No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Um mergulho profundo no amor e na dor, nas delícias de se apaixonar e o sofrimento de ver o outro partir – o conturbado relacionamento de Pedro (Edmundo Vitor) e Fábio (Felipe Barreto) é o tema que compõe a narrativa do espetáculo “Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso”. A obra é uma adaptação para os palcos do livro de poemas “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, de Igor Pires. Em cena, discussões sobre os desafios das relações modernas, monogamia, homofobia e racismo.
Escrita e dirigida pelo jornalista e roteirista Carlos Jardim, a peça retorna ao Rio de Janeiro, onde estreou no começo do ano. Depois de uma temporada com ingressos esgotados em São Paulo, fica em cartaz entre 8 e 23 de julho, de quinta-feira a domingo, no Teatro Café Pequeno, no Leblon. O espetáculo traz cinco músicas inéditas compostas por Carlos Jardim e Liliane Secco. Igor participa como letrista em duas canções.
Lançado em 2017, o best-seller de Igor Pires está intimamente ligado ao mundo hiper conectado nas redes sociais e teve inspiração em conversas despretensiosas com os seguidores e em suas experiências pessoais. “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” vendeu meio milhão de exemplares e motivou o projeto TCD nas redes sociais, que tem quatro milhões de seguidores. “Li uma reportagem sobre o livro e achei muito interessante que um jovem de vinte e poucos anos tivesse escrito histórias de amor tão intensas e ainda em forma de poesia. Logo percebi a força daqueles sentimentos e como isso poderia ficar forte no palco”, relembra Carlos Jardim, que estreou na direção teatral após assinar direção e roteiro do bem-sucedido filme “Maria – Ninguém sabe quem sou eu”, sobre a cantora Maria Bethânia, cuja bilheteria acumula mais de 20 mil espectadores, se tornando o documentário nacional mais assistido de 2022, ano de seu lançamento.
Ainda que a história contada na peça seja um retrato dos relacionamentos atuais da juventude, a jornada de Pedro (Edmundo Vitor) para tentar se reencontrar como pessoa e os sentimentos que o movem são absolutamente atemporais e causam uma identificação imediata com o público. Devastado com o término de um tórrido e turbulento relacionamento, o protagonista relembra seus momentos com Fábio (Felipe Barreto) e compartilha uma série de confissões, dores, reflexões e lembranças com a plateia. É impossível não se sentir envolvido com a história.
“Igor foi incrível, me deu total liberdade para adaptar a história”, lembra Jardim. Uma das grandes diferenças é a presença em cena do ex-namorado do protagonista. “O livro me pareceu um grande desabafo do Igor depois de ser deixado pelo namorado. Mas só o Igor tem voz na narrativa. Fiquei imaginando quem seria a pessoa que motivou tanta dor e tantos poemas lindos. Criei então o outro personagem, que não existe no livro”, conta o autor e diretor, que ressalta a importância de se contar uma história de amor homossexual depois de um longo período de avanço do conservadorismo no país.
Igor Pires faz coro a Jardim: “Existe uma necessidade de que histórias de amor como esta sejam contadas, especialmente porque o público pode se relacionar em um lugar-comum, e acredito que o livro e o espetáculo proporcionam tamanha identificação”.
Edmundo Vitor, que interpreta o protagonista Pedro, vai além: “Amar é um ato de coragem e entrega. Essa é uma história que mostra a vulnerabilidade de quem se entrega ao amor por completo. Ainda é, sim, importante falar de amor, principalmente nesses tempos tão obscuros e turbulentos com tanta homofobia, ódio e racismo, e essa é uma forma poética de trazer luz e reflexões sobre o turbilhão de emoções que o amor provoca”.
