, embora não executem truques específicos, como dar a patinha ou se deitar a um comando, eles são animais de companhia perfeitos para alegrar crianças de todas as idades. “Nossos cães estão em perfeitas condições de saúde e prontos para trazer alegria e amor. Queremos fazer a diferença na vida de quem precisa”.

Devido a questões logísticas, a Forever Dog pode levar entre 3 e 4 cães para as visitas, garantindo uma experiência agradável e segura para todos. O novo projeto de visitação gratuita da Forever Dog está disponível para ONGs e instituições que cuidam de crianças com necessidades especiais nas regiões de São Paulo, Osasco, São Roque, Mairinque, Sorocaba, Itu e regiões próximas. Os interessados podem entrar em contato por telefone, e-mail ou pelo direct no Instagram.

Forever Dogs

Telefone: (11) 98675-0225

E-mail: foreverdogoficial@gmail.com

Instagram: @foreverdogoficial.

(Fonte: HD Press)

Livros: “O Jarro de Pandora”, de Natalie Haynes, pop-star de estudos da mitologia grega, chega ao Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagens: divulgação.

E se você soubesse que Pandora não tinha uma caixa e nunca foi vilã? E que Helena de Troia não foi somente uma adúltera e Medusa, nem sempre um monstro?  Todas essas figuras, assim como muitas outras, foram marginalizadas ao longo dos tempos por contadores de história – historicamente homens. O resultado é que olhamos para elas hoje pela lente dos filmes hollywoodianos e versões audiovisuais recentes, sem entendermos a importância que tiveram no processo de desenvolvimento dos mitos femininos e seus arquétipos. Natalie Haynes, escritora classicista e especialista no tema, vira esta mesa em “O Jarro de Pandora – Uma Visão Revolucionária e Igualitária sobre a Representação das Mulheres na Mitologia Grega”, lançamento da Editora Cultrix, e devolve a essas figuras seu lugar de protagonistas.

Neste livro, que alcançou recentemente o segundo lugar na lista de best-sellers do New York Times em sua lista de não ficção, Haynes refaz, com sua perspicácia e humor característicos, o percurso de 10 mulheres e revoluciona a compreensão sobre poemas épicos, histórias e peças de teatro e traça as verdadeiras origens das principais personagens femininas da mitologia grega; entre elas, Pandora, Medusa, Medeia, Penélope, Helena e Jocasta.

A autora foi considerada pelo Washington Post como uma estrela pop dos estudos e mitologia atuais e já foi elogiada por grandes escritores, como Neil Gaiman, Madaline Miller e Margareth Atwood. Além de estudar os mitos desde a faculdade, Haynes faz apresentações de comédia stand-up, é radialista e, segundo ela, foi num programa de rádio que ela definitivamente tirou este livro do papel: “Passei os últimos anos escrevendo romances que contam histórias da mitologia grega que foram realmente esquecidas. No entanto, foi quando eu discutia a história de uma mulher não grega que resolvi escrever este livro. Eu estava na Radio 3, falando sobre o papel de Dido, a rainha fenícia. Para mim Dido era uma heroína trágica, abnegada e corajosa, de coração partido. Para meu entrevistador ela era uma calculista pérfida. Eu estava reagindo à Dido da ‘Eneida’ de Virgílio, ele reagia à Dido de Marlowe, em ‘Dido, a Rainha de Cartago’”, diz Haynes.

Este é o primeiro livro da autora no Brasil e em breve suas obras de ficção serão também lançadas pelo Grupo Editorial Pensamento, pelo selo Jangada. Entres eles estão os elogiados Stone Blind (“Olhar Petrificante – A História da Medusa”), A Thousand Ships (“Mil Navios Para Troia”), The Children of Jocasta (“Os Filhos de Jocasta”) e “Medea” (o último ainda sem título definido em português).

“O Jarro de Pandora” coloca a perspectiva feminina sobre histórias apagadas e/ou esquecidas/distorcidas ao longo da História e dá espaço para que o leitor veja essas figuras mitológicas não como vilãs ou monstros, mas como mulheres que sofreram um lento processo de difamação e machismo. E, sobretudo, nos levanta a seguinte pergunta: Por que deixamos os homens apenas no lugar de heróis enquanto relegamos às personagens femininas papéis secundários, insossos ou marginais?

Sobre a autora | Natalie Haynes é escritora, classicista, radialista e comediante stand-up. Seu primeiro romance, “The Amber Fury”, foi publicado com grande aclamação em ambos os lados do Atlântico, assim como “The Ancient Guide to Modern Life”, seu livro anterior. Seu segundo romance, “Os Filhos de Jocasta”, teve grande repercussão na mídia. Sua releitura da Ilíada de Homero e da Guerra de Troia, na obra “Mil Navios Para Troia”, foi indicada para o Women’s Prize for Fiction em 2020, sendo traduzida para vários idiomas.

Sobre o Grupo Editorial Pensamento | Mais que livros, inspiração. Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construiu uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada e possui em catálogo aproximadamente dois mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.

Serviço:

Livro “O Jarro de Pandora”

Autora: Natalie Haynes (@nataliehaynesauthor)

Editora: Cultrix

Páginas: 352

Preço: R$72,00

Disponível para venda em: https://www.grupopensamento.com.br/produto/o-jarro-de-pandora-9104.

(Fonte: Aspas & Vírgulas)