Sobre Carlos Jardim
Diretor e roteirista do filme “Maria – Ninguém sabe quem sou eu”, sobre a cantora Maria Bethânia, lançado em setembro de 2022, uma parceria da Noticiarte Produções com Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil e Turbilhão de Ideias. Campeão de bilheteria, foi o documentário nacional mais visto entre os 150 títulos do gênero lançados de 2019 pra cá, fazendo 20 mil espectadores em todo o país. É autor do livro “Ninguém sabe quem sou eu (A Bethânia agora sabe!)”, com bastidores do filme, lançado pela editora Máquina de Livros em agosto de 2022.
Há mais de 20 anos na TV Globo, Carlos Jardim fez parte da equipe de criação do programa “Encontro com Fátima Bernardes” e do time de roteiristas das temporadas 2019 e 2020 da “Escolinha do Professor Raimundo”, exibidas na Globo e no Canal Viva. No jornalismo da Globo é atualmente chefe de redação da GloboNews. Também fez parte da equipe de “Jornal Nacional” e “Fantástico”. Conquistou vários prêmios de destaque, como o Emmy Internacional de 2011 pela cobertura no JN da ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro.
É o idealizador e um dos autores de um musical de teatro sobre Thiago Soares, o brasileiro que chegou a ser o primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres. “Thiago Soares – Um sonho real”, escrito em parceria com Flávio Marinho e Ângela Chaves, tem direção de João Fonseca e estreia prevista para o primeiro semestre de 2024.
Carlos Jardim é co-diretor e co-roteirista, ao lado de Felipe Sholl, do filme “Textos cruéis demais – E as respostas que não ouvi”, que assim como a peça é inspirado no livro “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, de Igor Pires. Parceria da Noticiarte Produções com TV Zero e Raccord, a produção está em negociação com o streaming e tem previsão de lançamento em 2024.
FICHA TÉCNICA
Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso
Realização: Noticiarte Produções
Texto e direção: Carlos Jardim
Elenco: Edmundo Vitor e Felipe Barreto
Assistente de direção e direção de movimento: Flávia Rinaldi
Direção musical, trilha original e arranjos: Liliane Secco
Direção de produção: Gaby de Saboya
Produção: Leila Alvarenga
Cenário e figurinos: Marieta Spada
Iluminadora: Fernanda Mantovani
Operador de luz: Thiago Montavani
Operadora de Áudio: Consuelo Barros
Contrarregra: Ildemir Jr.
Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação
Social Media: Clara Corrêa
Controller Financeiro: Fernanda Lira
Assessoria Jurídica: Berenice Sofiete
Designer Gráfico: Alexandre Furtado
Fotógrafo: Carlos Costa
Livremente inspirado no livro de poemas “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, de Igor Pires.
Serviço:
Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso
Local: Teatro Café Pequeno (Avenida Ataulfo de Paiva 269, Leblon)
Data: de 8 a 23 de julho
Horário: quinta a sábado: 20h
Domingo: 19h
Ingressos: R$50 (inteira) | R$25 (meia-entrada) – Ingressos através do sistema Sympla
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos.
(Fonte: Approach Comunicação)
A partir do dia 26 de julho, diversos itens da vida e obra de B. B. King estarão disponíveis para visitação do público em uma exposição inédita dedicada ao Rei do Blues. A mostra “B. B. King: um mundo melhor em algum lugar”, realizada pelo Museu da Imagem e do Som – MIS, pega emprestado parte do nome do disco de 1981 para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma experiência sensorial. O projeto tem curadoria de André Sturm e Cacau Ras, consultoria de Chris Flannery, planejamento do Atelier Marko Brajovic, também responsável pelo projeto expográfico, e pesquisa e textos de Gabriela Antero.
Primeira exposição inteiramente dedicada ao artista no Brasil, o projeto traz itens históricos da vida de B. B. King. Entre os destaques, estão imagens do acervo do B. B. King Museum de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000. Além disso, a mostra ainda conta com as credenciais de todas as turnês realizadas por B. B. King no Brasil, nos últimos 30 anos, em diversos espaços e configurações, um pin exclusivo temático distribuído por B. B. para fãs ao final dos shows, o primeiro troféu Grammy recebido pelo cantor em 1971 e a icônica guitarra Gibson Lucille assinada por King em seu show em São Paulo, em 1993.
A trajetória de vida e superação de B. B. King é metáfora para tratar do tema maior da exposição: os preconceitos vivenciados por todos até os dias de hoje em nossa sociedade. Paralelamente à trajetória do artista, a mostra ilustra outros movimentos de luta contra a segregação ao redor do mundo, trazendo uma narrativa que se dá pela intersecção entre a vida do músico, o panorama de lutas pelo mundo e o projeto cenográfico, que narra a mudança do tempo rumo a um futuro mais plural e colorido.
Experiência sensorial
“B. B. King: um mundo melhor em algum lugar” é uma experiência sensorial que percorre épocas, fatos e conteúdos da vida de B. B. King. Para a criação conceitual do projeto, foi feita uma linha do tempo e do espaço que percorre a história do artista e dos desdobramentos social e cultural da segregação, fluxo inspirado no curso meândrico do rio Mississipi – onde está localizada, às margens, a cidade de Memphis, conhecida como a capital do blues. O rio se converte numa metáfora que traz a mistura de cores, texturas e formas no movimento contínuo da vida.
No começo da exposição, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação. Pouco a pouco, essa configuração se transforma em uma paleta multicolorida da diversidade de cores e conteúdos, criando uma praça que celebra a diversidade e convida ao diálogo, sem esquecer do que ainda precisa ser superado.
Rei do Blues
B. B. King é surpreendido com um bolo de aniversário no programa de televisão American Bandstand, em 1979. Ao seu lado, está o apresentador Dick Clark. Foto: Cortesia B. B. King Museum.
B. B. King é o nome artístico de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925 em Berclair, no Mississipi (EUA), e morto em 15 de maio de 2015, aos 89 anos. Sua infância nas plantações de algodão, o surgimento do blues e sua consagração como uma lenda do gênero estão dentro do contexto da segregação, uma separação causada pelos interesses políticos e econômicos da elite branca racista dos EUA e legalizada até os anos 1960.
O cantor era conhecido como Rei do Blues e considerado o maior guitarrista do gênero de sua geração. Em quase sessenta anos de carreira, B. B. King gravou mais de cinquenta discos. Entre seus hits, estão “Three O’Clock Blues”, “The Thrill Is Gone”, “Please Love Me” e muitas outras canções que marcaram gerações. O Rei influenciou grandes astros da música, como Jimi Hendrix e Carlos Santana.
Um artista que desde cedo sentiu as duras condições da segregação norte-americana e alcançou o sucesso promovendo a cultura negra, tendo recebido grande reconhecimento em vida. Ele foi premiado com a Medalha Presidencial, o Prêmio Kennedy e quinze Grammys. Em 2008, foi criado o B. B. King Museum no Mississippi, com um grande acervo sobre a vida do artista.
Serviço:
“B. B. King: um mundo melhor em algum lugar”
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117-4777 | www.mis-sp.org.br
Data: 26 de julho a 8 de outubro
Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia) | Entrada gratuita às terças (retirada na bilheteria física do MIS)
Mais informações: https://www.mis-sp.org.br/exposicoes/futura/8c331110-2805-419a-b314-d6e5ffd5b7b2/bb-king-um-mundo-melhor-em-algum-lugar.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedoras as empresas Youse e B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio de mídia é da Cultura Leste Produções, Folha de S.Paulo, JCDecaux, Kiss FM e TV Cultura. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Blue Moon, LosDos Takeria e Arte do Crepe.
A exposição “B. B. King: um mundo melhor em algum lugar” contou com projeto e desenvolvimento do Atelier Marko Brajovic, produção da Hybrida Production, cessão de acervo do B. B. King Museum e apoio cultural do Bourbon Street Music Club.
(Fonte: Museu da Imagem e do Som)
Cantor, compositor, músico — escritor. Com uma carreira musical de sucesso nas últimas duas décadas, o artista multifacetado Zeca Baleiro vem se dedicando também à literatura e ao teatro. Além de quatro livros lançados e duas peças teatrais, o cantor traduziu para a FTD Educação os livros da coleção infantil Trompolina e Fubazim, escritos e ilustrados pelo francês Claude Ponti. Baleiro agora lança “Casos curiosos de bichos falantes” (também pela FTD), um livro infantil indicado para leitores a partir de 8 anos que apresenta sete fábulas cheias de humor e poesia.
Fã das criações de La Fontaine e de Esopo, o artista se serve de todo o seu talento com as palavras para acrescentar humor e oralidade à rica tradição da fábula. Com a mesma criatividade de suas composições musicais, Zeca Baleiro revisita algumas histórias clássicas e confere sua versão particular a elas, como “O leão e a gazela” e “O patinho feio” — que, nesta releitura, recebe o título de “O patinho lindo”.
O autor também questiona o tratamento dado a alguns personagens dos contos de fadas, como em “O Lobo Mau triste”, e mostra os dilemas enfrentados por um elefante que perde sua identidade (“O elefante sem memória”) e por uma raposa que não se adapta ao grupo ao qual pertence (“A raposa banguela”).
Nas fábulas deste livro, com muita originalidade, os bichos repensam seus papéis nas histórias infantis — e a tradicional moral da história de encerramento ganha novos significados, como no conto “O peru fugitivo”: “Se você é peru e o Natal se aproxima, então corra”.
“As fábulas são muito mágicas. Imaginar que os bichos falam, sentem, pensam, sempre como uma metáfora do próprio pensamento humano e da vida em sociedade, é sempre mágico. Existem fábulas incríveis, como ‘A lebre e a tartaruga’, ‘A raposa e o corvo’, ‘A cigarra e a formiga’, e cada história tem uma moral. Isso também é fascinante”, comenta Zeca Baleiro.
O livro conta ainda com as divertidas e detalhadas ilustrações de Vienno, que aguçam a imaginação dos leitores e trazem uma nova perspectiva ao texto.
O autor | Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís, no Maranhão. Começou a carreira artística nos anos 1980, participando de festivais e compondo músicas para teatro infantil. Com sua mistura de ritmos e diversas referências musicais, além da verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor foi recebido com entusiasmo pelo público e pela imprensa quando lançou seu primeiro disco, “Por onde andará Stephen Fry?”, em 1997. Ao longo de mais de vinte anos, lançou onze discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais.
O ilustrador | Vienno (Vinícius Xavier) é artista multimídia. Nascido e criado em Limeira, interior de São Paulo, formou-se em Artes Visuais pela PUC-Campinas. Entre suas produções estão tirinhas para as redes sociais, design de cenários, criação de personagens para clipes infantis e ilustrações para o meio editorial, como as do livro “A lupa mágica pelo mundo” (Tigrito, 2021).
Casos curiosos de bichos falantes
Recomendado a partir dos 8 anos
Autor: Zeca Baleiro
Ilustrador: Vienno
Páginas: 32
Formato: 20,5 cm × 27,5 cm
Acabamento: lombada
Preço sugerido: R$57.
Sobre a FTD Educação – www.ftd.com.br
Há mais de 120 anos, a FTD Educação tem como missão transformar o futuro por meio da Educação, pensando além e inspirando a descoberta, a escolha, a liberdade e a cidadania. Reconhecida como uma empresa inovadora, parceira, flexível e humana, é movida pelo slogan “Conectamos Histórias. Construímos Futuros”. Sua proposta é integrada para escolas, alunos, professores e sociedade e conta com materiais didáticos e de literatura; soluções educacionais (com suporte para escolas, consultoria educacional e formação de professores, entre outros); novas tecnologias (ferramentas que ampliam possibilidades de ensino dentro e fora da sala de aula) e obras e serviços que envolvem a família na busca por uma educação completa.
(Fonte: FTD Educação)
No programa, a Orquestra executará Carlos Gomes, Tchaikovsky, Villa Lobos e outros. Foto: divulgação.
A Orquestra Conservatório Carlos Gomes se apresenta na Catedral Metropolitana de Campinas na sexta-feira, 14 de julho, às 20h, em comemoração ao aniversário da cidade. A apresentação é aberta ao público e faz parte do Projeto Música e História na Cidade, que contempla concertos em igrejas no interior paulista com contextualização histórica feita pelo arquiteto urbanista Evandro Ziggiatti.
Formada por músicos da região de Campinas, a Orquestra do Conservatório tem direção artística de Silas Simões e regência de Felipe Gadioli. No programa, a Orquestra executará dois movimentos da Sonata em Ré do campineiro Carlos Gomes, o primeiro movimento do Concerto para violino de Tchaikovsky, com solo do violinista Silas Simões, e a Bachiana n. 9, de Heitor Villa-Lobos, entre outras.
Serviço:
Concerto da Orquestra Conservatório Carlos Gomes
Dia: 14/7 (6ª feira)
Horário: 20h
Local: Catedral Metropolitana de Campinas
Endereço: Praça José Bonifácio, s/n – Centro.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
A Maria Fumaça administrada pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos –, que atrai turistas de todo o Brasil e do mundo para uma travessia de 12 km entre as cidades de São João del-Rei a Tiradentes e vice-versa, no Campo das Vertentes (Minas Gerais), funcionará com quadro de horários especial durante as férias escolares. Ao todo, entre os dias 13 e 30 deste mês, serão realizados 68 passeios por um trajeto que conta com paisagens que ainda preservam a arquitetura do século XIX ao longo da Serra de São José. Para conferir a agenda com os horários do trem turístico, clique aqui.
A venda de passagens será feita por meio das bilheterias nas estações de São João del-Rei e Tiradentes, bem como pela internet. Pela web, clique no link do Guichê Virtual para ser direcionado ao site responsável pela venda de passagens do trem turístico.
A tarifa inteira para ida é de R$70 e a inteira ida e volta custa R$140. A entrada é gratuita para crianças de 0 a 5 anos (no colo), mediante apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade. Têm direito à meia-entrada (50%) crianças de 6 a 12 anos, com a apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade; estudantes a partir de 13 anos com carteirinha válida no período e identidade com foto; pessoas com deficiência portando carteirinha ou laudo médico e pessoas a partir de 60 anos apresentando documento de identidade com foto. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3371-8485, de quarta-feira a domingo.
História
Inaugurada por Dom Pedro II em 1881, a Maria Fumaça é uma das poucas máquinas a vapor no mundo que ainda roda em trilhos de bitola de 76 cm. A bordo dela, os passageiros passam por um caminho entre o Cerrado e a Mata Atlântica onde há uma belíssima diversidade ecológica. É possível também conhecer um pouco mais da história e cultura ferroviária de Minas Gerais a partir do Museu Ferroviário e a Rotunda, localizados na Estação de São João del-Rei.
O Museu Ferroviário foi inaugurado em 28 de agosto de 1981 devido ao centenário da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, conhecida como EFOM, inaugurada em 1881 por Dom Pedro II. Ele conta a história da EFOM e reúne peças que foram utilizadas nessa ferrovia e em outras da mesma época. Trata-se do maior centro de preservação da história ferroviária do Brasil, que guarda grandes raridades. A visita é gratuita.
Já a Rotunda, que faz parte do Museu Ferroviário, tem uma arquitetura em forma circular e 25 linhas em seu interior convergindo para o girador manual localizado no centro do prédio. O ingresso possui um valor único de R$10 por visitante e pode ser adquirido nas bilheterias de São João del-Rei e Tiradentes. A visita guiada ocorre às 9h e às 16h nos dias de circulação do trem.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)